sexta-feira, 25 de junho de 2021

CRÔNICA - HISTÓRIAS - FÁBIO PORCHAT - COM GABARITO

 CRÔNICA: Histórias

                   Fábio Porchat

Eu adoro histórias. Adoro contá-las e ouvi-las. Mas aquelas histórias que aconteceram com alguém que viu uma pessoa dizer que já leu em algum lugar que é verdade mesmo. Tenho algumas preferidas e queria contá-las para vocês. Dom, vocação, talento, criatividade e trabalho. Sempre me perguntei se já nascemos com algum dom ou se isso vai se criando ao longo da vida. Ou os dois? E de que adianta talento se você não desenvolvê-lo? Todos nós somos criativos em algum grau. Uma mente criativa pode mudar o mundo, uma mente bitolada é a que tenta deixar o mundo exatamente do jeito que ele está!

Uma menina de 12 anos começou a ir muito mal na escola. A direção chamou mãe para uma conversa e disse para ela procurar a ajuda de um psicólogo. A mãe, assustada, a levou no dia seguinte. No consultório, a mãe falava preocupadíssima sobre a filha, quando o psicólogo notou que a menina estava com o olhar meio perdido e balançando a perna no ritmo da música ambiente. Ele pediu para falar em particular com a mãe e os dois saíram da sala. Antes de sair ele aumentou o volume do som. Passados cinco minutos do lado de fora, ele sugeriu que voltassem. Quando entraram, deram de cara com a menina dançando tranquilamente no meio da sala. O psicólogo na hora diz: “minha querida, sua filha não é má aluna, ela é bailarina. Inscreva-a imediatamente num curso de dança”. Um mês depois, a menina voltava a tirar dez em matemática.

Tem alguma história assim? Me conta que eu quero ouvir!

 Fábio Porchat .www.fabuiporchat.com.br

Fonte: Trilhando novos caminhos – Língua Portuguesa, 8º ano,2021.

 Glossário

Bitolado: que tem ideias, opiniões ou conhecimentos rígidos, limitados.

Entendendo o texto 

         1)   Releia o título da crônica. Que informações ele antecipa ao leitor?

    Que o autor vai contar histórias de outras pessoas.


2)   No ato de contar histórias, quais temas mais interessam ao autor?

           Aquelas histórias que aconteceram com alguém que viu uma pessoa dizer que já leu em algum lugar que é verdade mesmo.

        3)   Por que a palavra bitolado se opõe à palavra criativa?

           A palavra bitolado refere-se aos que não aceitam mudanças e a palavra criativa refere-se aos que se abrem a novas experiências e ideias.

    4) Como o psicólogo percebeu que o problema da menina era ser bailarina?

       Ele deixou a menina sozinha com o som alto.

   5)   Segundo o autor, de que maneira a criatividade pode ajudar a melhorar o mundo?

Quando se tem uma mente criativa pode ser a evolução das atitudes e ideias.

  6)   A crônica do Porchat apresenta fatos cotidianos. Qual das afirmações abaixo confirma a ideia inicial (foco narrativo) do autor?

        (A) “Eu adoro histórias”.

        (B) “Todos nós somos criativos em algum grau”.

       (C) “E de que adianta talento se você não desenvolvê-lo?”.

       (D) “Tenho algumas preferidas e queria contá-las para vocês”.

  7)   Em alguns momentos do texto, o autor parece falar diretamente com o leitor.

a)   Copie um trecho em que isso ocorre.

“Tem alguma história assim? Me conta que eu quero ouvir!”.

b)   Que efeito esse recurso provoca no leitor?

               O leitor passa a se identificar mais com o texto.

 

 

 

 

 

TEXTO: O FEITIÇO DO SAPO - EVA FURNARI - COM GABARITO

 Texto:

 


Fonte: Trilhando novos caminhos – Língua Portuguesa, 7º ano,2021. 
Entendendo o texto

1)   “Todo o lugar tem sempre um doido”. A quem esta afirmação se refere?

      A Zoio.

 2)   Quais são as características de Zoio?    

     Cheio de ideias e faz boas ações.       

3) “O povo da cidade conta mil casos de Zoio”. A palavra destacada representa

           (A) um exagero.

           (B) quantidade.

           (C) ideias.

           (D) bondade.

 

4)   O que Zoio fez para ajudar a Carmela?

              Pegou um sapo verde (que seria um príncipe encantado) e colocou-o numa caixa, bem na porta de Carmela.

 5) O que representava o sapo nas histórias dos Contos de Fada?

     O príncipe encantado.

 6) Qual ação transformava o sapo em príncipe? ________o sapo. O verbo que completa o espaço é

(A) observar.

(B) beijar.

(C) entristecer.

(D) esperar.

 7) No trecho: “Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso”. O pronome ELE está substituindo

(A) o príncipe.

(B) o sonho.

(C) Zoio.

(D) o narrador.

 8) “[...]finalmente teve uma grande ideia de jerico[...], a expressão destacada é uma fala da linguagem informal, que significa

(A) maravilhosa.

(B) bondosa.

(C) genial.

(D) tola.

 9) Existe narrador-personagem e narrador-observador. Identifique o narrador desse texto.

Narrador-observador.

 10) Identifique os trechos abaixo como linguagem formal ou linguagem informal:

a) “Piririca da Serra tem o Zoio”. (linguagem informal )

b) “... bicicleta pra lá de doida”. (linguagem informal)

c) “Ele é um sujeito cheio de ideias”. (linguagem formal )

d) “... e colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela”. ( linguagem formal)

 


 

TEXTO: BICHO FEITO DE ÁGUA: ÁGUA-VIVA - RECREIO - COM GABARITO

 TEXTO:

 

(Fonte: www.recreio.com.br/bicho feito de água)

 Fonte: Trilhando novos caminhos – Língua Portuguesa, 6º ano,2021.

01) A finalidade do texto é

(A) divertir o leitor com imagens de águas-vivas.

(B) ensinar como se proteger de águas-vivas.

(C) contar uma história bem antiga sobre águas-vivas.

(D) informar a respeito de um bicho feito de água.

 02) No trecho: “E a cada dia outras são descobertas em todo o mundo”. A palavra em destaque se refere a

(A) descobertas.

(B) células.

(C) espécies.

(D) irritações.

 03) O ponto de exclamação, no trecho: “Elas já existem há 700 milhões de anos!”, foi usado para expressar

 (A) decepção.

(B) espanto.

(C) raiva.

(D) medo.

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - GARFIELD - JIM DAVIS - COM GABARITO

 HISTÓRIA EM QUADRINHOS – GARFIELD – JIM DAVIS

Fonte: Trilhando novos caminhos – Língua Portuguesa, 6º ano,2021. 

1. Observe a linguagem falada (linguagem verbal) e as imagens (linguagem não verbal). O que a sequência de quadros revela a respeito de Garfield? Como você descobriu isso?

  Que ele estava com preguiça. Pelo balão do pensamento.

 2.(SARESP/SP -2004) As reticências empregadas no penúltimo quadro indicam

(A) certeza.

(B) irritação.

(C) surpresa.

(D) indecisão.

 3. (SARESP/SP -2004 adaptada) No texto, a expressão: “ ―É isso aí. Então vamos lá”, funciona como

(A) crítica.

(B) aplauso.

(C) estímulo.

(D) vaia.

 4. Observe o balão típico das histórias em quadrinhos.

Ele indica

( A ) a fala de alguém.

( B ) um grito.

( C ) medo.

( D ) um pensamento.

 5. Continue a história de Garfield e dê um final interessante a ela.

Resposta pessoal.

 

 

sexta-feira, 18 de junho de 2021

CRÔNICA(FRAGMENTO) - BRIGA DE IRMÃO - THALITA REBOUÇAS - COM GABARITO

 Texto(Fragmento) - Briga de irmão

                                  Thalita Rebouças

Com o nascimento do Mário Márcio no ano passado tive de dar um gás no trabalho. O dinheiro que eu ganhava passou a ser pouco para alimentar duas crianças e dois adultos. Decidi correr atrás de clientes maiores oferecendo o serviço de assessoria de imprensa, um trabalho que pode ser feito em casa, sem maiores danos à minha vida de mãe e dona de casa. Mas Mário Márcio não deixa ninguém trabalhar. Tudo o que Maria de Lourdes teve de quietinha, Mário Márcio tem de chorão, manhoso, grudento, agitado. Virou meu xodó, mas às vezes cansa. O menino exige demais de mim. E não tem se dado muito bem com a irmã. — Mãe, o MáioMáxio pegou minha bola. A reclamação tem hora para começar: acontece sempre que estou no meio de um raciocínio, no meio de uma frase. (...)

 Thalita Rebouças. Fala sério, mãe! Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

Fonte: Trilhando novos caminhos – Língua Portuguesa, 6º ano,2021, p.5-7.


Entendendo o texto

1) Observe a fala: “— Mãe, o MáioMáxio pegou minha bola”. Destaque:

a) o emissor ou locutor  

     Maria de Lourdes.

 b) o receptor ou locutário  

     A mãe das crianças.

 c) a mensagem

     “— Mãe, o MáioMáxio pegou minha bola”.

 d) o código

    A língua falada.

 

2) No trecho: “Com o nascimento do Mário Márcio no ano passado tive de dar um gás no trabalho”.

A expressão dar um gás significa

(A) manter o interesse.

(B) dedicar-se ao máximo.

(C) despreocupar-se.

(D) diminuir o ritmo.

 

3) O texto lido é um trecho de um(a)

(A) conto.

(B) fábula.

(C) crônica.

(D) notícia.

 

4) Observe as palavras abaixo. Em cada sequência, há uma palavra que não é substantivo e sim, adjetivo. Sublinhe-a.

a) Mário – gás – trabalho – manhoso.

b) Clientes – quietinha – bola – mãe.

c) Grudento – casa – imprensa – xodó.

 

5) Analise as palavras e sublinhe as que são substantivos compostos.

terça-feira

Maria

guarda-chuva

mãe

grudento

 

6) Escreva o plural das palavras abaixo:

a) gás –  gases

b) serviço -   serviços

c) mãe -   mães

d) cão -  cães

e) bombom -  bombons

f) ímpar -  ímpares

g) barril -   barris

 

domingo, 13 de junho de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: O AVANÇO DA TECNOLOGIA - RANIA AL-ABDULLAH - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: O avanço da tecnologia

Rania Al-Abdullah - rainha da Jordânia

Árvores luminescentes plantadas nas calçadas para substituir lâmpadas de rua. Encanamentos de água que monitoram os próprios vazamentos. Braços biônicos comandados pela mente. Protetores bucais que detectam comoções cerebrais. Carros que dispensam motoristas. Essas são algumas tecnologias que se tornarão mais comuns nos próximos dez anos. E não há dúvida de que o ritmo das inovações deve acelerar vertiginosamente à medida que as mentes mais criativas do mundo procurem satisfazer as demandas do nosso apetite insaciável por avanços e um estilo de vida instantâneo, mais rápido, mais barato, mais fácil e melhor - independentemente do que "melhor" possa significar.

Mas quando refletimos sobre o que serão os próximos dez anos devemos nos perguntar: qual é o benefício oferecido por essas tecnologias se elas não podem ser compartilhadas e desfrutadas por todos - especialmente pelas pessoas ou nações que mais necessitam delas? Ou se a falta de segurança e estabilidade impede as pessoas de terem acesso? Em outras palavras, qual é o benefício do progresso tecnológico sem o progresso moral? Resposta: nada mais que uma ilusão de progresso.

Neste exato momento na minha região, o Oriente Médio, homens são decapitados por bruxaria enquanto crianças são forçadas a assistir. Mulheres são escravizadas e abusadas por pertencer a "outra" religião. Cerca de 5 milhões de crianças não frequentam a escola, ignorantes quanto ao seu futuro e o futuro da sua região.

Em outros lugares, as cenas revoltantes em Ferguson e Baltimore nos lembram que embaixo da superfície - e muitas vezes acima dela - a injustiça e o preconceito estão em ebulição nos Estados Unidos. Vimos a intolerância religiosa se manifestar nos massacres do Quênia.

Ainda este ano, mil refugiados em busca de uma vida melhor morreram afogados, em parte por causa da indiferença da comunidade global quanto às suas aflições. Enquanto o progresso for exclusivo e não inclusivo, compartilhado por alguns e não por todos, veremos mais incidentes como esses. E veremos cada vez mais lobos solitários e grupos terroristas como Estado Islâmico, Al Shabad e Boko Haram alimentando o sentimento de injustiça das populações e buscando satisfação deturpada.

Para um progresso real e duradouro precisamos voltar atrás, ao que é essencial. Retornar às raízes de nossa humanidade e aos valores universais que nos ligam um ao outro. E temos de desejar avidamente e buscar incansavelmente esses valores como se fossem um novo smartphone, uma Fitbit ou um novo videogame.

Imagine o poder por trás do simples ato de conhecer outras pessoas diferentes de nós próprios - e nos comunicarmos com alguém de uma religião ou cultura diferentes da nossa. Como seria imensa a compreensão e a compaixão se nos colocássemos no lugar do outro.

Amor de mãe

Sou árabe e muçulmana, mãe de quatro filhos, mas vi com simpatia e aplaudi as ações de Toya Graham, uma mãe negra, quando ela arrancou seu filho dos tumultos em Baltimore e o obrigou a voltar para casa. Sei que não fui a única. O amor de uma mãe é o mesmo em qualquer cultura, religião ou língua. Por acaso Toya é diferente de Ghada, de 40 anos, uma mãe síria de cinco meninas e dois meninos? Seu marido foi morto por um franco atirador, a casa de seus sogros foi saqueada e queimada, suas filhas ameaçadas de estupro e morte e com os serviços de segurança atrás, ela fugiu com seus filhos. No meio da noite, temendo que a luz da lua os delatasse, ela vagou por terrenos acidentados e montanhosos carregando o filho mais novo e o que podia de haveres, até alcançar a fronteira jordaniana. O amor de uma mãe é o mesmo em qualquer cultura, religião ou língua.

É no momento que pensamos que "este poderia ser meu filho" que começamos a nos identificar com os outros e com as esperanças e temores recíprocos. É o impulso que nos leva a assumir a responsabilidade pelo bem-estar recíproco. Esta é a essência da cidadania global e do que significa viver num mundo interdependente: sermos capazes de depender um do outro.

Mas, em algum lugar em nosso mundo que avança velozmente, repleto dos mais recentes gadgets que se tornaram supostos símbolos do "progresso", um número demasiado de pessoas esquece os valores com base nos quais nossa família global é constituída.

Então, como resolver isso? Com um aplicativo chamado "Moralidade", que clicamos diariamente para nos lembrarmos de ser honestos, amáveis e generosos? Ou com um "Valuebit" que colocamos em nosso pulso para contar os pontos de integridade, amor e perdão? Que tal parar, colocar de lado os dispositivos, olhar e ouvir nossos corações e nossas consciências? Nada de muita "conectividade", somente nos conectarmos um com o outro. E se este progresso moral avançar no mesmo ritmo do progresso tecnológico,  este será, de fato, o real progresso.

AL-ABDULLAH, Rania. O avanço da tecnologia. O Estado de S. Paulo, 10 maio 2015. Caderno Internacional, p. A14.


Boxe complementar:

FONTE: Reprodução/www.unicef.org/brazil/pt/br_kent_007.jpg

Rania Al-Abdullah (1970) é rainha da Jordânia, país árabe situado na região do Oriente Médio, que faz fronteira com Síria, Israel, Arábia Saudita e Palestina. A rainha Rania é conhecida por trabalhos em que promove o desenvolvimento cultural e educacional de crianças e jovens. Por esses trabalhos, foi designada Defensora Eminente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Já esteve no Brasil em visita oficial, quando pôde conhecer projetos educacionais desenvolvidos no nosso país para a promoção educacional de crianças.

Entendendo o texto

1. Em que veículo de comunicação o texto foi originalmente publicado?

O texto de Rania Al-Abdullah foi publicado no jornal O Estado de S. Paulo.

2. Quem seriam os leitores supostos desse texto?

Os leitores do jornal O Estado de S. Paulo são, em geral, adultos, normalmente interessados em informar-se sobre questões e temas da atualidade.

3. Que questão polêmica é discutida no texto de Rania Al-Abdullah?

   A questão polêmica está explícita: "qual é o benefício do progresso tecnológico sem o progresso moral?".

4. Você, como leitor desse texto, consegue posicionar-se em relação a essa questão polêmica? Concorda com a autora ou discorda dela? Por quê? Escreva essas ideias.

Resposta pessoal.

5. Em que parágrafo do texto essa questão polêmica aparece pela primeira vez?

 No segundo parágrafo.

6.Depois de argumentar sobre essa questão, Rania Al-Abdullah a retoma e conclui sua argumentação. Em que parágrafo isso ocorre?

No último parágrafo.

POEMA: AO BRAÇO DO MESMO MENINO JESUS QUANDO APARECEU - GREGÓRIO DE MATOS - COM GABARITO

 POEMA: Ao Braço do Mesmo Menino Jesus Quando Apareceu


      Gregório de Matos

 

O todo sem a parte não é todo,
A parte sem o todo não é parte,
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga, que é parte, sendo todo.

Em todo o Sacramento está Deus todo,
E todo assiste inteiro em qualquer parte,
E feito em partes todo em toda a parte,
Em qualquer parte sempre fica o todo

O braço de Jesus não seja parte,
Pois que feito Jesus em partes todo,
Assiste cada parte em sua parte

Não se sabendo parte deste todo,
Um braço, que lhe acharam, sendo parte,
Nos disse as partes todas deste todo.

MATOS, Gregório de. Poemas Escolhidos. São Paulo: Cultrix, 1990. p. 307.

WISNIK, José Miguel (Org.). Poemas escolhidos. São Paulo: Cultrix, [s.d.]. p. 397.

Glossário:

assistir: estar presente.

dizer: informar, expor.

ENTENDENDO O POEMA

1.   Na primeira estrofe do poema, o eu lírico expressa uma verdade universal. Explique essa afirmativa.

Toda parte pertence a um todo, assim como o todo é constituído de partes. Qualquer parte que falte a um todo fará que esse todo perca sua natureza de totalidade.

2. Como o eu lírico exemplifica (particulariza) essa verdade?

   Pela religião, mostrando a ideia de um Deus indivisível, que, no entanto, está em todos os sacramentos.

3.O braço da imagem de Jesus, reencontrado depois de certo tempo, exemplifica a relação entre todo e parte. Explique.

O braço, sendo uma parte do todo, é também o todo. Logo, o braço de Jesus é também Jesus todo.

4. Você conhece a figura de linguagem que utiliza a relação entre parte/todo?

Resposta pessoal.

Sugestão: Trata-se da metonímia.

5.Sobre o poema de Gregório de Matos, há três alternativas coerentes com a poesia acima, assinale-as:

Escolha uma ou mais:


a. O eu lírico, na segunda estrofe, reflete sobre a temática religiosa, fazendo ver que Deus, ainda que fragmentado em muitas partes, está em todas as partes, o tempo todo.
b. Há figuras de linguagem que estão diretamente atreladas à estética literária cuja principal característica é a presença do sentimento bucólico, ou seja, sentimento relativo ao culto à natureza.
c. Os versos, construídos sob a ótica da estética barroca, mostram o quanto tal estética, em razão de sua natureza social e histórica, refletiu temáticas de natureza contrastante e paradoxal.
d. No primeiro e no segundo verso, se analisarmos as palavras “parte” e “todo”, podemos dizer que estamos diante de um jogo de palavras cujo objetivo é propor situações reflexivas.
e. Há demonstração, por meio da terceira e da quarta estrofe, que a temática central discutida no texto tem relação direta com a fase satírica presente na obra de Gregório de Matos.

 6. Por que Gregório de Matos dedica seu poema ao braço da estátua e não à figura inteira do menino Jesus?

Porque o autor , afirma que  :

"um todo jamais o seria sem sua parte."

Isto quer dizer que , o que deixa a estátua do menino Jesus bonita e única são "as partes que a compõem."

7. A qual figura de linguagem você associaria o poema? como você chegou a essa conclusão?

É  o PARADOXO, porque paradoxo é o "oposto " do que alguém pensa ser a verdade ou o contrário a uma opinião admitida.

8. No quarteto inicial no soneto, faz-se um complexo jogo com as palavras parte e todo.

a) coloque o primeiro verso em ordem direta e explique-o sucintamente.

"O todo sem a parte não é o todo "

Quer dizer que algo inteiro se tirar a parte deixa de ser todo .

b) no segundo verso , afirma-se que, sem o todo, isto é, isolada, a parte não é, de fato, uma parte, nesse caso, o que seria ela ?

Se o que compõem o TODO são as "partes juntas" ---> essa parte seria o próprio todo.

c)O que se pode concluir a partir da leitura dos dois últimos versos ?

Se a parte não pode ser chamada de parte, porque forma " um todo como parte, " ela passa a ser ---> também um todo.

 

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): OS PEIXINHOS - TRIBALISTAS - COM GABARITO

 MÚSICA(ATIVIDADES): OS PEIXINHOS

                                                     Tribalistas

Os peixinhos são
Flores sem o chão
Nadam, boiam, fazem bolhas
E bolinhas de sabão

Como lindos são
Coloridos tão
Espirrando gotas
Como notas na canção

Nas vitrines máscaras de aquários
Dos mergulhadores
Furtam do arco-íris tantas cores
Ultravioleta, infravermelho
Degradée e fúcsia
Todas as modulações do espectro

Os peixinhos são
Flores sem o chão
Nadam, boiam, fazem bolhas
E bolinhas de sabão

Como lindos são
Coloridos tão
Espirrando gotas
Como notas na canção

Nas escamas brilha espelhada
Toda a luz do sol
Verde, azul, vermelho, ouro e prata
Segue junto com o seu cardume
Pra enganar o anzol
Aquarela colorindo a água

Nas vitrines máscaras de aquários
Dos mergulhadores
Furtam do arco-íris tantas cores
Ultravioleta, infravermelho
Degradée e fúcsia
Todas as modulações do espectro

Os peixinhos são
Flores sem o chão
Nadam, boiam, fazem bolhas
E bolinhas de sabão

Como lindos são
Coloridos tão
Espirrando gotas
Como notas na canção

Nas escamas brilha espelhada
Toda a luz do sol
Verde, azul, vermelho, ouro e prata
Segue junto com o seu cardume
Pra enganar o anzol
Aquarela colorindo a água

Os peixinhos são
Os peixinhos são
Os peixinhos são

 

Fonte: LyricFind

Compositores: Carminho / Antonio Carlos Santos De Freitas / Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho / Marisa De Azevedo Monte

Letra de Os peixinhos © Som Livre, Universal Music Publishing Group, Warner Chappell Music, Inc

 

ENTENDENDO A CANÇÃO

Tente escutá-la em algum meio eletrônico (celular, rádio, computador, etc). Sinta a melodia e deixe emergir as sensações que são mobilizadas ao longo da canção.

1.   Em seguida, avalie os trechos destacados e assinale a correspondência adequada quanto ao uso de figuras de linguagem.

 

a)   1- metáfora;

2- comparação;

3- hipérbole.

 

b)   1-ironia;

2- personificação;

3- eufemismo.

 

c)   1- aliteração;

2- assonância;

3- metáfora.

 

d)   1- assonância;

2- metáfora;

3- onomatopeia.

  2. O que costuma fazer para relaxar? Você costuma criar situações que lhe transportam para dentro de si?

    Resposta pessoal.

3.O eu-lírico conta algo que:

   a. Está acontecendo no presente.

   b. Aconteceu em um passado bem próximo.

   c. Aconteceu num passado distante.

   d. Acontecerá num futuro bem próximo.

4. Após analisar a letra da canção responda: a temática é positiva ou negativa. Em seguida, explique por quê?

Resposta pessoal.

5. Identifique a opção que completa corretamente o enunciado a seguir.

Pode-se afirmar que o texto cumpre seu objetivo, pois...

a.   Simplesmente passa informações;

b.   Provoca emoções e reflexões;

c.   Serve de diversão;

d.   Modifica o comportamento.