domingo, 14 de julho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): SAMBA DO ARNESTO - ADONIRAN BARBOSA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Samba do Arnesto

              Adoniran Barbosa

O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos, não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez, nós num vai mais
Nós não semos tatu!

O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos, não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez, nós num vai mais

No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas, mas nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta

O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos, não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez, nós num vai mais

No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas, mas nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta

Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá
Ah, duvido que isso num faz mar, num tem importância
Assinado em cruz porque não sei escrever"
Arnesto
                                      Composição: Adoniran Barbosa / Alocin

Entendendo a canção:

01 – Nessa letra da música, você nota que há uma história. Quem são as personagens?
      Arnesto e alguns amigos.

02 – Por que os amigos de Arnesto ficaram com reiva?
      Porque Arnesto os convidou para um samba em sua casa no bairro do Brás, mas, quando chegaram lá, não encontraram ninguém.

03 – A linguagem popular está presente em todos os versos. Procure ler em voz alta o texto e note a pronúncia das palavras. O que você entende da expressão Nóis não semu tatu?
      Nós não somos otários.

04 – Após a confusão, quando os amigos encontraram “Arnesto” o que ele fez e como reagiram os que haviam sido convidados a irem à sua casa?
      Ele pediu desculpas, mas os amigos não aceitaram.

05 – Do que reclamaram os amigos de Arnesto? O que ele deveria ter feito na opinião deles?
      Reclamaram da atitude de Arnesto, que não deixou um recado na porta.

06 – Leia atentamente as perguntas abaixo e responda-as em seu caderno:
a)   Como ficaria o refrão da música se fosse escrito em linguagem formal? Reescreva-o, fazendo somente as alterações necessárias.
O Arnesto nos convidou para um samba, ele mora no Brás
Nós fomos, não encontramos ninguém
Nós voltamos com uma raiva enorme.
Da outra vez, nós não vamos mais
Nós não somos otários.

b)   Da mesma forma, copie a segunda estrofe em seu caderno passando-a para a linguagem formal.
Noutro dia encontramos com o Arnesto
Que pediu desculpas, mas nós não aceitamos
Isso não se faz, Arnesto, nós não nos importamos
Mas você devia ter posto um recado na porta.




CRÔNICA: VÓ CAIU NA PISCINA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

Crônica: VÓ CAIU NA PISCINA
               CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

        Noite na casa da serra, a luz apagou. Entra o garoto:
        – Pai, vó caiu na piscina.
        – Tudo bem, filho.
        O garoto insiste:
        – Escutou o que eu falei, pai?
        – Escutei, e daí? Tudo bem.
        – Cê não vai lá?
        – Não estou com vontade de cair na piscina.
        – Mas ela tá lá...
        – Eu sei, você já me contou. Agora deixe seu pai fumar um cigarrinho descansado.
        – Tá escuro, pai.
         – Assim até é melhor. Eu gosto de fumar no escuro. Daqui a pouco a luz volta. Se não voltar, dá no mesmo. Pede à sua mãe pra acender a vela na sala. Eu fico aqui mesmo, sossegado.
        – Pai...
        – Meu filho, vá dormir. É melhor você deitar logo. Amanhã cedinho a gente volta pro Rio, e você custa a acordar. Não quero atrasar a descida por sua causa.
        – Vó tá com uma vela.
        – Pois então? Tudo bem. Depois ela acende.
        – Já tá acesa.
        – Se está acesa, não tem problema. Quando ela sair da piscina, pega a vela e volta direitinho pra casa. Não vai errar o caminho, a distância é pequena, você sabe muito
bem que sua avó não precisa de guia.
        – Por quê cê não acredita no que eu digo?
        – Como não acredito? Acredito sim.
        – Cê não tá acreditando.
        – Você falou que a sua avó caiu na piscina, eu acreditei e disse: tudo bem. Que é que você queria que eu dissesse?
        – Não, pai, cê não acreditou ni mim.
        – Ah, você está me enchendo. Vamos acabar com isso. Eu acreditei. Quantas vezes você quer que eu diga isso? Ou você acha que estou dizendo que acreditei mas estou mentindo? Fique sabendo que seu pai não gosta de mentir.
        – Não te chamei de mentiroso.
        – Não chamou, mas está duvidando de mim. Bem, não vamos discutir por causa de uma bobagem. Sua avó caiu na piscina, e daí? É um direito dela. Não tem nada de extraordinário cair na piscina. Eu só não caio porque estou meio resfriado.
        – Ô, pai, cê é de morte!
        O garoto sai, desolado. Aquele velho não compreende mesmo nada. Daí a pouco chega a mãe:
        – Eduardo, você sabe que dona Marieta caiu na piscina?
        – Até você Fátima? Não chega o Nelsinho vir com essa ladainha?
        – Eduardo, está escuro que nem breu, sua mãe tropeçou, escorregou e foi parar dentro da piscina, ouviu? Está com a vela acesa na mão, pedindo para que tirem ela de lá, Eduardo! Não pode sair sozinha, está com a roupa encharcada, pesando muito, e se você não for depressa, ela vai tem uma coisa! Ela morre, Eduardo!
        – Como? Por que aquele diabo não me disse isto? Ele falou apenas que ela tinha caído na piscina, não explicou que ela tinha tropeçado, escorregado e caído!
        Saiu correndo, nem esperou a vela, tropeçou, quase que ia parar também dentro d’água.
        – Mamãe, me desculpe! O menino não me disse nada direito. Falou que a senhora caiu na piscina. Eu pensei que a senhora estava se banhando.
        – Está bem, Eduardo – disse dona Marieta, safando-se da água pela mão do filho, e sempre empunhando a vela que conseguira manter acesa. – Mas de outra vez você vai prestar mais atenção no sentido dos verbos, ouviu? Nelsinho falou direito, você é
que teve um acesso de burrice, meu filho!

                                      ANDRADE, Carlos Drummond de. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987.
Entendendo a crônica:

01 – Percebe-se claramente que houve um mal-entendido gerado por um problema de comunicação entre pai e filho. Esse mal-entendido refere-se à expressão cair na piscina. Explique por que ocorreu esse mal-entendido.
      O pai entendeu a expressão cair na piscina como tomar um banho de piscina e o filho a utilizava no sentido de escorregar e cair dentro da piscina por acidente.

02 – O texto que você acabou de ler é uma crônica. Responda as questões, levando em conta os constituintes básicos de uma narrativa.
a)   Qual é o foco narrativo?
O narrador é onisciente.

b)   Quais são as personagens dessa história?
Os pais, o filho e a avó.

c)   Quais são as principais características psicológicas do pai e do menino?
O pai parecia ser descontraído, alegre, amigável, distraído e o filho, respeitoso, responsável, amoroso, educado e solidário.

d)   Em que local e tempo a narrativa se desenrola?
Em uma casa de montanha, em um tempo atual em relação ao momento da escrita da crônica.

03 – O texto começa com as seguintes informações: “Noite na casa da serra, a luz apagou”. Essas informações justificam que fato da história?
a)   Era tudo que o pai desejava.
b)   Um bom motivo para usar a vela.
c)   A falta de luz é a causa da avó cair na piscina.
d)   É bom descansar no escuro.

04 – Observe no texto, a participação do narrador. Quantas vezes ele aparece?
a)   Três vezes.
b)   Duas vezes.
c)   Quatro vezes.
d)   Nenhuma vez.

05 – Que motivo gerou a falta de entendimento por parte do pai de Nelsinho?
a)   O desinteresse do pai em querer ajudar a avó.
b)   A diferença de interpretação do verbo cair.
c)   O pai de Nelsinho não gosta de ajudar as pessoas.
d)   O pai de Nelsinho é sempre distraído quando descansa.

06 – Nas frases abaixo, assinale aquela em que o verbo CAIR indica acidente.
a)   Nossa! Tudo que eu estudei CAIU na prova!
b)   Vou CAIR no mar, a água deve estar muito gostosa.
c)   A menina CAIU de cama. Está com um febrão enorme.
d)   Chiiiii !!! A diretora CAIU da cadeira.

07 – “O garoto insiste: – Escutou o que eu falei, pai?” Passando para o discurso indireto, teremos:
a)   Escute o que eu falo! - insistiu o garoto.
b)   O garoto insistiu: - Escutou, pai?
c)   Escutou o que eu falei, pai? - o garoto insistiu.
d)   O garoto insistiu para que o pai o escutasse.

08 – Quem foi que conseguiu explicar ao pai o que realmente estava acontecendo?
      A mãe explicou a situação com detalhes, mostrando o que havia acontecido.

09 – Qual foi a reação de Eduardo ao perceber que deixara sua mãe um bom tempo dentro da piscina, sem que ela pudesse sair de lá?
      Ficou desesperado e correu em direção à piscina, quase tropeçando e caindo nela também.

10 – Como a mãe de Eduardo classificou o que aconteceu com o filho em razão de ele não compreender o que o neto explicava?
      Como um “acesso de burrice”.

11 – Levando em conta que o texto é uma crônica, explique o sentido cômico dele.
      O sentido cômico da crônica está no fato de o filho pedir socorro para o pai e ele não perceber o que realmente aconteceu, criando no texto uma série de mal-entendido.

12 – Se você estivesse no lugar do menino, como avisaria ao pai que a avó caiu na piscina?
      Resposta pessoal do aluno.





CONTO: PEDRINHO - (FRAGMENTO) - MONTEIRO LOBATO - COM GABARITO

Conto: Pedrinho – Fragmento
           Monteiro Lobato
        [...]

        O assunto do dia foi o extraordinário caso da boneca.
        — Parece incrível! — dizia Pedrinho. — Quando recebi sua carta contando que Emília falava, não quis acreditar. Mas hoje vejo que fala e fala muito bem. É espantoso!
        — No começo — explicou Narizinho — Emília falava muito atrapalhado e sem propósito. Agora já está melhor, mas, mesmo assim, quando dá para falar asneiras ou teimar, ninguém pode com a vidinha dela. Sabe que já é condessa?
        — Sim? Condessa de quê?
        — De Três Estrelinhas, nome que ela mesma escolheu. Mas estou com vontade de mudar. Condessa é pouco. Emília merece ser marquesa.
        — Marquesa de Santos?
        — Não. Marquesa de Rabicó.
        — É verdade!… Podemos fazer de Rabicó um marquês e casar Emília com ele!
        — Isso mesmo. Tenho pensado muito nesse arranjo e até já o propus à Emília.
        — E ela aceitou?
        — Emília é muito vaidosa e cheia de si. Mas eu sei lidar com ela. Quando chegar a ocasião darei um jeito.
        [...]
                                                       LOBATO Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1996. p. 31.
Entendendo o conto:
01 – Nesse trecho, Narizinho e Pedrinho conversam sobre Emília, a boneca que fala. Logo no início, há uma frase marcada por um ponto final: “O assunto do dia foi o extraordinário caso da boneca”. Que tipo de frase é essa?
      Essa frase é declarativa.

02- Que tipo de frase Pedrinho utiliza para indicar o seu espanto diante do fato de uma boneca falar? Copie duas frases que comprovem a sua resposta.
      As frases são exclamativas: “—Parece incrível!”; “—É espantoso!”.

03 – Que tipo de frases Pedrinho usa para expressar suas dúvidas? Copie duas frases interrogativas, ditas por Pedrinho, do texto.
      “—Marquesa de Santos?”; “—E ela aceitou?”.

04 – Se Pedrinho não fizesse perguntas à Emília, a conversa se desenvolveria da mesma forma? Justifique sua resposta.
      Se Pedrinho não fizesse perguntas, não haveria continuidade de pensamento expresso no diálogo, pois as perguntas indicam curiosidade, dúvida do Pedrinho em relação à boneca que fala.

05 – Agora conclua: qual a importância das frases interrogativas, exclamativas e declarativas no texto?
      As frases compõem o texto, dão andamento à história, expressam dúvidas, espanto, ou seja, expressam o que as personagens pensam ou sentem na história.


sábado, 13 de julho de 2019

POEMA: RELACIONAMENTO - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

POEMA: RELACIONAMENTO
                 ELIAS JOSÉ


Por que meu pai me olha
com tantas interrogações,
com tantas reticências?...

Por que me olha com medo
e com tanta esperança?

O medo do meu pai me encoraja,
me desafia e me ajuda
a segurar a barra.

A esperança de meu pai me assusta,
me torna reticente, incerto,
interrogativo como ele.
                                               JOSÉ, Elias. Cantigas de adolescer. São Paulo: Atual,2003. p. 62.

Entendendo o poema
1)   O texto foi escrito em verso ou prosa?
Em verso.

2)   De acordo com as duas primeiras estrofes, que sentimentos o pai revela pelo seu olhar?
Sentimentos de dúvida, hesitação, medo e esperança.

3)   Segundo o texto, que efeito tem sobre o eu poético o medo que o pai sente?
O efeito de encorajar, desafiar e enfrentar os problemas.

4)   De acordo com a última estrofe, o que provoca no eu poético a esperança sentida pelo pai?
A esperança o assusta, tornando-o calado e cheio de dúvidas e incertezas.

5)   Qual é a comparação estabelecida na última estrofe?
A comparação entre o pai e o eu poético com relação aos seus sentimentos.



POEMA: DE GRAMÁTICA E DE LINGUAGEM - MÁRIO QUINTANA - COM QUESTÕES GABARITADAS

POEMA: De Gramática e de Linguagem            
                             Mário Quintana

E havia uma gramática que dizia assim:
"Substantivo (concreto) é tudo quanto indica
Pessoa, animal ou cousa: João, sabiá, caneta".
Eu gosto das cousas. As cousas sim !...
As pessoas atrapalham. Estão em toda parte. Multiplicam-se em excesso.

As cousas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.
Uma pedra. Um armário. Um ovo, nem sempre,
Ovo pode estar choco: é inquietante...)
As cousas vivem metidas com as suas cousas.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão.
E João pode neste mesmo instante vir bater à nossa porta.
Para quê? Não importa: João vem!
E há de estar triste ou alegre, reticente ou falastrão,
Amigo ou adverso...João só será definitivo
Quando esticar a canela. Morre, João...
Mas o bom mesmo, são os adjetivos,
Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto.
Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. luminoso.
Sonoro. Lento. Eu sonho
Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos
Como decerto é a linguagem das plantas e dos animais.
Ainda mais:
Eu sonho com um poema
Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
Um poema que te mate de amor
Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido:
Basta provares o seu gosto...

(QUINTANA, Mário. Prosa & verso.2.ed. Porto Alegre, Globo, 1980. p.94)

Entendendo o poema

1)   Considerando-se o título e os sentidos propostos no poema, é correto afirmar sobre os versos que se trata de quê?
De gramática e de linguagem.

2)   Analise o termo grifado: “Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto”.
Complemento Nominal

3)   Observe que o eu poético refere-se às coisas como substantivos concretos. Que diferença de classificação há entre os substantivos concretos apresentados e o substantivo João?
João, além de ser um substantivo concreto, é um substantivo próprio.

4)   Que características são apresentadas para as coisas?
As coisas são quietas, bastam-se e não exigem nada.

5)   Que características são apresentadas para João?
João pode estar triste e alegre, reticente ou falastrão, amigo ou adverso.

6)   Segundo o poema, qual a única forma de João ser como as coisas?
Segundo o texto, a única forma de João se assemelhar as coisas é “esticar a canela” ou morrer, porque assim será definitivo, ou seja, não terá vida como as coisas não têm.

7)   Analise sintaticamente o termo em destaque: “Os adjetivos são necessários à poesia.
Complemento Nominal.

8)   Releia os primeiros versos do poema e responda:
a)   O que a gramática apresenta sobre os substantivos?
A gramática afirma que substantivo é tudo quanto indica pessoa, animal ou coisa: João, sabiá, caneta.

b)   Qual é a preferência do eu poético em relação às coisas e às pessoas?
O eu poético gosta das coisas, mas não gosta das pessoas, porque, segundo ele, atrapalham, estão em toda parte e multiplicam-se.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

POEMA: TIA-AVÓ - ZIRALDO - COM QUESTÕES GABARITADAS

POEMA: TIA-AVÓ
  
                                           Ziraldo

A minha mãe tinha uma tia-avó
e, para mim, mamãe sempre dizia:
a tia-avó é muito mais que avó
e, certamente, é muito mais que tia.

A tia é tia. E basta: é tia só.
E mesmo a avozinha é só avó.

Se ser titia é bom, esta avozinha
multiplica por três tal alegria;
pois além de ser tia da tal sobrinha
é tia de uma mãe ou de uma tia.

Se o verdadeiro amor de uma avó
é bem maior que toda fantasia
de quem pensa que ama; e se o xodó
maior que tem no mundo é o da tia,
de que tamanho será que teria
de ser o coração – me digam só –
daquela avó que é avó e tia,
daquela tia que é tia-avó?

                   Ziraldo. Tantas Tias. 2. ed. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1996. p.14.

ENTENDENDO O POEMA
1)   Que palavras indicam, nesse poema, as pessoas que pertencem à família?
As palavras que indicam as pessoas da família são: mãe, tia-avó, mamãe, avó, tia, avozinha, titia, sobrinha.

2)   Leia os versos:
“Se ser titia é bom, esta avozinha
multiplica por três tal alegria.”

O substantivo alegria é concreto ou abstrato? Justifique a  sua resposta.
O substantivo alegria é abstrato porque depende de outros seres para existir.

3)   Marque a alternativa correta para a questão: quem é a sua tia-avó?
a)   É a sua tia e avó de sua prima.
b)   É a irmã de sua avó e tia de sua mãe.
c)   É a avó de sua mãe e tia da sua prima.
d)   É a avó de seu pai e tia de sua mãe.


TEXTO: AMOR DE MADRASTA - MARIE CLAIRE - COM GABARITO

TEXTO: AMOR DE MADRASTA

[...]

        Madrasta tem má no nome e os dicionários retratam claramente o preconceito contra ela. Apesar de significar "a mulher casada, em relação aos filhos que o marido teve de casamento anterior", também pode querer dizer "mãe ou mulher descartável" ou, ainda, "mulher má, ingrata, pouco carinhosa". Nas histórias infantis, é apresentada como uma figura sem coração. É o mito que envolve as mulheres que casam com homens que são pais.
*  
"Elas enfrentam muitos desafios. O primeiro é o próprio homem, que carrega a experiência de um casamento que acabou e vive com o dilema de como criar os filhos sem a mãe biológica por perto. Depois, as crianças, às vezes confusas com a separação dos pais. E, por último, a ex-mulher dele, que, por melhor que seja, está presente nessa situação. Não é pouca coisa.", diz Vera Iaconelli, psicóloga e psicoterapeuta.

Amor de madrasta. Marie Clarie. São Paulo: Abril, n.145, 2003.p.96-7

ENTENDENDO O TEXTO

1)   O que retratam os dicionários ao mostrarem o significado da palavra madrasta, de acordo com o texto?
Os dicionários retratam claramente o preconceito contra ela. Madrasta: é a mulher casada, em relação aos filhos que o marido teve de matrimônio anterior.

2)   Dentre os desafios que as madrastas enfrentam, qual o primeiro, de acordo com o texto?
O primeiro desafio é a convivência com um homem que carrega um casamento que acabou e o dilema de como deve criar os filhos sem a mãe biológica.

3)   Além do pai, das crianças, que outro desafio enfrentam aquelas que se casam com homens que já são pais?
A ex-mulher, que, por melhor que seja, está envolvida em toda a situação.