Poema: Sem pulgas
Almir
Correia
Nem as pulgas mais gosta de mim
Foram todas embora
Na semana passada
E ontem fui quase atropelada
Mais ainda estou aqui
Malmequer
Bem-te-vi
Talvez uma criança
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl_gSVn891Qs6wUvKQIdz5uyzrWMPsFNtYS6Jo4hLSBFfJxc3H3quqKy3IyTK-zkZ-VaxkUf4FScFRO5ZLZYbB35c1JMnM5YdLUGcDfmutrylFLs55fAGd8B2xUyDtdAgSDahf6aFLW0fE8hD7xNcwg9eNSqdvc70vSbW4fj4adyPXxpoyhycuLuIKrpo/s320/CAO.jpgAinda me veja
Me queira
Me pegue
Me leve
Me guarde
Me ilumine
Não peso quase nada
Como pouquinho
Mas não economizo
No carinho.
Almir Correia. Sem
pulgas. In: Almir Correia. Anúncios carentes de bichos abandonados por gente.
São Paulo: Biruta, 2013. p. 30.
Fonte: Encontros –
Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos
iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 181.
Entendendo o poema:
01
– O que aconteceu com as pulgas no poema?
As pulgas foram
embora na semana passada.
02
– Qual foi o incidente quase trágico que a narradora menciona?
A narradora menciona que
quase foi atropelada ontem.
03
– Como a narradora do poema se sente em relação a si mesma?
A narradora
parece se sentir desprezada e desejosa de ser notada, valorizada e cuidada,
expressando esperança de que uma criança a veja, queira, pegue, leve, guarde e
ilumine.
04
– Qual é a visão da narradora sobre seu próprio peso e necessidades
alimentares?
A narradora diz
que não pesa quase nada e come pouquinho.
05
– Como a narradora compensa suas necessidades econômicas?
Apesar de comer
pouco, a narradora não economiza no carinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário