sexta-feira, 8 de junho de 2018

MÚSICA: O QUE É AMOR PRA VOCÊ - MARÍLIA MENDONÇA - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Música: O Que É Amor Pra Você
                                     Marília Mendonça
      Compositores: Juliano Tchula / Vinícius Poeta / Benício Neto

Respira fundo, eu tenho muito pra dizer
Talvez você não consiga entender
Mas dei o melhor de mim.

Nunca pensei que o fim seria assim tão perto
Mas pra seguir sendo sincero
Já esperei demais

Eu tentei ser na sua vida alguém raro
Mas o certo pra você tá errado
Eu fiz tudo que você pediu pra fazer

E sei, acabei te assustando
Todo dia um novo plano
E você só queria um tempo, um momento, um instante de prazer
Então me diz o que é amor pra você?
Até agora não consigo entender
Se eu fui o que muitos procuram

Então me diz o que é amor pra você?!
Com quantos corações você vai ter que brincar?
Quantos eu te amo você vai desperdiçar?
Com seu amor aqui na sua frente
Me diz o que é amor pra você.

Entendendo a canção:
01 – Qual é o tema?     
      A letra da música retrata a história de um romance que chegou ao fim de forma precoce.

02 – Quem é/são a/as personagens da história?
      Supostamente um casal, porém quem fala na canção é somente o eu lírico, que desabafa, que pede explicações para o fim do romance.

03 – O eu lírico é feminino ou masculino? Explique extraindo um verso ou uma palavra da canção que comprove sua resposta.
      Mas pra seguir sendo sincero – adjetivo que qualifica um substantivo masculino.

04 – A história é real ou o que é relatado acontece apenas na ficção? Explique.
      A história é real. Todos os dias relacionamentos chegam ao fim (com ou sem motivo aparente).

05 – O eu lírico conta algo que:
I - Está acontecendo no presente.
II - Aconteceu em um passado bem próximo.
III - Aconteceu num passado distante.
IV - Acontecerá num futuro bem próximo. Assinale apenas a alternativa correta:

a. (X) apenas a alternativa I está correta.
b. ( ) apenas a alternativa II está correta.
c. ( ) apenas a alternativa III está correta.
d. ( ) apenas a alternativa IV está correta.

06 – Encontre na música 1 verso ou expressão que confirme sua resposta.
      “Respira fundo, eu tenho muito pra dizer” – presente do indicativo
      “Talvez você não consiga entender” – presente do subjuntivo
      Há predomínio do presente.

07 – Você já viveu a situação relatada na canção? Amar sem medidas e acreditar que era correspondido, porém de repente tudo acabou sem explicação? Comente como você se sentiu e o que fez para curar seu coração magoado.
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Você acha que quando amamos alguém, alguma coisa muda na nossa vida? Explique.
      Sugestão: Quando amamos a vida se transforma, passamos a vê-la mais colorida, dispensamos um tempo maior para caprichar na roupa, no cabelo, passamos perfumes marcantes, cantamos o tempo todo, sorrimos, enfim, sentimos mais ânimo para realizar nossas tarefas diárias.

09 – Você acredita que na vida é possível sofrer por amor uma única vez? Comente.
      Sugestão: Acredito que a vida toda vamos sofrer por amor. Seja por amor correspondido ou por amor platônico.

10 – Você acha que há alguma explicação científica sobre o que acontece quando amamos alguém? Faça uma pesquisa.
      De acordo com o psiquiatra Larry Young, coautor do livro A química entre nós, é a oxitocina que nos faz focar a atenção no parceiro. “E o amor é esse emaranhado de complexas reações químicas no cérebro diz”.

11 – Pesquise quais são os hormônios que ajudam na primeira aproximação dos casais e causam as sensações da paixão?
      A dopamina e norepinefrina.

12 – Qual é o hormônio que faz a paixão evoluir para o amor? Como ele reage?
      A oxitocina. Passado o rompante da paixão, outro hormônio entra em ação: a oxitocina. É ela que faz com que os casais criem vínculos, evoluam para o sentimento do amor romântico, e continuem juntos por anos.



"Plante amor e paz e a vida lhe trará colheita de paz e  amor." Chico Xavier

FÁBULA: O COELHO E A CABRA - ANA CÍNTIA DA SILVA ROCHA - COM GABARITO

Fábula: O coelho e a cabra

      Um belo dia, o coelhinho saiu para colher cenouras, e acabou deixando a porta de sua casa aberta. Ao voltar, ele percebeu que a casa estava fechada, então pensou:
     -- Quem está aí dentro?
   O coelho bateu à porta e, apareceu uma cabra dizendo:
   -- Saia da minha casa! Eu sou a cabra Cabrez, te dou um salto e te parto em três.

         O coelhinho saiu correndo, viu um boi, pediu:
         -- Seu boi uma cabra invadiu minha casa, ainda disse que me dá um salto e me parte em três. Ajude-me, seu boi.
         O boi teve medo, e disse para o coelho que estava muito ocupado.
         O coelho viu o cachorro dormindo, e disse:
         -- Acorda pra latir.
         Respondeu o cachorro:
         -- Au, au!!!
         O coelho pediu:
         -- Seu cachorro, pode me ajudar? A cabra Cabrez invadiu minha casa e ela disse que me dava um salto e me partia em três.
         O cachorro estava com muito sono e preferiu voltar a dormir.
         Assim, o animalzinho se desesperou e começou a chorar, quando veio uma abelhinha bem pequena e disse:
         -- Por que está chorando, coelhinho?
         Ele respondeu:
         -- Por que a cabra Cabrez invadiu minha casa, e ela disse que me dá um salto e me parte em três.
         A abelhinha foi até a casa do coelho e bateu à porta. A cabra já queria saltar em cima da abelha, mas a abelha deu uma ferroada tão forte na cabra, que ela correu e nunca mais se ouviu falar na cabra Cabrez.

         MORAL: Tamanho não é documento.  

                                                                  Ana Cíntia da Silva Rocha.
Entendendo a fábula:

01 – Pra você está fábula lhe pareceu interessante?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Qual o título da fábula?
      O coelho e a cabra.

03 – A quem o coelho pediu ajuda?
      Pediu ajuda para o boi, pro cachorro e para a abelhinha.

04 – Quem foi que ajudou o coelho? De que maneira?
      Quem ajudou o coelho foi a abelhinha. Dando uma ferroada tão forte, que a cabra sumiu.

05 – Você discorda de “Moral” dessas histórias? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Produza uma fábula escolhendo uma das 05 moral abaixo:
         “A inveja é a arma dos incompetentes.”
         “Filho de peixe, peixinho é.”
         “Quem ri por último, ri melhor.”
         “Quem vê cara não vê coração.”
         “Faz bem quem presta atenção aos conselhos dos mais velhos.”

Observação: A história deve ser coerente com a moral escolhida.
      Resposta pessoal do aluno.



POEMA: SALADA MISTA - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

Poema: Salada mista
           Carlos Queiroz Telles


Bem...
Eu sei que é difícil,
mas vou tentar explicar.

Eu sou
filho primogênito
e tenho dois irmãos mais velhos.
Eu também
sou o caçula
tendo dois irmãos mais novos.


Do meu pai
sou o mais velho.
Da minha mãe
sou o mais moço.

Por parte de mãe
sou o irmão dos dois mais velhos.
Por parte de pai
sou o irmão dos dois pequenos.

Juntando todas as partes
eu tenho quatro irmãos
e sou o filho do meio.

Se ainda não deu para entender
eu vou explicar melhor.

Minha mãe
tinha dois filhos
quando se casou com meu pai
e meu pai teve dois filhos
depois que se separou
da mãe de meus irmãos maiores
e se casou com a mãe
dos meus pequenos irmãos.

Ao todo, nesta salada
de amor e confusão,
cabem dois pais, duas mães
e cinco queridos irmãos!

Cada um com seu lugar
Dentro do meu coração...
                              Carlos Queiroz Telles. Sementes de sol.
                           4. ed. São Paulo: Moderna, 1992, p. 26-7.
Entendendo o poema: 

01 – O que você acredita que seja "primogênito"?
(   ) O filho mais novo.
(X) O filho mais velho.
(   ) O primo.

02 – O que significa a palavra "caçula":
(X) O filho mais novo.
(   ) O filho mais velho.
(   ) Um amigo.

03 – De acordo com o texto, as palavras primogênito e caçula significam:
(   ) São sinônimos.
(X) São antônimos.

04 – Quem é o narrador do texto Salada mista?
(   ) É uma menina.
(X) É um menino.
(   ) É um adulto.

05 – Podemos afirmar que o texto Salada mista é:
(   ) Uma anedota.
(X) Um poema.
(   ) Uma narrativa.

06 – O texto é organizado em estrofes. Qual é o total de estrofes?
(   ) Oito.
(X) Nove.
(   ) Dez.

07 – Descreva como é a família do menino do texto.
      Resposta pessoal do aluno.

08 – E sua família? Faça a descrição.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – O que o poeta-narrador do texto disse a você?
      Ele se dirigiu ao leitor tentando explicar a “salada” de parentes, mas conclui que ama a todos.

10 – Que recursos poéticos foram usados nesse texto que o caracterizam como poema?
      Há estrofes, versos e ritmo.

11 – O que você diria ao poeta-narrador?
      Resposta pessoal do aluno.


TEXTO: UM SAPATO EM CADA PÉ - CLÁUDIO FRAGATA - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Texto: UM SAPATO EM CADA PÉ

        Esta é a história de dois pezinhos.

       Um pé esquerdo e um direito. Quem olhava assim rápido nem via muita diferença entre eles. Podia achar que um fosse o reflexo do outro como num espelho, mas eram muito diferentes.
       O esquerdo tinha o dedão mais gordinho e gostava de futebol. O direito morria de cócegas e adorava balé.
     O esquerdo preferia usar tênis.  Já o direito, por ele vivia descalço.
       O esquerdo, muito vaidoso, ficava feliz de unhas cortadas. O direito, mais desleixado, às vezes cheirava chulé.
      Como os pezinhos dependiam de sua dona, viviam fazendo acordos:
        – Tá bom, eu vou para trás na hora do arabesque, lá na aula de balé – dizia o esquerdo. – Mas, no futebol, eu chuto a bola.
         – Legal. – concordava o direito. – Mas, quando a gente estiver dançando, não fique reclamando que a sapatilha aperta.
        Conversavam sempre à noite, quando Mariana, a dona deles, dormia. Assim, podiam se entender melhor.
     Uma noite, Mariana perdeu o sono. Enquanto contava carneirinhos, ouviu uma vozinha dizendo assim:
          – Tomara que amanhã ela ponha meia rosa.
        A menina levou um susto. Levantou a cabeça do travesseiro, a tempo de ouvir o pé direito responder:
         – Ah, não. Gosto mais daquelas de listrinhas azuis.
       Mariana não podia acreditar no que via e ouvia. Os pezinhos continuaram:
      – Esqueceu que amanhã tem aula de futebol? – lembrou o esquerdo. – Ela sempre põe meias cor-de-rosa quando vai jogar.
      – Droga, então vai vestir as chuteiras também. Depois você reclama se eu fico cheirando a chulé.
        – Vou marcar um golaço, duvida? – gabou o esquerdo.
         – Não, sei que graça você vê em futebol! – suspirou o direito.
         Mariana fez uma cara de quem tinha descoberto a América:
         – Então é por isso que eu chuto melhor com a esquerda!
         Os pezinhos prosseguiram no papo:
       – Não ligue. À tarde, ela vai na aula de dança e ai você fica feliz.
        – Vou fazer a melhor pirueta da minha vida, me espere!
        A menina se surpreendeu mais uma vez:
        – Por isso eu arraso quando fico na ponta do pé direito!
     Comovida, Mariana pensou no esforço que seus pezinhos faziam para se entenderem, apesar das diferenças. Pensou também como seria se todas as pessoas fizessem o mesmo.
        Afundou no travesseiro e dormiu.
      Na manhã seguinte, ela resolveu fazer uma surpresa para os seus pés. No esquerdo, vestiu a meia rosa e a chuteira. No direito, a meia listradinha de azul e a sapatilha. Foi para escola assim, com um pé de cada jeito.
     Quando pisou na sala de aula, seus colegas começaram a caçoar dela. Mariana tentou explicar que seus pés eram diferentes um do outro e que isso não tinha o menor problema. Mas a turma não parava de rir.
       Mariana descobriu como era difícil ser diferente. Só porque não usava sapatos iguais como todo mundo, tinha virado motivo de riso. Morrendo de raiva, ela foi chorar na biblioteca.
     Escondida atrás de uma estante, abaixou-se para ficar mais perto de seus pés. Acariciando ora o esquerdo, ora o direito, e disse:
       – Não liguem para esses bobos. Eu não vou deixar de gostar de vocês só porque são diferentes um do outro.
       Estava nisso quando alguém se aproximou. Mariana olhou pela fresta de uma prateleira e tudo que viu foi dois pés. Um estava calçado com tênis. O outro, com chinelo de praia.
        A menina levantou os olhos, maravilhada. Deu de cara com o Edgar, o novo colega de escola. Ele estendeu-lhe a mão dizendo:
         – Não chore, Mariana. Nenhum PÉ É IGUAL AO OUTRO.
       Foram os dois para o pátio. Ela já nem ligava mais para a zoada dos colegas. Mariana só ficava pensando num jeito de apresentar seus pés aos pés de Edgar.
Cláudio Fragata. In: Recreio Especial: Era uma vez…, n. 1.
São Paulo, Abril, s/d.

Entendendo o texto:

01 – Descreva na tabela abaixo, quais as diferenças que existem entre os dois pezinhos:
·        Pé direito: Morria de cócegas. Adorava balé. Vivia descalço. Era desleixado. Tinha chulé.
·        Pé esquerdo: Tem dedão mais gordinho. Gosta de futebol. Usava tênis. Era vaidoso. Ficava feliz com unhas cortadas.

02 – “A menina perdeu o sono e levou um susto.”
a) O que aconteceu para surpreender a menina?
      Ela ouviu seus pés conversando.

03 – Qual foi a grande descoberta de Mariana?
      Ela descobriu que ser diferente era difícil.

04 – Qual é a opção que mostra a reação dos colegas em relação a Mariana:
( ) medo.     (X) preconceito.      ( ) raiva.      ( ) simpatia.

05 – Qual foi o fato que levou Mariana a se sentir diferente?
      Ela foi com o sapato que mais agradava cada pé, para que eles ficassem mais felizes. Mas quando ela chegou a escola os colegas riram dela, mesmo quando ela explicou.

06 – Para você qual é a lição que Mariana aprendeu?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Qual é o título do texto?
      Um sapato em cada pé.

08 – Qual é o tema?
      O tema é as diferenças.

09 – Quem é o autor?
      Cláudio Fragata.

10 – Quantos parágrafos contém?
      O texto contém 36 parágrafos.

11 – Quantos e quais são os personagens?
      São 5, Mariana, pé direito, pé esquerdo, colegas e Edgar.

12 – Qual é o gênero deste texto? Justifique sua resposta.
      Este é um texto narrativo, pois conta uma história.

TEXTO: HÁBITOS SAUDÁVEIS - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Texto: HÁBITOS SAUDÁVEIS

   Vamos deixar o corpo tirar aquela soneca, descansando um pouco daquela vida dura, e falar um pouco sobre o sono. Seja qual for seu gênero - dorminhoco ou sempre ligado - o recado é o mesmo. Não basta ter uma alimentação saudável e fazer exercícios físicos: dormir também é fundamental para a saúde do corpo e da mente. A falta de sono - ou o sono mal dormido - faz tanto estrago que a lista parece não ter fim: não dormir ou dormir mal provoca irritação, cansaço, mau humor, falta de concentração e de memória, além de alterar o metabolismo, prejudicando a digestão.
        Problemas com o sono podem até interferir no desempenho na escola. O sono é tão importante que, a toda hora cientistas estão realizando testes para estudar seus mecanismos e efeitos. E, às vezes, uma pesquisa realizada do outro lado do mundo pode modificar totalmente sua rotina. Foi o que aconteceu numa escola na cidade de São Paulo, que resolveu transferir para o turno da tarde as aulas da 5ª série. Tudo porque uma cientista americana descobriu que os adolescentes precisam dormir mais do que quando crianças - em média, 9 horas e 15 minutos. Se eles acordam muito cedo para ir à escola, sem ter dormido o suficiente, acabam perdendo justamente a fase do sono que garante boa memória e aprendizado. E lá vem nota baixa! se continuar assim, essa cientista americana vai virar a fada madrinha dos adolescentes preguiçosos…
         A gente pode imaginar o cérebro como um computador, que no final do dia começa a ficar lento com tanta informação na memória. O sono vem para fazer uma faxina geral, “limpando” alguns arquivos desnecessários e abrindo espaço para novas informações. É durante a fase inicial do sono, que o cérebro organiza a memória recente do dia e restabelece o nível das substâncias químicas. Traduzindo: ai, que tranquilidade…

                            Texto retirado do site: http://www.canalkids.com.br

Entendendo o texto: 

01 - Que tema aborda o texto?
      O texto fala sobre a importância do sono.

02 – Onde ele foi publicado?
      O texto foi publicado no site canalkids.com.br.

03 – Qual é o título do texto?
      Hábitos saudáveis.

04 - De acordo com o texto quais estragos trazem uma noite mal dormida?
      Uma noite mal dormida provoca irritação, cansaço, mau humor, falta de concentração e de memória, além de alterar o metabolismo, prejudicando a digestão.

05 – Por que em uma escola de São Paulo o 5º ano foi transferido para o período da tarde?
      Isso aconteceu porque uma cientista americana descobriu que adolescentes precisam dormir mais do que quando crianças. E se acordarem cedo acabam perdendo justamente a fase do sono que garante boa memória e aprendizado.

06 – O texto faz uma comparação entre o cérebro e o computador. Neste cenário qual é a função do sono?
      De acordo com o texto no fim do dia o computador fica lento com tanta informação na memória, isso também acontece com nosso cérebro. O sono vem fazer uma faxina geral, “limpando” alguns arquivos desnecessários e abrindo espaço para novas informações.

07 – Em qual fase do sono é que o cérebro organiza a memória?
     É durante a fase inicial do sono, que o cérebro organiza a memória recente do dia e restabelece o nível das substâncias químicas. Traduzindo: ai, que tranquilidade…

08 – Qual é o tempo de sono que os adolescentes tem que ter para poder o cérebro funcionar, com relação as crianças?
      Uma cientista americana descobriu que os adolescentes precisam dormir mais do que quando crianças - em média, 9 horas e 15 minutos.

      

CONTO: A BARATA E A VASSOURA - MARIA HILDA DE J. ALÃO - COM GABARITO


Conto: A BARATA E A VASSOURA

   Uma barata atrevida entrou, por uma janela, na casa muito limpa de uma senhora. Vendo a intrusa andando apressada pela cozinha, a senhora muniu-se de uma vassoura e passou a perseguir a barata dando vassouradas a fim de colocar para fora o asqueroso inseto.
       Mas a bichinha, rápida como ela só, conseguiu escapar e foi se esconder na área de serviço numa saliência da máquina de lavar.
     Exausta e sem ver onde a barata se escondeu, a mulher pendurou a vassoura com o firme propósito de, no dia seguinte, continuar com a perseguição.
     Anoiteceu. A barata continuava lá no seu esconderijo bem quietinha, porém o seu estômago roncava de tanta fome. O medo a fazia aguentar. Pensava:
        – Seu sair agora a mulher me pega… o melhor é esperar…
     E quando o silêncio se fez na casa, ela foi saindo devagar, silenciosamente. Caminhou um pouquinho. Olhou ao seu redor. Não havia ninguém. Avançou mais um pouco e, de repente, ouviu aquele barulho de cerdas duras raspando o chão: chap, chap, chap.
     Olhou assustada e viu que era a vassoura, pendurada num prego, que fazia movimentos para atingi-la. Sabendo que a vassoura não podia sair dali sem ajuda, a barata partiu para a cozinha a procura de comida.
      Subiu pelo pé da mesa e chegou até o cesto de pães coberto com uma toalhinha branca. Infiltrou-se por baixo da toalhinha e roeu, roeu cada pão com gosto. Era um sabor indescritível.
      Satisfeita, ela desceu pelo mesmo lugar que subiu. Andou, no escuro, pela casa toda deixando o seu cheiro e as fezes, em forma de bolinhas, por todos os lugares. Voltou para a área de serviço e parando diante da vassoura disse:
       – Sofreste tanto para me expulsar e aqui estou eu de barriga cheia, enquanto tu, escrava, estás aí pendurada. Nada podes fazer. – e pondo as patinhas na cintura ela fez caretas para a vassoura cantando:
        – nhã, nhã, nhã, nhã…
        A vassoura ficou nervosa, rebolava, rebolava, mas do prego ela não saía.
          – Mas que barata atrevida… e eu sem poder fazer nada…
        E antes que amanhecesse e a dona da casa se levantasse e desse de cara com ela, a barata subiu pela parede da área de serviço, na direção de uma fresta do vitrô e, antes de sair e ainda rindo da vassoura, despediu-se:
       – Adeus! Espero que a tua dor de cabeça sare logo… foram tantas as pancadas para me atingir… nhã, nhã, nhã, nhã…
       E saiu descendo pela parede exterior do prédio rumo ao seu ninho num lugar que só ela sabe.
                                                                  Maria Hilda de Jesus Alão.
Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      O título do texto é “A barata e a vassoura”.

02 – Quem é o autor?
      O autor do texto é Maria Hilda de Jesus Alão.

03 – Quantos parágrafos há no texto?
      Este texto possui 16 parágrafos.

04 – Quais são os personagens do texto?
      Os personagens do texto são a mulher, a vassoura e a barata.

05 – Onde se passa esta história? E como era este lugar?
      Esta história se passa em uma casa muito limpa.

06 – Onde a barata se escondeu?
      A barata se escondeu na área de serviço em uma saliência da máquina de lavar.

07 – O que levou a barata a sair de seu esconderijo? Ela conseguiu o que queria?
      A barata saiu de seu esconderijo pois estava com fome, e ela conseguiu comer pois esperou até que tudo estivesse calmo para poder sair.

08 – Procure no dicionário o significado das palavras grifadas no texto, e escreva seu significado abaixo:
Muniu-se = armou-se
Asqueroso = nojento
Saliência = relevo
Exausta = cansada.

09 – Em sua opinião que problemas podem causar as baratas e por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

10 – O que podemos fazer para evitar ter baratas em casa?
      Manter a casa sempre limpa e arrumada, não deixando restos de alimento nem lixo pela casa.


POEMA: QUADRILHA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

POEMA:QUADRILHA
             Carlos Drummond de Andrade


João amava Teresa que amava Raimundo

Que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili

Que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,



Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes

Que não tinha entrado na história.

                                                                              Carlos Drummond de Andrade.


1 – Destaque frases que indicam ações no texto.

       João amava Teresa. Teresa amava Raimundo. Raimundo amava Maria. Maria amava Joaquim. João foi para os Estados Unidos. Teresa foi para o convento. Raimundo morreu de desastre. Joaquim suicidou-se. Lili casou-se com J. Pinto Fernandes.


2 – Compare os três primeiros versos com os versos seguintes: que diferenças você nota na relação entre os verbos e os sujeitos sintáticos envolvidos?

       Os três primeiros versos repetem o mesmo verbo para sujeitos diferentes. Os outros indicam ações diferentes para cada sujeito.


3 – Diga se o texto desenvolve uma sequência temporal. Justifique.

       Sim, porque passa de um estado para outro. Há mudanças nos acontecimentos que implicam mudança no texto.


4 – Normalmente evitamos tantas repetições de “que” quando produzimos um texto. Por que, neste caso, essa repetição não provoca erro, mas produz efeito estilístico?

       Porque reforça a ideia de repetição do desencontro dos sentimentos e das ações das personagens.


5 – Que explicação você poderia dar para o título do poema?

       Quadrilha é uma dança em que os parceiros trocam de lugares. De maneira figurada, também os parceiros nesse poema trocam “de lugar” nos sentimentos uns dos outros.


6 – Considerando suas respostas acima, que tipo textual é predominante no poema Quadrilha? Por quê?

       O tipo é narrativo porque o texto faz uso, predominantemente, de verbos de ação e desenvolve-se no tempo, além de apresentar articuladores de consequência, como “que” e “e.