quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

CARTA ABERTA: INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ÁRVORES NA DEFESA DA AMAZÔNIA - PAULO HARTUNG - COM GABARITO

 Carta Aberta: Indústria Brasileira de Árvores na defesa da Amazônia

                        Paulo Hartung

        O mundo acompanha preocupado e apreensivo os atuais desmatamentos e incêndios que estão afetando a Amazônia. A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que sabe da importância social, ambiental e econômica da floresta em pé, reitera sua posição contrária aos desmatamentos e incêndios ilegais.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWWsr1-xzAqj7XHTXNr9Cn6nUnqQUzSG0HyHrWn7XkkjKs2_le1PqvVuhQGGWnCF9zMGajBspf8bP1AQWT3k3IUOJcxeHAQVZGNN_M26EYpUGEtQigCpeCGBMkiiNAqCFRYq2gVSnbKXAYp3_5pyiH1XytuCFDeABo5-PbwKfFOkUvvUrbKjOU7muQa70/s320/IBA-INDUSTRIA-BRASILEIRA-DE-ARVORES-1024x667.png


        Acreditamos no potencial de desenvolvimento da região e do seu povo com modelos econômicos sustentáveis que não dependam da alteração da cobertura florestal.

        As ações de desmatamento e incêndio ilegais na Amazônia são irresponsáveis e não representam a mentalidade de um mundo moderno, conectado com a bioeconomia, que tanto buscamos e vai custar caro ao Brasil, para o mundo e para as próximas gerações.

        O setor florestal atua com muito zelo pelo meio ambiente, gerando produtos sustentáveis, de origem natural e renovável. Todo papel produzido no Brasil tem origem em árvores cultivadas para esse fim. No Brasil, temos 7,8 milhões de hectares de árvores plantadas comumente cultivadas em terras antes degradadas. Em muitos casos, as plantações são certificadas pelo FSC e PEFC/Cerflor, que atestam a origem dos produtos, fortalecendo o mercado responsável no comércio internacional.

        O setor conserva uma área significativa de ecossistemas naturais. Para cada 1 hectare plantado com árvores para fins industriais, outro 0,7 hectare é conservado. São 5,6 milhões de hectares de áreas naturais protegidas na forma de áreas de preservação permanente (APP), reserva legal (RL) e reservas particulares do patrimônio natural (RPPN). O setor trabalha protegendo área natural superior ao exigido pela regulamentação nacional. Estima-se que o estoque de CO2 equivalente do segmento, incluindo área cultivada e área conservada, seja de 4,2 bilhões de toneladas.

        A indústria é a quarta maior exportadora da balança comercial brasileira e integrou o trabalho de construção de um setor produtivo brasileiro moderno que alia produção com conservação – esforço que conquistou reconhecimento internacional. Não podemos permitir que anos de trabalho do setor privado, da academia, de pesquisadores, de ambientalistas e de todos nós brasileiros sejam jogados fora.

        Seria positivo se o governo abrisse canal de interlocução com quem tem amor ao nosso País e sensibilidade para a qualidade de vida das futuras gerações planetárias. Precisamos, juntos, discutir e propor soluções urgentes, sem levar o debate para o lado do partidarismo ou viés ideológico.

        Chegamos em um momento em que é preciso ações integradas para garantir o desmatamento ilegal zero na Amazônia e no Brasil. Defender o meio ambiente e o futuro do Brasil é de responsabilidade de todos nós.

        Posicionamento de Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que reúne a cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais.

HARTUNG, Paulo. Carta aberta: Indústria Brasileira... Página rural, Brasília, 23 ago. 2019. Disponível em: www.paginarural.com.br/noticia/271888/carta-aberta-industria-brasileira-de-Arvores-na-defesa-da-amazonia. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 54-55.

Entendendo a carta aberta:

01 – Qual a principal mensagem da carta aberta da Ibá sobre a Amazônia?

      A principal mensagem da carta é que a indústria de árvores plantadas no Brasil está comprometida com a conservação da Amazônia e atua de forma sustentável, contribuindo para a economia e o meio ambiente. A Ibá se posiciona contra o desmatamento e os incêndios ilegais na região.

02 – Como a Ibá justifica sua posição contrária ao desmatamento ilegal na Amazônia?

      A Ibá justifica sua posição destacando a importância da floresta em pé para a economia, a biodiversidade e o clima. A indústria argumenta que o desmatamento ilegal é prejudicial para o país, para o mundo e para as futuras gerações. Além disso, a Ibá destaca suas próprias práticas sustentáveis e o papel do setor florestal na conservação ambiental.

03 – Quais são as práticas sustentáveis adotadas pela indústria de árvores plantadas no Brasil?

      A indústria de árvores plantadas no Brasil adota diversas práticas sustentáveis, como a certificação florestal (FSC e PEFC/Cerflor), que garante a origem legal e sustentável da madeira. Além disso, o setor conserva uma área significativa de ecossistemas naturais, plantando árvores em terras degradadas e protegendo áreas de preservação permanente.

04 – Qual o papel da indústria de árvores plantadas na economia brasileira?

      A indústria de árvores plantadas é um importante setor da economia brasileira, sendo a quarta maior exportadora do país. Ela gera empregos, contribui para o desenvolvimento regional e gera produtos renováveis e sustentáveis.

05 – Qual a relação entre a indústria de árvores plantadas e a luta contra as mudanças climáticas?

      A indústria de árvores plantadas desempenha um papel crucial na luta contra as mudanças climáticas, pois as árvores absorvem dióxido de carbono da atmosfera. O setor contribui para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas ao sequestrar carbono e gerar produtos de baixo impacto ambiental.

06 – Qual a proposta da Ibá para solucionar o problema do desmatamento na Amazônia?

      A Ibá propõe um diálogo com o governo e com todos os setores da sociedade para encontrar soluções conjuntas para o problema do desmatamento. A indústria defende a necessidade de ações integradas e o combate ao desmatamento ilegal.

07 – Qual a importância da carta aberta da Ibá para o debate sobre a Amazônia?

      A carta aberta da Ibá contribui para o debate sobre a Amazônia ao apresentar a visão de um setor importante da economia brasileira que está comprometido com a sustentabilidade. A carta demonstra que é possível conciliar desenvolvimento econômico com a proteção ambiental e que a indústria pode ser parte da solução para os desafios ambientais da região.

 

NOTÍCIA: O QUE É BIOECONOMIA? (FRAGMENTO) - FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO - COM GABARITO

 Notícia: O que é bioeconomia? – Fragmento

        [...] Bioeconomia ou economia sustentável é uma área de estudo que propõe um novo modelo de produção, focado em sistemas, produtos e serviços sustentáveis – ou seja, menos dependentes da exploração de recursos naturais.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8OUwIyzmcw0SLdxtYnRSCUoUpP409j0cQ7W4lzdt-ugcJ0UDGR9R2TWDndsLtAb3pr1rURo8CyiX34acRh5TAuCMDrY-qvaEJpvS8W-6Y_PInEH85mOmjYJHYVAq_ETaFDEWleUxlUwedpV2h6t2XjDo6rO_4djbwgkHlVfTXWhDeAfw57qx2TZ2rcx0/s320/acai-amazonia.jpg


        Esse modelo prevê, essencialmente, a troca de insumos fabricados a partir de combustíveis fósseis e outras fontes esgotáveis por produtos verdes, oferecidos através de materiais e processos que não prejudiquem os ecossistemas.

        De acordo com a definição do Sebrae: “Bioeconomia consiste em iniciativas sustentáveis baseadas na utilização de recursos biológicos renováveis que visam inovar processos e/ou produtos em cadeias produtivas, gerando oportunidades de mercado para os pequenos negócios.”

        Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) mostram que esse setor já movimenta aproximadamente 2 trilhões de euros e gera emprego para 22 milhões de pessoas. E não é à toa. Afinal, a bioeconomia apresenta soluções para uma das demandas mais urgentes para a sobrevivência e qualidade de vida da humanidade: a manutenção dos recursos naturais.

        [...]

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO (fia). Bioeconomia: o que é, importância...1 fev. 2021. Disponível em: www.fia.com.br/blog/bioeconomia. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 57.

Entendendo a notícia:

01 – O que é bioeconomia?

      Bioeconomia, ou economia sustentável, é um modelo de produção que busca substituir insumos provenientes de recursos não renováveis, como combustíveis fósseis, por produtos verdes e processos que não agridam o meio ambiente. Em resumo, é uma forma de economia que prioriza a sustentabilidade e a utilização de recursos renováveis.

02 – Quais são os principais objetivos da bioeconomia?

      Os principais objetivos da bioeconomia são: promover a sustentabilidade, reduzir a dependência de recursos não renováveis, gerar novos produtos e serviços, criar empregos e contribuir para a preservação do meio ambiente.

03 – Quais são os exemplos de produtos e processos utilizados na bioeconomia?

      A bioeconomia utiliza diversos produtos e processos, como a produção de biocombustíveis a partir de biomassa, a fabricação de plásticos biodegradáveis, o desenvolvimento de fertilizantes orgânicos e a criação de medicamentos a partir de fontes naturais.

04 – Qual é o potencial econômico da bioeconomia?

      O potencial econômico da bioeconomia é enorme. Segundo dados da OECD, o setor já movimenta trilhões de euros e gera milhões de empregos. Isso demonstra que a bioeconomia não é apenas uma questão ambiental, mas também uma oportunidade de gerar riqueza e desenvolvimento econômico.

05 – Por que a bioeconomia é importante para a sustentabilidade do planeta?

      A bioeconomia é fundamental para a sustentabilidade do planeta, pois busca reduzir o impacto ambiental das atividades humanas, promovendo o uso racional dos recursos naturais e a preservação da biodiversidade. Ao utilizar recursos renováveis e processos mais limpos, a bioeconomia contribui para a mitigação das mudanças climáticas e a construção de um futuro mais sustentável.

 

 

NOTÍCIA: POR DENTRO DA FLORESTA AMAZÔNICA - (FRAGMENTO) - WWF BIOMA - COM GABARITO

 Notícia: Por dentro da floresta amazônica – Fragmento

        A Amazônia é uma floresta tropical úmida que se estende pela bacia hidrográfica do rio Amazonas, uma vasta área tropical natural, com área de aproximadamente 6,74 milhões km2, que se estende por oito países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela e Suriname mais o território da Guiana Francesa.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0mH3kkmIvQ02LOi_LdbK7NOGHPKNV-o-qU128B8Nk3Ht08yMEy_0lXrXOLVkV-k0cw6DFsRRH7H0r5pay64y4T0CIsUUkVXJ2UrJN5MAIEr_bAOuAf_dJ5cmHvfmY5jMZdYbj8q7p7aoGx6wWPXd7lYMZaaVlbXMpuU94t3Kyg8kVPcAA3jRrbKQtRAY/s320/Bacia-Amaz%C3%B4nica_320194868-1000x563.jpg


        O bioma Amazônia é quase do tamanho da bacia, com 6,7 milhões de km². A maior parte desse bioma – 60,1% – está em território brasileiro. Para se ter uma ideia de sua grandiosidade, se a Amazônia fosse um país, seria o sétimo maior do mundo.

        Biodiversidade excepcional

        A Amazônia abriga um número enorme de plantas e animais existentes no planeta e a maior parte dessas espécies sequer foi estudada pelos cientistas.

        Até agora, já se tem a classificação científica de pelo menos 40 mil espécies vegetais, 427 mamíferos, 1.294 aves, 378 répteis, 427 anfíbios e cerca de 3 mil peixes da região.

        No entanto, as menores formas de vida são as que apresentam os números mais impressionantes: os cientistas já descreveram entre 96.660 e 128.840 espécies de invertebrados só na parte brasileira da Amazônia.

        [...]

WWF. Bioma. Disponível em: www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/bioma_amazonia. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 59.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a importância da Amazônia para o equilíbrio climático global?

      A Amazônia desempenha um papel crucial na regulação do clima global, atuando como um grande sumidouro de carbono. As árvores absorvem dióxido de carbono da atmosfera durante a fotossíntese, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Além disso, a floresta amazônica influencia os padrões de chuva em todo o continente sul-americano e contribui para a formação de nuvens, que ajudam a regular a temperatura global.

02 – Quais são os principais desafios para a conservação da biodiversidade amazônica?

      A conservação da biodiversidade amazônica enfrenta diversos desafios, incluindo o desmatamento para atividades como agricultura, pecuária e mineração, a construção de grandes projetos de infraestrutura, a exploração madeireira ilegal, as mudanças climáticas e a introdução de espécies exóticas invasoras. Esses fatores fragmentam os habitats, causam a perda de espécies e ameaçam a integridade dos ecossistemas amazônicos.

03 – Como a população indígena contribui para a preservação da Amazônia?

      As populações indígenas da Amazônia possuem um conhecimento profundo sobre a floresta e seus recursos naturais, desenvolvido ao longo de milhares de anos. Eles praticam sistemas de manejo sustentável da terra, protegem áreas sagradas e possuem um forte vínculo cultural com a natureza. A presença e o conhecimento dos povos indígenas são fundamentais para a conservação da biodiversidade e a promoção de um desenvolvimento sustentável na região.

04 – Quais são as principais ameaças à floresta amazônica e quais as consequências do desmatamento para o planeta?

      As principais ameaças à floresta amazônica incluem o desmatamento, as mudanças climáticas, as queimadas e a exploração ilegal de recursos naturais. O desmatamento tem como consequências a perda de biodiversidade, a alteração do regime de chuvas, a intensificação das mudanças climáticas, a liberação de grandes quantidades de carbono na atmosfera e a intensificação de eventos climáticos extremos, como secas e inundações, afetando não apenas a região amazônica, mas todo o planeta.

05 – Quais são as iniciativas em curso para proteger a Amazônia e promover o desenvolvimento sustentável na região?

      Existem diversas iniciativas em curso para proteger a Amazônia e promover o desenvolvimento sustentável na região, como a criação de unidades de conservação, o apoio a projetos de manejo florestal sustentável, o desenvolvimento de tecnologias limpas, a promoção de atividades econômicas de baixo impacto ambiental e a valorização do conhecimento tradicional dos povos indígenas. Além disso, há um crescente movimento global em defesa da Amazônia, com a participação de governos, organizações não governamentais, empresas e sociedade civil.

 

 

TEXTO: CARTA ABERTA - QUEM SOMOS - FÓRUM DAS JUVENTUDES GRANDE BH - COM GABARITO

 Texto: Carta aberta

        Quem somos

        O Fórum de Entidades e Movimentos Juvenis da grande Belo Horizonte é uma rede que defende os direitos da juventude e luta pela construção de políticas com essa perspectiva. Criado em 2004, o fórum é uma articulação da sociedade civil, suprapartidária e não confessional.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLv59q1W51QY4DC3EFAo5vsUQubyvrVKnYiy1YXysNT5pw6X1o5KK1hnUZ2FtWI-XQ6rxqwKQep-MSp3hLN0jVDYbsmFPWw0zHk-yFVSx6KQF3WjO-aV2OPbrZET7zknHO2ChSVBTec6EiBA3_GS33QK9eAfBCkwv2xp4l_8WGdXMdwKxCk0SL1U-zHDo/s1600/JOVENS.png


        Onde estamos

        O atual cenário das políticas de juventude em BH não é nada animador: há vários anos, as crianças e os jovens da cidade lutam para garantir os seus direitos, mas até hoje muito pouco foi conquistado. Não foi por falta de tentativa: a juventude vem participando de espaços formais e informais de diálogo com o poder público local, mas não tem sido realmente escutada.

        Prova disso é o descaso com as propostas retiradas das conferências municipais de 2006 e 2008, que ainda não foram colocadas em prática, e o desmonte dos órgãos institucionais de juventude.

        E tem mais: a Prefeitura decidiu criar um tal Centro de Referência da Juventude Viva, projeto milionário que copia o de São Paulo, sem saber se isso mesmo vai atender a cidade querer. Fica fácil perceber que a PBH está mal-informada e distante das habilidades dos e das jovens.

        É nesse contexto que surge a 3ª Conferência Municipal de Juventude, organizada de forma apressada, com má vontade e pouco diálogo. Será que a PBH só quer cumprir as exigências do governo federal e mandar delegadas e delegados para as conferências estadual e nacional da juventude?

        Apesar de não concordarmos com esse processo, não abrimos mão do nosso direito de participar da conferência. Acreditamos que é preciso apontar o que está mal, reafirmar demandas históricas e desenhar políticas que tenham a cara da juventude da cidade.

        O que queremos

        A juventude de Belo Horizonte quer fazer valer os seus direitos: produzir e manifestar a sua arte, viver uma vida sem violência e discriminação, acessar e ocupar os espaços públicos, trabalhar, estudar e morar com dignidade. Quer falar e ser ouvida, sem complicação. Quer mais recursos e transparências para efetivar tudo isso.

        Conheça as principais reivindicações do Fórum para a 3ª Conferência Municipal de Juventude:

·        Reativação do Conselho Municipal de Juventude, em caráter permanente e deliberativo.

·        Fomento cultural aos grupos juvenis de periferia.

·        Aprovação do passe livre.

·        Repúdio à redução da maioridade penal.

·        Criação de um orçamento da juventude, que permita acompanhamento e controle social.

FÓRUM de Entidades e Movimentos Juvenis da Região Metropolitana de BH. Carta aberta. 2011. Disponível em: www.forumsjuventudes.org.br/wp-content/uploads/2011/09/carta_aberta3.jpg. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Português – Literatura, Gramática e Produção de texto – Leila Lauar Sarmento & Douglas Tufano – vol. 2 – Moderna – 1ª edição – São Paulo, 2010, p.69.

Entendendo o texto:

01 – Qual é o principal objetivo do Fórum de Entidades e Movimentos Juvenis da Grande Belo Horizonte?

      O principal objetivo do Fórum é defender os direitos da juventude e lutar pela construção de políticas públicas que atendam às necessidades e demandas dos jovens de Belo Horizonte.

02 – Qual a principal crítica do Fórum à atual política de juventude da Prefeitura de Belo Horizonte?

      O Fórum critica a falta de compromisso da Prefeitura com as políticas de juventude, a desconsideração das propostas elaboradas nas conferências municipais anteriores e a falta de diálogo com os jovens na construção das políticas públicas.

03 – Quais são as principais demandas da juventude de Belo Horizonte, segundo o Fórum?

      As principais demandas são: reativação do Conselho Municipal de Juventude, fomento cultural para grupos juvenis de periferia, aprovação do passe livre, repúdio à redução da maioridade penal e a criação de um orçamento da juventude.

04 – Qual é a opinião do Fórum sobre a 3ª Conferência Municipal de Juventude?

      O Fórum considera que a 3ª Conferência Municipal de Juventude foi organizada de forma apressada e com pouca participação dos jovens, demonstrando falta de interesse da Prefeitura em promover um diálogo genuíno com a juventude.

05 – Por que o Fórum considera importante a reativação do Conselho Municipal de Juventude?

      A reativação do Conselho Municipal de Juventude, em caráter permanente e deliberativo, é fundamental para garantir a participação efetiva dos jovens na formulação e acompanhamento das políticas públicas voltadas para a juventude.

06 – Qual a importância do fomento cultural para os grupos juvenis de periferia?

      O fomento cultural para os grupos juvenis de periferia é essencial para promover a inclusão social, o desenvolvimento artístico e a valorização da cultura local.

07 – Por que o Fórum é contra a redução da maioridade penal?

      O Fórum se posiciona contra a redução da maioridade penal, argumentando que essa medida não contribui para a redução da violência e que os jovens infratores devem ser tratados com medidas socioeducativas que visam a sua ressocialização.

 

 

CONTO: UMA VIDA EM SETE ESTAMPAS - SEMÍRAMIS PATERNO - COM GABARITO

 Conto: Uma vida em sete estampas

           Semíramis Paterno

        Marilu morava em uma pequena cidade, bem perto da praia. Depois da aula, ela sempre ia ver o mar, mas nunca mergulhava. Na verdade, a menina respeitava a imensidão das águas. Seu pai ensinava-lhe a ter cautela, pois não era possível saber quando o fundo do mar se enfureceria trazendo à tona toda a sua potência, devorando partes da terra e quem estivesse por ali distraído.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIgCeREz18tnAJq0djgnXZ-gXgik1YUDSF7mWuLca9NNDkcDL0ypsb9prX7lnYaoV42dzgsa2uIoBMKHoCGzSIdMne9AEFBxPP4M9663G_o0HnG9gWHlAOopxD1_26eQCDuLmmdw1wVl7-tn1BEM_MNCJvbnFgMF2N4UqX6WVyx-2EFwyllZFR9WAhpI/s320/menina-praia-do-estaleiro-porto-belo-sc.jpg
 

        Assim, Marilu gostava de se sentar na areia para sentir o mar, seus diferentes sons, perfumes, tonalidades, temperaturas e as incríveis criaturas que restavam após a tempestade.

        Marilu era feliz.

        Ela ficava exultante quando o menino mais bonito da vizinhança, Amarildo a acompanhava em seus passeios à beira mar. Ah, como era boa a sua companhia! Amarildo era gentil, delicado e, juntos, poderiam conversar por horas. Ela o considerava seu melhor amigo.

        Marilu tinha um ganso manso e sossegado chamado Sardinha.

        Amarildo tinha um velocípede que ganhou de aniversário quando fez sete anos.

        Os dois amigos até improvisaram uma cestinha no velocípede para o Sardinha e o levavam para passear pela redondeza. Marilu e Amarildo se divertiam muito nesses momentos. Sardina nunca se queixou. Devia gostar também.

        O tempo passou e, de tanto sentirem-se felizes na companhia um do outro, terminaram por se apaixonar. Prometeram-se amor eterno. Trocaram até uma pequena aliança feita por eles mesmos com barbante dourado.

        As senhoras do lugar e as famílias de cada um olhavam satisfeitas aquele namoro e garantiam que dali sairia um bom casamento.

        No entanto, Amarildo, já com 19 anos, resolveu entrar para a Marinha. Sempre fora apaixonado pelos navios que ali chegavam e quando ficavam parados por mais tempo, ele gostava de visita-los e de conhecer “aquela imensa maravilha” por dentro.

        Chegou mesmo a fazer amizade com o capitão de um desses navios que até lhe ensinou algumas manobras. E dele ganhou um quepe de presente no seu aniversário.

        -- Um quepe de capitão, Marilu! Olha só que lindo!

        E tiraram fotos de Amarildo, todo bonito, com seu presente.

Marilu sentiu uma ponta de ciúme, pois seu namorado ficou mesmo muito galante!

        Ela teve medo...

        E o medo se transformou em profunda tristeza, com o passar dos anos. E foram anos!

        Amarildo não voltou para cumprir sua promessa.

        Marilu passava as tardes na praia, e suas lágrimas juntavam-se às águas do mar...

        Incansavelmente, ela esperou... esperou...

        Amarildo nunca mais ali aportou.

        Navegou outros mares.

        Marilu, por sua vez, formou-se professora. Gostava de ensinar as crianças. Conseguiu um bom emprego em uma cidade grande, longe, bem longe do mar. Fez novos amigos, aproveitou a vida em viagens e passeios.

        Agora, ela tinha a companhia de um cãozinho a quem deu o nome de Marolo.

        Marilu morava só e nunca se esqueceu de Amarildo, seu grande amor. Mas conviveu com outros homens que lhe fizeram boa companhia. Primeiro, conheceu Omar, um engenheiro discreto, sério, cavalheiro e bastante tímido.

        Marilu achava graça nele, pois carregava no braço um guarda-chuva. Fizesse sol ou chuva, fossem ao cinema ou ao teatro, Omar não largava o objeto: “Pode ser que chova”; “Pode ser que faça sol de rachar”.

        E assim o tempo passava.

        A timidez de Omar nunca lhe permitiu se declarar e pedir a mão de Marilu em casamento. Mas ela até agradecia aos céus por isso. não o amava suficiente. Seria um casamento morno.

        Afastaram-se, então.

        Omar foi trabalhar em uma grande obra em outra cidade e deixou para a moça como lembrança o seu guarda-chuva, que restava solitário atrás da porta da cozinha da casa de Marilu.

        E então, em um piquenique com amigos da escola, ela conheceu Marioldo.

        O rapaz era divertido, alegre, descontraído e arrojado no comportamento e na maneira de se vestir. Marilu o achava muito engraçado. Juntos, davam boas risadas. Era impossível ficar séria perto dele.

        O moço era agrônomo e tinha um sítio, para onde iam com frequência. Gostavam de plantas, animais, e a vida ao ar livre lhes fazia muito bem.

        Depois de um tempo de namoro, Marioldo declarou-se para Marilu. Disse-lhe que gostava muito dela e pensava que, unidos, poderiam ter uma vida agradável.

        Embora também gostasse da companhia do rapaz, ela não sentia paixão por ele. então, pensou que não seria capaz de viver uma vida a dois sem um sentimento maior. Com certa tristeza, separaram-se.

        Marioldo deixou-lhe como lembrança uma calopsita chamada Avita, que vivia pendurada em seu ombro, mas adorava Marilu. Quando a via chegar, a ave logo se empoleirava no ombro dela.

        Em pouco tempo, Marilu soube que o rapaz se casara.

        Já velha, depois de muito trabalhar e cansada da cidade grande. Marilu voltou ao mar. Seus pais já não existiam.

        Instalou-se na mesma casa onde morava quando pequena. Na casa ao lado, um velho velocípede enferrujado servia de enfeite no jardim.

        Marilu passava as tarde no mar, carregando no braço o velho guarda-chuva de Omar e, no ombro, Avita, que estava misteriosamente viva, e sua doce companhia lhe amenizava os derradeiros penares.

        Marilu vagava na areia, contando as ondas que iam e vinham. As ondas que levaram, para nunca mais, o seu amor primário...

        Quando a recolheram sem vida na areia, repararam em uma pequena aliança de barbante dourado, já quase um filete, no dedo anelar da mão direita...

Semíramis Paterno.

Fonte: Português – Literatura, Gramática e Produção de texto – Leila Lauar Sarmento & Douglas Tufano – vol. 2 – Moderna – 1ª edição – São Paulo, 2010, p. 84-85.

Entendendo o conto:

01 – Qual a principal característica da relação entre Marilu e Amarildo?

      A relação entre Marilu e Amarildo é marcada por uma paixão intensa e duradoura, que se inicia na infância e se prolonga por toda a vida de Marilu, mesmo após a partida de Amarildo.

02 – Qual o papel do mar na vida de Marilu?

      O mar representa um lugar de refúgio, de paz e de reflexão para Marilu. É também um símbolo da imensidão dos sentimentos e da força da natureza, capaz de tanto a beleza quanto a destruição.

03 – Quais os outros personagens que marcaram a vida de Marilu além de Amarildo?

      Além de Amarildo, outros personagens importantes na vida de Marilu são Sardinha (seu ganso), Omar (o engenheiro tímido), Marioldo (o agrônomo alegre) e Avita (a calopsita). Cada um deles deixou uma marca e uma lembrança especial em sua vida.

04 – Qual o significado das alianças trocadas entre Marilu e Amarildo?

      As alianças de barbante dourado simbolizam a promessa de amor eterno entre Marilu e Amarildo, um vínculo que, apesar do tempo e da distância, permanece vivo no coração de Marilu.

05 – Como a partida de Amarildo afetou a vida de Marilu?

      A partida de Amarildo causou uma profunda tristeza em Marilu, deixando uma marca indelével em sua vida. Ela nunca superou completamente essa perda e continuou a amá-lo por toda a vida.

06 – Qual o papel dos objetos na vida de Marilu?

      Os objetos presentes no conto possuem um significado simbólico e afetivo para Marilu, representando momentos e pessoas importantes de sua vida. O guarda-chuva de Omar, a calopsita Avita e a aliança de barbante são exemplos disso.

07 – Como a autora retrata a passagem do tempo na vida de Marilu?

      A autora retrata a passagem do tempo de forma poética e sentimental, mostrando as transformações pelas quais Marilu passa ao longo de sua vida, desde a infância até a velhice.

08 – Qual a mensagem principal do conto?

      A mensagem principal do conto é a força do amor e a importância de guardarmos as lembranças das pessoas que amamos, mesmo que a vida nos separe delas. O conto também fala sobre a importância de seguir em frente e encontrar novas alegrias, mesmo diante da perda.

09 – Como a natureza está presente no conto e qual seu significado?

      A natureza, especialmente o mar, está presente de forma constante no conto, representando tanto a beleza quanto a força da vida. O mar é um reflexo dos sentimentos de Marilu, ora calmo e tranquilo, ora agitado e tempestuoso.

10 – Qual o final do conto e o que ele representa?

      O final do conto é marcado pela morte de Marilu, que ocorre à beira-mar, o lugar que a acompanhou por toda a vida. O final representa a circularidade da vida e a união de Marilu com o mar, um símbolo de eternidade e de tudo aquilo que ela amou.

 

CARTA ABERTA: AOS PUBLICITÁRIOS E ANUNCIANTES POR JULIA PORTELA - FRAGMENTO - MAYARA PENINA - COM GABARITO

 Carta aberta: Aos publicitários e anunciantes por Julia Portela – Fragmento

Por Mayara Penina – 22/03/2016 18:03

        Caros publicitários e anunciantes,

        Soube recentemente – por meio de um anúncio na TV – que nós, pais, e somente nós, somos os verdadeiros culpados pela obesidade infantil que reina em nosso país. Afinal, somos nós que compramos as porcarias cheias de gordura que os senhores anunciam nos canais infantis, não é isso?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjto4eh4kXcaBKl293va5GYLMaJOqSmycpS9FneQtKgIOW4qLt-tfly3Fs_oCbKye5NeR9UEhoO1TkOBWOMnZwph5PRXSYiDAuVpmgBeCscZfGZWWA5wgmRPEFFnnepJdxxhrM7gc9F3bslbW4_V3BDU1iht5vX7nSPafOToeuCbb2rnU-K0eFuS7r0LhA/s320/OBESIDADE.jpg


        E além de nos culpar, a campanha também nos manda “resistir” aos apelos de nossos filhos para comprar baboseiras açucaradas.

        Em outras palavras: vocês convencem meu filho a se entupir de sódio, gordura trans e açúcar refinado; bombardeiam-no diariamente com uma overdose de publicidade e depois me dizem que eu tenho de aprender a negar aquilo que os senhores o convenceram a desejar.

        Beleza, então.

        [...]

        Só não entendi uma coisa. Se nos anúncios vocês se dirigem aos meus filhos e não a mim, porque é que estão me mandando resistir? Não faz mais sentido mandar meus filhos resistirem? Até porque vocês sempre dizem que as crianças de hoje são precoces e têm discernimento para distinguir realidade de fantasia.

        [...]

        Então, deixa ver se eu entendi bem: vocês jogam no mercado produtos que engordam, pagam milhões para veicular anúncios na TV, estampam toda essa belezura com a cara da Mônica, mas são os pais – frouxos, babões, irresponsáveis – os únicos culpados dessa epidemia de obesidade infantil.

        [...]

        E já que “resistir” é a palavra da vez, aproveitem o ensejo e resistam também!

        Resistam à tentação de anunciar para crianças. Resistam à tentação do dinheiro fácil.

        Porque, senhores, eu tenho resistido bravamente. Eu digo NÃO com o maior prazer, quando meu filho pede um dos vossos produtos. Birra de criança em supermercado não me assusta nenhum pouco. Tiro de letra. O que me assusta é vocês anunciarem como saudável um produto que tem 70% de açúcar na composição. Bora parar de mentir para as criancinhas, que isso é muito feio.

PENINA, Mayara. Carta aberta aos publicitários e anunciantes, por Júlia Portela. Catraca Livre, 22 mar. 2016. Disponível em: www.catracalivre.com.br/catraquinha/carta-aberta-aos-publicitarios-e-anunciantes-por-julia-portela. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Português – Literatura, Gramática e Produção de texto – Leila Lauar Sarmento & Douglas Tufano – vol. 2 – Moderna – 1ª edição – São Paulo, 2010, p. 72-73.

Entendendo a carta aberta:

01 – Qual a principal crítica da autora aos anunciantes de produtos infantis?

      A principal crítica da autora é que os anunciantes culpam os pais pela obesidade infantil, enquanto são eles mesmos que induzem as crianças a consumirem produtos altamente processados e pouco saudáveis através de propagandas direcionadas e apelativas.

02 – Qual a estratégia de marketing utilizada pelas empresas para vender produtos infantis, segundo a autora?

      As empresas utilizam personagens infantis populares, como a Mônica, para tornar seus produtos mais atrativos às crianças, criando um desejo de consumo que muitas vezes é difícil de resistir para os pequenos.

03 – Qual a incoerência apontada pela autora na mensagem transmitida pelos anúncios?

      A autora destaca a incoerência entre a mensagem direcionada às crianças, que incentiva o consumo, e a mensagem direcionada aos pais, que os culpa pela obesidade infantil. Se as crianças são consideradas capazes de entender a publicidade, por que os pais deveriam ser os únicos responsáveis por resistir aos apelos?

04 – Qual a proposta da autora para resolver o problema da obesidade infantil?

      A autora propõe que os anunciantes parem de direcionar suas propagandas para as crianças, evitando assim a criação de um desejo de consumo por produtos prejudiciais à saúde. Ela também sugere que as empresas sejam mais honestas sobre a composição nutricional de seus produtos.

05 – Qual o sentimento da autora em relação à situação?

      A autora demonstra indignação e frustração com a situação, sentindo-se culpada e sobrecarregada pela responsabilidade de negar os pedidos de seus filhos, mesmo diante de uma publicidade tão persuasiva.

06 – Qual o público-alvo da carta aberta?

      O público-alvo da carta são os publicitários e anunciantes, mas a mensagem também se dirige aos pais e à sociedade em geral, sensibilizando para a importância de um consumo consciente e de políticas públicas que protejam a saúde das crianças.

07 – Qual a principal mensagem que a autora quer transmitir com essa carta?

      A principal mensagem da autora é que os anunciantes têm uma grande responsabilidade na promoção de hábitos alimentares saudáveis e que devem ser responsabilizados pela obesidade infantil. Ela busca conscientizar a sociedade sobre a manipulação exercida pela publicidade e a necessidade de proteger as crianças dessa influência negativa.

 

 

NOTÍCIA: DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA CRESCE QUASE 70% E ATINGE PIOR FEVEREIRO EM 15 ANOS - (FRAGMENTO)- IMAZON - COM GABARITO

 Notícia: Desmatamento na Amazônia cresce quase 70% e atinge pior fevereiro em 15 anos – Fragmento

        Um ano após atingir a maior derrubada da floresta amazônica em pelo menos 14 anos, o Brasil caminha para um novo recorde negativo de desmatamento em 2022. Apenas em fevereiro, foram destruídos 303 km² de mata nativa na Amazônia Legal, o que equivale ao tamanho de Fortaleza. Essa foi a maior área devastada no mês de fevereiro dos últimos 15 anos. Apenas em relação ao mesmo mês do ano passado, a destruição aumentou quase 70%.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUBOXQ_tUFdd2BcJJZ7vb8G4zf4MogwHSNyN4OWcD5jP87fKoZTwuTr9uRiQGGWMHw-jDbnq_ITTawFvu46LS2BS8s3ODcnoj2IUIK7t6hjhnZSf2lObBOBBgFO3iZiedLSK_QV1UVEFh0A2Ul00eWOsP1nGJqbZfgjnviL_5f4zkL72mkG4ak-9TC80A/s320/amazonia.png

        [...]

        “Essa alta é extremamente grave diante da emergência climática que estamos vivendo, já que o desmatamento contribui com o aquecimento global, que por sua vez intensifica as mudanças climáticas que ocasionam os eventos extremos. Relatórios assinados por centenas de cientistas de todo o mundo para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, o IPCC, têm alertado que, caso não consigamos barrar o aumento do aquecimento global, vamos sofrer com maior frequência e intensidade fenômenos extremos como tempestades e secas. [...], afirma a pesquisadora Larissa Amorim, do Imazon.

        [...]

INSTITUTO DO HOMEM E MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA – IMAZON. Desmatamento na Amazônia cresce quase 70%... disponível em: www.imazon.org.br/imprensa/desmatamento-na-amazonia-cresce-quase-70-e-atinge-pior-fevereiro-em-15-anos. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 59-60.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi a principal descoberta apresentada na notícia sobre o desmatamento na Amazônia?

      A principal descoberta foi que o desmatamento na Amazônia Legal atingiu um novo recorde em fevereiro de 2022, com um aumento de quase 70% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Essa taxa de destruição da floresta é a maior dos últimos 15 anos.

02 – Quais são as consequências do aumento do desmatamento na Amazônia para o meio ambiente e o clima global?

      O aumento do desmatamento na Amazônia tem diversas consequências graves, como:

      Aceleração das mudanças climáticas: A floresta amazônica funciona como um sumidouro de carbono, absorvendo grandes quantidades de dióxido de carbono da atmosfera. Com o desmatamento, essa capacidade é reduzida, contribuindo para o aumento da concentração de gases do efeito estufa e intensificando o aquecimento global.

      Perda da biodiversidade: A Amazônia abriga uma enorme diversidade de espécies de plantas e animais. O desmatamento destrói habitats e causa a extinção de muitas dessas espécies.

      Alteração do regime de chuvas: A floresta amazônica influencia os padrões de chuva em todo o continente sul-americano. O desmatamento pode levar a mudanças nesses padrões, causando secas e outros eventos climáticos extremos.

03 – Qual o papel do Imazon na divulgação desses dados sobre o desmatamento?

      O Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) é uma organização não governamental que monitora o desmatamento na Amazônia através de imagens de satélite. O instituto é responsável por coletar e analisar os dados sobre a perda de cobertura florestal, divulgando os resultados em relatórios e comunicados à imprensa. Dessa forma, o Imazon desempenha um papel fundamental na conscientização sobre a problemática do desmatamento e no acompanhamento das políticas públicas para combater esse problema.

04 – Quais são os principais fatores que contribuem para o aumento do desmatamento na Amazônia?

      Diversos fatores contribuem para o aumento do desmatamento na Amazônia, como:

      Expansão da agropecuária: A conversão de áreas de floresta em pastagens e lavouras é um dos principais drivers do desmatamento.

      Exploração madeireira ilegal: A exploração ilegal de madeira é outra atividade que contribui para a destruição da floresta.

      Garimpo ilegal: O garimpo ilegal também causa danos ambientais significativos, além de gerar conflitos sociais e de saúde.

      Fraqueza na fiscalização: A falta de fiscalização e o enfraquecimento das leis ambientais facilitam a ação de desmatadores ilegais.

05 – Quais as possíveis soluções para combater o desmatamento na Amazônia?

      Para combater o desmatamento na Amazônia, são necessárias ações em diversas frentes, como:

      Reforço da fiscalização ambiental: Aumentar a presença de agentes ambientais nas áreas de maior risco de desmatamento e fortalecer as ações de combate ao crime ambiental.

      Combate à grilagem de terras: Combater a grilagem de terras e garantir a regularização fundiária.

      Promoção de atividades econômicas sustentáveis: Incentivar atividades econômicas que gerem renda para a população local sem causar danos ao meio ambiente, como o ecoturismo e a produção de produtos florestais não madeireiros.

      Cooperação internacional: Fortalecer a cooperação internacional para combater o desmatamento e apoiar os países da Amazônia na implementação de políticas de conservação.