quinta-feira, 10 de junho de 2021

NOTÍCIA: MINHA LÍNGUA, MINHA PÁTRIA - MARCELO TOLETO - COM GABARITO

 NOTÍCIA: MINHA LÍNGUA, MINHA PÁTRIA

Estudante de Letras da UFSCar, o indígena Luciano Ariabo Quezo decidiu escrever um livro didático para evitar o desaparecimento da língua que era falada em sua aldeia, o umutina-balatiponé


Por Marcelo Toledo

De Ribeirão Preto

A cada dia, o estudante Luciano Ariabo Quezo, 25, percebia que a língua portuguesa ocupava mais espaço na aldeia indígena onde nasceu e "engolia" sua língua materna, o umutina-balatiponé. Preocupado com a situação, especialmente após a morte de um ancião - um dos poucos que só falava o idioma nativo -, ele resolveu escrever um livro bilíngue para tentar evitar o desaparecimento da língua de sua família.

Quezo é natural de uma reserva na região de Barra do Bugres (MT), onde cerca de 600 pessoas falam o idioma.

Aluno do último ano do curso de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) em São Carlos, no interior paulista, ele trabalha no tema desde 2012, quando obteve uma bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para sua pesquisa.

Só existem duas escolas indígenas no território umutina e, segundo ele, aprender a língua dependia do interesse individual. Após a morte do ancião, diz, não há mais idosos que dominem completamente a língua. E nem todos os jovens a conhecem.

Um esboço do projeto foi lançado em 2013, com 40 páginas e 180 exemplares, para ser testado e aprovado pela comunidade.

"Língua e Cultura Indígena Umutina no Ensino Fundamental" é destinado a alunos das séries iniciais das escolas de sua aldeia. Um irmão de Quezo trabalha em uma delas e utiliza o material com os estudantes.

Agora, a ideia do autor é aprimorar o material  produzido e aprofundar os temas abordados, chegando a pelo menos 200 páginas.

Dividido em quatro partes, o livro aborda as narrativas do povo, o artesanato, a história da comunidade e o corpo humano. As ilustrações são do próprio Quezo.

"Os mais velhos tinham o conhecimento, mas, entre os mais jovens, poucos falam o umutina. Quando o ancião morreu, em 2004, vi que o idioma poderia sumir se não fosse feito nada", afirma.

Segundo sua orientadora no projeto, a docente do departamento de Letras da UFSCar Maria Silvia Cintra Martins, Quezo teve a preocupação de consultar a comunidade sobre todo o processo de produção da obra.

"Sempre que propunha algo, ele dizia que tinha de conversar com seu povo. Como orientadora, aprendi muito. Foi uma troca, com ele aprendendo nossos padrões acadêmicos e eu conhecendo as exigências de uma comunidade indígena", diz.

Para compreender como são os textos, as questões  e as ilustrações de obras destinadas ao ensino fundamental, Quezo consultou material em português.

"Seu livro é resultado de um diálogo com outras obras de ensino de línguas. Ainda é a versão inicial, em fase de aplicação na aldeia, com vistas a uma  nova edição", diz a orientadora.

A obra ampliada não foi concluída ainda justamente por precisar de aprovação dos índios da aldeia de Quezo.

"O tempo da aldeia é diferente do nosso, não indígena", afirma Maria Silvia.

Além do livro, Quezo é pesquisador de um grupo de linguagens e etnicidades do departamento de Letras.

Cotas

A UFSCar criou um vestibular específico para alunos de comunidades indígenas a partir do primeiro semestre de 2008, após aprovação, no ano anterior, da medida pelo Conselho Universitário.

Cada um dos 61 cursos de graduação da universidade, nos campi de São Carlos, Araras, Sorocaba e Buri, municípios do interior paulista, oferece uma vaga específica para índios de etnias brasileiras.

O pré-requisito é que os candidatos tenham concluído o ensino médio na rede pública ou em escolas indígenas reconhecidas.

Glossário Umutina-Português

xotáxicanã - boa tarde

taykuria - como vai?

haré - peixe

kui - anta

- rio

olaripó - rio Paraguai

abiolô - crianças

xipá - casa

TOLEDO, Marcelo. Minha língua, minha pátria. Folha de S.Paulo. São Paulo, 15 abr. 2015. Cotidiano. p. C4. Acesso em: out. 2015.

Glossário:

etnicidade: estudo das características de determinada etnia, povo ou cultura.

Para entender o texto

1. Essa notícia foi publicada em um jornal, em 15 de abril de 2015.  Por que a indicação da data de publicação é importante em uma notícia de jornal, seja ele impresso ou digital?

A data é importante numa notícia de jornal porque é a principal função da notícia é informar sobre fatos da atualidade.

2. Por causa da credibilidade que se confere a esse tipo de órgão de imprensa, é possível afirmar que as informações do texto são verídicas. Explique o porquê.

Os fatos são verdadeiros, pois trata-se de um veículo que não pode correr o risco de ter sua credibilidade posta em dúvida por veicular informação falsa.

3. O público a que se destina o texto interfere, de alguma forma, na maneira como o texto foi redigido?

O público constituído por leitores do jornal é conhecido apenas genericamente. Não é possível precisar exatamente o público que lerá a notícia. Consequentemente, o redator da notícia procura produzir um texto conciso, sintético, de fácil compreensão.

4. Responda: você teve alguma dificuldade em entender essa notícia? Por quê?

Resposta pessoal. Sugestão: Espera-se resposta negativa. O fato relatado é de fácil compreensão e a linguagem utilizada é simples, direta.

5. O título da notícia lida, Minha língua, minha pátria, fornece alguma pista mais concreta sobre o fato noticiado? Explique.

Não, o título tem um caráter mais genérico.

6. A notícia costuma apresentar a linha fina, texto curto que aparece logo abaixo do título para completar seu sentido ou ampliar a informação. Na linha fina usa-se letra menor que o título e maior que o texto. Identifique na linha fina estes componentes da notícia:

a) Quem fez?

O estudante Luciano Ariabo Quezo.

b) O que ele fez?

Escreveu um livro didático.

c) Para quê?

Para evitar o desaparecimento da língua umutina-balatiponé falada anteriormente em sua aldeia.

7. Explique o título da notícia.

O título estabelece uma relação entre a língua e a nacionalidade do indivíduo.

8. O que parece ter impressionado mais a orientadora do indígena, a professora Maria Silvia Cintra Martins, no seu trato com esse aluno?

O fato de ele só tomar decisões depois de conversar com toda a sua comunidade.

9. Nem tudo o que acontece no mundo merece virar notícia. No meio jornalístico, costuma-se dizer:

Não é notícia um cão morder um homem; mas, se um homem morder um cão, isso é notícia.

a) Com base nessa informação, explique por que o fato relatado virou notícia.

Porque só o que é novo e relevante - ou, ainda, surpreendente - é noticiável. Nesta notícia o fato relatado remete a um acontecimento nada corriqueiro: um estudante indígena que escreveu um livro didático para evitar o desaparecimento da língua que era falada em sua aldeia.

b) Todas as notícias veiculadas pelo jornal impresso, pelo rádio, pela televisão ou pela internet são necessariamente impactantes?

Nem sempre são impactantes. Nem todas as notícias são surpreendentes.

10. Compare estes dois trechos da notícia:

Quezo é natural de uma reserva na região de Barra do Bugres (MT), onde cerca de 600 pessoas falam o idioma.

Existem duas escolas indígenas no território umutina e, segundo ele, aprender a língua dependia do interesse individual. Após a morte do ancião, diz, não há mais idosos que dominem completamente a língua.

O que você poderia dizer sobre o estado de preservação do idioma indígena da reserva de Barra do Bugres?

O estado de preservação do idioma era crítico e podia se extinguir, já que ficou constatado que ninguém mais domina completamente essa língua, e compreendam também que a segunda frase justifica a preocupação e a atitude dele.

11. Em sua opinião, o jornalista opina sobre o fato noticiado ou limita-se a relatar esse fato?

Resposta pessoal. Sugestão: O jornalista não opina sobre o fato, não emite nenhum juízo de valor, como, por exemplo, se a tarefa que o indígena se propôs a realizar é importante ou não.

 

TEXTO: PUROBURÁ, DJIAHÓJ, XIPÁYA E KURUÁYA SÃO LÍNGUAS VIRTUALMENTE EXTINTAS - COM GABARITO

 TEXTO: Puroburá, djiahój, xipáya e kuruáya são línguas virtualmente extintas


Dentro do grupo das línguas em risco de extinção incluídas no levantamento [feito pelo Instituto Socioambiental e pelo laboratório de línguas indígenas da Universidade de Brasília], quatro delas enfrentam uma situação especial: são lembradas, e não faladas, por um número muito reduzido de pessoas, que dominam apenas palavras e termos isolados dos idiomas. O puroburá e o djiahój contam apenas com seis lembrantes cada, que dominam somente termos soltos de cada uma delas.

Também lembrada por seis pessoas, a língua kuruáya é da família Mundurukú, segundo levantamento de 1995 do linguista Aryoon Rodrigues, originalmente falada pela tribo de mesmo nome, que foi considerada extinta em 1960 e hoje vive um movimento pendular entre a aldeia na região de Altamira (PA), e a cidade, segundo o Instituto Socioambiental. Situação mais grave ainda é enfrentada pela língua xipáya, falada originalmente pelo povo de mesmo nome, que também habita a região de Altamira e conta atualmente com apenas um lembrante, que conhece vocabulários e frases do idioma, mas não tem domínio pleno da língua.

Línguas em risco de extinção no Brasil. Disponível em: www.terra.com.br/noticias/educacao/infograficos/linguas-extintas. Acesso em: out. 2015.

Fonte da imagem-https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Famazonialatitude.com%2F2019%2F08%2F09%2Ffalar-e-existir-o-caso-de-linguas-ameacadas-no-brasil-e-no-equador%2F&psig=AOvVaw2mDGUTxYslWtl_eqZZq5H8&ust=1623406981957000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJCiy8fsjPECFQAAAAAdAAAAABAJ.

 

ENTENDENDO O TEXTO

1.A situação das línguas puroburá, djiahój, xipáya e kuruáya é mais grave ou menos grave do que a da aldeia onde vive Ariabo?

 A situação é mais grave, pois, mesmo tendo anciões vivos, nenhum é falante da língua. São apenas "lembrantes", termo definido no texto.

2.Explique o uso das aspas no trecho seguinte:

A cada dia, o estudante Luciano Ariabo Quezo, 25, percebia que a língua portuguesa ocupava mais espaço na aldeia indígena onde nasceu e "engolia" sua língua materna, o umutina-balatiponé.

Sugestão: As aspas servem para destacar a palavra ou para indicar que ela não foi empregada em seu sentido próprio. Nesse caso, o enunciador emprega as aspas a fim de indicar um emprego da palavra que fugiria às situações de uso em que ela em geral aparece. É possível que isso tenha ocorrido porque o enunciador deve ter considerado que a forma verbal engoliu foi empregada metaforicamente. (As aspas são sinais que, do ponto de vista enunciativo, estão ligados à expressão da alteridade.)

3. Na notícia lida aparecem três siglas.

a) Você sabe o que é uma sigla? Se souber, localize as que aparecem no texto e escreva-as.

 Aparecem as siglas MT, UFSCar e Fapesp.

b) Qual é a sigla do estado em que você mora?

Resposta pessoal.

Boxe complementar:

O jovem indígena que tenta salvar seu idioma nativo explica: "Falamos 'facebook' mesmo".

Nascido na aldeia Umutina, em Mato Grosso, o estudante de Letras Luciano Ariabo Quezo, de 22 anos, fala sobre o livro didático bilíngue que prepara para garantir a sobrevivência do seu idioma nativo

Quantas pessoas falam umutina?

A aldeia tem 600 pessoas, mas só os mais velhos falam. Os novos aprendem só português. Eu só sei falar porque um ancião me ensinou.

Além de traduzir palavras, você vai codificar a estrutura da língua?

Sim, é fundamental para ensinar as crianças. Por exemplo, para o plural, não usamos a letra s no final. O que fazemos é colocar uma palavra que indica "grande quantidade" perto do substantivo. Assim: peixe é "haré"; peixes, "haré makeawá".

E os verbos?

Muitas vezes, não temos necessidade de usá-los. Para dizer "o rio Paraguai tem muitos peixes", por exemplo, é só acrescentar Olaripó, que é o nome que damos ao rio, à frase anterior: "Olaripó haré makeawá".

Há distinção entre gêneros?

Para substantivos e adjetivos, não. A distinção é só para alguns nomes próprios.

Como ficam palavras que designam coisas novas, como Facebook?

Fazemos como em português: adotamos o estrangeirismo. Não há nenhum problema nisso. Na aldeia, nós falamos "facebook" mesmo.

Os índios umutina usam Facebook?

A 15 quilômetros da aldeia há uma conexão com a internet. Todos os meus amigos usam.

SETTI, Ricardo. Veja, 18 abr. 2012. Disponível em: veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/o-jovem-indigena-que-procura-salvar-seu-idioma-nativo-explica-falamos-facebook-mesmo/. Acesso em: out. 2015.

LEGENDA: Indígenas umutina em Barra do Bugres (MT), em 2013.

 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

REPORTAGEM: AULA FAZ 82% DOS ALUNOS COMEREM MAIS FRUTAS - EDISON VEIGA - O ESTADO DE S.PAULO - COM GABARITO

 REPORTAGEM: AULA FAZ 82% DOS ALUNOS COMEREM MAIS FRUTAS

Edison Veiga - O Estado de S. Paulo

Depois de um ano, projeto do Hospital das Clínicas diminui obesidade em escola de SP

"Não tenho mais coragem de beber refrigerante todo dia", diz Sheila Alves Rezende, de 12 anos. "Antes não comia salada; agora, faço um esforço e como todo dia", conta Emily Gomes da Silva, também de 12 anos. "Era bolacha todo dia. Hoje em dia, só de vez em quando", relata Livia Alves, de 11 anos. "Eu ficava enrolando minha mãe na hora de comer salada. Mas aprendi a gostar", afirma Erick Kaik Neri Lazzarato, de 12 anos.

Parece reunião dos Comedores Compulsivos Anônimos. Mas são depoimentos de alunos da Escola Estadual Deputado Augusto do Amaral, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo. Desde o início de 2013, eles participam de um projeto-piloto desenvolvido pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-USP) - o Meu Pratinho Saudável. O objetivo do trabalho foi mudar os hábitos alimentares da criançada. E os resultados já são visíveis.

Todos os 189 alunos participantes passaram por aferição de peso, altura para definição do IMC (Índice de Massa Corporal) e de circunferência abdominal no início do programa. Foi constatado sobrepeso ou obesidade em 39% dos meninos. Após um ano, as medições foram repetidas. Os meninos com sobrepeso ou obesidade representaram 36%. Na medição de circunferência abdominal, os avaliados como predispostos a desenvolver doenças  cardiovasculares, que representavam 44% no início do programa, passaram para 40%.

As respostas obtidas em questionário de hábitos alimentares também melhoraram. Após um ano da vigência do projeto, 82% dos alunos informaram ter aumentado o consumo de frutas, 65% passaram a fracionar as refeições, 73% ampliaram ingestão de legumes e 68% reduziram o consumo de gorduras. Os dados obtidos também mostram que 68% diminuíram a ingestão de doces, 62% reduziram o consumo de refrigerantes e 76% aumentaram a prática de atividades físicas. "Considerando que o projeto foi implementado há pouco mais de um ano, os números mostram grande avanço", avalia a médica Elisabete Almeida, coordenadora do Meu Pratinho Saudável.

Uma vez por mês, profissionais dos Hospitais das Clínicas vão até a escola. Ali realizam gincanas, dinâmicas, montagem de pratos com alimentos em resina e jogos nos quais os alunos aprendem conceitos como quantidade de gordura, sal e açúcar. "Nesse período também fizemos três reuniões com os pais de alunos", acrescenta a médica. Todo esse trabalho foi viabilizado graças a parcerias com a LatinMed Editora em Saúde e o Instituto Givaudan. "O período escolar é a melhor época para a criança aprender o que e quanto colocar no prato", acredita Elisabete.

Até a diretora do colégio conta que melhorou sua alimentação. "Aprendi a comer salada todos os dias e agora ando evitando refrigerante", confessa Rosane Molina Carvalho.

 Outras escolas

A iniciativa do Meu Pratinho Saudável vem sendo acompanhada pela Secretaria de Estado da Educação. A expectativa dos envolvidos é que o projeto se expanda para toda a rede. "Preocupamo-nos com o fato de a criança precisar se alimentar bem dentro e fora da escola", afirma a nutricionista Andreia Ignacio dos Santos, do Departamento de Alimentação e Assistência ao Aluno da Secretaria de Estado da  Educação. "Se esse projeto continuar dando resultados, é possível que haja um convênio para levá-lo para outras escolas."


FONTE: VEIGA, Edison. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 28 set. 2014. Metrópole. p. A29. Disponível em: sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,aula-faz-82-dos-alunos-comerem-mais-frutas-imp-,1567328. Acesso em: jul. 2015.

Para entender o texto

1. Esse texto foi publicado em 28 de setembro de 2014. Tendo em vista essa informação, responda: essa data tem alguma relação com os eventos relatados no texto? Justifique sua resposta com elementos do próprio texto.

 Sim, a data de publicação tem total relação com os eventos do texto e é imprescindível saber dela para garantir a compreensão das indicações temporais ancoradas nela ("desde o início de 2013", "depois de um ano", "após um ano da vigência do projeto", "há pouco mais de um ano"). Além disso, o último parágrafo do texto encerra uma informação de um dos entrevistados que projeta a sequência do fato no futuro.

2. Leia o segundo parágrafo da notícia. O grupo a que se refere o jornalista existe de fato ou foi uma referência inventada?

A associação existe de fato e oferece um programa de recuperação para comedores compulsivos.

3.O texto apresenta diversos depoimentos curtos de alunos envolvidos no projeto noticiado. Em sua opinião, qual é a função desses depoimentos no texto?

Resposta pessoal. Sugestão: A função dos depoimentos é ajudar a sustentar a afirmativa do título.

4. Na notícia lida aparecem vários números percentuais. Identifique todos eles e explique a relevância desses numerais nesse texto.

 Assim como os depoimentos, os números percentuais são dados responsáveis por dar mais credibilidade às informações da notícia. Eles permitem que o leitor quantifique os resultados do programa noticiado.

5. Analise o infográfico que acompanha a notícia e responda no caderno:

a) Que informações desse infográfico são novas para você?

Resposta pessoal.

b) Considerando o critério estabelecido no infográfico para definir um prato saudável, que nota de zero a dez você daria para seus hábitos alimentares do dia a dia?

Resposta pessoal.

 

sábado, 29 de maio de 2021

TEXTO: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - COM GABARITO

 Texto: Declaração Universal dos Direitos Humanos

          Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948.

Preâmbulo

        Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; [...] A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

        [...]

Artigo 26

1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito. 

2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do ser humano e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz. 

3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educação que será ministrada aos filhos.

  DECLARAÇÃO Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: https://bit.ly/2Tk1DJV. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 160-1.

Entendendo o texto:

01 – Releia o trecho do preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos e responda:

a)   Pesquise o significado da palavra preâmbulo e transcreva o significado relacionado ao contexto.

É a parte preliminar em que se anuncia a promulgação de uma lei ou decreto.

b)   O que significa a expressão direitos inalienáveis? Pesquise a palavra inalienável no dicionário, se necessário.

Os direitos inalienáveis são todos os direitos fundamentais que não podem ser vendidos ou cedidos.

c)   Com base no princípio de igualdade apresentado, uma pessoa pode ser considerada mais detentora de direitos que outra? Explique.

Não. Porque a igualdade é um direito universal que pressupõe todos os outros.

d)   Como a Declaração Universal dos Direitos Humanos é definida no preâmbulo?

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é definida como ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações.

e)   De quem é a responsabilidade em promover os direitos humanos?

De todas as pessoas e governos.

f)    Quais medidas progressivas de caráter nacional e internacional podem ser tomadas para a promoção desses direitos?

Para as pessoas, ações que reconheçam a dignidade inerente a todos os seres humanos e o respeito pelos seus direitos iguais e inalienáveis. Para os governos, a criação de políticas que garantam esses direitos a todas as pessoas, sem qualquer distinção.

02 – O artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos trata do direito à educação. Responda:

a)   Quais são os direitos relacionados à educação do parágrafo 1 que devem ser garantidos por todos os governos?

Toda a pessoa tem direito à educação gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental.

b)   Qual é o significado genérico dessa lei?

É o caráter de se destinar a qualquer pessoa nessas circunstâncias. As normas genéricas se diferem das normas particulares, que se vinculam a determinadas pessoas ou grupos sociais.

c)   Quais devem ser os objetivos da educação, de acordo com o parágrafo 2?

Expandir a personalidade humana, reforçar os direitos do ser humano e das liberdades fundamentais, favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, desenvolver as atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.

d)   Se os pais têm a prioridade em escolher o gênero de educação a ser ministrado aos filhos, eles podem deixar de matriculá-los na escola? Explique.

Não, porque todos devem fazer cumprir os direitos humanos. E a obrigatoriedade da educação vem antes da prioridade em escolher o gênero de educação. Os pais podem escolher a escolas em que seus filhos vão estudar, inclusive se são de caráter religioso ou não.

Constituição Federal Brasileira (1988): (Fragmento)

CAPÍTULO III

DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

Seção I

DA EDUCAÇÃO

        Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

        Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

[...]

VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII – garantia de padrão de qualidade.

[...]

        Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

        I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

        II – progressiva universalização do ensino médio gratuito;

       III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

       IV – atendimento em creche e pré-escola, às crianças de zero a seis anos de idade;

       [...]

       VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

         VII – atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://bit.ly/1bIJ9XW. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p.161-2.

Entendendo o texto:

01 – Quais direitos garantidos na Constituição Federal relacionam-se com o previsto no artigo 26 da Declaração Universal de Direitos Humanos?

      A educação é um direito de todos. Também, a obrigatoriedade da gratuidade do ensino fundamental e, genericamente, de formação profissional.

02 – Quais direitos foram ampliados ou especificados pela Constituição Federal?

      Igualdade de condições e garantia de permanência; liberdade para aprender e ensinar; gestão democrática do ensino; garantia de qualidade; ampliação do atendimento no ensino médio; oferta da educação infantil (0 a 6 anos); ensino noturno; educação de jovens e adultos; programas suplementares de oferta de material escolar, transporte, alimentação e atendimento à saúde.

03 – Qual é a relação entre o objetivo da educação previsto na Declaração Universal de Direitos Humanos e a Constituição Federal?

      Tanto a Declaração quanto a Constituição têm o objetivo d desenvolvimento pleno do ser humano.

04 – De quem é o dever da educação na Constituição Federal? Qual é a relação com o previsto na Declaração Universal de Direitos Humanos?

      É um dever do Estado e da família. A Declaração Universal dos Direitos Humanos apresenta que a garantia de direitos é dever de todo cidadão. Nesse caso, a Constituição Federal específica.

 

 

 

ARTIGO DE OPINIÃO: PROCURAM-SE ESTUDANTES - THOMAZ WOOD JR - COM GABARITO

 Artigo de opinião: Procuram-se estudantes

Por Thomaz Wood Jr. – Publicado em 10/04/2014 – 04h52         

        Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

        Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja.

        Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes.

        [...]

WOOD Jr., Thomaz. Procuram-se estudantes. Carta Capital, 10 abr. 2014. Disponível em: https://bit.ly/2Tiq6Pv. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 159-160.

Entendendo o artigo:

01 – Qual é a questão controversa e a tese apresentadas pelo autor no texto?

      A questão controversa é que a população de alunos aumenta, mas a de estudantes parece estar em risco de extinção, assim como estão ameaçadas desse processo as aves e os mamíferos. A tese do autor é que há distinção entre aluno e estudante. Dessa forma, o aluno pode ser estudante ou não.

02 – Que distinção ele faz entre aluno e estudante? Você concorda com essa distinção? Explique.

      Aluno é quem frequenta um curso apenas para receber conhecimentos ou ter direito a um título. O estudante é a pessoa que busca conhecimentos, desenvolve competências e as usa em seu benefício e em benefício da sociedade. A segunda é resposta pessoal do aluno.

03 – A quem ou a que ele atribui a responsabilidade de transformar alunos em estudantes?

      Aos sistemas de ensino.

04 – Releia o título. A oração que o constitui está na voz passiva ou ativa? Com base nas ideias expressas no texto, reescreva esse título nas diferentes vozes do verbo.

      A oração que compõe o título está na voz passiva sintética. Na voz passiva analítica poderia ser: “Estudantes são procurados pela sociedade”; Na voz ativa: “A sociedade procura estudantes”.

05 – Por que no título o verbo “procuram” está no plural? Explique.

      Na voz passiva sintética, o verbo concorda com o sujeito passivo. Nesse caso, o sujeito passivo é “estudantes” que se encontra no plural.

 

ARTIGO DE OPINIÃO: O FUTURO DA EDUCAÇÃO - EMERSON DOS SANTOS - COM GABARITO

 Artigo de opinião: O futuro da educação

Por Emerson dos Santos

Florianópolis – 03/07/2017 11:07

 Você, com certeza, já se pegou perguntando, em tom de curiosidade, para onde as mudanças desse mundo vão nos levar e qual será o destino das próximas gerações. Todos nós, ao lançar os olhos para o horizonte, questionamos qual o melhor caminho para o futuro. Uma coisa é certa: para chegar bem ao destino final é preciso enxergar a educação como uma das principais ferramentas de transformação do mundo. Aprender deve ser o ponto de partida de qualquer pessoa que busca realização e sucesso numa sociedade cada vez mais exigente e dinâmica. O desafio atual é garantir que o processo de aprendizagem seja mais efetivo, até porque educar não significa apenas transmitir conhecimento. Escola e professores devem servir como um guia norteador que levam o aluno ao aprimoramento de suas capacidades intelectuais, sociais e políticas, promovendo assim o desenvolvimento humano.

        E a evolução da educação deve seguir o princípio de que o aprendizado é construído a partir da realidade do aluno. O interacionismo valoriza a bagagem que cada indivíduo traz de seu cotidiano e, a partir da percepção da realidade que ele já possui, estimula a busca do conhecimento. O processo educativo torna-se mais dinâmico, mais amplo e mais adequado ao mundo atual. No conceito do interacionismo, não é possível oferecer ao aluno a aprendizagem de conteúdos conceituais sem considerar seus modos de agir e pensar, suas crenças e valores. O que nos leva a concluir que não há separação entre vida e educação. E, ainda, se enxergarmos para além da figura de cada aluno, a importância da formação do cidadão, vemos que é preciso prepará-lo para muito além do vestibular e ingresso em uma faculdade.

        Vencida a etapa do Ensino Superior, existe uma vida inteira a ser vivida, e, quanto mais preparados estiverem, mais condições esses futuros cidadãos terão de corresponder às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, podendo contribuir significativamente no processo de transformação do mundo. Nossa sociedade exige mudanças que atendam às suas necessidades. O ser humano que se formava anos atrás certamente será muito diferente daquele que sairá da escola ou da universidade nas gerações futuras. Durante muito tempo, esperava-se do indivíduo que ele apenas reproduzisse aquilo que ouviu e aprendeu. Hoje, é necessário educar pessoas para que se transformem em cidadãos com senso crítico e capacidade de interagir com o cotidiano a sua volta. É por isso, e para isso, que especialistas na arte de ensinar avançam firmes e confiantes rumo ao futuro, formando profissionais para profissões que ainda não existem e cidadãos para um mundo melhor.

      Emerson dos Santos.

      Diretor geral de um grupo educacional.

SANTOS, Emerson dos. O futuro da educação. ND Online, Florianópolis, 3 jul. 2017. Disponível em: https://bit.ly/2B7kX5N. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 152-4.

Entendendo o artigo:

01 – Releia o primeiro parágrafo do artigo de opinião “O futuro da educação” e responda:

a)   Uma questão controversa é aquela que pode suscitar polêmica, opiniões diferentes ou reflexões acerca de um tema específico. Nesse sentido, qual é a questão controversa apresentada no artigo de opinião?

A incerteza diante do futuro das próximas gerações e o questionamento sobre o melhor caminho para chegar bem a esse futuro.

b)   Qual é a tese defendida pelo autor do artigo como uma resposta a essa questão controversa? Você concorda com ele? Por quê?

O autor aponta a educação como caminho. Segundo ele, a aprendizagem deve ser o ponto de partida rumo à realização e sucesso numa sociedade.

c)   Segundo o autor, qual é o principal desafio da escola?

O desafio atual é garantir que o processo de aprendizagem seja mais efetivo, que possa ter efeito real.

02 – Releia o trecho a seguir e responda:

        “[...] O desafio atual é garantir que o processo de aprendizagem seja mais efetivo, até porque educar não significa apenas transmitir conhecimento. Escola e professores devem servir como um guia norteador que levam o aluno ao aprimoramento de suas capacidades intelectuais, sociais e políticas, promovendo assim o desenvolvimento humano.”

a)   Pesquise no dicionário as palavras efetivo e transmitir. Transcreva os significados que mais se relacionam ao contexto.

Efetivo significa, no contexto, ser capaz de produzir um efeito real.

Transmitir significa, passar algo para alguém, transferir.

b)   Explique por que o autor coloca em confronto as ideias de processo de aprendizagem mais efetivo e transmitir conhecimento nesse argumento.

O processo de aprendizagem mais efetivo possibilita aos alunos adquirirem conhecimentos com efeito real para a sociedade. A transmissão de conhecimento é parte desse processo, mas não pode ser um fim em si mesmo, pois pode não ter um efeito real na sociedade.

c)   Em sua opinião, como seria possível garantir um processo de aprendizagem mais efetivo na prática? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

d)   Segundo o autor, quais seriam os papéis do professor e da escola para uma aprendizagem mais efetiva?

A escola deve servir como guia norteador da aprendizagem, para promover o desenvolvimento de capacidades intelectuais, sociais e políticas do aluno.

e)   O que seria, na prática, o aprimoramento das capacidades intelectuais, sociais e políticas dos alunos pela escola? Exemplifique.

Seria desenvolver no aluno a capacidade de interagir em todos os campos de atividade humana, aplicando os conhecimentos aprendidos na escola e construindo outros diante dos desafios que forem apresentados a ele.

03 – Leia as informações do quadro a seguir sobre o gênero textual artigo de opinião.

        O artigo de opinião é um gênero textual cujo objetivo é convencer o leitor sobre uma determinada ideia, influenciá-lo ou transformar seus valores a favor de uma posição assumida (tese). Para tanto, o autor se utiliza de argumentos e contra-argumentos para sustentar, refutar ou negociar diferentes sentidos sobre a questão controversa apresentada.

        Esse gênero é publicado em jornais e revistas impressos e digitais, além de blogs, sites e portais de notícias. No entanto, suas opiniões não refletem, geralmente, a linha editorial, mas são de responsabilidade de quem o assina.

Em relação ao artigo de opinião “O futuro da educação”, responda:

a)   Quais argumentos lhe convenceram ou podem influenciá-lo? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

b)   De quais argumentos você discorda? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

c)   Com quais argumentos você concorda parcialmente e poderia considerar em determinada situação? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

d)   Quem assina o texto? O que o legitima a escrever sobre “educação”? Explique.

Quem assina o texto é Emerson dos Santos. Ele tem legitimidade porque é um dos diretores de um grupo educacional.

04 – Releia o trecho a seguir e responda:

        “[...] O interacionismo valoriza a bagagem que cada indivíduo traz de seu cotidiano e, a partir da percepção da realidade que ele já possui, estimula a busca do conhecimento. O processo educativo torna-se mais dinâmico, mais amplo e mais adequado ao mundo atual.”

a)   O interacionismo é uma concepção de educação. Com a ajuda do professor, pesquise, selecione informações e produza uma definição sobre interacionismo.

Resposta pessoal do aluno.

b)   Compare as informações pesquisadas com as apresentadas pelo autor do texto sobre interacionismo na educação.

Resposta pessoal do aluno.

c)   O que você achou desse conceito aplicado à sala de aula? Em sua escola, as relações de aprendizagem são interacionistas? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

d)   O autor deveria ter citado a fonte das definições apresentadas sobre interacionismo? Por quê?

Todo conceito a ser apresentado, especialmente em artigos de opinião e em textos de divulgação científica, precisa ter a fonte citada. Primeiro, porque o conceito de interacionismo não foi criado pelo autor e, também, para que as pessoas possam saber qual é seu percurso teórico para a sustentação dos argumentos.

e)   Qual pode ser a consequência, na relação com o leitor, em ocultar a fonte em um artigo de opinião? Explique.

Ao não citar a fonte, o autor do artigo de opinião pode perder a credibilidade diante de seu leitor.

05 – Releia o último parágrafo. Qual a conclusão apresentada pelo autor para reforçar a sua tese?

      O autor conclui que, quanto mais preparadas as gerações futuras estiverem mais condições terão para atender às suas necessidades e à expectativa do mercado de trabalho e da sociedade. Desse modo, a educação se coloca como um processo essencial à formação de profissionais para profissões que ainda não existem e base necessária para que as pessoas desenvolvam o senso crítico e estejam inteiradas com o cotidiano à sua volta.

06 – Os argumentos e a conclusão colocados por ele podem ser considerados uma resposta à controversa questão sobre o futuro das próximas gerações e o melhor caminho para chegar a esse futuro? Dê sua opinião.

      Resposta pessoal do aluno.