terça-feira, 5 de dezembro de 2023

NOTÍCIA: ELETRÔNICOS ESTÃO SUBSTITUINDO LIVRE BRINCAR, APONTA PESQUISA - BRUNA RAMOS - COM GABARITO

 Notícia: Eletrônicos estão substituindo livre brincar, aponta pesquisa

 

As crianças estão brincando cada vez menos, e os pais têm plena consciência dessa mudança no comportamento infantil. Segundo a pesquisa “Valor do Livre Brincar”, encomendada pela marca OMO, 84% dos pais entrevistados acreditam que as crianças não conseguem brincar tanto quanto deveriam.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmIF6ApIbFI4DYfSVG7J_P2E27vzGNLlUhs-vWEb7gcOXOid9_NE_OX4zHRKuKwo2xvsSuvbiW82GD-A5Wmt7KW41P3VxZI2jDbOePjLrgXk63Wu_l3cPQ_e2Vt-Uju7v7HVIeEFw_71lIjKoBvVeQr4ZosCQiPhiJWsruTmP3vm6JNXb8WMxOGD07PII/s1600/BRINCADEIRAS.jpg


Já 64% dos entrevistados acham que seus filhos têm menos oportunidades para brincar do que eles tinham, e 93% concordam que as crianças não brincam da mesma forma que eles brincavam quando pequenos.

Os resultados da pesquisa, realizada em dez países com a participação de 12 170 pais e mães, inspirou o movimento “Livre Para Descobrir”, que estimula as crianças a brincarem, explorarem e experimentarem mais.

“Brincar com liberdade de movimentos físicos envolve a criança inteira: corpo e imaginação, sentimentos e pensamento. Isso potencializa suas capacidades e as desenvolve sinergicamente”, defende Vital Didonet, pedagogo especialista em políticas públicas para a primeira infância.

 Por causa dos aparelhos eletrônicos e as infinitas possibilidades da tecnologia, cada vez menos as crianças têm brincado ao ar livre. Na contramão do declínio do livre brincar, o brincar conectado revela-se uma tendência global. No Brasil, 85% dos pais concordam que as crianças, frequentemente, não querem brincar sem tecnologia, ao mesmo tempo que 84% deles acreditam que seus filhos são mais criativos quando brincam sem eletrônicos. 

 Para Didonet, uma forma de trabalhar essa questão é combinar com a criança tempos para cada atividade. “Mas os próprios pais devem gostar de brincar com aparelhos eletrônicos e sem eles e participar de ambas as brincadeiras com seus filhos. As crianças dão valor àquilo que elas veem ter valor para os adultos”, enfatiza.  

A preferência das crianças pela tecnologia é revelada em outro dado da pesquisa: 89% dos pais brasileiros dizem que seus filhos preferem brincadeiras com esportes virtuais à prática esportiva real. “A tecnologia parece mágica. Você esfrega o dedo na tela e ela muda, vira a página. Faz um clique num pontinho e, plim, aparece nova imagem. Além disso, ela trabalha com a curiosidade, usa o elemento surpresa, aprova e desafia a criança”, descreve Vital.  

Para o especialista, porém, diante da telinha, a criança apenas “responde ou corresponde”, ao passo que com brinquedos não tão estruturados, que requerem a imaginação e a iniciativa da criança, ela tende a se tornar sujeito, a decidir com mais liberdade, a controlar melhor a direção da sua brincadeira. “Ela é menos cobrada e, portanto, se sente mais leve e livre”, pondera.  [...]

Inspirar: motivar, estimular.

Potencializar: aumentar, tornar mais eficaz.

Sinergicamente: em conjunto, envolvendo tudo.

 

RAMOS, Bruna. Eletrônicos estão substituindo livre brincar, aponta pesquisa. EBC. 28 jul. 2016. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/ infantil/para-pais/2016/07/eletronicos-estao-substituindo-livre-brincar-aponta-pesquisa>. Acesso em: 27 fev. 2020.

Entendendo o texto

01. Qual é a porcentagem de pais que acreditam que as crianças não conseguem brincar tanto quanto deveriam, de acordo com a pesquisa "Valor do Livre Brincar"?

a) 64%.

b) 84%.

c) 93%.

d) 85%.

02. Quantos pais participaram da pesquisa "Valor do Livre Brincar" em dez países?

          a) 1.217.

          b) 10.000.

          c) 12.170.

          d) 12.000.

    03. O que atraiu o movimento "Livre Para Descobrir" para estimular as crianças a brincarem mais?

        a) Pesquisa sobre alimentação infantil.

        b) Pesquisa sobre o valor do livre brincar.

        c) Pesquisa sobre educação digital.

        d) Pesquisa sobre esportes infantis.

     04. Qual é a tendência global em relação às crianças conectadas, conforme a notícia?

        a) Crescimento.

        b) Estabilidade.

        c) Declínio.

        d) Flutuação

    05. No Brasil, qual porcentagem dos pais acredita que as crianças frequentemente não querem brincar sem tecnologia?

        a) 64%.

        b) 75%.

        c) 84%.

        d) 89%.

    06. De acordo com Vital Didonet, como os pais podem abordar a questão do uso de eletrônicos pelas crianças?

        a) Proibir totalmente o uso de eletrônicos.

        b) Participar de ambas as brincadeiras com os filhos.

        c) Ignorar a preferência das crianças.

        d) Deixar as crianças decidirem sozinhas.

    07. O que Vital Didonet defende sobre brincar com liberdade de movimentos físicos?

        a) Envolver apenas o corpo da criança.

        b) Desenvolver apenas as capacidades físicas.

       c) Envolver a criança inteira: corpo e imaginação, sentimentos e pensamento.

       d) Não é relevante para o desenvolvimento infantil.

    08.Segundo uma pesquisa, qual é a preferência das crianças brasileiras em relação às brincadeiras com esportes?

         a) Preferem esportes ao ar livre.

         b) Preferem esportes virtuais.

         c) Preferem esportes tradicionais.

         d) Não têm preferência.

  09. Como a tecnologia é descrita em relação ao seu apelo para as crianças?

         a) Monótona e previsível.

         b) Mágica, surpreendente, aprovada e desafiadora.

         c) Difícil de entender.  

         d) Sem graça e sem estímulo.

 10. De acordo com Vital Didonet, como as crianças se comportaram diante da telinha em comparação com brinquedos não estruturados?

         a) Tendem a ser mais criativos.

         b) Tornam-se mais controladoras.

         c) Apenas respondem ou correspondem.

         d) Ficam menos engajados.

 

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