segunda-feira, 1 de novembro de 2021

CARTA: CLARA (FRAGMENTO) - SUZANA VARGAS - LIVRO PORTA A PORTA - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Carta: Clara (fragmento)

      Rio, mês de março

        Clara, amiga...

     Não é milagre. Decidi escrever pra você só por um motivo: é que hoje não fui à aula, teve greve de ônibus e fiquei por aqui mesmo, olhando para as paredes e ouvindo as reclamações da minha mãe por causa da bagunça que eu faço sempre que estou em casa. Tenho um monte de coisas pra fazer e nenhuma vontade de nada. Tudo o que eu havia planejado foi por água abaixo: encontrar o Dani depois da aula, capoeira, ginástica, etc. etc. etc.

        [...]

        E você? Finalmente pergunto por você! Como vai aí no mato?

        Francamente! Não sei como você aguenta. Já ficou com aquele garoto da última carta? Tem algum gatinho na tua turma? Pô! Escreve pra mim! Olha, eu amo receber cartas e ninguém me escreve...

       Suzana Vargas, publicada no livro Porta a porta, de Roseana Murray e Suzana Vargas. São Paulo: Saraiva. p. 47.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 21.

Entendendo a carta:

01 – A carta é escrita em que registro: formal ou informal? Justifique sua resposta considerando a situação de comunicação.

      A carta é escrita em registro informal porque é uma correspondência entre duas amigas; a menina escreve de maneira solta, sem formalidade, como se estivesse conversando com a amiga.

02 – O que significa a expressão “foi por água abaixo”?

      Deu errado; não se realizou.

03 – Por que os planos da menina foram por água abaixo?

      Porque ela não pôde ir à aula, por causa da greve de ônibus.

04 – Pronuncie em voz alta as palavras: água, aguenta e ninguém. Em qual delas ocorre um dígrafo, isto é, duas letras representam um só fonema? Destaque o dígrafo.

      Ninguém.

05 – Repare: água, guarda, guaraná. Nesses casos, o u é pronunciado. Qual seria a regra para a pronúncia do u?

      Quando o encontro gu vem seguido de a, pronuncia-se o u.

06 – Observe agora: ninguém, águia, guerra, guitarra. Ocorre dígrafo nessas palavras? Por quê?

      Sim, ocorre dígrafo, porque as letras gu são pronunciadas como um único fonema /g/. Nesses casos, gu vem seguido de e e i.

07 – Compare ninguém e aguenta. Nessas duas palavras ocorre a mesma sequência de letras: gue. Nesses casos, é nossa experiência de falantes da língua portuguesa que nos mostra como pronunciá-las. Explique a afirmativa.

      Embora ocorra a mesma sequência de letras, sabemos, pela nossa experiência de falantes, que em ninguém há um dígrafo e em aguenta o u é um ditongo.

 

 

TIRINHA: RUBENS BUENO - VERBO - COM GABARITO

 Tirinha: Rubens Bueno


 Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOc196ZO_IR5LqI8wZhRHbJ77vPKFEH2C88-BWjU2X6wsJ94bBOj5yUtPowILYy0ex2zkoC7qzhXM0xFhVP6xIYDHyk62Kh5SyWr3sk8qRA24POvNj-501VwVXm-SYKOkxYSyFu6_w0Bc/s229/rubens.jpg

Rubens Bueno. Disponível em: www.ivoviuauva.com.br/olha-amor-roubaram-nosso-carro. Acesso em: 2 abr. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 52.

Entendendo a tirinha:

01 – O que a mulher relata?

      Ela diz que roubaram o carro deles.

02 – Com base na oração “Roubaram nosso carro” e na narrativa completa, o que se pode deduzir sobre quem cometeu o roubo?

      Não se conhece ou não se sabe quem o cometeu.

03 – Nesse contexto, seria importante revelar quem cometeu o crime? Por quê?

      Não, porque o mais importante era chamar a atenção para o que aconteceu: o roubo do carro.

04 – Em que forma o verbo roubar aparece?

      O verbo está na terceira pessoa do plural. Retome a flexão dos verbos, já estudada pelos alunos.

05 – Por que inicialmente o homem aparenta estar tranquilo apesar da notícia?

      Porque ele acredita estar protegido contra o roubo, já que instalou um sistema de segurança no carro.

06 – Como se pode explicar o humor da tirinha?

      O humor resulta do fato de que o sistema de segurança se tornou inútil, já que o controle que o acionaria estava dentro do carro roubado.

TIRINHA: COLETIVOS(SUBSTANTIVOS) - ADÃO ITURRUSGARAI - COM GABARITO

 Tirinha: Coletivos

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwyoAZV2XaXSGjkxWmFOU8JFyrAzR3jlhxJbY_d9chkEP1Gs4PGHRdmbi0WUM5WRf7_GlLV0qmP4ka0VNLvxkzJB7z2CdEkToW6hYSXm-kudLgVEJRt8CQ0LpyYDRVFWio6MxmoG2D9yM/s292/COLETIVOS.jpg


        
Adão Iturrusgarai. Disponível em:
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/2005/04/30/32. Acesso em: 20 out. 2017.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 64.

Entendendo a tirinha:

01 – Em sua opinião, por que o título da tirinha é Coletivos?

      O título refere-se aos nomes que indicam os grupos de animais mostrados em cada quadro da tirinha.

02 – No último quadrinho, o que seria esperado de acordo com a lógica do texto?

      O esperado seria que fosse usado o nome equivalente a um conjunto de abelhas.

03 – Qual seria, de fato, o coletivo de abelha? Se necessário, faça uma breve pesquisa.

      Enxame.

04 – Por que a tirinha se torna divertida?

      Porque, ao final, sabemos que um conjunto de abelhas não é apenas um enxame, mas, sim, uma “enrascada”, ou seja, um grande problema, já que representa um perigo para as pessoas ao redor. Neste caso, o humor joga com a quebra de expectativa. Espera-se o coletivo e aparece um substantivo que indica um julgamento, uma apreciação.

NOTÍCIA: PROJETO COM AULAS DE DANÇA PARA CADEIRANTES ABRE TURMA PARA ADULTOS - GABRIEL MENEZES - COM GABARITO

 Notícia: Projeto com aulas de dança para cadeirantes abre turma para adultos

           Atividade, promovida pela Escola Carioca de Dança, na Tijuca, é gratuita

Gabriel Menezes

24/05/2018 - 04:30


        RIO — Desde 2012, a dança vem transformando a vida de crianças e jovens cadeirantes na Tijuca. Elas são participantes do projeto “Carioca sobre rodas”, da Escola Carioca de Dança, que promove aulas gratuitas de dança de salão nas quais eles interagem com alunos sem deficiência. A iniciativa deu tão certo que a escola abrirá, mês que vem, a sua primeira turma para adultos.

        — Além de ser uma oportunidade muito grande de inclusão e interação entre os alunos andantes e cadeirantes, a dança proporciona enormes benefícios físicos e mentais. Muitos participantes, hoje, conseguem manusear a sua cadeira com muito mais facilidade e ganharam confiança para sair sozinhos às ruas — explica Marcelo Martins, diretor da escola.

        Ele assumiu a coordenação do projeto no ano passado, desde que a sua idealizadora, Viviane Macedo, pentacampeã brasileira de dança esportiva em cadeira de rodas, precisou se afastar por motivos de saúde.

        Com 21 anos, Mariana Chaves é aluna do projeto há seis.

        — A dança teve um impacto muito grande na minha vida. Hoje eu sou outra. Fiquei muito menos tímida e ganhei confiança — conta.

        O mesmo ocorreu com Vinícius Rangel Valentim, de 18 anos, também cadeirante, que frequenta o projeto praticamente desde o início. Morador de Maricá, ele vai de ônibus com a mãe todos os sábados até a Tijuca para as aulas.

        — A dança é tudo para mim. Ela melhorou o meu jeito de tocar a cadeira e o meu condicionamento físico — destaca.

        Já o químico aposentado Everaldo Ferreira, que frequenta as aulas regulares da escola, entrou para o projeto há cerca de um ano. Ele conta que o contato com os alunos cadeirantes tem sido um experiência muito gratificante.

        — As pessoas podem achar que nós (os alunos andantes) é que estamos ajudando a integrar esses jovens, mas, a realidade é que eles nos mostram um universo totalmente novo. É uma troca muito grande, em que ambas as partes ganham — frisa.

        Os interessados em se inscrever podem ir na escola ou ainda fazer a inscrição via telefone, pelo número 2288-1173. As aulas para crianças e adolescentes são aos sábados, das 9h às 11h. Já as aulas para adultos, que ainda não têm data para começar, serão realizadas aos sábados, das 11h às 13h. As aulas são ministradas por duas professoras formadas na própria escola e contam com a participação de uma assistente social.

Disponível em: www.oglobo.globo.com/rio/bairros/projeto-com-aulas-de-dança-para-cadeirantes-abre-turma-para-adultos-22706776. Acesso em: 5 jun. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 45-6.

Entendendo a notícia:

01 – De que assunto trata a notícia? Qual é a principal característica do projeto?

      De aulas de dança para cadeirantes. Alunos cadeirantes interagem com aqueles que não têm problema de locomoção.

02 – Quais pessoas falam em discurso direto na notícia? Aponte seus nomes, profissões e a relação que mantêm com o projeto.

      Marcelo Martins, diretor da escola; Mariana Chaves, aluna cadeirante de 21 anos que, até a data da publicação da notícia, participava do projeto havia seis anos; Everaldo Ferreira, químico aposentado, não cadeirante, que entrou para o projeto um ano antes de publicada a notícia.

03 – Como se sabe que tais falas estão em discurso direto?

      Porque vêm após um travessão e estão em 1ª pessoa.

04 – O repórter foi cuidadoso ao escolher quem falaria na notícia? Por quê?

      Sim, ele foi cuidadoso, porque ouviu pessoas diferentes, que mostram os vários lados da questão: o diretor da escola, responsável pela condução do projeto, uma aluna cadeirante e um aluno “andante”.

05 – Releia o trecho a seguir.

        “Já o químico aposentado Everaldo Ferreira, que frequenta as aulas regulares da escola, entrou para o projeto há cerca de um ano. Ele conta que o contato com os alunos cadeirantes tem sido (uma) experiência muito gratificante.”

a)   Quem fala nesse trecho? Justifique sua resposta.

O repórter. Sabe-se disso porque o trecho está em 3ª pessoa e relata o que aconteceu em relação a um dos envolvidos.

b)   No trecho destacado, como foi citada a fala do aluno? Que expressão introduz a fala dele?

Foi citada em discurso indireto, dentro da fala do repórter. “Ele conta que...”.

c)   Escreva de outra forma a citação da fala do aluno.

Ele conta: “O contato com alunos cadeirantes tem sido (uma) experiência muito gratificante”. Poderia ser usado o travessão no lugar das aspas.

 

 

NOTÍCIA: MÃE DE CRIANÇA CADEIRANTE CRIA PLAYGROUND INCLUSIVO NO INTERIOR DE SÃO PAULO - FERNANDA TESTA - COM GABARITO

 Notícia: Mãe de criança cadeirante cria playground inclusivo no interior de São Paulo

                        Projeto tem brinquedos com cinto de segurança e gangorras com travas

11/05/18 às 17h00 – FERNANDA TESTA – RIBEIRÃO PRETO

        A cena de Maria Eduarda, 10, brincando com o irmão João Lucas, 6, no gira-gira do parquinho em uma praça de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, parece comum não fosse o detalhe do brinquedo: ele tem espaço para uma cadeira de rodas, o que permite a Duda, que não anda nem fala, fazer parte da brincadeira.

        Graças à mãe dela, Selma Meneses Nalini, 34, a menina e outras crianças com deficiência têm a oportunidade de brincar em playgrounds 100% acessíveis. Desde 2016, Selma conduz o projeto Duda Nalini, que implanta parquinhos inclusivos em diferentes regiões do município.

        Três espaços (nas zonas sul, norte e leste) já foram contemplados com os playgrounds, e um quarto local deve ser inaugurado até o fim deste ano.

        Além do gira-gira com acesso para cadeira de rodas, os playgrounds têm brinquedos como balanços com cinto de segurança específico, gangorras com travas e assentos maiores, com cinto ajustável. Os equipamentos também têm painéis de comunicação alternativa – para pessoas sem fala ou sem escrita funcional.

        Desde que soube da má-formação congênita da filha, no início da gravidez, Selma procura meios de garantir qualidade de vida para a menina.

        Portadora de agenesia cerebelar (ausência de cerebelo), Duda nasceu sem expectativa de sobrevida. No decorrer dos anos, no entanto, passou por inúmeras internações e cirurgias e segue estável, prestes a completar 11 anos.

        Nas idas e vindas de hospitais, Selma conheceu famílias semelhantes à dela. Começou a organizar, em casa, eventos como piqueniques e festinhas temáticas para promover o encontro entre mães e crianças.

        “As mães trocavam experiências. Era um ambiente de apoio e, ao mesmo tempo, lazer”, diz. Com o passar do tempo, o grupo de mães cresceu e o espaço ficou pequeno. Também Selma viu que o caçula queria um meio de brincar mais com a irmã.

        Ela passou a pesquisar a acessibilidade em outros países. “Vi que existiam fábricas de brinquedos inclusivos, e pensei que com esses brinquedos eu poderia fazer algo permanente para as crianças. Foi aí que veio a ideia de instalá-los em áreas públicas”.

        Em 2016, protocolou um projeto na prefeitura. Após tramitar por seis pastas diferentes, foi finalmente aprovado no início do ano seguinte.

        Com ajuda da iniciativa privada, Selma consegue a doação, implantação e manutenção dos brinquedos em áreas públicas. Cabe à prefeitura apenas autorizar o uso dessas áreas para que os playgrounds sejam construídos.

        O primeiro espaço foi inaugurado em junho do ano passado, na zona sul; o segundo, em outubro em uma praça na zona leste. Em abril deste ano, um parque na zona norte foi contemplado. Outro espaço, na zona sul, deve ganhar o parque inclusivo ainda este ano.

        Característica comum a todos os locais, os brinquedos permitem que crianças com e sem deficiência brinquem juntas. “Não queria algo somente para pessoas com deficiência. Quero acabar com essa cultura da exclusão e do isolamento. Colocando todos juntos, acredito que podemos diminuir o preconceito”.

Disponível em: www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/05/mae-de-crianca-cadeirante-cria-playground-inclusivo-no-interior-de-são-paulo.shtml. Acesso em: 6 jun. 2018.FOLHAPRESS.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 41-3.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Acessibilidade: possibilidade de acesso, de entrada e saída de lugares.

·        Cadeirante: pessoa que se locomove em cadeira de rodas.

·        Cerebelo: parte do cérebro responsável pela coordenação dos movimentos.

·        Congênito: que se manifesta desde o nascimento.

·        Inclusivo: que possibilita a inclusão, o acolhimento, a integração.

·        Playground: palavra da língua inglesa que significa “área com brinquedos usada para recreação de crianças”.

02 – Observe o título da notícia e responda às questões. Se necessário, consulte o glossário.

a)   Quem é a pessoa de quem se fala?

A mãe de uma criança cadeirante.

b)   O que ela fez?

Criou playgrounds inclusivos no interior de São Paulo.

c)   Por que a ação noticiada é importante?

Porque as crianças cadeirantes muitas vezes não podem brincar em playgrounds, já que os brinquedos não são próprios para elas. A notícia divulga uma iniciativa importante para a comunidade. 

03 – O subtítulo acrescenta quais informações? Por que elas são importantes?

      O subtítulo explica que os brinquedos têm cinto de segurança e travas nas gangorras. Isso é importante porque mostra como são os brinquedos do playground inclusivo.

04 – No primeiro parágrafo da notícia:

a)   Quem são as pessoas citadas? Onde elas estão? O que estão fazendo?

Maria Eduarda e seu irmão João Lucas. No parquinho de uma praça em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Brincando no gira-gira do parquinho.

b)   Que dados numéricos a respeito delas são citados?

A idade. A menina tem 10 anos e o menino, 6 anos.

05 – Indique a alternativa correta. A cena descrita no primeiro parágrafo:

a)   Contém todos os detalhes da notícia.

b)   Apresenta as pessoas envolvidas, mas não diz o que faziam.

c)   Mostra o lugar onde tudo ocorreu, sem nada informar sobre a ação desenvolvida.

d)   Resume os elementos fundamentais a serem desenvolvidos no restante do relato feito pela notícia.

06 – No segundo parágrafo, a notícia tem continuidade.

a)   Que outra pessoa é citada? Que dado se informa sobre ela?

A mãe da menina, Selma Meneses Nalini, informa-se que ela tem 34 anos.

b)   Com base no glossário, explique o que caracteriza um playground 100% acessível.

Um playground 100% acessível é aquele que possibilita o acesso também de pessoas com dificuldade de locomoção.

c)   O nome do projeto faz referência a que pessoa citada na notícia?

O projeto tem o nome de Duda Nalini, a menina com dificuldade de locomoção.

07 – Releia o trecho a seguir.

        “Desde que soube da má-formação congênita da filha, no início da gravidez, Selma procura meios de garantir qualidade de vida para a menina.

        Portadora de agenesia cerebelar (ausência de cerebelo), Duda nasceu sem expectativa de sobrevida. No decorrer dos anos, no entanto, passou por inúmeras internações e cirurgias e segue estável, prestes a completar 11 anos.

        Nas idas e vindas de hospitais, Selma conheceu famílias semelhantes à dela. Começou a organizar, em casa, eventos como piqueniques e festinhas temáticas para promover o encontro entre mães e crianças.”

a)   No trecho transcrito, que tempo verbal predomina: presente, passado ou futuro?

Passado.

b)   O que esse tempo verbal indica a respeito das ações relatadas?

Indica que elas já aconteceram.

c)   Coloque em ordem a sequência de acontecimentos de acordo com a notícia.

1 – No início da gravidez, Selma soube da má-formação congênita da filha.

2 – Selma conheceu famílias semelhantes à dela.

3 – Duda passou por internações e cirurgias.

4 – Selma organizou eventos em casa para promover encontros entre mães e crianças.

5 – Duda nasceu sem expectativa de sobrevida.

      A sequência é: 1 – 4 – 3 – 5 – 2.

d)   Lembre-se do que aprendeu na Unidade 1 a respeito das sequências descritivas e narrativas e identifique o tipo de sequência predominante no trecho destacado. Justifique sua resposta.

Sequências narrativas, porque o trecho destacado relata uma sucessão de acontecimentos.

08 – Observe o trecho a seguir.

        “As mães trocavam experiências. Era um ambiente de apoio e, ao mesmo tempo, lazer”, diz.

a)   Quem fala nesse trecho?

Selma, a mãe de Duda.

b)   Você considera que é importante ouvir as pessoas envolvidas na notícia? Por quê?

Resposta pessoal do aluno.

09 – Relembre as características que você já observou na notícia.

·        Relato bem apresentado do fato noticiado.

·        Localização do acontecimento no tempo e no espaço.

·        Citação de nomes e dados das pessoas envolvidas.

·        Fala direta das pessoas envolvidas.

Esses procedimentos indicam que a notícia oferece informações:

a)   Comprováveis, que levam o leitor a confiar na notícia.

b)   Duvidosas, pois não podem ser conferidas e deixam o leitor em dúvida sobre o fato.

c)   Desnecessárias, uma vez que o leitor não precisa saber de nada disso para compreender o fato noticiado.

d)   Verdadeiras, mas pouco importantes, porque não garantem a confiança do leitor na notícia.

 

 

TIRINHA: CARAMELO NOVOS HÁBITOS - CLARA GOMES - FRASE EXCLAMATIVA - COM GABARITO

 Tirinha: Caramelo novos hábitos


 

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeRvDHP_r_0vB2vDf3SJ6dehLW_pSgSPEu9SU6tTNCUoBCrSIQaTSnQO-NfYLKakgt1vIU3jX5C0mz7TZzQWiU7lJA20ePgkjH1eXITecMgbOqWIDBpaJSpwNvwxJpM4rDHbintpWN78s/s415/CARAMELO.jpg

Clara Gomes. Novos hábitos. Bichinhos de jardim: histórias mequetrefes, 11 jan. 2017. Disponível em: http://bichinhosdejardim.com/novos-habitos. Acesso em: 29 mar. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 31.

Entendendo a tirinha:

01 – Que história a tirinha narra?

      A tira narra a história do caracol fazendo pequenos movimentos e, no final, exclamando, com alívio, que malhou, isto é, fez exercícios físicos.

02 – Em apenas um dos quadros há um balão de fala. Que tipo de frase foi usado?

      Frase exclamativa.

03 – Que sentimentos da personagem as frases indicam?

      Alívio, alegria.

LIVRO(FRAGMENTO): SE A MEMÓRIA NÃO ME FALHA - SYLVIA ORTHOF - COM GABARITO

 Livro: Se a memória não me falha (fragmento)

         Sylvia Orthof

        [...]

        Dona Sylvia não adoecia. Tinha a mania odiosa de, no meio da aula, de repente, me descobrir, sumida, lá na última carteira... e dizer, com voz meio cantada:

        -- Minha xará... ao quadro! (Eu sentava na última carteira, na aula de matemática.)

        Lá ia eu, tremendo. E começava o desespero: se um trem a tantos quilômetros vai de A a B, e outro, com a velocidade de xyz, trafega de B a A, em qual ponto da reta eles se encontrarão?

        [...].

Sylvia Orthof. Se a memória não me falha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. p. 53.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 30.

Entendendo o livro:

01 – Para dar mais vivacidade à narrativa, a narradora transcreve a fala direto da professora. Explique como isso é feito.

      A narradora usa travessões para indicar que a professora fala diretamente: “-- Minha xará... ao quadro!”.

02 – Que sinal de pontuação foi usado na fala da professora? O que essa pontuação indica?

      Foi usado o ponto de exclamação. Indica que a professora deu uma ordem à aluna.

03 – A aula era de que matéria?

      De Matemática.

04 – Que sinal de pontuação foi usado na pergunta feita pela professora?

      Ponto de interrogação.

05 – Imagine que você é a aluna Sylvia e foi chamada pela professora à lousa para resolver um problema. Elabore frases para dizer à professora:

a)   Que você não sabe a resposta do problema.

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: -- Dona Sylvia, não sei resolver o problema.

b)   Que você sabe a resposta na ponta da língua e está contente por isso.

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: -- Dona Sylvia, eu já sei a resposta!

c)   Que você tem uma dúvida naquele problema. Formule uma pergunta sobre sua dúvida.

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: -- Dona Sylvia, qual era mesmo a velocidade do segundo trem?

 

 

HISTÓRIA EM QUADRINHOS: MENINO MALUQUINHO - PELA METADE - ZIRALDO - COM GABARITO

 História em Quadrinhos : Menino Maluquinho – Pela Metade

Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgolfylY17_kPEUlqDm4cbYtSCgAb1pPPzRm2G31caR79BZiLohOwZCAWSjm8MzJin1h1DazMfvnBn1TJcLxbCwp7zNzJXjFGA828be68AvHIkja2pRpOzsiko54u6T6MQaLBZcq7mPcIY/s174/metade.jpg


ZIRALDO. Curta o menino maluquinho. São Paulo: Globo, 2007. v. 2. p. 14.

        Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 19.

Entendendo a história:

01 – Explique por que o título dessa história é “Pela metade”.

      Porque Maluquinho pede ao amigo que o deixe usar o computador por dez minutos, mas Sugiro só empresta a máquina pela metade do tempo, cinco minutos. Depois, quando Maluquinho quebra o computador, ele diz ao amigo que ele só havia quebrado metade do aparelho e que, por isso, Sugiro não devia ficar inteiramente bravo.

02 – Como Sugiro Fernando expressa que ficou bravo com o que Maluquinho fez?

      Ele grita o nome de Maluquinho. Sua expressão está muito zangada.

03 – Que recursos dos quadrinhos mostram essa irritação do amigo?

      O desenho da fisionomia de Sugiro, com olhos saltados, boca aberta, cabelos desarrumados, e o balão com o nome do Maluquinho escrito em letras maiúsculas e com as sílabas separadas.

04 – Você já sabe que, quando falamos, os fonemas se organizam em unidades chamadas sílabas. Qual é a função da separação de sílabas nesse desenho?

      A função é mostrar que o nome foi gritado com todos os sons, com força e irritação.

05 – Examine as sílabas da palavra Maluquinho.

a)   Mostre, nas duas primeiras sílabas, quais fonemas são consoantes e quais são vogais.

Em ma, m é consoante e a, vogal. Em lu, l é consoante e u, vogal.

b)   Observe a última sílaba. Se não houvesse a vogal, a sílaba poderia ser pronunciada em português? Por quê?

Não, porque nh sozinho não forma sílaba. É preciso haver uma vogal para formar uma sílaba.

REPORTAGEM: MUSEU EM AMSTERDÃ INCENTIVA VISITANTES A DESENHAR EM VEZ DE FOTOGRAFAR - O VIAJANTE - COM GABARITO

 Reportagem: Museu em Amsterdã incentiva visitantes a desenhar em vez de fotografar

        O Rijksmuseum, em Amsterdã, na Holanda, encontrou uma nova maneira de incentivar os visitantes a apreciar a arte: estimulando-os a desenhar as obras que veem, em vez de fotografá-las. O museu não proíbe o uso de câmeras ou de celulares, mas sugere que as pessoas deixem os equipamentos em casa.

        Como o próprio museu explica em seu site, “uma visita ao museu é, com frequência, uma experiência passiva e superficial. Os visitantes se distraem facilmente e não experienciam de verdade toda a beleza, mágica e maravilha daquilo que veem”.

        Esse é o motivo pelo qual o Rijksmuseum desenvolveu a campanha #Startdrawing. Ao desenhar, é possível perceber proporções, linhas e detalhes que não seriam notados num simples clique de foto. Essa assimilação mais completa também permite uma aproximação e uma maior compreensão da obra do artista.

        Não é necessário ser um expert em desenho para se juntar à campanha – a ideia é incentivar a participação de pessoas com diferentes níveis de habilidades. Trata-se de uma iniciativa que valoriza mais a experiência em si do que o resultado final.

        Embora o Rijksmuseum esteja sempre aberto para desenhistas, é nos sábados que o museu oferece gratuitamente cadernos de desenho e lápis aos visitantes.

   Museu em Amsterdã incentiva visitantes a desenhar em vez de fotografar. O Viajante, 25 nov. 2015. Disponível em: www.oviajante.uol.com.br/museu-em-amsterda-incentiva-visitantes-a-desenhar-em-vez-de-fotografar. Acesso em: 6 jun. 2018.

           Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 16.

Entendendo a reportagem:

01 – Qual é o objetivo do museu ao desestimular fotografias?

      Incentivar os visitantes a apreciar a arte desenhando as obras, em vez de apenas fotografá-las.

02 – Por que, segundo o museu, o desenho é incentivado no lugar da fotografia?

      Porque o desenho possibilita perceber proporções, linhas e detalhes que não seriam notados num simples clique de foto.

03 – No primeiro parágrafo, há uma informação que, de certa forma, contraria a placa colocada na entrada. Que informação é essa?

      Não proíbe o uso de câmeras ou de celulares, mas sugere que as pessoas deixem os equipamentos em casa.

04 – Considerando a resposta anterior, qual, seria, então, a função da placa?

      A função seria chamar a atenção para a prática da fotografia nos museus, mostrar uma proibição que, de fato, não existe, mas que mostra um problema comum na visita a essas instituições. Em suma, a placa leva o visitante a refletir sobre a pertinência de fotografar a visita ao museu.

05 – O que você pensa a respeito da iniciativa do Rijksmuseum?

      Resposta pessoal do aluno.