terça-feira, 29 de agosto de 2023

RAP/MÚSICA(ATIVIDADES) - SOU NEGRÃO - RAPPIN'HOOD - COM GABARITO

 RAP/MÚSICA (ATIVIDADES)– SOU NEGRÃO

                             Rappin’Hood

 

Subi o morro pra cantar (o rap ahh, o rap ahh)
Que é pra malando se ligar (o rap ahh, o rap ahh)
Que malandragem é trabalhar (o rap ahh, o rap ahh)
E a pivetada estudar

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-KGiWckep86IqY2H0rNh853V0F3FJ1GKeBPkcoq_xhyO6U0BTwYpS8XtZIGYn40O1p_yh0rf08lB_cHDtpTizuLPhYiJpqdnbD6HVShCy_qAqXAlJtTaUXXQj_WE_Kd0S6i2rP-FPxw4IMQDq_Mav2f9A1OEoLpludNTQzVP7yXLZVh3THJssvCfOSF8/s320/NEGRAO.jpg

Não tenho toda malandragem de Bezerra da Silva
Nem o canto refinado de Paulinho da Viola
Sou só mais um neguinho pelas ruas da vida
Que quer se divertir, fazer um som e jogar bola
Rappin Hood sou, hã, sujeito homem
Se eu tô com o microfone é tudo no meu nome
Sou Possemente Zulu, se liga no som
Sou negrão, certo sangue bom
20 de novembro temos que repensar
A liberdade do negro, tanto teve de lutar
O negro não é marginal, não é perigo
Negro ser humano, só quer ter amigo
Na antiga era o funk, agora é o rap
Vem puxando o movimento com o negro de talento
O negro é bonito quando está sorrindo
Como versou Jorge Ben, o negro é lindo

 

E é por causa disso tudo que estamos aqui
Se falam mal do negro, eu não tô nem aí
Pois já briguei muito, já falei demais
Mas o que o negro quer agora realmente é a paz
Andar na rua no maior sossego
Constituir família, ter o seu emprego
Como Grande Othelo, João do Pulo, BB King e o Blues


Raul de Souza, Milles Davis, improviso no jazz
Pixinguinha e Cartola, velha guarda do samba
Luiz Melodia e Milton Nascimento, dois bambas
Vieram os metralhas como rap abolição
Falando do negro e de sua opinião
Pois, muitos negros já percorreram a trilha do sucesso
Jackson do Pandeiro, Candeia e Aniceto
Kizomba, Festa da Raça com Martinho e a Vila
No ano do centenário, grande maravilha
E a rainha do samba, Clementina de Jesus
Que já partiu pra melhor mas Quelé divina luz
E no futebol, temos rei Pelé
Garrincha de pernas tortas num perfeito balé

 

Sou negrão, hei
Sou negrão, hou

 

Luiz Gonzaga era preto, era o rei do baião
Jair Rodrigues disparou no festival da canção
Dener com a bola, mais que um dom
Preto quer trabalhar, não quer meter um oitão
Futuro, presente, passado, realmente jogados
Fizemos a história, perdemos a memória
Temos nosso valor, temos nosso valor
Bob Marley, paz e amor
Diamante negro do gol de bicicleta
Leônidas da Silva, craque da época
O Malcolm X daqui, Zumbi temos que exaltar
Em Palmares teve muito que lutar
Martin Luther King com a sua teoria
Estados Unidos o movimento explodia
Apartheid, um por todos e todos por um
Nelson Mandela sem problema nenhum

 

Sou Negrão, hei
Sou Negrão, hou

 

Ivo Meirelles, Jamelão e aí Mangueira
Luta marcial, jogar capoeira
Negra mulher, preta Dandara
Leci Brandão, Jovelina, Ivone Lara
Cabelo rasta, dança afoxé
Anastácia e Benedita, muito axé
Djavan e o seu som genial
O rei do balanço, mestre James Brown
Também falando de maninhos que não aceitam revide
Aqui vai o meu alô pra DJ Hum e Thaíde
E a reunião da grande massa black
Acontece aqui, nos versos do samba-rap
Na intenção de ver um dia o negro sorrindo
Gilberto Gil, Tim maia, os símbolos
Não esquecendo de falar de Sandra de Sá
Com os seus olhos coloridos fez a massa balançar

 

Sou negrão, hei
Sou negrão, hou

 

DMN decretou o que todos têm medo
É 4P, poder para o povo preto
Não o poder do dinheiro, não a corrupção
Sim o poder do som, Revolusom
Como um solo de Hendrix faz você viajar
Coisa de preto mano, pode chegar
Brother vem dançar porque a dança começou
Vindo do Fundo de Quintal
Mente Zulu chegou e esse é o recado que acabamos de mandar
Pra toda raça negra escutar e agitar
Portanto honre sua raça, honre sua cor
Não tenha medo de falar, fale com muito amor

 

Sou negrão, hei
Sou negrão, hou

 Entendendo o texto

 01. Na letra do rap “Sou negrão, o uso de nomes próprios contribui para:

a)   Negar o funk e confirmar o rap como produto da cultura negra.

b)   Destacar e ratificar o papel da mulher negra na luta pelos seus direitos.

c)   Denunciar a falta de um dia específico para se festejar a raça negra no Brasil.

d)   Reafirmar a importância das pessoas negras na construção do perfil da sociedade brasileira.

 

02. O que o narrador faz "pra malando se ligar" no início da música?

Ele sobe o morro para cantar o rap.

03. Qual é a mensagem transmitida pela frase "Que malandragem é trabalhar"?

A malandragem verdadeira é a dedicação ao trabalho.

04. O que o narrador deseja fazer ao longo da música?

Ele quer se divertir, fazer música e jogar bola.

05. Como o narrador se descreve em relação a Bezerra da Silva e Paulinho da Viola?

Ele não tem a malandragem de Bezerra da Silva nem o canto refinado de Paulinho da Viola.

06. Qual é o principal desejo expresso na música em relação à liberdade do negro?

É recompensar a liberdade do negro e reconhecer a luta que eles enfrentam.

07. Qual é a mensagem central em relação à identidade do negro?

O negro é um ser humano, quer ter amigos e ser reconhecido como tal.

08. Qual é a importância do rap em relação ao movimento negro? O rap puxa o movimento com negros talentosos, destacando a importância do negro na cultura.

09. Como o narrador descreve a importância dos nomes mencionados na música?

Ele lista diversos nomes negros notáveis ​​para reafirmar a contribuição do negro na sociedade.

10. Qual é a mensagem sobre a liberdade e o reconhecimento do negro nos versos da música?

O narrador enfatiza que o negro busca paz, liberdade para andar na rua e a chance de constituir família e emprego.

11. O que o narrador quer que a identidade negra faça em relação à sua?

Ele incentiva a honrar a raça e a cor, falar com amor e não ter medo de expressar a própria identidade.

 

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