Notícia: Desastres naturais levam 24 milhões de pessoas por ano a situações de pobreza – Fragmento
Catástrofes naturais fazem com que,
anualmente, 24 milhões de indivíduos sejam levadas à miséria, alertou na semana
passada o secretário-geral da ONU, António Guterres. Dirigente pediu mais
compromisso com marcos globais para combater a ameaça dos desastres. Segundo
novo relatório do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de
Desastres (UNISDR), fenômenos extremos deslocam cerca de 14 milhões de pessoas
por ano.
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhcxwj5-UXj42i7GStS2ekVHZOIU23klqWmy_IMDHoi1UyvxO1AAQ5MEwrb4-VcR3f5n7d3anfL4U_Bm6eQNhDq5qqXALAkVU7IXBp6aGbKEeoHwQREWauM45IJmlcWTEhF3XCPl-XXHJXYlRFKglqR60itpjAq5bFQfE9kFudhd-MJvwongtBn5lLu6M/s320/etert1479137302.jpg Produzida a partir de dados de 204
países, a pesquisa do UNISDR alerta que, dos dez países mais suscetíveis à
destruição e à consequente migração associada aos fenômenos extremos, oito são
do Sul e Sudeste da Ásia.
"À exceção das mortes e dos graves
ferimentos (verificados) em situação de desastre, não há golpe mais esmagador
do que a perda do lar, que é frequentemente o local de trabalho em muitos dos
países mais afetados", explicou o representante especial do
secretário-geral da ONU para o tema, Robert Glasser. O relatório da agência da
ONU foi divulgado por ocasião do Dia Internacional para a Redução de Desastre,
lembrado em 13 de outubro.
[...]
Desastres
geram pobreza
Em pronunciamento para o dia
internacional, o secretário-geral da ONU, António Guterres, ressaltou que
"uma média de 24 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza, a cada
ano, pelos desastres". "Pobreza, urbanização acelerada, governança
frágil, a deterioração dos ecossistemas e as mudanças climáticas estão
acentuando o risco de desastres", afirmou o chefe das Nações Unidas.
O dirigente máximo do organismo
internacional avaliou que, com sistemas eficientes de alerta precoce e
evacuação, países já conseguem evitar índices massivos de mortes em desastres.
"Agora, temos que focar em reduzir
o sofrimento humano e o número de pessoas afetadas", defendeu Guterres.
"Medidas práticas incluem a realocação de pessoas vivendo em zonas de perigo;
a implementação de códigos de construção (civil) sólidos; e a preservação de
ecossistemas protetores. Reduzir as emissões de gases do efeito estufa é
fundamental. A mudança climática está agravando a frequência e a intensidade
elevadas de eventos climáticos extremos."
[...]
Desastres naturais
levam 24 milhões de pessoas por ano a situações de pobreza. ONU Brasil.
Disponível em: https://nacoesunidas.org/desastres-naturais-levam-24-milhoes-de-pessoas-por-ano-a-situacoes-de-pobreza.
Acesso em: 15 ago. 2018.
Fonte: Da escola para o
mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos
finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição,
2018. p. 70.
Entendendo a notícia:
01
– Qual é o principal impacto anual dos desastres naturais em termos de pobreza,
de acordo com o secretário-geral da ONU?
Uma média de 24
milhões de pessoas por ano são levadas a situações de pobreza ou miséria em
decorrência das catástrofes naturais.
02
– Além de levar as pessoas à pobreza, quantos indivíduos, aproximadamente, são
deslocados anualmente por fenômenos extremos, segundo o relatório do UNISDR?
Cerca de 14
milhões de pessoas são deslocadas por ano devido a fenômenos extremos, conforme
o relatório do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de
Desastres (UNISDR).
03
– Qual é a região do mundo com maior suscetibilidade à destruição e migração
associada a fenômenos extremos, de acordo com a pesquisa que analisou 204
países?
O Sul e Sudeste da Ásia é a
região mais suscetível, com oito dos dez países mais afetados localizados nela.
04
– Segundo o representante especial Robert Glasser, qual é o "golpe mais
esmagador" para as vítimas de desastres, além das mortes e ferimentos
graves?
A perda do lar é
o golpe mais esmagador, que, em muitos dos países afetados, é também o local de
trabalho.
05
– O secretário-geral da ONU, António Guterres, aponta que cinco fatores estão
acentuando o risco de desastres. Quais são eles?
Os fatores são:
pobreza, urbanização acelerada, governança frágil, a deterioração dos
ecossistemas e as mudanças climáticas.
06
– Após conseguirem evitar índices massivos de mortes com sistemas de alerta e
evacuação, em que as ações de combate a desastres devem focar agora, de acordo
com Guterres?
O foco deve ser em reduzir o
sofrimento humano e o número de pessoas afetadas.
07
– O que o secretário-geral da ONU defende como medidas práticas para reduzir o
sofrimento e o número de pessoas afetadas por desastres?
As medidas
práticas incluem: a realocação de pessoas vivendo em zonas de perigo; a implementação
de códigos de construção (civil) sólidos; a preservação de ecossistemas
protetores; e a redução das emissões de gases do efeito estufa.
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