quarta-feira, 29 de setembro de 2021

TIRINHA: NÍQUEL NÁUSEA TOURO - COM GABARITO

 Tirinha: Níquel Náusea touro



Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpeYxMNdKKlj699WQmVM1V2L0HyjIac6ILFaIv1KvCH8WSBd_2MYYczTxP49ZvPi9kjgtNGbbv32dk_-eciVHx7LgYW3BUtvM7kefuyxrvGjh_8vI0wVlJZp4sQTCeHJoCn4D0Sg_J5Do/s281/TOURO.jpg

Fonte: Língua Portuguesa – Programa mais MT – Ensino fundamental anos finais – 9° ano – Moderna – Thaís Ginícolo Cabral. p. 28.

Entendendo a tirinha:

01 – Nessa tirinha, ocorre uma quebra de expectativa. Por quê?

      Ao saber que a porteira está aberta, imagina-se que a intenção dos animais é fugir, mas eles apenas passam para o outro lado da cerca e continuam pastando.

02 – Observe a palavra porteira. Por qual processo de formação de palavras ela é formada? Que outras palavras você conhece que derivam dessa mesma palavra?

      Derivação sufixal. Sugestão: portaria, porteiro, portinha, portada, etc.



ENTREVISTA: MARCOS CÉSAR PONTES, UM BRASILEIRO CONQUISTA O ESPAÇO - GUSTAVO KLEIN - COM GABARITO

 Entrevista: Marcos César Pontes, um brasileiro conquista o espaço

Por Gustavo Klein

        Ele realizou o sonho de infância de muita gente: o paulista Marcos César Pontes, 43 anos, tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, é o primeiro astronauta brasileiro, trabalha na Nasa, participa do projeto da construção da Estação Espacial Internacional que envolve 16 países e, no ano que vem, irá pela primeira vez ao espaço, a bordo da espaçonave russa Soyuz. Na entrevista a seguir, realizada em 2005, antes de ir ao espaço, Pontes fala sobre sua trajetória, turismo espacial e até sobre procura de vida extraterrestre.

        Você não vem de uma família rica e mesmo assim se tornou o primeiro astronauta vindo de um país do Hemisfério Sul. Como conseguiu direcionar sua formação para esse objetivo? 

        É, minha família era realmente humilde. Meu pai era servente do Instituto Brasileiro do Café e minha mãe, escriturária da Rede Ferroviária Nacional. Eu não teria condições financeiras de pagar uma boa escola. O que eu fiz? Entrei para o Senai, que considero um serviço fantástico, e por meio dele consegui um trabalho como aprendiz de eletricista. Com esse salariozinho que ganhava, pagava um curso de técnico em eletrônica, à noite.

        E a vida de militar, surgiu como? 

        Em 1980, me inscrevi para os exames de seleção da Academia da Força Aérea (AFA). Não podia pagar o colégio e o curso preparatório e, para estudar, contei com a ajuda de muitos professores do colégio, que me emprestaram livros. Os exames foram difíceis, mas consegui passar em segundo lugar em todo o país. Entrei na AFA em 1981 e recebi meu brevê de piloto e a espada de oficial da Força Aérea em 1984. Aí, então, me tornei piloto de caça. Depois, em 1989, fui aprovado no processo seletivo do curso de Engenharia Aeronáutica do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e, em 1996, seguindo ainda a área acadêmica, me mudei com minha esposa e meu filho para Monterey, na Califórnia, para fazer Mestrado em Sistemas de Engenharia. Foi preciso muita persistência, mas eu não acho que tenha nada de extraordinário, sou uma pessoa como qualquer outra. Acho que essa é a grande lição que posso passar para os jovens: acreditar e investir em si mesmo, sonhando e traçando um objetivo para o futuro.

        Ser astronauta é um sonho de infância comum. É o seu caso? 

        Meu primeiro sonho era ser piloto da Força Aérea. Sou de Bauru e ia de bicicleta até um aeroporto próximo só pra ficar vendo os aviões decolando e pousando. Adorava também ver os aviões da Esquadrilha da Fumaça. E a motivação foi essa, de ser piloto.

        [...]

        E como você foi chamado para participar da seleção?

        Absolutamente por acaso. E não fui chamado: na época eu ainda estava fazendo aquele mestrado em Monterey, na Califórnia, e meu irmão me mandou, por e-mail, um recorte de jornal falando da seleção de astronautas aqui no Brasil. Todos aqueles sonhos inconscientes vieram à tona, confesso que já havia dado uma olhada na página da Nasa na Internet para saber se tinha os requisitos para ser um astronauta.

        E tinha? 

        Todos, menos um: ser americano. Quando esse requisito foi retirado, demorei uns trinta segundos para tomar a decisão (risos).

        Quantos candidatos participaram da seleção? 

        Foram 40 de todo o Brasil, dos quais sobraram cinco, que foram fazer a última seleção, uma entrevista lá na Nasa. Como disse no final da entrevista de seleção… “Imagine como está se sentindo aquele garoto aprendiz de eletricista só pelo fato de estar participando dessa seleção!”. O anúncio de minha escolha está entre os momentos de minha vida que sou capaz de descrever em todos os detalhes.

        Qualquer pessoa pode se candidatar a astronauta? 

        Existem requisitos ligados à parte acadêmica, por exemplo, é preciso ter formação acadêmica em Exatas ou Biológicas: Medicina, Veterinária, Biologia, Engenharia, Matemática, Física, Química…

        [...]

        Há um tempo máximo recomendado para permanência no espaço?

        Os astronautas da antiga estação espacial soviética MIR chegaram a ficar mais de seis meses, mas isso não é recomendável. Quem passa algum tempo no espaço volta, invariavelmente, sofrendo de uma descalcificação severa, algo muito próximo da osteoporose, da qual se recupera a longo prazo. O problema mais grave é o da radiação. Se nosso trabalho fosse controlado pelos padrões tradicionais, como por exemplo o do Ministério do Trabalho, depois de uma missão espacial, o astronauta teria que se aposentar.

        [...]

        O que é mais importante em uma missão espacial? 

        O espírito de equipe verdadeiro é fundamental. Afinal, sua vida está nas mãos de todos os sete membros, em momentos diversos. Quando você está lá fora da nave, preso ao braço mecânico, sua vida depende do responsável por operá-lo, por exemplo. Uma boa equipe tem que ter motivação, valores comuns, para formar uma identidade, cada membro da equipe tem que ser confiável. A comunicação entre os elementos do time é fundamental.

        E o que acontece se o cabo que lhe prende à nave se rompe ou solta? 

        A roupa que utilizamos tem, atrás, uma espécie de foguete a base de nitrogênio líquido. Se o cabo se rompe e o astronauta fica flutuando no espaço, ele precisa se virar na direção da nave e acionar esse foguete, que dará um empurrão na direção certa. Se a mira do cidadão estiver ruim e ele passar direto pela nave, ele deve aproveitar bem as oito horas que dura a bateria que sustenta a pressurização da roupa, para ter uma visão única do espaço sideral, porque não vai mais voltar.

        Quais são as perguntas mais comuns que lhe fazem? 

        Por incrível que pareça, todo mundo gosta de saber como é ir ao banheiro no espaço. E é realmente interessante, porque em uma situação de gravidade zero, você flutua, tudo flutua.

        Como fazer? 

        É simples: primeiro, ganchos fixam o astronauta ao vaso sanitário. Que, por não ter água, funciona por sucção. Há um buraco e é preciso acertar bem ali dentro, caso contrário suja o vaso e você mesmo tem que limpar.

        E como acertar o buraco? 

        Simples: há uma câmera dentro do vaso e uma tela na frente do astronauta, que controla tudo.

        E quando se está em missão fora da nave? 

        Ah, aí a coisa funciona da forma mais básica possível: fraldas. Aliás, a roupa utilizada pelos astronautas é bem complexa, tem até sistema de refrigeração por meio de água gelada, aquecedores elétricos, bote, luzes, comida desidratada, é pressurizada e custa a bagatela, cada uma, de US$ 20 milhões.

        [...]

        O senhor tem conhecimento de pesquisas da Nasa envolvendo extraterrestres? 

        Não sei. Se existem, não tenho conhecimento, mas tenho consciência de que respondendo assim eu dou margem a dúvidas como “ele está escondendo alguma coisa”. Não existe, na Nasa, nenhum treinamento específico sobre o que fazer no caso de toparmos com um extraterrestre no espaço. O que posso dizer é que, entre os pilares da Nasa, estão a exploração de novos mundos, descobrimentos científicos e a procura de vida extraterrestre. Está em um documento oficial da Nasa e, portanto, é um objetivo efetivo da agência.

        Isso pressupõe que a Nasa acredita que exista vida em outros planetas, não? 

        Claro. Acredita-se, realmente, que exista vida extraterrestre, até porque a possibilidade de que exista é muito maior do que a que não exista. Conhecemos uma parcela tão ínfima do universo! Mas isso não quer dizer que existam homenzinhos verdes, nos anima qualquer possibilidade de quaisquer formas de vida, mesmo as mais ínfimas, que existam ou que tenham existido, seja em Marte ou em qualquer outro lugar. Eu acredito, mas tenho conhecimento de fotos ou de coisas como Roswell ou a Área 51.

        Em um trabalho que exige tanta técnica e frieza, há espaço para a emoção? 

        Sempre há espaço para a emoção, e ela é importante inclusive para uma reação rápida diante de uma situação de emergência. Na hora em que algo dá errado, a primeira reação é a emocional, claro, mas os procedimentos estão tão gravados na nossa mente, como um circuito impresso, que é preciso frieza para fazer o que é preciso sem se deixar contaminar. Mas em um trabalho que dá a chance de ver a circunferência inteira do planeta e confirmar por conta própria que a Terra é azul, é impossível não ter emoções.

Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/Reportart/reportart33.html. Acesso em: 23 jan. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 178-181.

Entendendo a entrevista:

01 – Que fato pode ter despertado o interesse do site para escolher o entrevistado?

      Provavelmente, o fato de Pontes ser um astronauta brasileiro reconhecido.

02 – Na primeira pergunta feita ao entrevistado, o jornalista enfatiza qual assunto?

      O assunto é o fato de Marcos ser de uma família humilde, mas ter se tornado o primeiro astronauta vindo do Hemisfério Sul.

03 – Que pressuposto é revelado pela primeira pergunta do jornalista?

      O de que apenas pessoas vindas de famílias ricas podem se tornar astronautas.

04 – O que há em comum tanto na primeira como na segunda resposta do entrevistado?

      Ambas revelam que o esforço e a dedicação de Marcos contribuíram muito para suas conquistas.

05 – Marcos Pontes informa que, entre as exigências da Nasa para selecionar um astronauta, ele só não tinha uma. Qual?

      A exigência de ser americano.

06 – Mesmo não sendo americano, Marcos tornou-se um astronauta da Nasa. Por que isso foi possível?

      Porque a agência resolveu deixar de lado o requisito de “ser americano” e realizou uma seleção de astronautas brasileiros.

07 – Quais são os requisitos acadêmicos exigidos pela Nasa aos candidatos a astronauta?

      É preciso ter formação acadêmica em Exatas ou Biológicas.

08 – O espírito de equipe é o que Marcos Pontes considera o fator mais importante em uma missão espacial.

a)   Por que ele tem essa opinião?

A opinião dele se explica porque é necessária a união da equipe, já que a vida de um depende da vida do outro.

b)   Segundo ele, como uma equipe cria uma identidade?

Essa identidade é criada a partir de motivação, valores comuns e confiança um no outro.

09 – Sobre vida extraterrestre, qual é o posicionamento da Nasa, de acordo com Marcos Pontes?

      A Nasa acredita que há a possibilidade de vida fora da Terra e tem a pesquisa do tema como um de seus objetivos.

10 – Em sua opinião, a trajetória de Marcos Pontes pode ser considerada inspiradora? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

11 – Entre as exigências da Nasa para os interessados em fazer parte de seu corpo de astronautas, está a de ser americano.

a)   Provavelmente, por que isso acontece?

A Nasa é uma agência americana. É importante discutir a visibilidade que as conquistas e descobertas da Nasa dá aos Estados Unidos.

b)   Em sua opinião, essa exigência é correta? Por quê?

Resposta pessoal do aluno.

12 – Que aspecto da entrevista você achou mais interessante? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

REPORTAGEM: PARA ESPECIALISTAS, CAUSAS DA SECA VÃO ALÉM DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA - FERNANDO CAULYT - COM GABARITO

 Reportagem: Para especialistas, causas da seca vão além do desmatamento na Amazônia

         Floresta possui função importante de levar chuvas a outras regiões do continente. No entanto, cientistas são cautelosos com associação entre redução da mata e a pior estiagem em 80 anos no Sudeste

        O Sudeste passa pela pior seca dos últimos 80 anos, com mais 130 municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais afetados. Um relatório recente, apoiado pela ONG WWF Brasil, apontou o desmatamento na Amazônia como uma possível causa para o fenômeno – e a conseguinte crise da água. Especialistas ouvidos pela DW, porém, dizem que os motivos vão além.

        Ainda não há um estudo científico que comprove a relação direta entre desmatamento e seca. E estudiosos são céticos em fazer essa ligação, sobretudo porque a queda na precipitação em 2014 está fora da proporção na comparação com o aumento da área desmatada no último ano – em 2013 ela atingiu um total de 763 quilômetros quadrados.

        Apesar de pesquisadores concordarem sobre a importância da Amazônia na regulação do clima para todo o país, a contribuição do desmatamento para a atual seca é controversa.

        Devido à capacidade das árvores de absorver água do solo, a floresta amazônica possui um importante papel para a regulação do clima na América do Sul. Ela libera umidade para atmosfera, mantendo o ar em movimento e levando chuvas para o continente.

        A umidade é exportada para regiões distantes pelos chamados "rios voadores" – sistemas aéreos de vapor – irrigando áreas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste do Brasil, além de Bolívia, Paraguai e Argentina.

        Esse papel já foi comprovado por diversos estudos. E foi reforçado por um relatório que reuniu artigos sobre o potencial climático da floresta divulgado no final de outubro pela Articulação Regional Amazônica (ARA), como o apoio da WWF Brasil.

        O documento, porém, vai além. E aponta que o desmatamento na região pode ter um impacto significativo sobre o clima próximo e também distante da Amazônia, ao reduzir a transpiração da floresta e modificar a dinâmica de nuvens e chuvas no continente.

        "Não posso colocar toda a culpa na Amazônia, mas há uma combinação de efeitos, e o desmatamento é em parte responsável. Há também uma oscilação natural e as mudanças climáticas provocadas pelos homens", afirma Claudio Maretti, líder da Iniciativa Amazônia Viva da WWF.

        Maretti diz que os efeitos do aquecimento global pioram com o desmatamento na região, que aumenta as emissões de CO2 na atmosfera.

        Para Pedro Telles, coordenador de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, a destruição da floresta é um dos fatores que contribuiu para causar a atual seca, mas não é o principal. "O principal fator da crise da água em São Paulo é a má gestão. Há anos já se sabia que o Sistema Cantareira tinha limitações e possivelmente chegaria a uma situação de crise e esgotamento. Há problemas na distribuição da água, o desperdício nessa etapa ultrapassa 30%, além da pouca preservação da área de manancial. Mas esses fatores nunca foram tratados adequadamente", afirma Telles.

        O biólogo Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), também é ponderado ao relacionar a seca ao desmatamento. Ele afirma que pode haver uma relação entre os dois, devido ao papel climático da floresta, mas evita apontá-lo como a causa principal. "Não temos dados para explicar uma queda de precipitação tão drástica somente por esse efeito. A queda na precipitação no corrente ano está muito fora da proporção em relação ao aumento da área desmatada de 2013 para 2014", completa Fearnside.

        Entre a comunidade científica é quase unânime a importância da Amazônia para as chuvas no continente. No entanto, há divergências sobre sua relação com a estiagem.

        "Não dá para dizer que o desmatamento da Amazônia é responsável pela estiagem no Sudeste, porque não existe nenhum estudo científico que comprove essa relação direta", afirma o meteorologista Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

        O meteorologista da USP Tercio Ambrizzi é da mesma opinião. "É muito difícil associar a atual seca com o desmatamento. Ele causa impacto, mas numa variabilidade de mais longo prazo e contribui para as mudanças climáticas", reforça.

        Sampaio lembra que a seca foi causada pelo predomínio de uma intensa massa de ar seco sobre o estado de São Paulo durante o verão, que bloqueou as frentes frias vindas do sul trazendo as chuvas.

        Além disso, as mudanças climáticas podem estar contribuindo para a situação atual. "A seca pode ser caracterizada com um desses extremos e pode ser já uma resposta às mudanças climáticas, mas não ocorre somente por isso", completa Ambrizzi.

        Com chuvas abaixo da média, o volume de água em importantes rios e represas do Sudeste, como o rio Paraíba do Sul, a nascente do São Francisco e o Sistema Cantareira, diminuiu drasticamente. O abastecimento hídrico em várias cidades está comprometido.

        A estiagem também contribuiu para aumentar o número de incêndios florestais no Sudeste. Entre em janeiro e novembro deste ano, os focos de incêndios aumentaram 275% no Rio de Janeiro, 150% em São Paulo e 135% em Minas Gerais, em relação ao mesmo período de 2013.

CAULYT, Fernando. Para especialistas, causas da seca vão além do desmatamento na Amazônia. Deutsche Welle, nov. 2014. In: Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/para-especialistas-causas-da-seca-vao-alem-do-desmatamento-na-amazonia-2901.html. Acesso em: 14 abr. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 151-4.

Entendendo a reportagem:

01 – Que informação apontada por um relatório, apoiado pela ONG WWF Brasil, é discutida na reportagem?

      A informação de que o desmatamento na Amazônia é uma possível causa para a seca e, por conseguinte, para a crise da água no Sudeste.

02 – De acordo com a reportagem, essa informação apontada pelo relatório pode ser considerada como verdade absoluta? Por quê?

      As informações podem ser contestadas, já que há outras causas possíveis para a seca.

03 – Segundo a reportagem, por que os estudiosos são céticos em relacionar o desmatamento da Amazônia à seca no Sudeste?

      Porque a queda na precipitação em 2014 está fora da proporção na comparação com o aumento da área desmatada no último ano.

04 – Qual é a importância da Floresta Amazônica para a América do Sul?

      Ela é responsável pela regulação do clima, já que libera umidade para a atmosfera, mantendo o ar em movimento e levando chuvas para o continente.

05 – Que argumentos Pedro Telles utiliza para sustentar a tese de que a principal causa da crise da água em São Paulo é a má gestão?

      Ele aponta que há anos se sabia que o Sistema Cantareira tinha limitações e nada foi feito. Aponta também que há muito desperdício de água e pouca preservação das áreas de manancial.

06 – Por que o meteorologista Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), refuta o argumento de que o desmatamento é a principal causa da falta de chuva?

      Segundo ele, não há dados científicos suficientes para comprovar essa ligação direta.

07 – O meteorologista da USP, Tercio Ambrizzi, considera difícil associar a seca ao desmatamento e aponta uma possível causa para o fato. Que causa seria essa?

      As mudanças climáticas podem estar contribuindo para a situação atual.

08 – Para defender a ideia de que o desmatamento da Amazônia não é a única causa da seca no Sudeste, a reportagem apresenta a opinião de várias pessoas.

a)   Quando cada uma das pessoas é citada no texto, que informação acompanha seu nome?

Os nomes vêm acompanhados por sua profissão ou cargo e instituição para a qual trabalha.

b)   Qual é a importância dessas informações para o texto?

Informar esses dados oferece mais credibilidade ao que é exposto no texto.

09 – Releia este trecho:

        “Esse papel já foi comprovado por diversos estudos. E foi reforçado por um relatório que reuniu artigos sobre o potencial climático da floresta divulgado no final de outubro pela Articulação Regional Amazônica (ARA), como o apoio da WWF Brasil.”

a)   Retome o texto e localize as ideias que antecedem esse trecho. A que ideia a expressão “Esse papel” se refere?

A ideia do importante papel da Floresta Amazônica para a regulação do clima na América do Sul.

b)   Qual é a importância da expressão “Esse papel” para a construção do texto?

Essa expressão serve para ligar os parágrafos, mantendo a unidade de sentido do texto.

10 – Releia os trechos a seguir:

I – Floresta possui função importante de levar chuvas a outras regiões do continente. No entanto, cientistas são cautelosos com associação entre redução da mata e a pior estiagem em 80 anos no Sudeste.

II – [...] Apesar de pesquisadores concordarem sobre a importância da Amazônia na regulação do clima para todo o país, a contribuição do desmatamento para a atual seca é controversa.

III – [...] Ele afirma que pode haver uma relação entre os dois, devido ao papel climático da floresta, mas evita aponta-lo como a causa principal. [...]

a)   Observe que, em cada um dos trechos, aparece uma palavra ou expressão que contribui para que haja uma oposição entre as ideias. Em seu caderno, indique que palavra ou expressão foi responsável por marcar essa oposição em cada um dos trechos.

I – “No entanto”; II – “Apesar de”; III – “Mas”.

b)   Considerando o assunto do texto, por que você acha que esse tipo de palavra ou expressão foi usado?

A reportagem confronta os dados do relatório com a opinião de especialistas.

11 – A reportagem está fundamentada em que tipo de informação?

      Na citação de dados fornecidos por especialistas.

 

 

 

TEXTO: FASCÍNIO, MODELOS E LINGUAGEM DA TV - CIRO MARCONDES FILHO - COM GABARITO

 Texto: Fascínio, modelos e linguagem da TV

          Ciro Marcondes Filho

        Todas as noites, às oito horas, a casa da vovó ficava cheia. Uns chegavam em cima da hora, outros já estavam lá esperando desde cedo. Conversavam sobre muitos assuntos, mas o motivo mesmo de tão frequente visita era a televisão. Vovó era a única da rua que possuía televisão. Eu me lembro que, nos domingos à tarde, toda a molecada da rua vinha à casa da vovó assistir à televisão. Ficavam empoleirados na escada, e não havia espetáculo mais atraente do que aquele cineminha de graça.

        Talvez por já estar acostumado, eu conseguisse entender o porquê de tamanha curiosidade quanto aos desenhos animados: o aparelho era uma grande novidade.

        À noite, mudava o público. Antes, a casa da vovó não ficava tão cheia, com tanta frequência. Com a chegada do aparelho, as pessoas vinham, cumprimentavam-se, sentavam-se e logo começavam a ver a televisão. Eram os “televizinhos”, como se dizia na época.

        Hoje isso já não existe porque todo o mundo tem televisão. O aparelho tornou-se presença obrigatória nos lares.

        A televisão daquela época era mágica. Embora transmitisse em preto e branco programas feitos sem profissionalismo, com imagens tecnicamente ruins, ela possuía um fascínio único. As pessoas falavam com os apresentadores, achando que estavam sendo vistas, paravam de conversar a cada momento, ficavam magnetizadas pelo novo aparelho e só voltavam ao normal quando o desligavam. Mas sua sedução permanecia. Desligar o aparelho parecia um retorno ao ambiente de casa, ao cotidiano, à mesmice das histórias de rua, dos parentes, dos amigos. Ligá-lo, ao contrário, abria um espaço para se entrar em outros mundos.

        Muito se falou – e ainda se fala – que a televisão veio suprir o diálogo doméstico, a conversa das pessoas. Pode ser. Em alguns casos. Em outros, ela veio introduzir diálogos e discussões.

        Por ser um meio totalizante, ela inova, apresentando exemplos de vida, de ambientes, de situações que acabam funcionando como modelos. Se as conversas domiciliares giravam em torno do conhecido (a rua, a família, os parentes) ou da vida pública (a política, a religião, o futebol), a televisão traz agora “novos momentos”, novas realidades, que mostram mundos desconhecidos e inovadores para o público. Nesse sentido, ela amplia os antigos horizontes de discussão e o diálogo das pessoas, dilatando sua vivência com esses novos dados. O rádio executava essa função de forma menos marcante e, sendo um veículo parcial, a imaginação do ouvinte completava o quadro, imaginando a cena. A mensagem, portanto, restringia-se ao previamente conhecido.

        A televisão fascina por outros meios e de maneira mais perspicaz que as demais formas de comunicação: ela introduz uma linguagem diferente, que primeiro atrai o receptor, para depois ser incorporada por ele. Nessa medida, ela muda completamente – através de um fato técnico, de sua linguagem – os hábitos de recepção e de percepção da sociedade e da cultura.

MARCONDES FILHO, Ciro. Televisão: a vida pelo vídeo. São Paulo: Moderna, 1988.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 80-2.

Entendendo o texto:

01 – Selecione um trecho desse texto para fazer um comentário oral sobre o que compreendeu dele.

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Há alguma(s) palavra(s) do texto que você não tenha compreendido? Cite-a(s) para que seus colegas e seu professor o ajudem a entender o sentido dela(s) no texto.

      Resposta pessoal do aluno.

03 – O texto menciona que a TV é um meio “totalizante”. O que você acha que isso quer dizer?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ela é um meio totalizante porque apresenta modelos de comportamentos; mostra novas realidades, amplia horizontes, discussões, favorece novas experiências, etc.

04 – O ensaio afirma que a TV apresenta uma linguagem diferente. Como é essa linguagem? O que você sabe sobre isso?

      A TV apresenta várias linguagens. Trata-se de uma mistura de tipos: do som à imagem, passando pelo movimento da câmera, pela luz, pela expressão corporal, pela fala, pela escrita, tudo se mistura na TV para nos atrair. Resposta pessoal do aluno. 

05 – Que mudanças a TV e sua nova linguagem introduziram? Justifique sua resposta.

      Essa linguagem inovadora fez com que os hábitos sociais e culturais fossem também alterados.

 

REPORTAGEM: EDUCAÇÃO SEXUAL PARA JOVENS: O QUE AS ESCOLAS DEVEM ENSINAR? JOHN MCMANUS - BBC NEWS - COM GABARITO

 Reportagem: Educação sexual para jovens: O que as escolas devem ensinar?

John McManus

Da BBC News

18/03/2015 17h49

        Um debate vem sendo travado na Grã-Bretanha depois de o governo anunciar um novo projeto de lei que determina que crianças a partir de 11 anos comecem a ter aulas de educação sexual, mais especificamente aulas sobre consentimento em relações sexuais.

        O objetivo expresso é fazer com que os alunos tenham "uma melhor compreensão sobre a sociedade em que vivem, para que assim possam tomar decisões de uma maneira mais bem informada e ficarem mais seguros."

        Segundo o governo, para que isso aconteça, é fundamental para o jovem entender o que é dar ou receber um consentimento sexual, saber perceber quando algo ou alguém passou dos limites e ter informações sobre a quem recorrer quando isso acontece.

        O Ministério da Educação britânico quer colocar em prática dois objetivos diferentes para o programa.

        O primeiro é dar aos jovens ferramentas para navegar por situações românticas normais com pessoas do seu convívio, em um cenário em que um ou os dois envolvidos possam ir longe demais com algo que eles não estão maduros para entender completamente.

        Presentes e afeto

        No outro caso, a situação é mais complexa, já que a ideia é preparar o jovem para que identifique e se proteja de abusos ou de exploração por parte de um adulto.

        Segundo os parlamentares, a importância de ensinar esses temas aos jovens foi evidenciada recentemente, quando veio à tona um caso de estupro sistemático de adolescentes por um grupo de homens adultos.

        Outras evidências mostravam como jovens frequentemente não conseguiam determinar claramente as barreiras pessoais que eles deveriam e/ou gostariam de impor.

        Por exemplo, um estudo mostrou que uma em cada cinco garotas disse achar certo quando o parceiro dizia que roupa ela deveria ou não usar.

        O governo britânico acredita que os alunos devem começar a aprender sobre consentimento sexual antes de serem sexualmente ativos.

        Escolas brasileiras

        Especialistas britânicos, no entanto, criticaram a proposta do governo, pelo fato de o programa não ser obrigatório nas escolas. No Brasil, as críticas vão no mesmo sentido, já que há programas isolados sobre educação sexual tanto na rede pública como nas escolas particulares, mas não há um projeto sistemático no currículo dos alunos.

         Para a educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan, Maria Helena Vilela, o Brasil já caminhou na questão da educação sexual, mas ainda tem um longo caminho pela frente.

        "No âmbito das escolas públicas, já se tentou criar um parâmetro para que a educação sexual fosse um tema transversal, ou seja, atravessasse diversas matérias. Mas sem verbas e nem capacitação suficientes, o projeto não foi adiante", diz a educadora.

        "Mas especialmente na rede estadual, há instituições que promovem programas de educação sexual, porque é na escola pública onde se vê a gravidez na adolescência de perto e, consequentemente, a evasão escolar das meninas que ficam grávidas."

        Para Vilela, no entanto, nas escolas particulares isso não ocorre com tanta frequência: "Porque elas abortam ou mudam de escola."

        Esse é um dos motivos pelos quais, segundo a educadora, mesmo as escolas que teriam verba para investir em educação sexual não o fazem. "Muitos diretores também acreditam que o problema é dos pais, e não deles".

        Angústia sexual

        Segundo Vilela, que coordena programas sobre o tema, primeiro é preciso se estabelecer qual o objetivo pretendido com o projeto.

        "Esse projeto britânico joga luz na questão do consentimento, certo? E aqui no Brasil, o que queremos? Quais as prioridades? Tratar de gravidez precoce? De doenças sexualmente transmissíveis (DST), de diversidade sexual?"

        Para a educadora também é necessário deixar claro que projetos de educação sexual não estimulam a sexualidade precoce, como muitos acreditam.

        "Os jovens vão aprender de qualquer forma. Então é preciso criar condições para se perceber onde está o risco, minimizá-lo, e dar ferramentas para que eles lidem melhor com o corpo para tomar decisões mais espertas."

        Além de disso, ela explica que educação sexual não é apenas para prevenir gravidez ou DSTs, mas também para ajudar o jovem a absorver o conteúdo escolar.

        "A educação sexual diz respeito à relação do jovem com ele mesmo, algo muito importante durante a puberdade, quando cada dúvida faz ele se desconcentrar do que está se ensinando. Uma garota na dúvida se está ou não grávida ou se vai menstruar, um garoto pensando em detalhes sobre a primeira relação sexual.... Eles não vão se preocupar com a matéria que o professor está dando. Qual é a importância da aula de Matemática ou de Física perto das suas dúvidas? Nenhuma. Por isso que a angústia sexual mina o aprendizado.”

        Questionado pela BBC Brasil sobre o ensino de educação sexual nas escolas, o Ministério da Educação afirmou que apoia e incentiva "projetos nas áreas de educação em direitos humanos, prevenção e enfrentamento ao preconceito, à discriminação e à violência no ambiente escolar".

        Impacto real

        Mas essas aulas têm mesmo efeito? Estudos feitos nos Estados Unidos indicam que os alunos que participaram dessas classes atrasam sua primeira experiência sexual e têm maior probabilidade de usarem camisinha ou outro método anticoncepcional.

        No entanto, levantamentos divulgados pela Unesco – que analisou estudos em 87 países – eram mais ambíguos.

        De acordo com a Unesco, educação sobre sexualidade pode levar a um comportamento sexual mais tardio e mais responsável ou, dependendo de como for aplicado, pode não ter um impacto claro nesse comportamento.

MCMANUS, John. Educação sexual para jovens: O que as escolas devem ensinar? [Da BBC News]. UOL Educação, 18 mar. 2015. Disponível em: http://educação.uol.com.br/noticias/bbc/2015/03/18/educacao-sexual-para-jovens-o-que-as-escolas-devem-ensinar.htm. Acesso em: 1° abr. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 72-4.

Entendendo a reportagem:

01 – Em seu caderno, anote as ideias que você julga essenciais ou as que mais lhe chamaram atenção no texto lido.

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Em quantas partes a reportagem foi dividida? Em seu caderno, anote os subtítulos que a compõem.

      Em cinco partes. Os subtítulos são: “Presentes e afeto”; “Escolas brasileiras”; “Angústia sexual” e “Impacto real”.

03 – Que fato deu origem a reportagem?

      O debate gerado na Grã-Bretanha depois de o governo anunciar um novo projeto de lei que determina que crianças a partir de 11 anos comecem a ter aulas de educação sexual.

04 – Em sua opinião, por que esse fato foi abordado de forma mais aprofundada em uma reportagem, em vez de ser simplesmente noticiado?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Pelo teor polêmico do fato e por sua relevância, a opção foi veiculá-lo por meio de uma reportagem, gênero que permite uma análise mais aprofundada, com a opinião de especialistas, por exemplo.

05 – De acordo com o texto, o objetivo do projeto de lei é proporcionar aos alunos “uma melhor compreensão sobre a sociedade em que vivem, para que assim possam tomar decisões de uma maneira mais bem informada e ficarem mais seguros”. Você acha que esse é um objetivo válido?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois essas são preocupações bastante relevantes atualmente.

06 – O texto afirma que a educação sexual não está presente de forma sistemática no currículo das escolas brasileiras.

a)   Em sua opinião, a ausência de iniciativas desse tipo pode ser considerada um problema?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Trata-se de um problema.

b)   Existe algum tipo de iniciativa relacionada à educação sexual em sua escola?

Resposta pessoal do aluno.

07 – A reportagem conta com algumas falas da educadora sexual Maria Helena Vilela.

a)   Em sua opinião, por que essa pessoa foi convidada para opinar sobre o tema abordado no texto?

Porque ela é uma especialista no assunto e pode fornecer informações confiáveis aos leitores.

b)   Que efeito é gerado pela inserção das falas de Maria Helena com relação à credibilidade das informações veiculadas pela reportagem?

As falas de Maria Helena aumentam a credibilidade das informações, pois ela é uma especialista no tema abordado.

c)   Aponte quais são, de acordo com Maria Helena, algumas das questões que poderiam ser priorizadas em projetos de educação sexual no Brasil.

Gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis, questões de diversidade sexual.

d)   Para você, essas questões são relevantes? Você se sentiria à vontade em discuti-las na escola? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

08 – Em sua opinião, iniciativas ligadas à educação sexual podem ter impacto real na vida dos jovens? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

 

TIRINHA: NÍQUEL NÁUSEA GAVIÃO - FERNANDO GONSALES - COM GABARITO

 Tirinha: Níquel Náusea Gavião

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8BhnY6sUQWR14CSgM-wcWyB7G-9bKJZUI7ZDorTnVHFPpbVVJVjDk1MUoK-BoTcJRzvcneDC2ayD-xq7Z-Ru4ZZg8SCHM6CSKtGJsDfGcxEcUK5aTNvCnGJk90bCIVl-a12wL9aHVXvU/s298/GAVIAO.jpg


GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. Folha de São Paulo, 19 dez. 1993.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 182.

Entendendo a tirinha:

01 – Qual é a situação retratada no primeiro quadrinho da tira?

      Um gavião sobrevoa um espaço onde há várias aves pequenas e um galo, que se oferece para protegê-las.

02 – O que o galo oferece às outras aves? De que modo ele pretende fazer isso?

      Ele oferece proteção do gavião. Para tanto, elas devem se esconder debaixo de suas asas.

03 – De que forma as aves menores reagem à oferta do galo?

      Elas negam a ajuda e se recusam a se esconder debaixo de suas asas, preferindo o gavião.

04 – Embora não esteja explicitado diretamente, qual é o provável motivo para a recusa das aves?

      O mau cheiro debaixo das asas do galo. Assim como os seres humanos transpiram muito debaixo das axilas, ele parece transpirar debaixo das asas.

05 – De quem é a fala no último quadrinho?

      Do narrador.

06 – De que modo o efeito de humor é gerado na tira?

      Por meio da fala do narrador, no último quadrinho, que quebra a expectativa e surpreende, ao anunciar um desodorante que, pelo nome, parece ser elaborado especificamente para aves.

07 – Em seu caderno, copie os verbos que estão nas formas negativa e afirmativa do imperativo e indique a que pessoa do discurso eles se referem.

      “Escondam-se” (vocês): imperativo afirmativo; “Não passe” (você): imperativo negativo; “Use” (você): imperativo afirmativo.