sexta-feira, 30 de abril de 2021

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 

D 02 – Inferir informação em texto verbal.

 Leia o texto para responder a questão 01.

 Poema: Gato pensa?

 Dizem que gato não pensa

Mas é difícil de crer.

Já que ele também não fala

como é que se vai saber?

 

A verdade é que o Gatinho,

quando mija na almofada,

vai depressa se esconder:

sabe que fez coisa errada.

 

E se a comida está quente,

ele, antes de comer,

muito calculadamente,

toca com a pata pra ver.

 

Só quando a temperatura

da comida está normal,

vem ele e come afinal.

 

E você pode explicar

como é que ele sabia

que ela ia esfriar?

 

Fonte: “Gato Pensa?”, Ferreira Gullar. Disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/ferreira_gullar.htm.Acesso em:10 de abril de 2020.

QUESTÃO 01 - No verso “E você pode explicar”, o poeta conversa com

(A) o gato.

(B) o leitor.

(C) a almofada.

(D) a comida.

 

Leia o texto para responder a questão 02.

Texto: Pedro Malazarte

 Pedro Malazarte comprou uma panelinha nova para cozinhar quando viajasse. Na primeira viagem que fez levou a panelinha e estava preparando seu almoço, já abrindo a fervura, quando ouviu o tropel de um comboio que carregava algodão. Mais que depressa cavou um buraco, colocou todas as brasas e tições, cobrindo de areia, e pôs a panela por cima, fervendo. Os comboieiros que iam passando ficaram admirados de ver uma panelinha ferver sem haver fogo.

Pararam, discutiram e perguntaram se Malazarte queria vender por um bom dinheiro. O sabidão fez-se de muito rogado, dizendo ter adquirido aquele objeto em terras distantes, mas terminou vendendo a panelinha. Os comboieiros seguiram jornada, muito satisfeitos da compra que no outro dia verificaram ser mais um logro do rapaz. [...]

CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 12. ed. São Paulo: Global, 2003. p.126.

 

QUESTÃO 02 - A intenção de Pedro Malazarte ao esconder o fogo que fazia a panelinha ferver era

(A) agradar os comboieiros.

(B) conservar a comida quente.

(C) esconder a comida dos outros.

(D) impressionar os viajantes.

 

Leia atenciosamente o texto abaixo e depois responda a questão 03.

 Texto: Boca-de-lobo e os mil porquinhos

 Esta é uma história de lobo. Ou melhor: de boca-de-lobo. Mas não é aquela boca enorme, que engoliu a vovozinha. A nossa boca-de-lobo é, na verdade, bem boazinha.

Ela mora na cidade, encostada na calçada. E a única coisa que engole, é água da enxurrada.

O problema é que aqui, onde mora a boca-de-lobo, moram também mil porquinhos que jogam lixo no chão. Os porquinhos jogam lata, garrafa, papel e jornal. E a pobre boca-de-lobo, que já tem que engolir tanta água, engole também esse lixo e começa a passar mal.

Então, quando a chuva aumenta e cai, cai sem parar, a boca-de-lobo, aqui embaixo, já começa a reclamar: “Alto lá! Eu não quero mais nada, nem mesmo um golinho d’água. Os porquinhos me deram lixo, agora eu estou lotada.”

E com boca-de-lobo fechada, a água não tem para onde ir, vai entrando pelas casas e começa a destruir. Pra história não terminar com todo mundo nadando, o jeito é contar pros porquinhos que cidade não é chiqueiro. Lugar de lixo é na lixeira, não é entupindo bueiro. Porque água na rua, minha gente, acaba virando enchente!

 Boca-de-lobo e os mil porquinhos na história da enchente. Encarte da SLU-PBH

 

QUESTÃO 03 - Quem são os mil porquinhos dessa história?

(A) As pessoas que jogam lixo no chão.

(B) As pessoas que vivem em chiqueiros.

(C) Personagens que engolem vovozinhas.

(D) Personagens que têm boca enorme.

 

Leia o texto abaixo para responder a questão 04.

 Gênero: Carta

 Belo Horizonte, 08 de agosto de 2007.

Ana Carla:

Que saudades!!!

Há quanto tempo não nos vemos... Fiquei muito feliz com seu telefonema na semana passada!!! Você se mostrou radiante por estar lecionando para crianças do primeiro ciclo!!! Tenho certeza de que seus alunos também devem adorar seu jeito meigo de ser.

Pensando em você e nos seus alunos, envio junto com esta carta um livro. É um presente. Gostaria que lesse O curumim que virou gigante, de Joel Rufino dos Santos. As ilustrações, de Lúcia Lacourt, enriquecem o texto e são simplesmente maravilhosas!!! Que livro sensível!!!

É uma lenda. Com uma narrativa leve, explica-se o surgimento do Corcovado no Rio de Janeiro. O Curumim que virou gigante nos fala do desejo do indiozinho Turamã de ter uma irmã. E de tanto querer, ele passa a viver como se realmente tivesse uma irmã. Em tudo o que faz, ele se lembra dela e traz presentes para agradá-la. Até que um dia, acontece algo que faz Turamã sair de sua aldeia mundo afora... O final é surpreendente.

Espero que você goste do livro e o use em suas aulas com as crianças.

Com carinho,

Luciana Cassimiro

 

Livros e cartas como um presente. Kit de literatura afro-brasileira. 2007, p. 116.

 QUESTÃO 04 - De acordo com esse texto, Ana Carla é uma

(A) criança.

(B) escritora.

(C) indiazinha.

(D) professora.

 Leia com atenção o texto abaixo para responder a questão 05.

 Texto: Cuidado

Depois da chuva, o menino vestiu uma roupa azul muito bonita e saiu todo alegre para brincar.

A mãe avisou:

— Cuidado! A roupa é nova, não vá se sujar.

Pouco depois o menino voltou com a roupa suja de lama. A mãe, zangada, falou:

— Mas você não sabia que a roupa estava limpinha? Que roupa custa dinheiro? Será que você não sabe que menino educado não fica deste jeito?

— Tudo isso eu sei. O que eu não sabia é que o carro ia passar bem na poça d’água e jogar lama em mim.

 

QUESTÃO 05 - O menino ficou sujo de lama porque

(A) a mãe ficou zangada.

(B) era desobediente.

(C) era mal educado.

(D) o carro jogou lama nele.

 Leia o texto para responder a questão 06.

 Texto: O porco e os espinhos

 Tem sempre uma pedra no caminho do amigo porco-espinho. Ele corre no mato, até se diverte, dá susto nos outros e tem namorada. Mas, coitadinho, não pode dar abraço apertadinho.

PIMENTEL, Luís. Novas ideias. São Paulo: Brasil.

 

QUESTÃO 06 - O porquinho não pode dar um abraço apertado porque ele

(A) corre no mato.

(B) dá susto nos outros.

(C) tem namorada.

(D) tem espinho.

 

Leia o texto abaixo para responder a questão 07.

 Texto: O velho crocodilo    

 

Amanhã vai casar-se o velho crocodilo.  

Pensa e pensa sentado na margem do Nilo;

Pra noiva crocodila, o que dar de presente?

Talvez uma escova, uma fita ou um pente.

Pras pestanas? Pulseiras? Ou talvez um anel?

Finalmente decide: será um chapéu.

 

E sentado assim, lá na margem do Nilo,

Pensa em quem convidar o Senhor crocodilo.

Pensa: doce ou salgado será o banquete?

E quanto à sobremesa: quem sabe sorvete?

Ou quem sabe salame? Ou arenque do mar?

Pensa velho crocó: como é duro casar!

 Di-Versos hebraicos. Trad. Tatiana Belinky; Mira Perlow. São Paulo: Scipione, 1991.


QUESTÃO 07 - Segundo esse texto, o velho crocodilo

(A) desistiu de casar.

(B) estava indeciso.

(C) fez a lista de compras.

(D) foi convidar um amigo.



AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DESCRITORES - GABARITADA

 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA O 6º ANO COM DESCRITORES

Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Feducador.brasilescola.uol.com.br%2Forientacoes%2Fa-avaliacao-aluno.htm&psig=AOvVaw0KDfItOCbvPK0ffycB6erq&ust=1619911271647000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCND-k7yRp_ACFQAAAAAdAAAAABAP

D05 – Identificar o tema ou assunto de um texto.

 Leia o texto abaixo para responder a questão 1.

 Texto: Floresta de fósseis

 Parque ambiental no Tocantins reúne plantas mais antigas que os dinossauros

Fósseis. Quando falamos deles, logo imaginamos dinossauros e animais que viveram há milhares de anos. Mas, além dos bichos, as plantas também podem virar fósseis! Na verdade, existem florestas inteiras de fósseis e uma delas fica bem aqui no Brasil, na cidade de Filadélfia, no Tocantins. E o melhor: você pode visitá-la!

O Monumento Natural de Árvores Fossilizadas é um parque ambiental que reúne árvores petrificadas de 250 milhões de anos. Lá, o visitante encontra fósseis de troncos e samambaias gigantes que viveram em uma época em que os continentes ainda não tinham se separado e os dinossauros nem sonhavam em existir.

Em breve, o parque vai ganhar um museu contando toda a história das florestas pré- históricas que existiam ali. Enquanto isso, é possível marcar visitas em grupo ligando para lá. O acesso é um pouco complicado, feito de carro pela rodovia TO 222, mas, com certeza, a visita compensa!

 Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol. com.br/floresta-de-fosseis/. Acesso em: 19 dez. 2014.

 QUESTÃO 01 - Qual é o assunto desse texto?

(A) A construção de um novo museu em Tocantins.

(B) A época em que os continentes estavam unidos.

(C) A floresta fossilizada em Tocantins.

(D) A pesquisa de fósseis de dinossauros.

 Leia o texto abaixo para responder a questão 02.

 Texto: Meu querido blog

 O diário do século XXI é on-line, para a galera poder bisbilhotar. Os melhores diários do passado tinham um pequeno cadeado. A moça escrevia seus sentimentos mais íntimos no caderno e passava a chave para que ninguém ficasse sabendo o que lhe ia pela alma. O blog também é um diário, só que com a intimidade virada de cabeça para baixo: é colocado na internet para ser bisbilhotado por todo mundo. Escrever um diário on-line exige desprendimento da própria intimidade e pouquíssimo conhecimento de internet.

É só seguir o passo a passo que aparece nos sites que oferecem esse serviço. [...] Blog é uma abreviação de weblog, ou seja, em português, arquivo na rede. As possibilidades são infinitas. Pode-se juntar texto próprio com imagens, sons, desenhos tirados da rede e mesmo dos sites que os abrigam. A diferença em relação às antigas páginas pessoais na rede é que no blog tudo é escancarado e o visitante pode deixar comentários ou as próprias fotos. E tudo isso gratuitamente.[...]

 Veja Especial Jovem. São Paulo: Abril, Seção Comportamento, ago. 2003. Fragmento.

 

QUESTÃO  02 - O assunto desse texto é

(A) a comparação entre blog e diário.

(B) as fotos colocadas em um blog.

(C) diários secretos do passado.

(D) instruções para montar um blog.

 Leia o texto abaixo para responder a questão 03.

 Fernanda Takai, vocalista da banda mineira Pato Fu está participando da campanha Atitude Rosa’n Roll, do programa Mundo Rock de Calcinha (MRC). O objetivo é conscientizar o público jovem sobre a importância de doar sangue. “A gente precisa de mais doadores de vidas. Se todo mundo der um passinho adiante e passar a se enxergar como fonte de vida, nossa existência como seres humanos pensantes e dignos estará mais justificada”, diz a cantora. A campanha vai até dia 26 de março.

 Mais informações: www.mundorockedecalcinha.com/atitude.Revista 7 dias com você, março/2008.

 QUESTÃO 03 - O assunto principal desse texto é

(A) a propaganda do site da banda Pato Fu.

(B) o lançamento de um novo programa de Rock.

(C) uma campanha de doação de sangue.

(D) uma informação sobre Fernanda Takai.

 Leia o poema e depois responda a questão 04.

 Poema: Irene no céu

Irene preta

Irene boa

Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:

– Licença, meu branco!

E São Pedro bonachão:

– Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.

 Manuel Bandeira

 

QUESTÃO 04 - O assunto do poema é

(A) a revolta de Irene com São Pedro.

(B) o encontro de Irene com São Pedro.

(C) a impaciência de São Pedro com Irene.

(D) a discussão de Irene e São Pedro.

 Leia o texto para responder a questão 05.

 Texto: Mordida de cão, gato, rato e cia

 De repente, o cachorro do vizinho ou um vira-lata não simpatiza com seu filho e lhe dá uma mordida. O que fazer? Primeiro, acalme-se e veja o estrago. Depois de cuidar do ferimento da criança, passe a prestar atenção no animal.

Se for possível, observe como se comporta o animal (esta observação pode mudar tudo). Por exemplo: se o animal não puder ser observado para saber se está com alguma doença, o esquema de vacina contra a raiva deverá ser o mais rigoroso possível. Por outro lado, se o animal, depois de 10 dias de observação, permanecer saudável, a criança poderá se livrar de um esquema vacinal na maioria das vezes longo, cansativo e doloroso.

Em todos os postos de saúde do Brasil você pode encontrar o esquema de vacinas contra raiva. Recomendado pela Organização Mundial de Saúde, baseado no local da mordida, na gravidade da lesão e nas condições de saúde do animal.

 Ziraldo e Dr. Tuta. Manual de sobrevivência do MeninoMaluquinho. Porto Alegre:L&PM, 1997. p. 40-41. *Adaptado: Reforma Ortográfica.


QUESTÃO 05 - O assunto desse texto é

(A) a saúde das crianças.

(B) a vacina das crianças.

(C) a vacina contra a raiva.

(D) a saúde no Brasil.

 Leia o texto abaixo para depois responder a questão 06.

 Texto: Mãos à água!

Elas entram em contato com muitas coisas e podem levar micro-organismos nocivos para a boca, os olhos e outras partes do corpo. Por isso, as mãos pedem atenção especial. Devem ser lavadas antes das refeições, depois de ir ao banheiro e sempre que em contato com a sujeira. A pele da palma das mãos é diferente da restante do corpo e pode ser lavada mais vezes.

Ciência Hoje das Crianças. jan./fev. 2007, ano 20, nº176.

 

QUESTÃO 06 - Qual é o assunto desse texto?

(A) A importância da água para o corpo.

(B) A importância de higiene com as mãos.

(C) Os cuidados de higiene com os alimentos.

(D) Os micro-organismos nocivos ao corpo.

Leia o texto abaixo e responda a questão 07.

 Texto: Qual a origem da expressão “pagar mico”?

 Ela vem do baralho infantil Jogo do Mico fabricado no Brasil desde a década de 1950. No jogo, as cartas têm figuras de animais e o jogador tem que formar pares com o macho e a fêmea de cada espécie. Mas, no baralho, o mico não tem par. Quem termina com a carta na mão perde – ou seja, paga o mico. Mas cuidado para não levar gato por lebre e confundir mico com pato. O “pagar o pato” vem da obra Le Facetiae, do italiano Giovanni Bracciolini, de 1450. O texto fala de um camponês que vendia patos. Uma mulher queria negociar o preço da ave com encontros entre ela e o vendedor. [...]

BARBOSA, Kleyson. Mundo Estranho. mar. 2010, p. 50. Fragmento.

 

QUESTÃO  07 - O assunto desse texto é

(A) a compra de um animal.

(B) a explicação de um jogo.

(C) a história de um camponês.

(D) a origem de uma expressão.

Leia o texto abaixo para depois responder o item 08.

Texto: De olho na terra

 A gente nem percebe, mas os satélites são importantes para todo mundo.

Quando você confere a previsão do tempo para saber se vai fazer sol no final de semana, as imagens são feitas por eles e as chamadas telefônicas também.

Os satélites são enviados ao espaço em foguetes ou ônibus espaciais e daí lançados para a posição onde devem ficar. Sua localização exata é calculada pelos cientistas e depende da tarefa que vão desempenhar. Os que ficam mais perto tiram fotografias para mapas. Os outros que pesquisam plantas, animais e vulcões, os de navegação, conhecidos como GPS, e os de previsão do tempo ficam a milhares de quilômetros de nosso planeta.

Revista Recreio, n. 361.

 

QUESTÃO 08 - O assunto principal desse texto é

(A) a localização calculada pelos cientistas.

(B) a importância dos satélites.

(C) a posição dos ônibus espaciais.

(D) a previsão do tempo.

 Leia o texto abaixo para responder a questão 09.

 Texto: Por que a espuma de sabonete e detergente coloridos é branca?

 Na verdade, elas são, sim, coloridas, apesar de não terem os mesmos tons do sabonete ou do detergente. O que faz parecer que elas são brancas é a maneira pela qual os nossos olhos veem cores. Isso porque eles possuem estruturas conhecidas como cones, que são sensíveis às cores vermelha, verde e azul.

Se as enxergarmos ao mesmo tempo, registramos que o objeto é branco. Isso fica mais claro quando olhamos uma bolha de sabão um pouco maior do que aquelas formadas na espuma do sabonete.

CONCEIÇÃO, Ana Lucia. In: Nova escola. São Paulo: Moderna, ano 24, n. 223, p. 28. 2009. Fragmento. Adaptado: Reforma Ortográfica.

 

QUESTÃO 09 - Qual é o assunto desse texto?

(A) As cores da espuma do detergente e do sabonete.

(B) As estruturas dos olhos dos seres humanos.

(C) O perfume do sabonete e do detergente.

(D) O tamanho das bolhas de sabão.

 Leia o texto abaixo e responda a questão 10.

 Texto: Quando os vilões se encontram

 Estavam todos lá. Pense num, em qualquer um e ele estava lá. O Capitão Gancho? Lá. A madrasta e as irmãs de Cinderela? Lá. A Rainha Malvada da Branca de Neve? Também. A Bruxa Má do Oeste? É claro que estava lá!

E isso sem falar em Dick Vigarista, Freddy Krueger, Coringa, Darth Vader, Mancha Negra, Lex Luthor, Cavaleiro Negro e mais algumas bruxas, uns dragões e outros monstros.

Era a Reunião Universal dos Inimigos Malvados, a R.U.I.M.

Todos chegaram à meia-noite em ponto ao Salão Negro do Castelo das Assombrações.

O Lobo Mau, que era o presidente da associação, tomou a palavra e disse:

– Caros vilões, estamos aqui reunidos por um motivo muito importante: ninguém respeita nossos direitos. Em todos os finais de história nós apanhamos e perdemos, sempre. Basta! Precisamos lutar contra isso. Precisamos virar a mesa, certo?

Nova Escola, ano XXIII, n. 213, p. 116, jun/jul 2008. Fragmento.

 

QUESTÃO 10 - O assunto desse texto é

(A) a associação dos vilões das histórias infantis.

(B) a chegada dos vilões ao Castelo das Assombrações.

(C) a luta dos vilões das histórias infantis.

(D) a reunião dos vilões das histórias infantis.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

POEMA: NO CAMINHO, COM MAIAÓVSKY (FRAGMENTO) - EDUARDO ALVES DA COSTA - COM GABARITO

 Poema: No caminho, com Maiakóvsky (fragmento)

            Eduardo Alves da Costa

[...]

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

[...]

COSTA, Eduardo Alves da. No caminho, com Maiakóvsky. São Paulo: Geração, 2003.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 44-5.

Entendendo o poema:

01 – O poema critica o comportamento humano. Que crítica ele faz?

      O poema faz uma crítica à omissão, à falta de reação do ser humano em relação aos acontecimentos que o ferem.

02 – Indique as ações sofridas pelo eu poético nos seguintes trechos:

a)   Versos 1 a 4;

O eu poético sofre o furto de uma flor de seu jardim.

b)   Versos 5 a 8;

As flores do seu jardim são pisadas e seu cão é morto.

c)   Versos 9 a 15.

O eu poético tem a luz roubada e a voz da garganta arrancada.

03 – É possível afirmar que o eu poético faz uma crítica social e, ao mesmo tempo, sensibiliza e emociona o leitor. Justifique essa afirmativa com exemplos retiradas do poema.

      O eu poético compõe cenas utilizando elementos com os quais nos relacionamos emocionalmente, como em: “pisam as flores” (do nosso jardim) e “Matam nosso cão” – até chegar diretamente em nós – “arranca-nos a voz da garganta”. Faz isso para nos alertar sobre como tudo o que temos e somos vai sendo destruído quando não reagimos, até que não possamos fazer mais nada. Daí a importância de sabermos usar as palavras certas nos momentos certos.

04 – A interpretação desse poema pode ser variada e aplica-se a diferentes situações da vida. Dê um exemplo de uma situação do cotidiano que esteja relacionada àquilo que o poema critica.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Compare estes trechos do poema:

I – Na primeira noite eles se aproximam / e roubam uma flor

II – Na segunda noite, já não se escondem; / pisam as flores / matam nosso cão / e não dizemos nada.

a)   Em qual dos dois trechos há uma identificação explicita do sujeito na frase? Indique qual é o sujeito.

No trecho I. O sujeito é eles (sujeito simples).

b)   No trecho II, a que pronome se referem as expressões “já não se escondem” e “não dizemos nada”?

A primeira expressão se refere ao pronome eles e a segunda, ao pronome nós.

c)   Que pronome implícito no trecho II indica que o leitor também pode ser incluído no problema apresentado?

O pronome nós.

d)   De que forma foi possível identificar esse pronome?

Pela terminação, pela desinência verbal.

06 – Identifique e transcreva os adjuntos adnominais do substantivo destacados nos versos abaixo:

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.

      Noite: na (preposição em+a) e primeira;

      Flor: uma;

      Jardim: do (preposição de+o) e nosso.

07 – Agora, identifique e transcreva o complemento nominal presente nesta parte do poema e indique o substantivo ao qual ele completa o sentido:

“Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.”

      Voz da garganta – substantivo: voz; complemento nominal: da garganta.

 

CAMPANHA: OLHA OS FOGOS, É VERDADE! SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DA MÃO -COM GABARITO

 Campanha: Olha os fogos, é verdade!



Campanha “Olha os fogos, é verdade!”. Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM). 1° jun. 2017. Disponível em:
http://bit.ly/2OYZCjO. Acesso em: 27 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 239-240.

Entendendo a campanha:

01 – Uma campanha pode divulgar um produto ou uma ideia. A campanha acima, da SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão), divulga um produto ou uma ideia? Explique.

      A campanha divulga uma ideia, ou seja, uma recomendação para que as pessoas tenham cuidado ao lidar com fogos de artifício, como forma de evitar queimaduras principalmente nas mãos.

02 – Considerando os elementos não verbais que compõem a campanha, a que tradição cultural brasileira a expressão “Olha os fogos, é verdade!” faz referência?

      A expressão remete às frases ditas durante a dança das quadrilhas (por exemplo: “Olha a cobra, é mentira!”) durante as festas juninas, que ocorrem em várias regiões do Brasil, ocasião em que as pessoas costumam soltar fogos.

03 – Na cidade em que você mora, é comum a queima de fogos em festas populares?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Você concorda com a ideia divulgada pela campanha? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Escreva a frase da campanha, destacada abaixo, usando o tempo futuro do pretérito do modo indicativo.

Os fogos de artifício podem causar queimaduras graves se não forem usados corretamente.

      Os fogos de artifício poderiam causar queimaduras graves se não fossem usados corretamente.

06 – Agora, reescreva essa mesma frase empregando o tempo futuro do presente do modo indicativo.

      Os fogos de artifício poderão causar queimaduras graves se não forem usados corretamente.





REPORTAGEM: O QUE É QUE AS MOQUECAS TÊM? - FLÁVIA SCHIOCHET - COM GABARITO

 Reportagem: O que é que as moquecas têm? Veja as diferenças entre a baiana e a capixaba

          A resposta depende do estado em que se estiver. Para os baianos, leite de coco e azeite de dendê. No Espírito Santo, óleo de urucum e caldo de peixe bem temperado

Por Flávia Schiochet – Publicado em 11/06/2017 às 09hs

        A decisão para a rixa de quem mantém a receita da verdadeira moqueca passa por uma posição geográfica: estando na Bahia, faça como os baianos. Se for ao Espírito Santo, concorde com os capixabas. Apesar de serem ensopados de peixe cozidos rapidamente em panela de barro e finalizados com coentro, a composição das moquecas muda bastante.

        “Para o capixaba, se colocar leite de coco vira peixada”, diz Alexandre Bressaneli, professor do Centro Europeu. Na receita do Espírito Santo, o peixe é cortado preferencialmente em postas e os temperos são refogados em óleo com urucum, que dá a cor vermelha característica da moqueca. De líquido, apenas caldo de peixe. “Para as moquecas é preciso que seja peixe de carne firme e branca, como garoupa, cação, robalo ou pescada amarela”, cita Ivan Lopes, chef do Mukeka Restaurante.

        Com forte influência africana, a Bahia acrescentou leite de coco e azeite de dendê, dois ingredientes que contribuem com sabor marcante, além de levar pimentões verde e amarelo e pimentão dedo-de-moça. “A baiana preza pelo conjunto dos ingredientes, enquanto a capixaba quer o sabor do peixe”, define Bressaneli.

        A escolha da panela é importante: A de barro mantém o calor e o caldo continua borbulhante depois de sair do fogo. A origem da caçarola é indígena e o ofício das paneleiras de Goiabeiras Velha, bairro de Vitória, é reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil.

        Caso não dê para ir até o Espírito Santo comprar suas panelas, o chef Ivan indica Paranaguá e Florianópolis. “Dá para usar outros tipos de panela, o tempo de cocção é o mesmo e o sabor não vai mudar muito”, explica o chef do Mukeka. “Mas sem panela de barro não pode chamar de moqueca”, brinca.

        Para evitar que a panela de barro rache, o chef Ivan Lopes indica fazer a cura com óleo e água todos os meses ou a cada seis meses, caso a panela não seja usada frequentemente. O mesmo processo vale para o primeiro uso: besunta-se com óleo vegetal toda a superfície interna da panela, até as bordas, e coloca-se de dois a três dedos de água. Deixe no fogo até a água secar e a panela “queimar”.

SCHIOCHET, Flávia. O que é que as moquecas têm? Veja as diferenças entre a baiana e a capixaba. Gazeta do Povo, Curitiba, 11 jun. 2017. Disponível em: http://bit.ly/2DzDf2R. Acesso em: 27 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 232-5.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Cocção: ato de cozer alimentos; cozimento; cozedura.

·        Curar: deixar secar.

·        Rixa: disputa.

02 – Que fato originou a reportagem?

      Uma “rixa” sobre quem mantém a receita da verdadeira moqueca: baianos ou capixaba.

03 – Releia o título da reportagem:

        “O que é que as moquecas têm? Veja as diferenças entre a baiana e a capixaba”.

a)   Em sua opinião, por que a autora da reportagem criou uma pergunta para abrir o título?

Resposta pessoal do aluno.

b)   A frase imperativa “Veja as diferenças entre a baiana e a capixaba”, após a pergunta, pode produzir qual efeito de sentido?

A frase imperativa indica que o leitor terá no texto a resposta à pergunta que a antecede.

c)   Qual situação é enfatizada no título da reportagem?

As diferenças entre os dois tipos de moquecas.

04 – Quais ingredientes são iguais e são diferentes nas moquecas capixaba e baiana?

      Em ambas as moquecas, o peixe adequado é o de carne firme e branca, como garoupa, cação, robalo ou pescada amarela, e finaliza-se o preparo com coentro. Na capixaba, usa-se óleo de urucum e caldo de peixe. Na baiana, usa-se leite de coco, azeite de dendê, pimentões verde e amarelo e pimenta dedo-de-moça.

05 – Para apresentar as diferenças entre as moquecas baiana e capixaba, a repórter Flávia Schiochet ouviu dois especialistas. Responda:

a)   Quem são esses especialistas?

O professor Alexandre Bressanelli e o chef Ivan Lopes.

b)   Por que eles foram entrevistados para a reportagem?

Porque ambos são especialistas em moquecas.

06 – Para Bressanelli, qual é a diferença entre as duas moquecas?

      De acordo com Bressanelli, a moqueca baiana preza pelo conjunto dos ingredientes, enquanto a capixaba ressalta o sabor do peixe.

07 – Leia o quadro a seguir sobre a origem da palavra moqueca.

        Segundo o Dicionário Priberam on-line, a palavra moqueca tem a sua origem em “mukeka” da língua quimbundo, falada pelos africanos que foram escravizados no Brasil até o século XIX, cujo significado é “cozido de peixe ou marisco”. No entanto, Câmara Cascudo apresenta outra versão de origem indígena tupi-guarani desse prato, afirmando que os peixes eram embrulhados em folhas e assados em forno subterrâneo, e os indígenas davam o nome de “pokeka” a esse assado, que deu origem à moqueca, cujo significado é “embrulhado, apinhado, enrolado”.

       Fontes pesquisadas: Dicionário Priberam. Disponível em: https://www.priberam.pt/dipo/moqueca. Acesso em: 16 set. 2018. Câmara Cascudo, Luís da. Folclore do Brasil. São Paulo: Global, 2002.

Responda:

a)   Em sua opinião, qual das duas origens apresentadas se parece mais com a versão atual das moquecas de peixe baiana e capixaba?

Resposta pessoal do aluno.

b)   De acordo com a reportagem, qual item seria de origem indígena no preparo de ambas as moquecas?

A panela de barro (caçarola).

c)   Em sua opinião, como as pessoas costumam fazer cozido ou caldeirada de peixe? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

08 – De acordo com a reportagem, quais ingredientes revelam a influência da cultura africana na moqueca baiana?

      O leite de coco e o azeite de dendê, que conferem um sabor marcante à moqueca baiana.

09 – Releia os trechos abaixo, que fazem referência ao uso da panela de barro na preparação da moqueca.

        A escolha da panela é importante: a de barro mantém o calor e o caldo continua borbulhante depois de sair do fogo [...]

        “Dá para usar outros tipos de panela, o tempo de cocção é o mesmo e o sabor não vai mudar muito [...]”. “Mas sem panela de barro não pode chamar de moqueca”, brinca (chef Ivan Lopes).

a)   Qual é a opinião do chef Ivan Lopes sobre o uso da panela de barro no preparo da moqueca?

Segundo o chef, o cozimento é o mesmo e o sabor muda pouco, porém, se não dor cozida na panela de barro, não é uma moqueca.

b)   O que a opinião do chef Ivan Lopes sobre o uso da panela de barro pode revelar em relação ao seu valor cultural?

A produção de um alimento consiste em preservar costumes e rituais de modo a remeter às culturas que deram origem àquele prato.

10 – Releia o primeiro parágrafo da reportagem.

       A decisão para a rixa de quem mantém a receita da verdadeira moqueca passa por uma posição geográfica: estando na Bahia, faça como os baianos. Se for ao Espírito Santo, concorde com os capixabas. Apesar de serem ensopados de peixe cozidos rapidamente em panela de barro e finalizados com coentro, a composição das moquecas muda bastante.

a)   A repórter apresenta um fato ou uma opinião para a resolução da “rixa” sobre a receita da verdadeira moqueca? Explique com elementos do texto.

Ela apresenta uma opinião para resolver a “rixa” entre baianos e capixabas sobre a receita da verdadeira moqueca. De acordo com a repórter, a resposta depende de uma posição geográfica, ou seja, concorde com os baianos, se estiver na Bahia; e com o capixabas, se estiver no Espirito Santo.

b)   Segundo a repórter, o que tem de semelhante nas duas moquecas?

Ambas são ensopados de peixe cozidos rapidamente em panela de barro e finalizados com coentro.

c)   Em qual critério as moquecas são diferentes, de acordo com ela?

De acordo com a repórter, a diferença está na composição das moquecas.