domingo, 4 de agosto de 2024

POEMA: SEM PULGAS - ALMIR CORREIRA - COM GABARITO

 Poema: Sem pulgas

             Almir Correia

Nem as pulgas mais gosta de mim
Foram todas embora
Na semana passada
E ontem fui quase atropelada
Mais ainda estou aqui
Malmequer
Bem-te-vi
Talvez uma criança

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl_gSVn891Qs6wUvKQIdz5uyzrWMPsFNtYS6Jo4hLSBFfJxc3H3quqKy3IyTK-zkZ-VaxkUf4FScFRO5ZLZYbB35c1JMnM5YdLUGcDfmutrylFLs55fAGd8B2xUyDtdAgSDahf6aFLW0fE8hD7xNcwg9eNSqdvc70vSbW4fj4adyPXxpoyhycuLuIKrpo/s320/CAO.jpg


Ainda me veja
Me queira
Me pegue
Me leve
Me guarde
Me ilumine
Não peso quase nada
Como pouquinho
Mas não economizo

No carinho.

Almir Correia. Sem pulgas. In: Almir Correia. Anúncios carentes de bichos abandonados por gente. São Paulo: Biruta, 2013. p. 30.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 181.

Entendendo o poema:

01 – O que aconteceu com as pulgas no poema?

      As pulgas foram embora na semana passada.

02 – Qual foi o incidente quase trágico que a narradora menciona?

      A narradora menciona que quase foi atropelada ontem.

03 – Como a narradora do poema se sente em relação a si mesma?

      A narradora parece se sentir desprezada e desejosa de ser notada, valorizada e cuidada, expressando esperança de que uma criança a veja, queira, pegue, leve, guarde e ilumine.

04 – Qual é a visão da narradora sobre seu próprio peso e necessidades alimentares?

      A narradora diz que não pesa quase nada e come pouquinho.

05 – Como a narradora compensa suas necessidades econômicas?

      Apesar de comer pouco, a narradora não economiza no carinho.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário