domingo, 12 de março de 2017

POEMA: NOMES - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

POEMA – NOMES
                  Carlos Drummond de Andrade

As bestas chamavam-se Andorinha, Neblina
Ou Baronesa, Marquesa, Princesa.
Esta é Sereia,
Aquela Pilantra
E tem a bela Estrela.
Relógio, Soberbo e Lambari são burros.
O cavalo, simplesmente Majestade.
O boi Besouro,
Outro, Beija-flor.
E Pintassilgo, Camarão,
Bordado.



Tem mesmo o boi chamado Labirinto.
Ciganinha, esta vaca; outra, Redonda.
Assim pastam os nomes pelo campo,
Ligados à criação. Todo animal é mágico.

                                          Carlos Drummond de Andrade. Nomes. In: Boitempo.
                                               Carlos Drummond de Andrade, Graña Drummond
                          <ww.carlosdrummond.com.br>. Rio de Janeiro: Editora Record.

a)    O título desse poema é “Nomes”. De acordo com o contexto do poema, a que ele faz referência?
O título do poema faz referência aos nomes próprios dos animais.

b)    Que animais o eu lírico cita no poema?
Besta, burros, cavalo, bois e vacas.

c)    Esses substantivos são comum ou próprios? Explique essa classificação.
Esses substantivos são comuns porque nomeiam seres de uma mesma espécie, sem particulariza-los.

d)    Cada um dos animais citados recebe um nome específico para distingui-los. Escreva quais são esses nomes.
Andorinha, Neblina, Baronesa, Marquesa, Princesa, Sereia, Pilantra, Estrela, Relógio, Soberbo, Lambari, Majestade, Besouro, Beija-flor, Pintassilgo, Camarão, Bordado, Labirinto, Ciganinha e Redonda.

e)    Qual é a classificação que esses nomes recebem? Explique.
Esses substantivos são próprios porque nomeiam seres em particular, destacando-os nos grupos, particularizando-os, isto é, cada nome distingue um animal do outro (por exemplo: os burros são particularizados pelo nomes dados a eles – Relógio, Soberbo e Lambari).


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