TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 01 A 05.
TEXTO I: TRINTA ANOS DE UMA FRASE INFELIZ
Ele não podia ter arrumado outra frase?
Vá lá que haja perpetrado grande feito indo à Lua, embora tal empreendimento
soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver. Mas Neil Armstrong, o primeiro
astronauta a pisar na Lua, precisava ter dito: “Este é um passo pequeno para um
homem, mas um salto gigantesco para a humanidade”? Não podia ter se contentado
com algo mais natural (“Quanta poeira”, por exemplo), menos pedante (“Quem
diria, conseguimos”), mais útil como informação (“Andar aqui é
fácil/difícil/gostoso/dói a perna”) ou mais realista (“Estou preocupado com a
volta”)? Não podia. Convencionou-se que eventos solenes pedem frases solenes.
Era preciso forjar para a ocasião uma frase “histórica”. Não histórica no
sentido de que fica guardada para a posteridade - a posteridade guarda também
frases debochadas, como “Se eles não têm pão, comam brioches”. Histórica, no
caso, equivale à frase edificante. É a história em sua versão, velhusca e
fraudulenta, de “Mestra da Vida”, a História rebaixada a ramo da educação moral
e cívica. À luz desse entendimento do que é “histórico”, Armstrong escolheu sua
frase. Armstrong teve tanto tempo para pensar, no longo período de
preparativos, ou outros tiveram tempo de pensar por ele, no caso de a frase lhe
ter sido oferecida de bandeja, junto com a roupa e os instrumentos para a
missão, e foi sair-se com um exemplar do primeiro gênero. Se era para dizer
algo bonito, por que não recitou Shakespeare? Se queria algo inteligente, por
que não encomendou a Gore Vidal ou Woody Allen?
(Roberto Pompeu de
Toledo. Veja, 21/07/99).
1) O tema central do texto
é:
a) a indignação pelos poucos dados
enviados sobre a aventura da ida do homem à Lua.
b) a narrativa da aventura do primeiro
homem a pisar na Lua.
c) a importância do acontecimento do
homem ter chegado à Lua.
d) a discordância
com respeito à frase escolhida para um momento grandioso.
e) o impacto da frase dita no momento em
que o homem pisou na Lua.
2) A propósito do texto, o
autor classifica a frase de Armstrong como infeliz, porque:
a) apesar de ter sido edificante, a frase
não foi humilde.
b) apesar de ter sido bonita, a frase foi
superficial.
c) apesar de ter ficado para a
posteridade, a fase foi superficial, pedante, inútil e irreal.
d) apesar de ter sido solene, a frase foi
exótica.
e) apesar de ter sido inteligente, a
frase não foi edificante.
3) “...embora tal
empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver.” O autor do texto
expressa:
a) certa
decepção, com o passar dos anos, quanto à ida do homem à Lua.
b) a importância capital que teve o
evento para a humanidade.
c) o encantamento com que a ida do homem
à Lua é vista até hoje.
d) a necessidade de que o homem volte à
Lua.
e) certa incredulidade quanto à ida do
homem à Lua.
4) Para Roberto Pompeu de
Toledo, a frase em apreço deveu-se ao fato de que:
a) o astronauta recebeu a frase já
pronta, junto com a roupa e os instrumentos para a missão.
b) Armstrong não teve tempo para pensar
em algo melhor.
c) Armstrong foi
motivado pela convenção de que eventos solenes pedem frases solenes.
d) Armstrong quis ser original, não
copiando Shakespeare, Gore Vidal e Woody Allen.
e) o astronauta não acreditou no êxito da
missão.
5) Na opinião do autor do
ensaio:
a) só frases edificantes são históricas.
b) a frase de Armstrong revela uma visão
ultrapassada da História.
c) só frases bonitas ou inteligentes são
históricas.
d) eventos solenes pedem” frases solenes.
e) a frase de Armstrong foi rapidamente
esquecida.
Observe a tira postada
abaixo e responda à questão proposta.
TEXTO II:
QUINO, J. L Mafalda. Tradução de Mônica S. M. da Silva,
São Paulo: Martins Fontes, 1988.
6) A conversa entre Mafalda
e seus amigos...
a) revela a real dificuldade de
entendimento entre posições que pareciam divergir.
b) desvaloriza a diversidade social e
cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas.
c) expressa o predomínio de uma forma de
pensar e a possibilidade de entendimento entre posições divergentes.
d) ilustra a possibilidade de
entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de
ideias.
e) mostra a preponderância do ponto de
vista masculino nas discussões políticas para superar divergências.
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 07
A 11:
TEXTO III:
DA INFLUÊNCIA DOS ESPELHOS
Tu lembras daqueles grandes espelhos
côncavos ou convexos que em certos estabelecimentos os proprietários colocavam
à entrada para atrair os fregueses, achatando-os, alongando-os, deformando-os
nas mais estranhas configurações? Nós, as crianças de então, achávamos uma
bruta graça, por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhecêssemos o
sentido da palavra “ilusão”. Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo!
Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não éramos precisamente
isto que somos, mas aquilo que os outros veem. Cuidado, incauto leitor! Há
casos, na vida, em que alguns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas,
despersonalizando-se num segundo “eu”. Que pode uma alma, ainda por cima
invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos? Eis aqui um grave assunto
para um conto, uma novela, um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia.
(Mário Quintana, Na
volta da esquina. Porto Alegre,
Globo,
1979, p. 79).
7) Nesta crônica, Mário
Quintana
a) vale-se de um incidente de seu tempo
de criança, para mostrar a importância que tem a imaginação infantil.
b) alude às propriedades ilusórias dos
espelhos, para mostrar que as crianças sentiam-se inteiramente capturadas por
eles.
c) lembra-se das velhas táticas dos
comerciantes, para concluir que aqueles tempos eram bem mais ingênuos que os de
hoje.
d) alude a um antigo chamariz
publicitário, para refletir sobre a personalidade profunda e sua imagem
exterior.
e) vale-se de um fato curioso que
observava quando criança, para defender a tese de que o mundo já foi mais
alegre e poético.
8) Considere as seguintes
afirmações:
I. O autor mostra que,
quando criança, não imaginava a força que pode ter a imagem que os outros fazem
de nós.
II. As crianças deixavam-se
cativar pela magia dos espelhos, chegando mesmo a confundir as imagens com a
realidade.
III. O autor sustenta a
ideia de que as crianças são menos convictas da própria identidade do que os
adultos.
Em relação ao texto, está
correto o que se afirma em:
a) I, II e III
b) III, apenas
c) II e III apenas.
d) I e II apenas.
e) I, apenas.
9) Está INCORRETO o seguinte
comentário acerca do emprego de termos ou expressões do texto:
a) A expressão “Há casos, na vida” indica
que o autor está interessado em generalizar e absolutizar a verdade da tese que
acaba de expor.
b) Na frase “Nós bem sabíamos que não
éramos aquilo”, o termo sublinhado acentua bem a distância e a superioridade
com que as crianças avaliavam suas imagens deformadas.
c) Na frase “Não éramos precisamente isto
que somos, mas aquilo que os outros veem”, os pronomes sublinhados reforçam a
oposição entre somos e veem.
d) Ao afirmar que algumas pessoas despersonalizam-se
“num segundo eu”, o autor deixa implícito que todos temos um “eu” original e
autêntico.
e) No penúltimo parágrafo, “uma alma
invisível” e “testemunho de milhares de espelhos” representam, respectivamente,
a personalidade verdadeira e suas imagens enganosas.
10) Na interrogação “Que
pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de
espelhos?” há a admissão de que
a) só a força do olhar e do interesse
alheio capta as verdades de nossa alma.
b) a verdade essencial da alma não tem
como se opor às imagens que lhe atribuem.
c) o essencial da alma só é reconhecível
na soma de suas múltiplas imagens.
d) a fragilidade da alma só é superada
quando adquire a consistência de uma imagem.
e) a legitimidade do nosso modo de ser
depende inteiramente do reconhecimento alheio.
11) Segundo Mário Quintana,
a despersonalização num segundo “eu”.
a) é a causa, e as “imagens enganosas”
são a sua consequência.
b) e a adaptação às imagens enganosas são
fatos paralelos e independentes.
c) é uma consequência, cuja causa é a
adaptação às imagens enganosas.
d) é uma consequência, cuja causa é a
invisibilidade da alma.
e)
é a causa, cuja consequência é a invisibilidade da alma.
O TEXTO ABAIXO SERVE DE BASE
À QUESTÃO 12.
TEXTO IV:
QUINO, J. L Mafalda. Tradução
de Mônica S. M. da Silva,
São Paulo: Martins Fontes, 1988.
12) O efeito de humor foi um
recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que o pai de Mafalda:
a) revelou desinteresse na leitura do
dicionário.
b) tentava ler um dicionário, que é uma
obra muito extensa.
c) causou surpresa em sua filha, ao se
dedicar à leitura de um livro tão grande.
d) queria consultar o dicionário para
tirar uma dúvida, e não ler o livro, como sua filha pensava.
e) demonstrou que a leitura do dicionário
o desagradou bastante, fato que decepcionou muito sua filha.
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 13
A 15.
TEXTO V: RAIZES
Diante da minha janela havia uma pedra.
Não, não vou fazer imitação de poesia. Nada tem de poética a história que vou
contar. A pedra de que falo é na verdade uma imensa pedreira, de topo liso,
coberto em alguns pontos pela vegetação rasteira, uma espécie de enclave rural
em pleno Leblon, onde às vezes cabras pastavam e onde um galo alucinado
insistia em cantar na hora errada, no início da madrugada. Era o lugar ideal
para, nas tardes de domingo, uma menina se deitar, sentindo nas costas o calor
do sol retido pela pedra, enquanto olhava as pipas agitando-se no ar. Eu ia com
meus irmãos e seus amigos, quando eles subiam lá para soltar pipa. São só lembranças.
Essa pedra não existe mais. Ou pelo menos não existe assim, como a descrevo
agora, a pedra da minha infância. Hoje, é uma pedra nua - morta. Sua base ainda
está lá e servirá, pelo que sei, de fundação para um shopping. Mas a superfície
foi toda raspada, a vegetação desapareceu, a pedreira foi rebaixada em quatro
ou cinco metros, retalhada durante dois anos por uma orquestra de britadeiras,
e nela foram erguidos os primeiros andares do que seria um estacionamento.
Assim que começaram a destruir a pedreira, pensei com alarme numa pequena
árvore, uma muda de amendoeira cujo crescimento árduo eu vinha acompanhando
havia anos. A árvore crescera numa das laterais da pedra e seu tronco se
encorpava, equilibrando-se de forma improvável no paredão íngreme. Eu admirava
sua bravura, tirando seiva de um lugar onde não havia terra, fazendo um esforço
enorme para crescer na ranhura mínima que encontrara. E caminhei um dia até o
local onde ela crescia, para ver se, com as obras que tinham começado, a
pequena árvore sobreviveria. Mas cheguei tarde demais. Só encontrei o tronco,
decepado. Em torno, as raízes, que por anos se haviam agarrado à pedra com
tanto esforço, agora condenadas a secar, inúteis. O tempo passou. E eu não
pensei mais no assunto. Até que, outro dia, assistindo a um documentário sobre
os talibãs, vi uma inglesa de origem afegã mostrando a foto de um jardim onde
brincava na infância e que fora destruído pela guerra civil. O documentário,
feito antes da guerra com os Estados Unidos, fora gravado em solo afegão, e a
moça conseguira chegar ao local do tal jardim. Mas não encontrou nada. A
comparação com a foto que trazia nas mãos era chocante. Todo o verde havia
desaparecido. No meio de um descampado monocromático, restara apenas o círculo
de pedra de uma velha fonte, seca. E a única coisa que não mudara na paisagem
eram as montanhas, ao fundo, testemunhas da devastação que - hoje sabemos -
estava apenas no princípio. Aquela mulher e seu jardim desaparecido me fizeram
pensar na pequena amendoeira que crescera na pedra e que também fora decepada.
E, com isso em mente, voltei ao ponto do paredão onde ela um dia se agarrara.
Com surpresa, descobri que das raízes deixadas na pedra surgiam brotos, com
folhas de um verde limpo. A amendoeira teimava em renascer - como talvez
fizesse o jardim afegão -, apesar da fúria dos homens.
(Heloísa Seixas, Domingo, n° 1336).
13) “Nada tem de poética a
história que vou contar.”; esse segmento do texto traz implícita a ideia de que
só é poético (a):
a) o tema ligado à vida real.
b) a realidade pertencente à vida
passada.
c) a temática das coisas, seres e fatos
harmoniosos.
d) a discussão política de fatos atuais.
e) a análise dos pensamentos do homem
universal.
14) “Nada tem de poética a
história que vou contar.”: a história contada pela autora tem como ponto de
partida cronológico:
a) a existência de uma pedra diante da
janela da autora.
b) a foto de um jardim onde uma afegã
brincara na infância.
c) o crescimento de uma pequena
amendoeira na pedra.
d) a fato de a amendoeira ter sido
decepada.
e) as lembranças da infância da autora.
15) O título dado ao texto,
raízes, se refere:
a) exclusivamente às raízes da
amendoeira, que voltaram a brotar.
b) metaforicamente, a tudo o que nos
prende ao passado.
c) às nossas origens raciais e espaciais.
d) às recordações da infância que
desaparecem na idade adulta.
e) a tudo o que amamos e que o tempo
levou.
16) Assinale o item em que o
pronome está classificado erroneamente:
a) Já lá se vão trinta anos, Deus meu!
(possessivo).
b) Isto aqui é estalagem?
(demonstrativo).
c) Não sei quem és. (interrogativo).
d) Reduze-me ao pó que fui. (relativo).
e) Quem não logra
tornar o seu trabalho leve não fará obra de peso. (interrogativo).
17) A única frase em que se
observa pronome com valor de posse é:
a) Tão logo você termine a tarefa, faça a
comunicação que todos esperam.
b) Respeito-lhe muito, desde que percebi
que sua virtude principal é a prudência.
c) Far-lhe-ei ciente de tudo quanto
houver ocorrido.
d) Comunico-lhe, em tempo hábil, de que
deverá estar presente na reunião plenária.
e) Respeito-lhe a
opinião, mas não aceito essa decisão.
18) Indique o período que
não contém um substantivo no grau diminutivo:
a) Todas as moléculas foram conservadas
com as propriedades particulares, independentemente da atuação do cientista.
b) O ar senhoril daquele homúnculo
transformou-o no centro de atenções na tumultuada assembleia.
c) Através da vitrina da loja, a pequena
observava curiosamente os objetos decorativos expostos à venda, por preço bem
baratinho.
d) De momento a momento, surgiam curiosas
sombras e vultos apressados na silenciosa viela.
e) Enquanto distraías as crianças, a
professora tocava flautim, improvisando cantigas alegres e suaves.
19) Complete as orações com
“eu”, “me”, ou “mim”:
1) Espero que não haja desentendimento
entre __________ e você.
2) Permita- __________ confessar-lhe um
segredo todo meu.
3) Hás de trazer os originais para
__________ conferir as respostas.
4) De modo algum ela deve sair sem
__________.
Assinale a opção que
preenche respectiva e corretamente os espaços pontilhados:
a) mim - eu - mim - eu;
b) mim - eu - eu - mim;
c) mim - me - eu - mim;
d) eu - me - mim - mim;
e) eu - me - mim - eu.
20) “Às Forças Armadas
compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de
consciência, entendendo-se como tal o
decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se
eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.” No texto acima, as
palavras sublinhadas pertencem, respectivamente, às seguintes classes
gramaticais:
a) advérbio, pronome indefinido, artigo,
preposição;
b) preposição, advérbio, pronome oblíquo,
conjunção;
c) preposição, pronome demonstrativo,
pronome demonstrativo, conjunção;
d) conjunção subordinativa, pronome
demonstrativo, artigo, preposição.
e) preposição, advérbio, artigo,
conjunção;
21) Marque o item em que
aparece uma palavra ou locução denotativa de realce:
a) Todos estavam satisfeitos com a
vitória do time, até quem pouco se esforçou para consegui-la.
b) Alguns achavam saber a verdade;
entretanto ele é que sabia de tudo.
c) Eis o artigo que você solicitou na
semana passada.
d) Espero que vocês vão bem nos exames,
ou melhor, desejo que tenham um excelente.
e) No meio de um descampado
monocromático, restara apenas o círculo de pedra de uma velha fonte, seca.
22) Para marcar a resposta
correta tome como base o trecho: “Aumentar a oferta de vagas no ensino superior
e ampliar as políticas de inclusão e assistência estudantil são objetivos que
exigem significativo investimento...”
a) No trecho, os artigos predominantes
são os indefinidos já que houve necessidade de indeterminar os termos a que se
referem.
b) Não há artigos no trecho em destaque.
c) Os artigos presentes no trecho foram
usados para determinar os termos que referem.
d) O termo “a” está exercendo a função de
preposição, portanto não é artigo.
e) Na contração “no” não há presença de
artigo.
23) A forma de tratamento
empregada está correta em:
a) Senhor Presidente da República: se Sua
Excelência assim o desejar, convocaremos outra reunião.
b) Atendendo a despacho de S. Ex.ª, o
Meritíssimo Juiz da 2ª Vara Cível desta Comarca, anexamos a certidão ao
processo.
c) Propusemos a V. S.ª, o Governador,
adiamento da audiência com membros do Sindicato.
d) De ordem de V. Em.ª, o novo Senhor
Ministro, convidamos todos os funcionários para a solenidade de posse da
diretoria do Conselho Nacional de Obras.
e) Senhor Chefe de Seção: encaminhamos à
consideração de Vossa Excelência pedido para entrar em gozo de férias.
24) A norma culta da língua
repudia a colocação do pronome átono, tal como ocorre no item:
a) Os homens ainda não a esperavam quando
ela desabou sobre a cidade.
b) Que me dera que meus rústicos hinos
por ele ouvidos fossem, e por elas aplaudidos.
c)
Eu tinha beijando-lhe as mãos, porque, se não fosse ela, estaria talvez na
prisão, por um crime não realizado.
d) Certamente, com medo, ela ficara em
casa, ou alguém a avisara, pois àquela hora, sua ausência era bem estranha.
e) Um grande soluço sacudiu-o desafinado.
Ele nem sequer tremeu. Ela também passou por cima do soluço e continuou a
fitá-lo.
25) No Brasil, a colocação
dos pronomes átonos nas frases recebe um tratamento peculiar ao idioma. A
colocação pronominal que atende às exigências da norma padrão do Português
brasileiro escrito está reproduzida na alternativa
a) Os prisioneiros que libertaram-se do
jugo dos terroristas, até hoje, estão traumatizados.
b) Os avanços dos eletrônicos tiveram de
se adequar à aquisição dos brasileiros.
c) Ele reconhecia ter tratando-se de
problemática já conhecida no passado, quando era jovem.
d) Os fabricantes de armas não
importaram-se com a dificuldade dos países em litígio.
e) Quando fala-se a verdade, na maioria
das vezes não se merece castigo muito severo.
26) Dadas as afirmações de
que o plural de:
1) alto-falante é altos-falantes;
2) alto-relevo é altos-relevos;
3) amarelo-limão é amarelos-limão.
Constatamos que está(estão)
correta(s):
a) apenas a afirmação nº 1;
b) apenas a afirmação nº 2;
c) apenas a afirmação nº 3;
d) todas as afirmações.
e) nenhuma das afirmações.
27) Em qual opção o verbo
destacado permite apenas o uso da próclise, de acordo com a norma padrão?
a) Me lembro dessa cena: um adolescente chegando
ao Rio e seu irmão …
b) … resguardado
pelo irmão mais velho que se assentou no banco do calçadão …
c) Os cariocas vão achar estranho, mas eu
devo lhes revelar: o carioca com esse jeito natural de ir à praia,
desvaloriza o mar.
d) Ver o mar a primeira vez, lhes digo, é
quando Guimarães Rosa pela primeira vez, por nós, viu o sertão.
e)
Ele se desfolha em ondas e não para de brotar.
28) Assinale a opção em que,
quanto à sintaxe de colocação dos pronomes átonos, mais se observam
possibilidades distintas, todas corretas, para pronome:
a) (...) afinal das contas, o correr dos
anos nos dá uma certa filosofia.
b) Já lhe disse que isso é atraso de
vida.
c) Qual, ele não se convence.
d) E ele está se importando?
e) (...) da Inglaterra até aqui, para que
nos aqueça nas noites de inverno (...)
29) Assinale a opção em que,
segundo a variedade padrão da Língua Portuguesa, seria possível ocorrer
ênclise.
a) “...a única arma que se pode usar para
aprender a escrever melhor é ler...”
b) “Se já se tem um gênero planejado,
melhor ainda.”
c) “Não se deve envergonhar.”
d) “Perceber-se-ão com mais clareza os
métodos do escritor ...”
e) “A leitura
estimula o pensamento e pode nos tornar mais sensíveis ao que vamos escrever.”
30) Assinale a opção que
completa corretamente as lacunas da frase abaixo:
Dialeto social popular não
se confunde com linguagem especial, pois __________, ao contrário __________, é
de uso restrito e pode funcionar como signo de grupo.
a) esse / daquela;
b) essa / desse;
c) aquele / dessa;
d) esta/daquele;
e) este / desta.
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