quinta-feira, 26 de julho de 2018

TEXTO: VALENTES DO DESERTO - REVISTA RECREIO - COM GABARITO


Texto: Valentes do deserto


        Há deserto no mundo inteiro e muitos povos aprenderam a viver nesses lugares difíceis e cheios de desafios.
        Tudo é exagerado no deserto. Durante o dia, o sol é muito quente. À noite, faz o maior frio. Quando chove, cai muita água de uma vez. E os ventos são tão fortes, que criam tempestades de areia.
        Morar em um lugar assim parece impossível, mas os povos que vivem em diferentes desertos, como os tuaregues e beduínos, encaram esses desafios diariamente. 
        Casas portáteis

        Para sobreviver, eles criaram casas diferentes. Os beduínos do Oriente Médio e do Saara, por exemplo, moram em tendas, que desmontam sempre para viajar. 
        Elas são feitas de lã de cabra, que protege do frio, da areia e até da chuva. Lá dentro fica escuro, mas bem fresquinho, perfeito para quem quer ficar longe do sol. 
        A roupa certa

        Para se livrar do calorão, os beduínos e os tuaregues do Saara usam túnicas longas e largas.
        Assim protegem a pele do sol e permitem que o ar circule em volta do seu corpo. O mais legal é que a roupa comprida também serve para as noites frias e meses de inverno.
        Na cabeça eles usam turbantes e, se ventar muito, colocam um véu no rosto.
        E o almoço?
        Não é fácil encontrar comida no deserto. Em geral as pessoas se alimentam com carne e leite de cabra e ovelha, além de caçar e fazer tipos diferentes de pão.
        Quando chegam às áreas onde há plantas, chamadas de oásis, as mulheres e crianças colhem tâmaras e outras frutas da região e aproveitam também para se abastecerem de água.
        Mesmo vivendo com todas essas dificuldades em regiões tão distantes do mundo, as crianças do deserto gostam de brincar, de viajar e de cuidar de seus bichos de estimação, igualzinho a você.

 Revista Recreio, ano 1. São Paulo, abril/junho de 2000.
Entendendo o texto:

01 – O texto que você leu é um artigo informativo, um texto jornalístico. Das opções a seguir, qual expressa(m) o objetivo com que esse artigo foi escrito.
a)   Causar riso ao leitor.
b)   Informar ao leitor.
c)   Entreter o leitor.
d)   Emocionar o leitor.

02 – De que veículo de comunicação esse texto foi extraído?
      Da revista Recreio.

03 – O título do artigo é “Valentes do deserto”. Quem são os valentes do deserto?
      São os povos que aprenderam a viver em desertos, lugares difíceis e cheios de desafios.

04 – Em um artigo, é comum o uso de intertítulos (títulos curtos que dividem o texto em blocos de modo a organizar as informações). Anote os intertítulos que aparecem nesse artigo e informe o assunto do bloco que cada um nomeia.
·        Casas portáteis: trata de casas que podem ser armadas e desarmadas facilmente.
·        A roupa certa: trata das vestimentas usadas pelos povos que vivem nos desertos.
·        E o almoço: trata dos hábitos alimentares das pessoas que vivem no deserto.

05 – Você considera importante o uso de fotografias em textos como esse? Por quê?
      Sim. Para poder ilustrar e exemplificar os elementos apresentados, colaborando para a compreensão do texto.

06 – No texto, há um trecho em que o autor se dirige ao leitor. Encontre esse trecho e anote-o.
      “Igualzinho a você.”

07 – De acordo com o texto, coloque F para as informações que são falsas, e V para as que são verdadeiras.
(F) Os povos do deserto têm residências fixas, ou seja, imóveis.
(V) Eles têm dificuldades para encontrar comida.
(V) Usam roupas especiais para se protegerem do calor e do frio excessivos.
(F) As crianças que vivem no deserto, diferentemente das crianças que vivem em outras regiões do mundo, não brincam.


CONTO: QUEM SOU EU - PEDRO BANDEIRA - COM GABARITO

Conto: Quem sou eu


Eu às vezes não entendo!
As pessoas têm um jeito
De falar de todo mundo
Que não deve ser direito.

Em cada lugar que eu vou,
Na escola, na rua também,
Ouço dizerem assim,
Quando se fala de alguém:
-- Você conhece Fulano,
Que chegou de uma viagem?
-- O pai dele é muito rico,
Tem dois carros na garagem!
-- E o Maneco, lá do clube?


Pensa que é rico também?
Precisa ver que horrível
O tênis que ele tem!

Aí fico pensando
Que isso não está bem.
As pessoas são quem são,
Ou são o que elas têm?
Eu queria que comigo
Fosse tudo diferente
Se alguém pensasse em mim,
Soubesse que eu sou gente.
Falasse do que eu penso,
Lembrasse do que eu falo,
Pensasse no que eu faço,
Soubesse por que me calo!

Porque eu não sou o que visto.
Eu sou do jeito que estou!
Não sou também o que eu tenho.
Eu sou mesmo quem eu sou!

Pedro Bandeira. Palavras de encantamento. Maristela Petrili de Almeida, Pascoal Soto (coord.). São Paulo, Moderna, 2001.
Entendendo o conto:
01 – Quem é o autor do texto que você leu?
      Pedro Bandeira.

02 – De onde esse texto foi retirado?
      Do livro Palavras de encantamento.

03 – Complete:
O texto “Quem eu sou?” de Pedro Bandeira é um poema. Cada linha desse texto chama-se verso, e cada conjunto de versos chama-se estrofes.
A primeira, e a última estrofe possuem 4 versos. A segunda e a terceira estrofe possuem 12 versos.

04 – Ao ler o texto você percebeu som parecido nas palavras? Escreva essas palavras abaixo:
Jeito/direito
Também/alguém/tem/bem/têm
Viagem/garagem
Diferente/gente
Falo/calo
Penso/faço
Estou/sou

05 – Releia os versos abaixo:
“Eu às vezes não entendo!
As pessoas têm um jeito
De falar de todo mundo
Que não deve ser direito”.
Como você acha que a pessoa que fala no poema está se sentindo? Por quê?
      Ela não concorda com certas atitudes que as pessoas têm em falar de todo mundo. Ela não acha direito falar mal dos outros, pois cada um deve ser respeitado naquilo que é não por aquilo que possui.

06 – Observe o traço que inicia os versos 5,7 e 9. O que ele indica?
a) ele indica a fala da pessoa que fala no poema.
b) ele indica as falas de outras pessoas que comentam dos outros.

07 – Sua tarefa agora é encontrar palavras que tenha o mesmo som das palavras destacadas nos versos a seguir e escrevê-las nos espaços em branco. Peça a ajuda do seu colega!
a)”As pessoas têm um jeito”._________________ resposta pessoal
b)”Eu sou mesmo quem eu sou”.______________ resposta pessoal
c)”Que isso não está bem”. __________________ resposta pessoal
d)”Que chegou de uma viagem”.______________  resposta pessoal
e)”lembrasse do que eu falo”._________________ resposta pessoal
f)”de falar de todo mundo.”__________________   resposta pessoal

08 – Quem é Pedro Bandeira?
      Pedro Bandeira nasceu em Santos, no estado de São Paulo, em 1942. Além de escritor, é jornalista e publicitário.








CONTO PARA SÉRIES INICIAIS: O PATINHO - COM GABARITO


Conto: O Patinho


O patinho amarelinho saiu da casca do ovo.
E depressa foi procurar o laguinho para nadar.
E depois bem molhadinho saiu pela mamãe a procurar
E a mamãe pata bem depressa, levou-o para o ninho quentinho.

                                                           Publicado por Acessaber.
Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      O patinho.

02 – Qual é a cor do patinho?
      Amarelo.

03 – Como nasceu o patinho?
      Ele saiu da casca do ovo.

04 – O que o patinho fez depois de sair do ovo?
      Ele foi procurar um laguinho para nadar.

05 – O que ele fez depois de nadar?
      Ele foi procurar pela mamãe.


CONTO PARA SÉRIES INICIAIS: A FORMIGA DULCE - COM GABARITO


Conto: A formiga Dulce


      Dulce é uma formiguinha, minúscula daquela que você quase não enxerga.
          Ela mora na minha cozinha, mais precisamente no meu pote de açúcar.
        Tenho dó de tirar a Dulce de lá porque toda vez que vou adoçar o café, ela começa a dançar freneticamente.
         Parece até estar esquiando no branco do açúcar.

                                                     Publicado por Acessaber.
Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      A formiga Dulce.

02 – Quantos parágrafos há no texto?
      O texto tem 4 parágrafos.

03 – Quem é Dulce?
      Ela é uma formiguinha minúscula.

04 – Onde ela mora?
      Ela mora no pote de açúcar na cozinha.

05 – Por que ele tem dó de tirar Dulce de lá?
      Porque toda vez que vou adoçar o açúcar ela começa a dançar freneticamente.


quarta-feira, 25 de julho de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): CARNAVÁLIA - TRIBALISTAS - COM GABARITO

Música(Atividades): Carnavália

                                   Tribalistas
Vem pra minha ala
Que hoje a nossa escola vai desfilar
Vem fazer história
Que hoje é dia de glória nesse lugar

Vem comemorar
Escandalizar ninguém
Vem me namorar,
Vou te namorar também

Vamos pra avenida
Desfilar a vida, carnavalizar

Na Portela tem Mocidade
Imperatriz
No Império tem
Uma Vila tão feliz

Beija-Flor vem ver
A porta-bandeira
Na Mangueira tem morenas da Tradição

Sinto a batucada se aproximar
Estou ensaiado para te tocar

Repique tocou, o surdo escutou
E o meu corasamborim

Cuíca gemeu
Será que era eu
Quando ela passou por mim

Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
Aonde?

(X 2)

Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
Me diga, aonde?

Composição: Arnaldo Antunes / Carlinhos Brown / Marisa Monte

Entendendo a canção:

01 – O vocábulo “corasamborim”, que é a junção coração + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e à situação emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussão. 

Essa palavra corresponde a um(a):
A)  Estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras culturas.
B)  Neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua disponibiliza.
C)  Gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.
D)  Regionalismo, por ser palavra característica de 
E)  Termo técnico, dado que designa elemento de área a de atividade.

02 – Que características marcantes referente ao estilo do gênero canção podemos perceber?
      A poesia, a rima, o uso polissêmico e inusitado das palavras, os trocadilhos e até mesmo as alusões feitas nas canções da MPB.

03 – Quais são os verbos no infinitivo que representam comportamentos (manifestação de atividades psicológicas ou fisiológicas do ser humano) na canção?
      Verbos: dormir, bocejar, tossir, dançar, etc.

04 – Qual a temática abordada?
      Aborda a temática “Carnaval”.    

05 – Quais são os participantes inanimados encontrados na canção?
      Batucada – escola – ela (que faz remissão à cuíca) instrumento musical, e repique.

06 – Podemos inferir que “nós” refere-se a quem?
      Refere-se à Comunidade, uma vez que a primeira sentença da canção é: “Bom dia Comunidade!”.


FILME(ATIVIDADES): XINGU - CAO HAMBURGER - COM SINOPSE E QUESTÕES GABARITADAS

Filme(atividades): XINGU

Data de lançamento 6 de abril de 2012 (1h 42min)
Direção: Cao Hamburger
Gêneros DramaAventuraBiografia
Nacionalidade Brasil

SINOPSE E DETALHES
        Os irmãos Orlando (Felipe Camargo), Cláudio (João Miguel) e Leonardo Villas Bôas (Caio Blat) resolvem trocar o conforto da vida na cidade grande pela aventura de viver nas matas. Para isso, resolvem se alistar no programa de expansão na região do Brasil central, incentivado pelo governo. Com enorme poder de persuação e afinidade com os habitantes da floresta, os três se tornam referência nas relações com os povos indígenas, vivenciando incríveis experiências, entre elas a eterna conquista do Parque Nacional do Xingu.
        Ao sair da sala de cinema, a primeira coisa que me veio à mente foi: “Realmente é uma história que precisava ser contada”. Mais um pouco foi acrescentado na minha auto visão como brasileiro e no meu entendimento de como a história se desdobrou, de fato, fora dos livros escolares.
        Como todo filme deve ser, fui levado para uma breve viagem que nos apresenta os irmãos Villas-Bôas: Cláudio, Orlando e Leonardo. O desejo de ação e aventura ao entrarem para a expedição de exploração do interior do país acabou por levá-los a uma dura vida, emaranhada por intrigas políticas e abnegação em favor dos índios, mas que acabou por culminar em uma vitória irrevogável: a criação do Parque Nacional do Xingu.
        Cao Hamburguer (O ano em que meus pais saíram de férias) percebeu esse peso dramático, importante para a história, ao afastar as suas lentes de um possível filme-documentário. Sua câmera procura as expressões, os sentimentos. Xingu é um filme sobre pessoas, sobre histórias que se entrelaçam e ajudam juntas a contar a história do nosso país. […]
        A produção como um todo agrada. E muito. As locações, fotografia, trilha… Tudo parece cooperar para que a bela história seja contada. […] Muitas armadilhas foram evitadas, e uma história que se estende por anos foi contada com uma concisão ímpar.
        Enfim, é um filme que vale a pena ser conferido. […]

FERREIRA, Rodrigo. 
                                                                        
Entendendo o filme:
01 – O texto lido é:
a) um editorial
b) uma resenha
c) uma crônica
d) um artigo de opinião

02 – A voz do autor do texto se faz explicitamente presente na frase:
a) “Ao sair da sala de cinema, a primeira coisa que me veio à mente foi […]”
b) “Sua câmera procura as expressões, os sentimentos.”
c) “Xingu é um filme sobre pessoas, sobre histórias que se entrelaçam […]”
d) “Muitas armadilhas foram evitadas […]”

03 – No segundo período do texto, o autor:
a) compara o filme “Xingu” com outros.
b) conta a história do filme “Xingu”.
c) avalia o filme “Xingu”.
d) explica a criação do Parque Nacional do Xingu.

04 – No segmento “[…] mas que acabou por culminar em uma vitória irrevogável […]”, a conjunção “mas” introduz:
a) a causa de um fato.
b) a finalidade de um fato.
c) a consequência de um fato.
d) a compensação de um fato.   

05 – No trecho “A produção como um todo agrada. E muito.”, o termo “muito” exprime:
a) comparação
b) modo
c) intensidade
d) tempo.

06 – O adjetivo “bela” caracteriza:
a) a produção do filme.
b) a fotografia do filme.
c) a trilha do filme.
d) a história do filme.    

07 – Na passagem “Enfim, é um filme que vale a pena ser conferido.”, pode-se inferir que o autor busca:
a) informar o leitor.
b) instruir o leitor.
c) entreter o leitor.
d) convencer o leitor.  
  
08 – Identifique os referentes dos termos sublinhados a seguir:
a) “[…] acabou por levá-los a uma dura vida […]”
      Referente do termo “los”: “os irmãos Villas-Bôas: Cláudio, Orlando e Leonardo”.     
    
b) “[…] ao afastar as suas lentes de um possível filme-documentário.”
     Referente do termo “suas”: “Cao Hamburguer”.




FÁBULA: A GENEROSIDADE DAS ELITES OU A GRATIDÃO DOS HUMILDES - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO

Fábula: A generosidade das elites ou a gratidão dos humildes

                                                               Millôr Fernandes

       Um homem de ombreiras bordada a ouro foi condenado a 100 chibatadas em público, por não pagar imposto de renda. No dia anterior à sentença encheu uma bolsa com 10.000 piastras e, encontrando na rua um miserável, pediu que, em troca das 10.000 piastras, o miserável recebesse as chibatadas em seu lugar, como a lei permitia.
        O pobre-diabo achou extremamente boa a proposta (10.000 piastras!) e, no dia seguinte, estava lá, de cócoras, no centro da maior praça da cidade, para receber as chibatadas. Mas, logo nas primeiras 10, começou a chorar - viu que não resistia - e, em altos e lancinantes brados, pediu clemência a Alá. Alá surgiu como um auxiliar do chibatador, que disse ao ouvido do chibatado; "Me dás todo o dinheiro que tens e o chibatador apenas fingirá as outras 90 chibatadas". Mas que gritasse ainda mais para que o povo em volta não percebesse a barganha.
        O miserável concordou, a chibatação e os gritos continuaram até se completarem as 100 chibatadas e o povo saiu contente, porque agora, como todos tinham visto, também os poderosos eram castigados, embora por interpostas pessoas. No dia seguinte o miserável estava outra vez na sua esquina quando viu passar o potentado cujo lugar tinha tomado. Num ímpeto se atirou em frente ao homem e, ajoelhado, murmurou com os olhos em lágrimas: "Agradecido, mil vezes agradecido, meu louvado senhor; que o céu o faça cada dia mais poderoso. Se o senhor não tivesse me financiado com tanta generosidade, eu agora estaria morto com aquelas 100 chibatadas."

        MORAL: NADA QUE VEM DE CIMA ME HUMILHA.

Entendendo a fábula:
01 – Segundo a fábula “Um homem de ombreiras bordadas a ouro”, corresponde:
a)   A um rei.
b)   Aos imortais da Academia Brasileira de Letras.
c)   Corresponde ao nosso Colarinho Branco.
d)   Nenhuma das alternativas.

02 – Que sentido tem “piastras” no texto?
a)   É uma moeda histórica usada em diversas regiões da atual Itália.
b)   Não são moedas da Coréia do Sul, mas nas fábulas.
c)   Chapinha, material para alisamento capilar.
d)   Nenhuma das alternativas.

03 – Nesta frase: “... e, encontrando na rua um miserável, pediu que, em troca das 10.000 piastras, o miserável recebesse as chibatadas em seu lugar, como a lei permitia. Como seria isto em nosso país?
a)   Aqui entre nós, os pobres também pagam pelos ricos através de dinheiro barato fornecido aos ricos pelo Banco Central.
b)   A Lei dos Pobres foi criada em 1602, no final do reinado da Rainha Elizabeth, mas em nosso país nunca entrou em vigor.
c)   Já em 1834, surgiu a Segunda Lei dos Pobres na Inglaterra e no Brasil somente a 10 anos criou o FOME ZERO.
d)   Nenhuma das alternativas.

04 – De acordo com a fábula, nesta frase: “... Mas, logo nas primeiras 10, começou a chorar - viu que não resistia - e, em altos e lancinantes brados, pediu clemência a Alá.” O que Alá tem a haver com sul-coreanos?
a)   O Deus supremo da antiga Coreia. Como mestre do universo, move as estrelas, pune os que merecem ser punidos e recompensa os justos é Hananim.
b)   Os sul-coreanos creem no Buda.
c)   Alá também não tem nada a ver com a Coréia, mas fábula é fábula, repito.
d)   Nenhuma das alternativas.

         

CONTO: FREI JOÃO SEM-CUIDADOS - COM GABARITO

CONTO: Frei João Sem-Cuidados


        O rei ouvia sempre falar em Frei João Sem-Cuidados como um homem que não se afligia com coisa nenhuma deste mundo. E isso provocava-lhe uma certa inveja: 
        — Deixa estar, que eu hei de meter-te em trabalhos — pensou o rei para consigo.
        Mandou-o chamar à sua presença e disse-lhe:
        — Vou dar-te uma adivinha e, se dentro de três dias, não me souberes responder, mando-te matar. Quero que me digas: 1.º Quanto pesa a lua? 2.º Quanta água tem o mar? 3.º Que é que eu penso?
        Frei João Sem-Cuidados saiu do palácio bastante atrapalhado, pensando nas respostas que havia de dar a cada uma daquelas perguntas.
        O velho moleiro encontrou-o no caminho e estranhou ver o frade tão macambúzio e de cabeça baixa.
        — Olá, Frei João Sem-Cuidados, então porque é que está tão triste?
        — É que o rei disse-me que me mandava matar se, dentro de três dias, não lhe respondesse quanto pesa a lua, quanta água tem o mar e em que é que ele pensa!
        O moleiro desatou a rir e disse-lhe que não tivesse cuidado, que lhe emprestasse o hábito de frade, que ele iria disfarçado e havia de dar boas respostas ao rei.
        Passados três dias, o moleiro, vestido de frade, foi pedir audiência ao rei. Este perguntou-lhe:
        — Então quanto pesa a lua?
        — Saberá Vossa Majestade que não pode pesar mais do que um arrátel, pois todos dizem que ela tem quatro quartos.
        — É verdade. E agora: quanta água tem o mar?
        — Isso é muito fácil de saber. Mas como Vossa Majestade só quer saber a água do mar, é preciso primeiro mandar tapar os rios, porque sem isso nada feito.
        O rei achou bem respondido, mas, zangado de ver Frei João Sem-Cuidados a escapar-se às dificuldades, tornou:
        — Agora, se não souberes que é que eu penso, mando-te matar!
        O moleiro respondeu:
        — Ora, Vossa Majestade pensa que está a falar com Frei João Sem-Cuidados e está mas é a conversar com o seu moleiro.
        O velho moleiro deixou então cair o capucho de frade e o rei ficou pasmado com a esperteza dele e a do João Sem-Cuidados, que tão bem soube fazer-se substituir.
Contos populares portugueses: antologia. 
Publicações Europa-América, 1998
Entendendo o conto:
01 – Faça o resumo do conto por palavras suas.
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Por que é que o Frei era conhecido por “Frei João sem-cuidados”?
      Porque era um homem que não se afligia com coisa nenhuma deste mundo.

03 – A quantas perguntas tinha que responder o Frei João para salvar a sua própria vida? Refira-as:
       Tinha que responder a três perguntas.
·        Quanto pesa a lua?
·        Quanta água tem o mar?
·        Que é que eu penso?

04 – Em que estado é que o velho moleiro encontrou o frade à saída do palácio?
      Estava tão macambúzio e de cabeça baixa.

05 – Qual foi a justificação que o Frade deu ao moleiro pelo estado em que se encontrava?
      “— É que o rei disse-me que me mandava matar se, dentro de três dias, não lhe respondesse quanto pesa a lua, quanta água tem o mar e em que é que ele pensa!”

06 – O que sugeriu o moleiro?
      Que emprestasse o hábito de frade.

07 – De acordo com o texto, a que se refere a palavra “arrátel”?
      Refere-se ao peso que teria a lua. (Medida de peso)

08 – Qual foi a reação do “moleiro” ao responder à segunda pergunta feita pelo rei?
      “— Isso é muito fácil de saber. Mas como Vossa Majestade só quer saber a água do mar, é preciso primeiro mandar tapar os rios, porque sem isso nada feito.”

09 – Qual foi a reação do rei às respostas dadas por quem ele pensava ser o frei? Como é que o rei se sentiu?
      Ele achou bem respondida. Mas, ele sentiu-se zangado.

10 – O que é que revelou “o moleiro” quando respondeu à última pergunta?
      “— Ora, Vossa Majestade pensa que está a falar com Frei João Sem-Cuidados e está mas é a conversar com o seu moleiro.”     

11 – Conhece algum caso de uma pessoa que perante uma dificuldade da vida de um familiar/amigo se fez passar por essa mesma pessoa para lhe solucionar o problema? Conte-nos.
      Resposta pessoal do aluno.

12 – Você, teria a mesma atitude do moleiro perante a situação que o rei impôs ao frade? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno.