sábado, 26 de fevereiro de 2022

ANÚNCIO: ADIVINHA - COM GABARITO

 Anúncio: Adivinha

Fonte da imagem -  https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhdlhR3VqeBVIhApF3vI2Un_ecqFqWiOW8ZFtaXMWSkugR7z2kNGikH9bKBEOgMegvVbP6g-ej9YqfC0x5nFoBQw_12acwaHk4HjwUagy21yritqzZ6wwj_l4RaIXTmNJUquVUAuGGbFLYaxcBaHDgA7HnFe4B-ao8wqHcavYuPQs19pI9P-GY7rhAc=s278


http://www.putasacada.com.br/aniversario-de-sao-paulo-diversas-agencias
.

                                 Fonte: Gramática Reflexiva 8° ano – Atual Editora – William & Thereza – 3ª edição São Paulo 2012. p. 42-3.

Entendendo o anúncio:

01 – O anúncio propõe uma advinha a seus leitores: quem faria aniversário no dia 25 do mês em que ele foi publicado.

a)   O trecho “Está frio. Está esquentando. Está quente. Está esfriando. Esfriou. Está gelado. Está quente de novo”, do anúncio, faz parte de uma conhecida brincadeira. Em que consiste essa brincadeira?

Consiste em dar pistas a uma pessoa que está procurando algo (uma resposta ou um objeto). “Está quente” significa que a pessoa está perto do que procura, ao passo que “Está frio” significa que ela está longe.

b)   Na parte inferior do anúncio, lemos, em letras menores: “Uma homenagem a São Paulo. E uma pequena crítica a São Pedro”. Conclua: Quem fazia aniversário?

A cidade de São Paulo, que faz aniversário em 25 de janeiro.

02 – A cidade de São Paulo é conhecida por sofrer grandes variações climáticas em um mesmo dia. Levando em conta esse dado, responda:

a)   Qual é o sentido do trecho “uma pequena crítica a São Pedro”?

São Pedro é responsabilizado pelo clima. No trecho, o anúncio adota, como uma forma de brincadeira, esse ponto de vista popular e manifesta uma espécie de solidariedade aos habitantes da cidade, que sofrem com as mudanças repentinas de temperatura.

b)   Qual é o novo sentido que o trecho “Está frio. Está esquentando. Está quente. Está esfriando. Esfriou. Está gelado. Está quente de novo” adquire?

O de ser um retrato das variações climáticas sofridas pela cidade.

03 – As orações do trecho “Está frio. Está esquentando. Está quente. Está esfriando. Esfriou. Está gelado. Está quente de novo” têm sujeito? Justifique sua resposta.

      Em princípio, todas as orações são sem sujeito, pois o verbo estar indicaria temperatura. Contudo é possível que levante a hipótese de São Paulo ser o sujeito elíptico. Ex.: São Paulo está frio.

 

TIRA: ECLIPSE - FERNANDO GOZALES - COM GABARITO

 Tira: Eclipse

Fonte da imagem -  https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhjIG2hzmONqcSBfjWfSHqkbtaFLQhYZAhjd0WXZ2nhNiWZLyJUcEpvYLxowlO2glp9a1yr2rLkHJ0VTYm9FBRmCXL_wpm4_vW8J2_fsFgOizKwfjtv37D4zWZ_S-alUN7TUjOTFHfZtNOhh8amYvN0XXs93Lzic4CCcrpdWc38EmJoHpNPUG-RrrUt=s447

Fernando Gonzales. http://zeca.astronomos.com.br/astronomia/humor.htm

                                     Fonte: Gramática Reflexiva 8° ano – Atual Editora – William & Thereza – 3ª edição São Paulo 2012. p. 34-5.

Entendendo a tira:

01 – Quando veem o céu escuro, os vampiros resolvem sair.

a)   A quem se refere a forma verbal vamos pegar em “Vamos pegar uns pescocinhos”, ou seja, qual é o sujeito dessa forma verbal? Como se classifica o sujeito dessa oração?

A forma verbal se refere aos dois vampiros que conversam; assim, o sujeito é nós e é classificado como desinencial, pois pode ser inferido pela desinência do verbo.

b)   Que relação há, na tira, entre o fato de escurecer e a saída dos vampiros para “pegar uns pescocinhos”?

Segundo a lenda, os vampiros não podem se expor à luz do sol. Assim, eles só podem sair para pegar suas presas quando está escuro, ou seja, à noite.

02 – Observe os predicados:

        “Escureceu!” – “É eclipse!”.

        Esses predicados se referem a um sujeito mencionado anteriormente?

      Não.

03 – Compare estas duas orações:

Agora o céu ficou escuro.

Agora escureceu.

a)   Em qual dessas orações o predicado se refere a um sujeito simples? Qual é esse sujeito?

Na 1ª oração. O sujeito é o céu.

b)   Em qual o predicado não se refere a um ser especificamente, apenas faz uma indicação a respeito do tempo?

Na segunda oração.

04 – O humor da tira está no último quadrinho, quando os vampiros dizem: “É eclipse! É eclipse!”.

a)   Explique qual é o mal-entendido que gera o humor da tira.

Ao ver o céu escuro, os vampiros acham que anoiteceu e, por isso, saem atrás de possíveis presas. No entanto, tratava-se de um eclipse, ou seja, uma sobreposição momentânea da lua sobre o sol, e eles são surpreendidos pela luz do sol.

b)   Qual é o sujeito da oração “É eclipse!”?

Não há sujeito nessa oração; trata-se de uma oração sem sujeito. 








POEMA: MÁQUINA DO TEMPO - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

Poema: Máquina do tempo

             Roseana Murray

Como pequena aranha

faço a máquina do tempo

com alguns fios de teia.

Passo por dentro

de suas linhas

e saio lá no futuro,

do lado de lá do vento:

desinventaram a guerra,

ninguém sabe mais matar.

Todos dividem com todos

o pão e a vida.

A alegria corre como um rio.

(Pera, uva ou maçã?. São Paulo: Scipione, 2005. p. 48.

                                    Fonte: Gramática Reflexiva 8° ano – Atual Editora – William & Thereza – 3ª edição São Paulo 2012. p. 33-4.

Entendendo o poema:

01 – O eu lírico do poema imagina um tempo diferente.

a)   Interprete: Com que o eu lírico constrói a teia desse tempo futuro?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ele constrói com “alguns fios de teia”, que podem ser a metáfora da palavra, da criação literária, capaz de criar mundos imaginários perfeitos.

b)   Em que esse mundo será diferente do mundo em que vivemos?

Nesse mundo não haverá guerra, nem morte, nem fome. Haverá só alegria.

02 – Discuta com o professor e com os colegas: O sujeito das formas verbais desinventaram e dividem é indeterminado ou desinencial? Por quê?

      O sujeito é desinventaram é indeterminado, pois não há referência anterior a algum termo que possa ser o sujeito; já o sujeito de dividem é todos.

03 – Indetermine o sujeito das orações, empregando os verbos na 3ª pessoa do plural. Veja o exemplo:

Faço a máquina do tempo.

Fizeram a máquina do tempo.

a)   Ele elogiou você. Elogiaram.

b)   O menino derrubou o vaso. Derrubaram.

c)   Atirei coisas velhas no lixo. Atiraram.

d)   Ana falou mentiras sobre você. Falaram.

e)   O aluno devolveu a tarefa de Paulo. Devolveram.

04 – Indetermine o sujeito das orações, empregando os verbos na 3ª pessoa do singular + o pronome se. Veja o exemplo:

Eu preciso de uma secretária com experiência.

Precisa-se de uma secretária com experiência.

a)   As crianças comem bem nas férias.

Come-se bem nas férias.

b)   Os alunos lutaram por boas notas.

Lutou-se por boas notas.

c)   Os oradores falaram com desenvoltura.

Falou-se com desenvoltura.

d)   O Brasil necessita de bons técnicos.

Necessita-se de bons técnicos.

e)   Os torcedores assistem a bons jogos aos domingos.

Assiste-se a bons jogos aos domingos.

 

 


TEXTO: CAIXA-D'ÁGUA LIMPA É SAÚDE NA CERTA! SABESP - COM GABARITO

 Texto: Caixa-d’água limpa é saúde na certa!

           Siga as dicas da SABESP e limpe sua caixa-d’água no mínimo de seis em seis meses.



 












1 – Programe o dia da lavagem da sua caixa-d'água. De preferência para fim de semana.

2 – Posicione bem a escada, para não correr o risco de escorregar.

3 – Comece com o Fechamento do registro da entrada da casa ou amarrando a boia.

4 – Utilize a água da caixa-d’água para o próprio consumo antes do dia da limpeza ou guarde-a em algum vasilhame para uso durante o período em que estiver realizando a limpeza.

5 – Deixe um palmo de água na caixa-d’água. 

6 – Tampe a saída da água para que a água que ficou no fundo seja utilizada na lavagem e para que a sujeira não desça pelo cano.

7 – Lave as paredes e o fundo da caixa-d’água com escova de fibra vegetal ou de fio de plástico macio (nunca use sabão, detergente ou outros produtos químicos). Evite escova de aço e vassoura.

8 – Retire a água da lavagem e a sujeira com uma pá de plástico, balde e panos, deixando-a bem limpa. Utilize panos limpos para secar o fundo. Evite passá-los nas paredes.

9 – Ainda com a saída da caixa-d’água fechada deixe entrar um palmo de altura de água, e adicione dois litros de água sanitária e deixe em repouso por duas horas. Com uma brocha, balde ou caneca de plástico, molhe as paredes internas com a solução desinfetante.  

10 – A cada 30 minutos, verifique se as paredes internas da caixa-d’água secaram. Se isso tiver acontecido, faça quantas aplicações da mistura forem necessárias até completar duas horas.

11 – Não use de forma alguma essa água durante duas horas.

12 – Passadas as duas horas, ainda com a boia da caixa-d’água amarrada ou o registro fechado, abra a saída da caixa e a esvazie. Abra todas as torneiras – armazenando a água – e acione as descargas (você está assim desinfetando os canos da residência).

13 – Com a água armazenada, você pode lavar o piso do quintal, banheiros e pisos. 

14 – Tampe bem a caixa-d’água para que não entrem insetos, sujeiras ou pequenos animais. Isso evita a transmissão de doenças. A tampa tem que ter sido lavada antes de ser colocada no lugar.  

15 – Anote do lado de fora da caixa a data da limpeza. Abra a entrada de água da casa e deixe a caixa encher. Esta água já pode ser usada. 

Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Recursos Híbridos Saneamento e Obras. Sabesp.

          Fonte: Língua Portuguesa – Linguagem & Vivência – Siqueira & Bertolin – 7ª série – Ensino Fundamental – 1ª ed. 2004. p. 46-7.

Entendendo o texto:

01 – Que modo verbal foi usado no texto da Sabesp? Esse tipo de modo verbal combina com o texto? Por quê?

      O modo imperativo. Sim, porque o modo imperativo é usado para expressar ordens, conselhos, sugestões.

02 – Qual é o plural de Caixa-d’água?

      Caixas-d’água.

03 – Como se chamam os sinais gráficos usados no substantivo composto caixa-d’água?

      Hífen ou traço-de-união (liga palavras, pronomes aos verbos, separa sílabas) e apóstrofo (indica queda de uma letra).

04 – Observe o uso do sufixo –izar na formação de verbos:

        Útil + izar = utilizar.

        Real + izar = realizar.

        Agora forme outros verbos com o sufixo –izar:

·        Local: localizar.

·        Legal: legalizar.

·        Ameno: amenizar.

·        Industrial: industrializar.

·        Comercial: comercializar.

·        Final: finalizar.

·        Eterno: eternizar.

·        Atual: atualizar.

 

 
 

 

  

CRÔNICA: HISTÓRIA DE UMA FLOR - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Crônica: História de uma flor

             Carlos Drummond de Andrade

     Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.

       Trouxe-a para casa e a coloquei num copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e uma flor não é para ser bebida.

  Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor a sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.

        Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la.

        Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

        Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde nascera. O porteiro estava atento e repreendeu-me:

        – Que ideia a sua, de vir jogar lixo neste jardim!

Carlos Drummond de Andrade. In: Jornal do Brasil, 21 out. 1979.

              Fonte: Língua Portuguesa – Linguagem & Vivência – Siqueira & Bertolin – 7ª série – Ensino Fundamental – 1ª ed. 2004. p. 37-8.

Entendendo a crônica:

01 – “História de uma flor” é uma narrativa em que o autor também é personagem. Retire do texto e anote o que comprove essa afirmação.

      (EU) “Furtei uma flor (...)”. A narrativa é feita na 1ª pessoa do singular.

02 – O narrador trata a flor como se fosse uma pessoa. Reconheça no texto algumas passagens em que isso ocorre.

      “Logo senti que ela não estava feliz. Passei-a para um vaso e notei que ela me agradecia”.

03 – Em vez de ter usado o verbo furtar, o narrador poderia ter usado o verbo roubar? Por quê?

      Não, porque ele se apoderou da flor furtivamente, escondidamente. Roubar geralmente supõe violência. A pessoa roubada presencia o fato.

04 – Segundo o texto, o porteiro considerou lixo a flor morta. Qual a intenção do autor ao querer depositá-la no jardim?

      Sentiu-se culpado por tirar a vida da flor. Quis devolvê-la, pois ali era o seu lugar.

ANÚNCIO: PEDALE - INOVE IDEIAS - COM GABARITO

 Anúncio: Pedale

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiipgnTT-MyygU9V7YjwUMz0KdwdnNleK4BwrLLjfYvgBRAi0VSlkIquATMN3BLWNlCmcSmzpVaENB_ONGs9NS312W2eW1bAQWknmzHMryTVoZQ4IOI8HC-TwsrKjsnx9BNfYQ_g5knTGRBSbf-JWHj_kPx9qtsxypWfl2mFTRlyWvDa4x5xUAnoLNx=s259




·        Pedale. Faz bem para você. Faz bem para sua cidade.

·        Pedalar pode mudar o seu penteado. Mas muda também a sua cabeça.

·        Trocou o salto pelo sapato baixo. No pedal. Evitou a subida e atravessou o parque. Na primavera. Flores na cestinha, Cabelos ao vento, óculos de sol. Mais que pedalar, desfilou estilo, desfilou atitude. É cycle. É chic. É transformador. Está na hora de descobrir o bem que a bicicleta faz para você e sua cidade.

Inove ideias. Disponível em: http://mod.lk/ceyc3. Acesso em: 12 out. 2017.

Fonte: Linguagens e suas tecnologias – Volume I – 1° ano – SEDUC – Thelma de Carvalho Guimarães – p. 43(5)-44(6).

Entendendo o anúncio:

01 – Qual é o objetivo desse anúncio?

      Convencer o consumidor a comprar a bicicleta da marca e do modelo anunciados.

02 – Um anúncio sempre tem um público-alvo, isto é, uma parcela do público que ele pretende atingir mais diretamente. Qual é o público-alvo desse anúncio? Descreva sua faixa etária, gênero, hábitos, local de moradia e justifique suas resposta.

      Com base na imagem e no texto, identificamos que o anúncio se dirige a mulheres jovens. Provavelmente, são mulheres que cuidam bastante da aparência e gostam de estar elegantes (“Pedalar pode mudar o seu penteado. [...] Trocou o salto pelo sapato baixo [...] desfilou estilo”); além disso, provavelmente elas moram em regiões urbanas (“o bem que a bicicleta faz para você e sua cidade”).

03 – Uma das estratégias de persuasão empregadas em textos publicitários é mostrar que, consumindo o produto, o interlocutor se transformará em alguém melhor, com características superiores às atuais. Explique como isso ocorre no anúncio lido.

      O anúncio pretende convencer a consumidora de que, usando a bicicleta em seus trajetos diários, ela se tornará uma pessoa que vive em maior harmonia com a natureza (“atravessou o parque. Na primavera, Flores na cestinha, cabelos ao vento, óculos de sol”), uma pessoa “chic” e cheia de atitude (“desfilou atitude”), que respeita sua cidade. O estilo de vida ligado ao uso da bicicleta é, portanto, posicionado como algo mais desejável do que o estilo de vida atual da consumidora (salto alto, cabelo arrumado).

 

ANÚNCIO: O TROTE ATRAPALHA QUEM MAIS PRECISA DE AJUDA - COM GABARITO

 Anúncio: O trote atrapalha quem mais precisa de ajuda

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgXn2-2KajiXRewrhkQEBXuVrcDI-itqmfj__WV42yT1SwEkwx2-L3a1u5JvvqeiGu6oGsDSuGnz6s5UQ591JcBPbmvKwv0oiVfxbB5zAox1XoYVN2zCQPj1RIsjvG6p1tEDMHOhFtu1RJ8nZVUp4GaJ-5XLHF_lMRcecDubde25QMN4edb6y9dePMU=s277





Colunistas. Governo do Estado Paraná. Disponível em: http://mod.lk/ttouc. Acesso em:12 out. 2017.

Fonte: Linguagens e suas tecnologias – Volume I – 1° ano – SEDUC – Thelma de Carvalho Guimarães – p. 40-1.

Entendendo o anúncio:

01 – Qual é o objetivo desse anúncio?

      Convencer o interlocutor a não passar trotes para serviços públicos como os bombeiros.

02 – Qual é a entidade responsável pelo anúncio? Por que ela teria decidido produzi-lo?

      A entidade responsável é o Governo do Paraná. O provável motivo para a produção são os transtornos causados pelos trotes aos serviços públicos no estado.

03 – Na publicidade, imagens muitas vezes têm valor simbólico. Explique o que a imagem representa, nesse caso.

      A imagem foi montada de forma que o telefone represente um obstáculo no trajeto do caminhão dos bombeiros, que não consegue chegar até a casa incendiada. O objetivo dessa montagem é representar as dificuldades que os trotes causam a serviços públicos como o dos bombeiros: as linhas telefônicas ficam congestionadas, os profissionais perdem tempo se deslocando sem necessidade e, dessa forma, pode haver demora no atendimento às verdadeiras ocorrências.

04 – Nesse anúncio, além de chamar a atenção do consumidor, o exagero contribui para a estratégia persuasiva. Explique como isso ocorre.

      Ao exibir um telefone de dimensões exageradas, o anúncio pretende mostrar simbolicamente que a atitude de passar trotes, vista por alguns como uma brincadeira inocente, gera problemas gigantescos para quem precisa do atendimento.

05 – Compare o texto verbal do anúncio com uma versão alternativa.

        “O trote atrapalha quem mais precisa de ajuda”.

        O trote afeta quem mais precisa de ajuda.

        Com base na comparação, explique como as palavras foram escolhidas para dar maior expressividade ao texto original.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O original é mais expressivo e marcante do que a versão alternativa, porque foram selecionadas palavras que remetem a ideias opostas: atrapalhar X ajudar.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

CHARGE: ENTURMAÇÃO - MOA - HIPÉRBOLE - COM GABARITO

 Charge: Enturmação


Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjJgQdu5nlFhRrsEXyGyGs4keNBns3H_37ZBZDEuO2VGeKJ_Y5ajeTKKry_kfvIcYfwt4T00N1uXP0DXvl1zR1cM9Zfa89L75nCblllJXiXnjkDWgaFVbLiXq_N6wldI_7KevWc-sqHXuT5Ho9lCOf6_7xrcE5tsSP1IZ3rptsHIvW9Zpx1fCSUDJVC=s235



MOA. Jornal do Comércio. Porto Alegre, 6 ago. 2007.

                                      Fonte: Linguagens e suas tecnologias – Volume I – 1° ano – SEDUC – Thelma de Carvalho Guimarães – p. 19.

Entendendo a charge:

01 – A charge trata de uma situação recorrente no sistema educacional brasileiro. Qual é essa situação e o posicionamento do texto a respeito dela?

      A situação é sala lotada de alunos, o posicionamento é de que o sistema educacional aumente sala de aulas, pra que isso não ocorra.

02 – O chargista valeu-se da hipérbole tanto no plano verbal como no plano visual para conferir expressividade ao texto. Explique como isso foi feito.

      No plano verbal a professora avisa que se sobrar tempo ela vai dar aula. No plano visual a quantidade de alunos amontoados.

03 – Como o semblante dos alunos contribui para a construção do sentido da charge?

      Estão todos com a cara feia, ou seja, revoltados com a situação.

04 – Você concorda com a crítica apresentada pela charge? Por quê? Conhece os argumentos daqueles que pensam de maneira diferente? Qual é sua opinião a respeito?

      Resposta pessoal do aluno.

 

POEMA: COLEIRINHO (FRAGMENTO) - LUÍS GAMA - COM GABARITO

 Poema: Coleirinho (fragmento)

             Luís Gama

Canta, canta Coleirinho,
Canta, canta, o mal quebranta;
Canta, afoga mágoa tanta
Nessa voz de dor partida;
Chora, escravo, na gaiola
Terna esposa, o teu filhinho,
Que, sem pai, no agreste ninho
Lá ficou sem ti, sem vida.

[...]

GMA, Luís. In: FARIA, Antônio A. M. de; PINTO, Rosalvo G. (Org.). Poemas brasileiros sobre trabalhadores. Belo Horizonte: Fale/UFMG, 2011. p. 59.

Fonte: Linguagens e suas tecnologias – Volume I – 1° ano – SEDUC – Thelma de Carvalho Guimarães – p. 33-4.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Coleirinho: espécie de pássaro que habita grande parte do território brasileiro.

·        Quebranta: vence, domina.

02 – O poema é construído com base em uma comparação entre duas imagens. Como se dá essa comparação?

      O poema compara a situação dos escravos no Brasil à de um pássaro preso na gaiola.

03 – Dentro da comparação que você descreveu, o que o “agreste ninho” a que o poema se refere poderia representar?

      A África, onde o escravo foi capturado.

04 – Qual vogal se repete do primeiro ao terceiro versos? E qual se repete do quarto verso em diante?

      Do primeiro ao terceiro versos se repete a vogal a. Do quarto verso em diante, repete-se a vogal i. Como, porém, essas vogais são muito comuns no português, podemos considerar que a única repetição estilisticamente marcada é a da vogal i.

05 – Podemos relacionar essas diferentes assonâncias (repetições de sons vocálicos) à mudança na temática dos dois grupos de versos e nas emoções que se pretende expressar em cada um deles. Explique essa afirmação.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Do primeiro ao terceiro versos, o eu lírico fala do canto do pássaro / homem e da capacidade que o canto tem de amenizar suas mágoas. Do quarto verso em diante, o eu lírico passa a falar das perdas que esse homem sofreu e das dores que isso lhe causou. Portanto, podemos dizer que, nos primeiros versos, a vogal a ressalta a amplidão e a pureza do canto, ao passo que, do quarto verso em diante, o i marca a agonia e a solidão do cativo.

CONTO: O BÚFALO (FRAGMENTO) - CLARICE LISPECTOR - COM GABARITO

Conto: O búfalo (Fragmento)

           Clarice Lispector

        Mas era primavera. Até o leão lambeu a testa glabra da leoa. Os dois animais louros. A mulher desviou os olhos da jaula, onde só o cheiro quente lembrava a carnificina que ela viera buscar no Jardim Zoológico. Depois o leão passeou enjubado e tranquilo, e a leoa lentamente reconstituiu sobre as patas estendidas a cabeça de uma esfinge. "Mas isso é amor, é amor de novo", revoltou-se a mulher tentando encontrar-se com o próprio ódio mas era primavera e dois leões se tinham amado. Com os punhos nos bolsos do casaco, olhou em torno de si, rodeada pelas jaulas, enjaulada pelas jaulas fechadas. Continuou a andar. [...]

              LISPECTOR, Clarice. O búfalo. Laços de família. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990. p. 177.

                                    Fonte: Linguagens e suas tecnologias – Volume I – 1° ano – SEDUC – Thelma de Carvalho Guimarães – p. 32-3.

Entendendo o conto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado da palavra glabra?

      Significa sem pelos.

02 – A conjunção mas estabelece contraste entre ideias. Considere as atitudes e emoções da mulher e responda: nesse fragmento, a qual elemento se contrapõe a estação da primavera, introduzida por mas em duas passagens do trecho?

      A primavera contrapõe-se ao ódio que a mulher está sentindo, ou está tentando sentir.

03 – Que tipo de conflito a personagem parece estar vivendo: familiar, amoroso, existencial ou de outra natureza? Justifique sua resposta com base no próprio texto.

      Provavelmente o conflito está relacionado a questões amorosas, visto que a personagem se sente incomodada pelo fato de os leões estarem demonstrando afeto, e isso faz com que o seu ódio se torne ainda mais acentuado.

04 – Qual fonema consonantal aparece repetidamente na descrição dos leões? Dê exemplos que justifiquem sua resposta.

      O fonema /l/: leão, lambeu, glabra, leoa, louros, lentamente.

05 – No contexto, a quais sensações ou noções poderíamos relacionar esse som? Marque as alternativas cabíveis.

  Umidade.

b)   Seriedade.

c)   Sensualidade.

d)   Amargura.

e)   Timidez.

f)    Calor.

06 – Em qual outra parte do parágrafo ocorre uma repetição de sons? Nesse caso, que efeito de sentido a repetição produz?

      Outra repetição ocorre em: “rodeada pelas jaulas, enjaulada pelas jaulas fechadas”. Nesse caso, o efeito produzido é intensificar a sensação de aprisionamento da mulher, que se sentia confinada entre as jaulas dos animais.

07 – Você diria que os sons das palavras ajudam a construir os sentidos nessa parte inicial do conto? Por quê?

      Sim, porque os sons ajudam a comunicar ao leitor, de forma intensa, as sensações vivenciadas pela personagem – primeiro, a sensualidade e a languidez das cenas de amor entre os leões; depois, a sensação de confinamento gerada pelos conflitos internos da personagem.

 

CARTUM: BOMBA - A. JOTA - COM GABARITO

 Cartum: Bomba

  Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh6PnuQ0KYwOefu-a18J3yQZvGVVqnSgMs8TBd4JiMy_jKQiKgPrun1HkMuHtIUsurtzN_tQpbwnO3Fo-SbviV72QnT_Zy_ww3qIWOriQt5ZmGqqn_Q9im9lbfJtewWjsijEV6b1bhSPxw5vUOmYax_4FHq-x0iyB3VMmLrHMBPF2LWljrtStpXgtqA=s228                            Cartum: Bomba

JOTA A. Disponível em: http://mod.lk/07x8a. Acesso em: 20 fev. 2017.

                                        Fonte: Linguagens e suas tecnologias – Volume I – 1° ano – SEDUC – Thelma de Carvalho Guimarães – p. 24-5.

Entendendo o cartum:

01 – Descreva a ilustração apresentada no cartum.

      O cartum apresenta a ilustração de um avião lançando um edifício sobre árvores.

02 – O que representam, respectivamente, o edifício e as árvores?

      O edifício representa a urbanização, e as árvores, as áreas verdes das cidades.

03 – A que objeto o edifício lançado pelo avião é comparado? Qual é a semelhança simbólica entre eles?

      O edifício é comparado a uma bomba, artefato geralmente despejado de aviões. A semelhança entre eles é que ambos são destruidores, letais.

04 – No cartum há ocorrência de duas figuras de linguagem: metáfora e metonímia. Explique como cada uma dessas figuras é construída pelos elementos visuais.

      A metáfora é representada por meio da comparação entre o edifício e a bomba, propiciada pela semelhança simbólica dos elementos. No caso do edifício e das árvores. Eles representam, respectivamente, a urbanização e as áreas verdes.

05 – A partir das análises feitas para responder às questões anteriores, explique a crítica realizada nesse cartum.

      O cartum critica o avanço da urbanização sobre as áreas verdes da cidade. Na visão do cartunista, esse fenômeno é tão destruidor e nocivo quanto uma bomba.