domingo, 27 de março de 2022

TEXTO: ESCOLA E FAMÍLIA: HORA DE FIRMAR A PARCERIA - FERNANDA SALLA - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA - COM GABARITO

 Texto: Escola e família: hora de firmar a parceria

       

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      Para que os pais possam trabalhar pela aprendizagem da garotada, a comunicação entre você e eles precisa ser eficiente. Vale se desarmar de preconceitos e melhorar os momentos de contato pessoal e as mensagens escritas. Saiba como

POR: Fernanda Salla – 01 de Junho | 2013                                              

        Os depoimentos que ilustram esta reportagem são reais e retratam o desencontro envolvido na relação entre professores e pais. No centro do embate está a responsabilidade de cada um desses agentes na Educação de crianças e jovens. Os docentes sabem que o envolvimento da família tem um grande impacto no sucesso escolar dos alunos e, por isso, querem a ajuda dela. Porém, reclamam que os pais são omissos, colocando neles a culpa por problemas de indisciplina e pelo fracasso dos filhos nos estudos. Essa visão aparece nos relatos coletados na pesquisa Anos Finais do Ensino Fundamental: Aproximando-se da Configuração Atual, da Fundação Victor Civita (FVC), realizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC) em 2012.

        A concepção é explicada principalmente por um indicador: o baixo rendimento de estudantes que vivem em ambientes socioeconômicos vulneráveis. Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2012 mostram que crianças nesse contexto apresentam o dobro de risco de ter um aproveitamento escolar fraco. Aliada a esse fato está a dificuldade dos professores em lidar com alunos que possuem uma bagagem cultural familiar diferente da esperada pela escola e que chegaram às salas de aula com a universalização da Educação Básica. Aqui o jogo do empurra-empurra fica mais sério, já que a situação cultural e socioeconômica não pode tirar de ninguém o direito de aprender. "Nem sempre é possível contar com um ambiente ideal em casa para dar continuidade ao trabalho realizado na escola, mas é responsabilidade do educador ensinar mesmo assim", afirma Maria Eulina Pessoa de Carvalho, docente da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

        Na contramão do discurso docente, estudos mostram que os pais valorizam a escolarização dos filhos, vendo nela um meio de ascensão social. É o que aponta a pesquisa Esforços Educativos de Mães num Território de Alta Vulnerabilidade Social: um Estudo de Caso, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Nos depoimentos colhidos, mães afirmam não só se preocupar com o aprendizado dos filhos mas como investir nele.

        O que impede, então, que a vontade e o empenho de professores e familiares sejam construtivos? Um fator decisivo é a má comunicação. "Os docentes não conhecem as famílias e elas não sabem como funciona a escola dos filhos", diz Antônio Augusto Gomes Batista, do Cenpec. Se isso ocorre na sua escola, pense em mudar a dinâmica e unir esforços com foco no sucesso da turma.

        [...]

SALLA, Fernanda. Escola e família: hora de firmar a parceria. Nova Escola, São Paulo, 2 jun. 2013. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1578/escola-e-familia-hora-de-firmar-a-parceria?gclid=CjwKCAiAuqHwBRAQEiwAD-zr3bSWtjY6ogHfkjk57ilc46D5bYqcIzjUN-73K0uhx-IhWMfsf-h4JRoCIqIQAvD_BwE. Aceso em: 10 jan. 2020.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 66.

Entendendo o texto:

01 – Como vocês percebem a relação entre escola e família, de maneira geral?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os alunos devem expressar seu ponto de vista e exemplificar com situações cotidianas.

02 – Quais estratégias a escola em que estudam adota para se comunicar com as famílias? Elas apoiam os estudantes, participam, procuram conversar com a direção/professores, entre outras formas de participação?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os alunos deverão identificar os momentos em que a família vai à escola, como reunião de pais e eventos, e relatar as percepções sobre as relações formadas. Aproveite para refletir como eles sobre quais os momentos e os motivos que fazem a família ser chamadas à escola.

03 – O que poderia melhorar na relação escola-família no contexto de aprendizagem de vocês? Quais são as estratégias que poderiam ser adotadas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os alunos podem refletir sobre como a relação que a família deles tem com a escola influencia na relação que eles próprios têm com a escola. Aproveite para explorar com os alunos sobre qual a relação que seus familiares tiveram com a escola deles e sobre a importância dada à educação formal em sua família.




 

TEXTO: DINÂMICA DO BALÃO - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA -COM QUESTÕES GABARITADAS

 Texto: Dinâmica do balão   

        Nível 1 – Depois que alguém lançar o balão para cima, o desafio é que cada integrante toque apenas uma vez nele, sem haver repetições. Caso o balão caia no chão, recomecem essa etapa, até que todos o tenham tocado uma vez. Portanto, o número total de toques será igual ao número de pessoas presentes. Façam a contagem dos toques em voz alta.

 Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM3_LBKyVadkkXHlQTovJq1QOCBcF6h62b94k6zMED8hgwnAsBniD6g-g-C4g0Maf0A1pYXzbKghDgLo8NdDnkpnnfF0itXGZaRjg2fvSYlD7vhMFvgJpTDMZlHKZz6O5Nhzg36aBMjc-yGeBESaM2qVUk5tsbb384Jo8AheXn--i0ljcDnW2ixJH8/s245/bola%201.jpg


        Nível 2 O desafio vai ficar mais complicado! Agora, dê a mão a um colega, formando uma dupla com ele. As duas mãos devem ficar sobrepostas, como se vê na foto ao lado, para que a dupla bata ao mesmo tempo no balão uma só vez. Atenção: depois de tocar uma vez no balão, troque de parceiro, formando uma nova dupla com outro colega. Como cada estudante formará duas duplas diferentes, o número total de toques no balão será o mesmo contado no nível anterior, ou seja, deverá ser igual ao número de pessoas da turma.

        Nível 3 – No terceiro nível, a dinâmica evolui para três mãos sobrepostas, como mostra a imagem abaixo. Cada estudante vai tocar no balão três vezes, porém cada vez com pessoas diferentes compondo um trio. Na formação do segundo e do terceiro trio, não é necessário alterá-los totalmente, bastando trocar apenas um integrante. A única regra é que o mesmo trio nunca poderá se repetir. A turma toda tem de bater no balão o mesmo número de vezes contando nos níveis anteriores.

        Nível 4 – Por fim, no quarto e último nível, todos devem tentar tocar no balão ao mesmo tempo e o mesmo número de vezes nos níveis anteriores. Organizem-se da maneira que acharem mais eficaz para tentar completar o desafio, usando a criatividade. Caso o balão caia no chão, recomecem o nível e aproveitem essas oportunidades para testar diferentes estratégias.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 14-5.

Entendendo o texto:

01 – O que foi mais difícil na dinâmica? O que foi mais fácil?

      Provavelmente umas das dificuldades foi encontrar uma estratégia em comum a partir do segundo nível de dificuldade. Isso ocorre quando o grupo não está habituado a trabalhar em equipe e ouvir o outro.

02 – Como foi interagir com pessoas que provavelmente usaram estratégias diferentes das suas?

      No início foi meio complicado, tivemos que aprender com o outro ao trocar opiniões, pontos de vista, etc.

03 – Na opinião de vocês, mesmo com estratégias diferentes, é possível realizar a mesma tarefa? O que essa dinâmica mostrou com relação a isso?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: espera-se que os alunos concluam que diferentes estratégias podem ter a mesma taxa de sucesso.

04 – Vocês se sentiram frustrados ou tiveram que reconstruir suas estratégias em algum momento?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Este é um bom momento para reforçar com os alunos a importância de alterar as estratégias à medida que os fatos se apresentam.

05 – Em que medida vocês acham que ações em equipe, como as da dinâmica do balão, fazem parte do processo de realização de alguma tarefa ou meta?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Espera-se que os alunos percebam que, para serem atingidas, muitas metas demandam trabalho em equipe, enquanto outras podem ser mais bem realizadas individualmente.

06 – Reflitam sobre como precisamos, continuamente, buscar estratégias para resolver situações na vida.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Espera-se que os alunos reflitam sobre a importância de perceber que a realidade se altera continuamente, exigindo reformulações dos planejamentos.

07 – Como o diálogo com o outro contribui para a construção desta dinâmica e de outros processos na vida?

      O esperado é que os alunos compreendam que o outro nos ajuda no nosso próprio autoconhecimento e que podemos nos aprimorar com críticas construtivas.

 

A ESCOLA QUE NÓS QUEREMOS - WINKEL, S; NICOLLIELO, B. - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA - COM GABARITO

 Texto: A escola que nós queremos

     “Junto com meus colegas, luto por melhorias na minha escola”

        Faço parte do grêmio da EE Oswaldo de Oliveira Lima, em Suzano (região metropolitana de São Paulo), há dois anos. Nosso objetivo é levar as reclamações e sugestões de todos à direção e conseguir mudar as coisas. Os outros estudantes nos veem como representantes deles. Cada um tem sua função. Eu respondo pelos documentos e pelas atas de reunião. Tem quem cuide do nosso blog, das ações de sustentabilidade e da revitalização do espaço, por exemplo. Somos 40 integrantes compartilhando uma mesma vontade: melhorar a escola.

        [...] Já revitalizamos alguns ambientes, como um depósito de entulho em que montamos um jardim. Também fizemos uma horta em um lugar que não servia para nada. Temos, ainda, um projeto de reaproveitamento de carteiras e materiais didáticos usados. Além disso, a professora Simone Corsini organizou oficinas de grafite com o apoio dos alunos. Conseguimos autorização da direção para fazê-los utilizando os muros da escola. [...]

        É claro que fazer tudo isso dá trabalho. Ficamos mais tempo depois da aula para colaborar com os projetos que elaboramos, mas vale a pena, pois queremos deixar o ambiente mais acolhedor.

WINKEL, S; NICOLIELO, B. “Junto com meus colegas, luto por melhorias na minha escola”. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/8931/junto-com-meus-colegas-luto-por-melhorias-na-minha-escola#_=_. Acesso em: 22 jan. 2020.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 64-5.

Entendendo o texto:                                                     

01 – Após a leitura do texto, façam grupos de três e pensem nos seguintes pontos:

a)   O que nós gostaríamos de mudar?

b)   Por que essa mudança é importante?

c)   Como ela ajudaria no nosso aprendizado?

d)   O que é necessário para realizar essa mudança?

e)   Como cada um da comunidade escolar poderia contribuir para realiza-la?

Todas são resposta dos alunos.

02 – Quais foram os critérios para elaborar as propostas de melhoria para a escola? Vocês consideram o que e como gostariam de aprender?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Espera-se que o aluno consiga argumentar a escolha de critérios, justificando sua resposta com dados, análises e experiências.

03 – O que vocês, como turma, podem fazer para buscar implementar uma ou mais dessas propostas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Espera-se que a atividade possa instigar o jovem a pensar em caminhos para colocar suas ideias em prática a partir da realização de parcerias com outros alunos e em diálogo com a direção da escola.

FILME(ATIVIDADES): DIVERTIDA MENTE - ANDRÉ BIERNATH - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA - COM GABARITO

 Filme: Divertida Mente

        [...] coisas que o filme “Divertida Mente” ensina sobre o cérebro e s emoções

        O filme “Divertida Mente” [...] conta a história de Riley, uma garota de 11 anos que enfrenta uma série de mudanças em sua vida. [...] O enredo se desenrola dentro da cabeça da menina, onde cinco emoções – Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojo – são responsáveis por processar as informações e armazenar as memórias. O desenho foi dirigido pelo americano Pete Docter, que procurou ajuda de psicólogos e neurologistas na preparação do roteiro. Abaixo, listamos [...] conceitos trabalhados nas cenas que encontram respaldo na ciência. [...].

1 – As memórias são fixadas pelas emoções

        Durante o filme, [...] [as cinco emoções] ficam dentro de uma sala, onde acompanham tudo o que acontece com Riley. Os principais eventos do dia são guardados em esferas – a representação de nossas memórias. Cada uma delas tem uma cor e está relacionada com [...] [a emoção] mais forte daquele momento. Pode ser alegria, tristeza, raiva... Já se sabe que as lembranças são fixadas no cérebro junto com um estado de humor. [...]

2 – Não existe [...] [emoção] melhor ou pior

        Apesar de preferimos os momentos alegres de nossa vida, cada emoção tem a sua importância – e é necessário saber usá-las da melhor forma possível diante dos desafios. [...]

3 – A tristeza é necessária                         

        A personagem Alegria tenta, a todo o momento, sufocar e ignorar a Tristeza. “A animação faz uma crítica ao mundo atual, em que precisamos estar felizes o tempo todo, a qualquer custo”, comenta Cleide. Há ocasiões em que um pouco de melancolia é essencial para encarar e lidar com as dificuldades que surgem em nossa vida.

4 – O medo nos faz sobreviver – assim como o nojo

        [...] [Essas duas emoções] nos livram de grandes enrascadas. O medo impede que entremos na jaula do leão durante uma visita ao zoológico. O nojo, por sua vez, não deixa a gente comer um lanche apodrecido. [...]

5 – Muita alegria é ruim

        O exagero na felicidade faz o indivíduo perder a noção das coisas: é como se tudo fosse mais florido do que a realidade. Em Divertida Mente, a personagem Alegria não cansa de ver as coisas com extremo otimismo – mesmo quando a situação exige um pouco de medo, tristeza, nojo ou raiva.

6 – A raiva impede injustiças

        Calma, ninguém está falando que gritar e quebrar tudo são soluções para os problemas. Mas especialistas na área de psicologia concordam que [...] [essa emoção] tem o potencial de indignar e corrigir eventuais injustiças. O segredo, mais uma vez, está no equilíbrio.

[...]

BIERNATH, André. 9 coisas que o filme Divertida Mente ensina sobre o cérebro e as emoções. Saúde, 0 out. 2019. Disponível em: https://saude.abril.com.br/bem-estar/9-coisas-que-o-filme-divertida-mente-nos-ensina-sobre-o-cerebro-e-as-emocoes/. Acesso em: 19 dez. 2019.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 82-3.

Entendendo o filme:

QUIZ

01. Qual é a idade de Riley no início do filme?

      a) 10 anos

      b)  8 anos

      c) 14 anos

      d) 12 anos

02. Qual é o nome do lugar onde as emoções de Riley vivem?

       a) Cérebro Central

       b) Mundo da Imaginação

       c) Zona do Pensamento

       d) Quartel-General

03. Qual é a primeira emoção a surgir em Riley?

       a) Tristeza

       b) Raiva

       c) Nojinho

       d) Alegria

04. Qual é o nome do amigo imaginário de Riley?

       a) Bing Bong

       b) Charlie

       c) Puff

       d) Snicker

05. Qual emoção é responsável pela proteção de Riley?

       a) Tristeza

       b) Medo

       c) Raiva

       d) Alegria

06. Qual é o nome da cidade em que a família de Riley morava antes de se mudar?

     a) Chicago

     b) Los Angeles

     c) Minnessota

     d) Nova York

07. Qual emoção é capaz de controlar o painel de controle do Quartel-General?

      a) Tristeza

      b) Alegria

      c) Nojinho

      d) Raiva

08. Qual é o nome do jogo que os amigos de Riley jogam na escola?

      a) Hockey

      b) Vôlei

      c) Basquete

      d) Futebol

09. Qual é a profissão dos pais de Riley?

      a) Jornalistas

      b) Médicos

      c) Empresários

      d) Advogados

10. Qual é o nome da música que toca nos créditos finais do filme?

      a) Try Everything - Shakira

      b) Immortals - Fall Out Boy

      c) Wrecking Ball - Mile Cyrus

      d) Lava - James Ford Murphy

Questões dissertativas

01 – Como as emoções e a memória estão relacionadas?

      De acordo com o texto, as recordações são fixadas associadas com os sentimentos vividos, logo a memória de uma situação vivida não se limita ao fato ocorrido, mas também ao que sentimos naquele momento.

02 – Por que não podemos dizer que existem emoções melhores e piores?

      Todas essas emoções são naturais aos seres humanos e, apesar de causarem diferentes sensações que podem ser consideradas melhores ou piores, todas são fundamentais para nossa saúde quando estão em equilíbrio.

03 – O que a tristeza, a raiva, o nojo, a alegria e o medo podem nos acrescentar?

      Que cada emoção pode acrescentar algo diferente, dependendo da situação vivida, e que cada uma delas é importante para sabermos lidar com essas diferentes situações.

04 – Quais emoções demonstradas pelos outros você considera mais fáceis de lidar? E as mais difíceis?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Com relação às suas emoções, quais são as mais fáceis e as mais difíceis de lidar?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Você acha que tem dificuldade para identificar as suas emoções? Que estratégias você usa para identifica-las?

      Resposta pessoal do aluno.

 

ILUSTRAÇÃO: IGUALDADE E EQUIDADE - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA - COM GABARITO

 Ilustração: Igualdade e Equidade

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-sv8Q5sLJAtySdmPe56r_r29Dfwf0IfEGSO5ozfm77bWjW0gqyYdacJKYUvEWiDI7dkuEB_4__-Y8VRpp6OmCa_hX1bbnC6JC-5njh-KqFO34gfh6FlU6oqaxgn1i9HWumtMdbXXeK84sGbrdofqnobF6yk0goMGOvxIFYKL2BcBZm9iqfqk-Its9/s300/igualdade.jpg 

A ilustração representa a diferença entre igualdade e equidade no acesso a uma atividade de lazer e/ou prática esportiva.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 104.

Entendendo a ilustração:

01 – Por que o título da primeira cena é igualdade e o da segunda é equidade?

      A igualdade garante o acesso a um direito da mesma forma para todas as pessoas; e a Equidade garante o acesso a um direito de acordo com a necessidade de cada pessoa, o que caracteriza a equidade.

02 – Considerando a análise da imagem, o que vocês entendem por equidade?

      Resposta pessoal do aluno.            

03 – Pensem em situações reais que exemplifiquem a aplicação dos conceitos de igualdade e equidade.

      A igualdade, é definida como a garantia de acesso a esses direitos para todas as pessoas.

      A equidade, existe para garantir a igualdade de acesso aos direitos fundamentais para todas as pessoas.

04 – Como você interpretou a imagem dos ciclistas? Sua interpretação está de acordo com as definições apresentadas?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Você concorda com os conceitos de igualdade e equidade? Como você considera que eles estão presentes em seu ambiente?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Compreender os conceitos de igualdade e equidade contribui para a construção do seu projeto de vida? Comente.

      Resposta pessoal do aluno.



sexta-feira, 25 de março de 2022

BIOGRAFIA(FRAGMENTO): MIGUEL DE CERVANTES - DESCRITORES E GABARITO

 BIOGRAFIA (FRAGMENTO): MIGUEL DE CERVANTES      

Miguel de Cervantes

Escritor e dramaturgo espanhol


29/09/1547, Alcalá de Henares

22/04/1616, Madrid

 

Miguel de Cervantes Saavedra passou a infância na cidade de Valladolid (Espanha) e estudou em Madrid e Sevilha, mas não chegou a concluir nenhum curso.

Ingressou no Exército e lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o braço esquerdo — há divergências entre os historiadores e biógrafos em relação a essa passagem. Alguns especialistas na vida de Cervantes dizem que o escritor sofreu apenas um ferimento grave no braço e perdeu os movimentos da mão.

Também combateu na África, onde foi capturado e levado pelos turcos para Argel. Depois de ficar cinco anos detido, Cervantes retornou para Madrid e começou a trabalhar como comissário de víveres do rei Felipe 2o. Paralelamente ao trabalho, ingressou na literatura publicando alguns poemas e a novela “La Galatea” em 1585, quando se casou com Catalina de Salazar, 22 anos mais nova e com a qual manteve uma convivência matrimonial de apenas um ano. [...]

Outro fato que marcou a sua formação aconteceu na Itália, quando trabalhou como serviçal para um cardeal. Na época, o país estava em ebulição com a chegada do Renascimento, um movimento artístico que revelou celebridades como Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo.

Somente aos 58 anos, com a publicação da primeira parte do livro “Dom Quixote”, Cervantes conseguiu a consagração como escritor e passou a se dedicar exclusivamente à literatura. A obra narra as aventuras de um fidalgo (Dom Quixote) e seu fiel escudeiro (Sancho Pança). [...]

A história de “Dom Quixote” atravessou os séculos e continua atraindo leitores de todo o mundo. No mesmo ano em que foi lançada, a obra ganhou seis edições, fato muito raro para a época. Além disso, o livro se transformou em fonte de inspiração para outras criações literárias, como filmes, novelas, peças teatrais, óperas, balés e desenhos animados. [...]

 MIGUEL de Cervantes. UOL. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/

biografias/miguel-de-cervantes.htm>. Acesso em: 8 ago. 2019.

Fonte: Livro – APROVA BRASIL- Língua Portuguesa – 9º Ano -  Editora Moderna; editora responsável, Thaís Ginícolo Cabral. --São Paulo : Moderna, 2019, p. 34/35.

 Questão 1

D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

 Há divergências sobre o fato de Cervantes ter perdido o braço esquerdo porque

( A ) ele nunca esteve em uma batalha de verdade, apenas lutava contra moinhos de vento.

( B ) ele nunca participou de uma batalha naval, apesar de ter servido o Exército na cidade de Lepanto.

( C ) alguns especialistas acreditam que, na verdade, ele sofreu apenas um ferimento grave no braço.

( D ) historiadores afirmam que ele apenas perdeu os movimentos da mão, enquanto biógrafos negam esse fato.

 

Questão 2

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

 O texto tem a finalidade de

( A ) fazer uma crítica à violência praticada em batalhas espanholas.

( B ) relatar os principais acontecimentos da vida do autor Miguel de

Cervantes.

( C ) noticiar como o livro Dom Quixote se tornou um sucesso de

vendas.

( D ) narrar a história de Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança.

 

Questão 3

D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos,foto etc.).

 Nesse texto há dois sinais gráficos ( e ) comumente utilizados em produções desse gênero. Eles representam, respectivamente, as datas de

( A ) estrelato e morte do autor.

( B ) morte e nascimento do autor.

( C ) auge e declínio do autor.

( D ) nascimento e morte do autor.

 

RAP(ATIVIDADES): A ORDEM NATURAL DAS COISAS - EMICIDA - PROJETOS INTEGRADORES - COM GABARITO

 RAP(ATIVIDADES): A ordem natural das coisas

                 Emicida

A merendeira desce, o ônibus sai
Dona Maria já se foi, só depois é que o Sol nasce
De madruga é que as aranha tece no breu
E amantes ofegantes vão pro mundo de Morfeu

E o Sol só vem depois
O Sol só vem depois
É o astro rei, ok, mas vem depois
O Sol só vem depois

Anunciado no latir dos cães, no cantar dos galos
Na calma das mães, que quer o rebento cem por cento
E diz: Leva o documento, son
Na São Paulo das manhã que tem lá seus Vietnã
Na vela que o vento apaga, afaga quando passa
A brasa dorme fria e só quem dança é a fumaça
Orvalho é o pranto dessas planta no sereno
A Lua já tá no Japão, como esse mundo é pequeno
Farelos de um sonho bobinho que a luz contorna
Dar um tapa no quartinho, esse ano sai a reforma
O som das criança indo pra escola convence
O feijão germina no algodão, a vida sempre vence
As nuvens curiosas, como são
Se vestem de cabelo crespo, ancião
Caminham lento, lá pra cima, o firmamento
Pois no fundo ela se finge de neblina
Pra ver o amor dos dois mundos

[Emicida & MC Tha]
A merendeira desce, o ônibus sai
Dona Maria já se foi, só depois é que o Sol nasce
De madruga é que as aranha tece no breu
E amantes ofegantes vão pro mundo de Morfeu

E o Sol só vem depois
O Sol só vem depois
É o astro rei, ok, mas vem depois
O Sol só vem depois

A merendeira desce, o ônibus sai
Dona Maria já se foi, só depois é que o Sol nasce
De madruga é que as aranha desce no breu
E amantes ofegantes vão pro mundo de Morfeu

E o Sol só vem depois
O Sol só vem depois
É o astro rei, ok, mas vem depois
O Sol só vem depois

A ORDEM natural das coisas. Compositores: Damien Seth / Emicida. Intérpretes: Emicida e MC Tha. In: AmarElo. Intérprete: Emicida. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2019. 1 álbum, faixa 2.

         Fonte: Da escola para o mundo – Projetos Integradores – volume único – Ensino médio – 1ª Edição, São Paulo, 2020, editora Ática. p. 64-6.

Entendendo o Rap:

01 – Que cenas do cotidiano das periferias são destacadas nesse rap?

      O rap destaca cenas corriqueiras desse cotidiano: o trajeto de ônibus antes do nascer do sol (“só depois é que o sol nasce”; “no breu”); a preocupação da mãe com o filho de saída “Na calma das mães, que quer o rebento compor cento / E diz: Leva o documento, son”); as pequenas reformas que se faz nas casas (“Dar um tapa no quartinho, esse ano sai a reforma”).

02 – Na sua opinião, que visão a letra traz dessas cenas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A letra expressa uma visão que destaca a simplicidade dos detalhes da rotina, com um ar de aparente calmaria.

03 – Se você fosse escrever um rap que apresentasse cenas do cotidiano da comunidade em que vive, quais cenas você destacaria? Forme um grupo com mais quatro colegas, discutam as possibilidades que melhor expressem esses contextos e anotem as ideias no caderno de registros.

      Resposta pessoal do aluno.

 

POEMA: A TECELÃ - MAURO MOTA - COM GABARITO

 Poema: A tecelã

             Mauro Mota

Toca a sereia na fábrica

e o apito como um chicote

bate na manhã nascente

e bate na tua cama

no sono da madrugada.

 

Ternuras de áspera lona

pelo corpo adolescente.

É o trabalho que te chama.

Às pressas tomas o banho,

tomas teu café com pão,

tomas teu lugar no bote

no cais do Capibaribe.

 

Deixas chorando na esteira

teu filho de mãe solteira.

Levas ao lado a marmita,

contendo a mesma ração

do meio de todo o dia,

a carne-seca e o feijão.

 

De tudo quanto ele pede

dás só bom dia ao patrão,

e recomeças a luta

na engrenagem da fiação.

 

Teces tecendo a ti mesma

na imensa maquinaria,

como se entrasses inteira

na boca do tear e desses

a cor do rosto e dos olhos

e o teu sangue à estamparia.

 

Vestes as moças da tua

idade e dos teus anseios,

mas livres de maldição

do teu salário mensal,

com o desconto compulsório,

com os infalíveis cortes

de uma teórica assistência,

que não chega na doença

nem chega na tua morte.

 

Com essa policromia

de fazendas, todo dia, 

iluminas os passeios,

brilhas nos corpos alheios.

 

Toca a sereia da fábrica

e o apito como um chicote

bate neste fim de tarde,

bate no rosto da lua.

Vais de novo para o bote.

Navegam fome e cansaço

nas águas negras do rio.

 

Há muita gente na rua, 

parada no meio-fio.

Nem liga importância à tua

blusa rota de operária.

Vestes o Recife e voltas

para casa, quase nua. 

Mauro Mota. Itinerário. Rio de Janeiro, José Olympio, 1975. p. 43-5.

Fonte: Aulas de Redação – Maria Aparecida Negrinho – 6° série – 8ª edição – editora Ática 1999. São Paulo – p. 73-6.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Compulsório: obrigatório.

·        Policromia: multiplicidade de cores.

02 – O texto que você acabou de ler é um poema. Dê três características que comprovem essa afirmação.

      O texto é escrito em versos, que se agrupam em estrofes; alguns versos apresentam rimas; o uso da linguagem conotativa, de imagens: “e o apito como um chicote / bate na manhã nascente / e bate na tua cama / no sono da madrugada”.

03 – Podemos dizer que este é um poma que apresenta um problema social. Justifique a afirmação.

      A vida da tecelã, narrada no poema, representa a vida de muitas operárias(os) do nosso país.

04 – Que fatos do poema demonstram que ele possui um tema social?

      Ser a tecelã mãe solteira e adolescente, sua má alimentação, a má remuneração, o desconto para a assistência médica, que de fato não existe.

05 – Que pode significar o verso “Teces tecendo a ti mesma”?

      É a exploração do trabalho da tecelã. Sua vida é totalmente consumida pelo trabalho, a ponto de a tecelã perder o seu valor enquanto gente e se igualar à matéria com que ela trabalha.

06 – Tente explicar o significado do verso “Brilhas nos corpos alheios”.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O trabalho da tecelã não é valorizado no seu fazer. Ele só “aparece” nas roupas já tecidas nos corpos das pessoas.

07 – A tecelã sempre volta tarde para casa. Justifique esta afirmativa com passagens do texto.

      “E o apito como um chicote / bate neste fim de tarde, / bate no rosto da lua”.

08 – Que palavra usada no poema contrasta com “Vestes o Recife...”?

      “Nua”.

09 – Procure explicar estes versos altamente conotativos: “Navegam fome e cansaço / nas águas negras do rio”.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A fome e o cansaço são tamanhos que se personificam.