domingo, 30 de junho de 2019

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - LOCUÇÕES VERBAIS - COM QUESTÕES GABARITADAS


HISTÓRIA EM QUADRINHOS


Dik Browne. O melhor de Hagar, o Horrível. Porto Alegre: L&PM, 2010. v. 1.

Entendendo a história:     
                                                  
01 – Que características os meninos vikings parecem ter geralmente?
      Parecem ser rudes, mal-educados.

02 – Qual a função do verbo ser nos dois primeiros quadrinhos?
      Ligar o sujeito a suas características.

03 – Observe o verbo gostar. Que palavras completam o sentido dele?
      De você.


Hagar, o Horrível, de Chris Browne.

Entendendo a história:

01 – Que informações aparecem no quadrinho que indicam a chegada dos bárbaros?
      As setas.

02 – Quais verbos ou locuções verbais fazem referência aos bárbaros?
      Estão perseguindo; estão.

03 – O verbo estar, na fala de Hagar, pode ser classificado como de ligação, transitivo ou intransitivo? Por quê?
      Na locução verbal “estão me perseguindo” ele acompanha um verbo intransitivo. Na frase “eles já estão quase aqui!!!”, é intransitivo.

04 – Crie uma frase sobre a tira em que o verbo estar exerce a função de verbo de ligação.
      Hagar está assustado.

05 – Que termo foi usado por Helga para caracterizar a casa dela?
      “Bagunça”.

06 – Como esse termo pode ser classificado sintaticamente?
      Predicativo do sujeito.


ARTIGO DE OPINIÃO: "INSEGURANÇA" - CONTARDO CALLIGARIS - COM QUESTÕES GABARITADAS

Texto: Insegurança”
                   
                       Contardo Calligaris

     O adolescente se olha no espelho e se acha diferente. Constata facilmente que perdeu aquela graça infantil que, em nossa cultura, parece garantir o amor incondicional dos adultos, sua proteção e solicitude imediatas. Essa insegurança perdida deveria ser compensada por um novo olhar dos mesmos adultos, que reconhece as imagens púbere como sendo a figura de outro adulto, seu par iminente. Ora, se olhar falha: o adolescente perde (ou, para crescer, renuncia) a segurança do amor que era garantido à criança, sem ganhar em troca outra forma de reconhecimento que lhe parecia nessa altura devido.
         Ao contrário, a maturação, que, para ele, e evidente, invasiva e destrutiva do que fazia sua graça de criança, é recusada, suspensa, negada. Talvez haja maturação, lhe dizem, mais ainda não e maturidade. Por consequência, ele não é mais nada, nem criança amada, nem adulto reconhecido.
        O que vemos no espelho não e bem nossa imagem. É uma imagem que sempre deve muito ao olhar dos outros. Ou seja me vejo bonito ou desejável se tenho razões de acreditar que os outros gostam de mim ou me desejam. Vejo e suma, o que eu imagino que os outros vejam. Por isso o espelho e ao mesmo tempo tão tentador e tão perigoso para o adolescente: porque gostaria muito de descobri o que os outros veem nele. Entre a criança que se foi e o adulto que não chega, o espelho do adolescente é frequentemente vazio. Podemos entender então como essa época da vida possa se campeã em fragilidade de alto-estima(...).
        Parado na frente do espelho, caçando as espinhas, medindo as novas formas de seu corpo, desejando e ojerizando seus novos pelos ou seios, o adolescente vivi a falta do olhar apaixonado que ele merecia quando criança e a falta de palavras que os admitam como par na sociedade do adultos. A insegurança se torna assim o traço próprio da adolescência.
        Grande parte das dificuldades relacionadas dos adolescentes, tanto com os adultos quanto com seus coetâneos, derive dessa insegurança. Tanto de uma timidez apagada quanto os estardalhaço maníaco manifestam as mesmas questões, constantemente a flor da pele, de quem se sente não mais adorado e ainda não reconhecido: será que sou amável, desejável, bonito, agradável, visível, invisível, oportuno inadequado?

                   CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000. p. 24-5.

Entendendo o texto:

01 – No primeiro parágrafo o autor diz que o adolescente "se acha diferente". Para justificar essa afirmação, diz que o adolescente perde algo sem ganhar nada em troca que compense essa perda. Responda de acordo com o texto:
a)   O que o adolescente verifica que perdeu ao se olhar no espelho?
Verifica que perdeu aquela graça infantil.

b)   Essa perda, em nossa Cultura, acarreta outras perdas. Quais são elas?
Garantir o amor incondicional dos adultos, sua proteção e solicitude imediatas.

c)   Talvez não houvesse tantos conflitos se essas perdas resultassem em algum ganho. Qual é o ganho que não acontece e que seria importante para o adolescente, segundo o autor?
Segundo o autor essa insegurança perdida deveria ser compensada por um novo olhar.

d)   Na frase “Ora, esse olhar falha” a quem o autor está se referindo?
Está se referindo ao adolescente.

e)   O título do texto é INSEGURANÇA. Que expressão do primeiro parágrafo equivale a essa palavra?
Equivale à segurança do amor que era garantido a criança, sem ganhar em troca outra forma de reconhecimento que lhe parecia nessa altura devido.

02 – A expressão do primeiro parágrafo que pode ser considerada equivalente à palavra que dá título ao texto "Insegurança" é:
a)   "novo olhar."
b)   "amor incondicional."
c)   "par iminente."
d)   "segurança do amor."
e)   "segurança perdida."

03 – Na frase: "Ora, esse olhar falha", o autor está se referindo ao olhar:
a)   De outro adolescente.
b)   Dos outros.
c)   Dos adultos.
d)   Do próprio adolescente.
e)   Da sua imaturidade.

04 – De acordo com o texto, o adolescente, ao se olhar no espelho, verifica que:
a)   Ele é seu inimigo.
b)   As pessoas não gostam mais dele.
c)   Perdeu a graça infantil.
d)   Ele reflete toda a sua insegurança.
e)   Ele não reflete absolutamente nada.

05 – Quando o adolescente percebe que não é mais criança, essa percepção traz algumas perdas que são:
a)   A perda da ingenuidade e da naturalidade.
b)   A perda do amor irrestrito, da proteção e da solicitude.
c)   A perda da própria imagem.
d)   A perda da autoestima.
e)   A perda da segurança diante das pessoas.

06 – Talvez não houvesse tantos conflitos se essas perdas resultassem em algum ganho. Segundo Contardo Calligaris, o ganho que não acontece e que seria importante para o adolescente é:
a)   O reconhecimento de que ele já é um outro adulto.
b)   Não acreditarem na sua responsabilidade.
c)   Não deixarem ele crescer.
d)   Não deixarem ele olhar para ele como criança.
e)   Não aceitarem suas opiniões.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): NOTÍCIAS DO BRASIL(OS PÁSSAROS TRAZEM) - MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANT - COM GABARITO

Música: Notícias do Brasil (os pássaros trazem)
Milton Nascimento e Fernando Brant
Uma notícia está chegando lá do Maranhão
Não deu no rádio, no jornal ou na televisão
Veio no vento que soprava lá no litoral
De Fortaleza, de Recife e de Natal

A boa nova foi ouvida em Belém, Manaus,
João Pessoa, Teresina e Aracaju
E lá do norte foi descendo pro Brasil central
Chegou em Minas, já bateu bem lá no sul

Aqui vive um povo que merece mais respeito
Sabe, belo é o povo como é belo todo amor
Aqui vive um povo que é mar e que é rio
E seu destino é um dia se juntar

O canto mais belo será sempre mais sincero
Sabe, tudo quanto é belo será sempre de espantar
Aqui vive um povo que cultiva a qualidade
Ser mais sábio que quem o quer governar

A novidade é que o Brasil não é só litoral
É muito mais, é muito mais que qualquer zona sul
Tem gente boa espalhada por esse Brasil
Que vai fazer desse lugar um bom país

Uma notícia está chegando lá do interior
Não deu no rádio, no jornal ou na televisão
Ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil
Não vai fazer desse lugar um bom país

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/milton-nascimento/noticias-do-brasil-os-passaros-trazem.html#ixzz2ecoptmwP
Acesso em: setembro de 2013

1.   A letra da música cita o nome de alguns estados brasileiros. Identifique-os e copie-os.
Cita o estado do Maranhão e Minas Gerais.

2.    Localize o nome das cidades citadas na letra da canção. O que essas cidades têm em comum?
Fortaleza, Recife, Natal, Belém, Manaus, João Pessoa, Teresina e Aracaju.
Elas têm em comum é que são cidades litorâneas.

3.   Como a notícia chegou aos diferentes cantos do Brasil?
A notícia veio no vento que soprava lá no litoral.

4.   Fortaleza é a capital de um estado brasileiro. Qual é esse estado e em que região ele fica?
O estado é o Ceará, fica localizado na região Nordeste.

5.   Releia: “foi descendo pro Brasil Central”. Na sua opinião, a que lugar do Brasil se refere a expressão Brasil Central?
Resposta Pessoal – Sugestão: Se refere a capital de Brasil (Brasília)

6.   A que regiões do Brasil chegou a notícia referida na música? Justifique sua resposta.
As seguintes regiões: Nordeste ( MA, CE, PE, RN, PA), Norte (PB, AM), Centro Oeste(Brasil Central), Sudeste (MG) e Sul.

7.   O texto fala de notícias que circulam (ou que deveriam circular) pelo Brasil, unificando o país. Em que direção corre a notícia:
a)   nas duas primeiras estrofes?
   Nas seguintes  direções: Nordeste, Norte, Centro Oeste, Sudeste  e Sul.

b)   nas duas últimas estrofes?
Nestas estrofes o eu lírico diz que o Brasil não é só litoral, que é muito mais que qualquer zona sul e que tem gente boa espalhada por esse Brasil, que a notícia chega lá do interior, e que ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil não vai fazer desse lugar um bom país.




POEMA: O MORCEGO - AUGUSTO DOS ANJOS - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: O Morcego
 
Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. 
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede: 
Na bruta ardência orgânica da sede, 
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho. 

"Vou mandar levantar outra parede ..." 
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho 
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho, 
Circularmente sobre a minha rede! 

Pego de um pau. Esforços faço. Chego 
A tocá-lo. Minh'alma se concentra. 
Que ventre produziu tão feio parto?! 

A Consciência Humana é este morcego! 
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra 
Imperceptivelmente em nosso quarto! 

Augusto dos Anjos. Domínio público. 
ENTENDENDO O POEMA

1)   Que visão traz a figura do morcego no poema?
Traz uma visão pessimista da vida e do ser humano.

2)   A quem ele é comparado?
É comparado à consciência humana. Assim como o morcego, a consciência aparece quando nos recolhemos em nosso quarto, à noite, e, por mais que tentemos afastá-la, ela nos mostra que nossa natureza é ruim, é feia, é monstruosa.

3)   Em que verso da primeira estrofe, o eu lírico faz um apelo a Deus com sentimento de desespero?
 ("Meu Deus! E este morcego!"). 

4)   Na segunda estrofe, que quis dizer o eu lírico neste verso:
“Vou mandar levantar outra parede...”?
Ele sinaliza uma medida para impedir a entrada do morcego em seu quarto, porque se sente vigiado por esse morcego.

5)   Na terceira estrofe, o eu lírico tenta expulsar o morcego com um pedaço de pau, mas não consegue; apenas afirma o quê?
Que chegou a tocá-lo.

6)   O poema apresenta-se, enquanto percepção do mundo, como forma estética capaz de
a)   reencantar a vida pelo mistério com que os fatos banais são revestidos na poesia.
b)   representar realisticamente as dificuldades do cotidiano sem associá-lo a reflexões de cunho existencial.
c)   expressar o caráter doentio da sociedade moderna por meio do gosto pelo macabro.
d)   abordar dilemas humanos universais a partir de um ponto de vista distanciado e analítico acerca do cotidiano.
e)   conseguir a atenção do leitor pela inclusão de elementos das histórias de horror e suspense na estrutura lírica da poesia.

 7)  A estrofe que NÃO apresenta elementos típicos da produção poética de Augusto dos Anjos é:
a) Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância, 

Sofro, desde a epigênese da infância, 
A influência má dos signos do zodíaco.

b) Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja a mão vil que te afaga, 

Escarra nessa boca que te beija!

c) Meia-noite.
Ao meu quarto me recolho. 

Meu Deus! E este morcego! 
E, agora, vede: 
Na bruta ardência orgânica da sede, 
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

d) Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo… 

Ó minha virgem dos errantes sonhos, 
Filha do céu, eu vou amar contigo!

e) Agregado infeliz de sangue e cal,
Fruto rubro de carne agonizante, 

Filho da grande força fecundante 
De minha brônzea trama neuronial.





HISTÓRIA DE QUADRINHOS - VERBOS E LOCUÇÕES VERBAIS - COM GABARITO


HISTÓRIA DE QUADRINHOS

Dik Browne. O melhor de Hagar, o Horrível. Porto Alegre: L&PM, 2010. v. 1.

Entendendo a história:

01 – Que características os meninos vikings parecem ter geralmente?
      Parecem ser rudes, mal-educados.

02 – Qual a função do verbo ser nos dois primeiros quadrinhos?
      Ligar o sujeito a suas características.

03 – Observe o verbo gostar. Que palavras completam o sentido dele?
      De você.


Hagar, o Horrível, de Chris Browne.


Entendendo a história:

01 – Que informações aparecem no quadrinho que indicam a chegada dos bárbaros?
      As setas.

02 – Quais verbos ou locuções verbais fazem referência aos bárbaros?
      Estão perseguindo; estão.

03 – O verbo estar, na fala de Hagar, pode ser classificado como de ligação, transitivo ou intransitivo? Por quê?
      Na locução verbal “estão me perseguindo” ele acompanha um verbo intransitivo. Na frase “eles já estão quase aqui!!!”, é intransitivo.

04 – Crie uma frase sobre a tira em que o verbo estar exerce a função de verbo de ligação.
      Hagar está assustado.

05 – Que termo foi usado por Helga para caracterizar a casa dela?
      “Bagunça”.

06 – Como esse termo pode ser classificado sintaticamente?
      Predicativo do sujeito.



TEXTO: O PAPEL DAS LENDAS E MITOS NA CULTURA INDÍGENA - MARIA GANEM - COM GABARITO

Texto: O papel das lendas e mitos na cultura indígena
                                             Maria Ganem

     Os índios vivem em aldeias no meio da floresta e são rodeados por muitos bichos. No seu cotidiano, realizam tarefas como a caça, a pesca, a lavoura, além de participarem de festas e rituais em homenagem aos seus deuses: a chuva, o Sol, a Lua e outros seres inanimados da natureza. E por falar em Sol e Lua, como você já sabe, o céu tem um papel muito importante para os índios: é usado como referência para planejarem as atividades do dia-a-dia. Por isso, desde pequenos os índios já sabiam como funcionam os ciclos solar e lunar e a posição de certas estrelas no céu. E não é a geometria, a física nem a matemática que os ajuda a identificar o movimento e a posição dos astros. São as lendas e os mitos de cada tribo que ensinam aos índios tais conhecimentos!
        À noite, as crianças sentam ao redor de uma fogueira e ouvem as histórias contadas pelos mais velhos. As lendas são divertidas e temperadas de muita imaginação — índios que falam com animais, estrelas que caem na Terra, guerreiros que vão para o céu. Numa delas a Lua e o Sol, que eram irmãos, se apaixonaram e como castigo, nunca mais puderam se encontrar. Por isso, até hoje quando a Lua sai o Sol se esconde. Se você reparar, nessa lenda há mais do que uma simples explicação para o dia e para a noite. Ela ensina aos pequenos índios como devem se comportar na tribo, em outras palavras, ensina que é errado o namoro entre irmãos. Legal, não é mesmo?
        As lendas também falam da origem da posição de algumas estrelas no céu. Os índios identificaram principalmente aquelas que são visíveis a olho nu, localizadas na Via Láctea. As duas constelações mais importantes para os indígenas são a da Ema Branca e a do Tinguaçu. Têm esses nomes porque suas figuras lembram dois grandes pássaros formados por um conjunto de estrelas da Via Láctea — a faixa branca que parece uma nuvem de estrelas no céu. Os índios notaram que eles nunca estão juntos no céu. Pois quando é verão no hemisfério Sul, a constelação do Tinguaçu fica visível. Já no inverno, é a Ema Branca que aparece. Ou seja: pelas constelações podem também identificar as principais estações do ano.
        Vale lembrar que os índios não possuem registros escritos e, em geral, são os mitos e as lendas de cada tribo que repassam a cultura desse povo ao longo dos anos. Como são contadas de geração a geração, certamente essas histórias se transformaram com o tempo. Lembra da brincadeira do telefone sem fio? Então, é algo parecido: sempre há quem mude um pouquinho a história, que termina bem diferente da original. Ainda assim, a partir dessas lendas podemos imaginar como viviam os índios há cerca de 4 mil anos.
        Mas quem nos contou as lendas? Ora, os próprios índios! Saiba que hoje cerca de 180 tribos habitam o nosso país. E que essas tribos estão cada vez mais preocupadas em preservar a sua cultura. Por isso, para elas é muito importante que as pessoas conheçam seus hábitos e costumes. Afinal, os índios são tão importantes para a história do Brasil quanto os nossos ancestrais portugueses e africanos!
                            Maria Ganem.
Entendendo o texto:

01 – O artigo lido comenta a existência de lendas nas quais indígenas falam com animais, estrelas caem na Terra e guerreiros vão para o céu. Que elementos estão presentes na lenda sobre as cataratas do Iguaçu que também podemos identificar nesse artigo?
      Os elementos naturais. No artigo, temos os animais, as estrelas, o céu; na lenda, tínhamos as cataratas, o vento, a palmeira, a pedra, o arco-íris.

02 – O artigo esclarece que os indígenas não tinham registros escritos. Quais parágrafos da lenda mostram que Leonardo Boff não inventou a história de amor de Tarobá e Naipi? Qual é o conteúdo desses parágrafos?
      Os dois primeiros parágrafos, em itálico, que podem ser considerados parágrafos de introdução à lenda propriamente dita. Neles, o escritor revela ter recolhido uma história contada pelos Kaingang.

03 – O último parágrafo do artigo cita dois motivos para a divulgação das lendas indígenas. Identifique-os.
       A divulgação é necessária para os indígenas, pois é uma forma de preservar sua cultura, e é valiosa para nós, pois assim podemos conhecer seus hábitos e costumes.

04 – Releia: “[...] dizem que, ao desfazer-se lentamente o arco-íris, escutam-se lamúrias tristes como quem se despede com o coração partido [...]”. Como são contadas de geração a geração, certamente essas histórias se transformaram com o tempo. Que palavra do texto indica essa ideia? Explique.
        A palavra dizem. Ele remete à ideia de que algo é dito, porém, sem determinar quem exatamente disse, e de que a história vai sendo passada sem que ninguém assegure que a informação está correta, gerando variações da mesma ideia.

05 – Quanto ao modo de produção e transmissão, mitos e lendas apresentam uma semelhança muito importante. Qual é ela?
       Ambas fazem parte da tradição oral e foram transmitidos de geração a geração antes de ganharem registro escrito.

06 – Observe atentamente as duas afirmações abaixo.
·        São narrativas que cumpriam a função d transmitir algum ensinamento prático ou explicar algum fato.
·        São narrativas que cumpriam a função de explicar o surgimento do mundo, os fenômenos naturais, os sentimentos e comportamentos humanos, sendo o fundamento para rituais religiosos e até para a conduta social.

Elas referem-se à função social dos gêneros estudados. Qual delas se relaciona aos mitos e qual às lendas?
      A primeira afirmação relaciona-se à função social das lendas e a segunda afirmação à dos mitos.

07 – Neste capítulo, você estudou que os mitos e as lendas foram a princípio transmitidos oralmente e que, hoje em dia, são publicados em livros. Você acredita que os jovens têm interesse em ler esse tipo de narrativa? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.