domingo, 12 de fevereiro de 2017

TEMA DE REDAÇÃO : TATUAGEM - FAZÊ-LA OU NÃO?

          
PRODUÇÃO DE TEXTO : TATUAGEM - FAZÊ-LA OU NÃO?

          Suponha que um colega seu esteja em dúvida entre fazer ou não uma tatuagem. Você vai escrever uma carta argumentativa convencendo-o a fazê-lo ou não.
          Antes, leia alguns trechos de uma reportagem, publicada pelo suplemento Folhateen do jornal Folha de São Paulo.
          No início dos anos 80, tatuagem no Brasil era coisa reduzida às zonas portuárias. Vinda de navio, em 1974, com o dinamarquês Luke, essa arte corporal abriu espaço entre a galera mais ousada, virou moda entre os descolados e hoje se popularizou de tal maneira que, se bobear, até seus pais já têm uma.
[...]
          Mas tatuagem não é brincadeira. É para o resto da vida, e as técnicas de remoção não conseguem resultado perfeito. É preciso ter muita certeza do desenho, da parte do corpo escolhida e ir a um bom profissional, que respeite os procedimentos de higiene. “Muitas vezes o jovem não pensa que ele não está cortando o cabelo, que cresce depois. Não é fácil cobrir, não é fácil tirar”, diz Led´s [Sérgio Maciel, 43 anos].
          Que o diga Alessandro Tavares, 20 anos e nove tatuagens. Ele quer tirar a primeira, um código de barras no pulso. [...] “Fui inconsequente. [...] essa fase do adolescente é de se descobrir, então, de repente, ele está numa tribo, mas depois vê que aquilo não é o que ele quer.”
          O estúdio de tatuagem deve ser como uma clínica: Além de instalações limpas, deve ter uma estufa para a esterilização da pistola, as agulhas devem ser descartáveis, e o tatuador deve usar luvas de látex e fazer a higienização da parte do corpo em que a tatuagem será feita. Tudo para evitar reações alérgicas e contaminação por doenças transmitidas pelo sangue, inclusive a AIDS.

                                                                                              Luciana Pareja, especial para o Folhateen.
                                                                                           Folha de São Paulo, São Paulo, 25 abr. 2005.




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