PRODUÇÃO DE TEXTO : TATUAGEM - FAZÊ-LA OU NÃO?
Suponha que um colega seu esteja em
dúvida entre fazer ou não uma tatuagem. Você vai escrever uma carta
argumentativa convencendo-o a fazê-lo ou não.
Antes, leia alguns trechos de uma
reportagem, publicada pelo suplemento Folhateen do jornal Folha de São Paulo.
No início dos anos 80, tatuagem no
Brasil era coisa reduzida às zonas portuárias. Vinda de navio, em 1974, com o
dinamarquês Luke, essa arte corporal abriu espaço entre a galera mais ousada,
virou moda entre os descolados e hoje se popularizou de tal maneira que, se
bobear, até seus pais já têm uma.
[...]
Mas tatuagem não é brincadeira. É
para o resto da vida, e as técnicas de remoção não conseguem resultado
perfeito. É preciso ter muita certeza do desenho, da parte do corpo escolhida e
ir a um bom profissional, que respeite os procedimentos de higiene. “Muitas
vezes o jovem não pensa que ele não está cortando o cabelo, que cresce depois.
Não é fácil cobrir, não é fácil tirar”, diz Led´s [Sérgio Maciel, 43 anos].
Que o diga Alessandro Tavares, 20
anos e nove tatuagens. Ele quer tirar a primeira, um código de barras no pulso.
[...] “Fui inconsequente. [...] essa fase do adolescente é de se descobrir,
então, de repente, ele está numa tribo, mas depois vê que aquilo não é o que
ele quer.”
O estúdio de tatuagem deve ser como
uma clínica: Além de instalações limpas, deve ter uma estufa para a
esterilização da pistola, as agulhas devem ser descartáveis, e o tatuador deve
usar luvas de látex e fazer a higienização da parte do corpo em que a tatuagem
será feita. Tudo para evitar reações alérgicas e contaminação por doenças
transmitidas pelo sangue, inclusive a AIDS.
Luciana Pareja, especial para o Folhateen.
Folha de São
Paulo, São Paulo, 25 abr. 2005.
ok obg e para o meu trabalho de escola
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