quinta-feira, 7 de maio de 2020

TIRA: MAFALDA APRENDE A LER (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA


Tira: Mafalda aprende a ler
       

      Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -1998 – p. 234.
Entendendo a tira:

01 – No 2° quadrinho, há uma oração reduzida de gerúndio.
a)   Identifique-a e classifique-a.
Ir pensando – oração subordinada substantiva subjetiva.

b)   Transforme-a em uma oração desenvolvida.
É bom que você vá pensando.

02 – Apesar de o texto não ser claramente um anúncio, ele tem elementos que se relacionam com a publicidade.
a)   Qual é seu público-alvo?
Os filhos.

b)   A que comemoração ele se refere?
Ao Dia das Mães.

c)   Quem é o anunciante?
A mercearia Manolo.

d)   Que produtos ele promove?
Sabões e panos de chão.

03 – Os produtos anunciados são pouco “nobres” para serem dados às mães no Dia das Mãe. Como o anúncio os torna atraentes a seu possível consumidor?
      Com a argumentação do 3° quadrinho: as mães baterão com menos força.

04 – Na 2° frase do 2° quadrinho;
a)   Identifique o objeto direto.
O seu grande sortido de sabões, panos para o chão, etc.

b)   Considerando a resposta dada ao item anterior, transforme o objeto direto numa oração subordinada substantiva objetiva direta, fazendo as adaptações necessárias.
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A mercearia Manolo sugere que vocês, filhos, comprem sabões e panos de chão.

05 – No último quadrinho, há um período composto por subordinação.
a)   Divida-o em orações.
Não se esqueçam / de que uma mãe cansada bate com menos força.

b)   Classifique-as.
1ª oração: OP.
2ª oração: OSSOI.




domingo, 3 de maio de 2020

MÚSICA(ATIVIDADES): OBRIGADO MÃE - NAIARA AZEVEDO - COMPOSITOR: FERNANDO VINHOTE

Música(Atividades): Obrigado Mãe

                                         Naiara Azevedo
                                         Compositor: Fernando Vinhote
Pode passar o tempo que for
Não vai existir nada igual
Deus foi tão perfeito quando criou
Um ser sublime tão especial
Não importa como ela é
E nem importa de onde vem
Não importa a cor nem a religião
Importa é que todo mundo tem.

Mãe é aquela que gera, é aquela que ama
É aquela que canta canção de ninar
E que no abraço faz o medo passar
Mãe é aquela que adota, que chama de filho
Que pega na mão e te ensina a andar
Te deita no colo e ensina a amar
Muito obrigado mãe.

Qualquer coisa que eu diga, vai ser pouco demais
Só falar eu te amo mãe, vai faltar algo a mais
Quero te agradecer por me deixar nascer
Sei que você passou noites mal dormidas
Muito obrigado mãe, por ter me dado a vida.

Mãe é aquela que gera, é aquela que ama
É aquela que canta canção de ninar
E que no abraço faz o medo passar
Mãe é aquela que adota, que chama de filho
Que pega na mão e te ensina a andar
Te deita no colo e ensina a amar
Muito obrigado mãe.

Qualquer coisa que eu diga, vai ser pouco demais
Só falar eu te amo mãe, vai faltar algo a mais
Quero te agradecer por me deixar nascer
Sei que você passou noites mal dormidas
Muito obrigado mãe, por ter me dado a vida.

Entendendo a canção:

       01 – Qual o título da canção?

       02 – Quem é o compositor e a cantora?

      03 – De acordo com a letra da canção, quem é o ser sublime criado por Deus?

     04 – Em que versos está a afirmação, que ser mãe é aquela que gera e cuida?

     05 – No trecho: “Que pega na mão e te ensina a andar / Te deita no colo e ensina a amar”. Quem faz isso?

   06 – O que podemos entender no verso: “Quero te agradecer por me deixar nascer”?

       07 – Em que verso o filho agradece a Mãe por ter dado a vida?


     

sexta-feira, 1 de maio de 2020

POEMA: MINHA MÃE DIZIA - PAULO LEMINSKI - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: Minha mãe dizia
           
   Paulo Leminski

Minha mãe dizia
-- Ferve, água!
-- Frita, ovo!
-- Pinga, pia!
E tudo obedecia.

Poesia fora da estante. In: Vera Aguiar, coord. Porto Alegre: Projeto, 1995. p. 104.
Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -1998 – p. 93.
Entendendo o poema:

01 – O poema retrata algumas experiências de um garoto durante a infância. Essas experiências são descritas por um eu lírico adulto ou criança? Justifique sua resposta com base nos tempos verbais do 1° e 4° versos.
      Por um eu lírico adulto, pois os verbos estão no pretérito imperfeito e sua visão dos fatos é distanciada.

02 – O poema está organizado em três estrofes: a 1ª e a última possuem um único verso, e a 2ª é formada por três versos introduzidos por travessão – sinal de que alguém está falando.
a)   Quem é o emissor dessas falas? Justifique sua resposta com um verso do poema.
É a mãe, conforme comprova o 1° verso: “minha mãe dizia”.

b)   A que ou a quem esse emissor se dirige quando fala?
À água, ao ovo e à pia.

c)   Qual é a função sintática dos termos que o emissor evoca?
São vocativos.

d)   As ações expressas pelos verbos ferver, fritar e pingar estão relacionadas a que tipo de atividade diária do emissor?
Estão relacionadas às atividades cotidianas de uma dona de casa.

03 – Os elementos evocados pelo emissor na 2ª estrofe são retomados por uma única palavra.
a)   Qual é essa palavra?
Tudo.

b)   A que classe gramatical ela pertence e qual é a função sintática?
É um pronome indefinido, com a função sintática de aposto.

c)   Com que termo sintático a forma verbal obedecia concorda?
Concorda com o aposto tudo.

04 – Em suas redações, o eu lírico revela ter uma visão especial sobre a mãe, como se ela, detendo poderes especiais, fosse capaz de fazer o mundo à sua volta se mover de acordo com sua vontade.
a)   Que modo verbal a mãe utiliza para expressar o seu desejo?
O modo imperativo.

b)   Para demonstrar o poder da mãe, o poeta emprega a personificação ou prosopopeia, uma figura de linguagem que consiste em atribuir vida ou qualidades humanas a serres inanimados ou não humanos. Identifique o verso em que tal recurso foi utilizado.
E tudo obedecia.

MÚSICA(ATIVIDADES): CANTO DE OSSANHA - VINÍCIUS DE MORAES - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Canto de Ossanha

                         Vinicius de Moraes

O homem que diz: Dou
Não dá!
Porque quem dá mesmo
Não diz!
O homem que diz: Vou
Não vai!
Porque quando foi
Já não quis!
O homem que diz sou
Não é!
Porque quem é mesmo é
Não sou!
O homem que diz: Tô
Não tá!
Porque ninguém tá
Quando quer

Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor!
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor

Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!

Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou

Não!
Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Amigo sinhô, Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha
Não vá!
Que muito vai se arrepender
Pergunte pro seu Orixá
O amor só é bom se doer
Pergunte pro seu Orixá
O amor só é bom se doer

Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!

Eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou

Não!
Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!

Eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou

Não!
Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!
                            Composição: Baden Powell / Vinícius de Moraes

Entendendo a canção:

01 – A letra da canção traz que elementos de que cultura?
      Traz elementos da cultura afro-brasileira, fazendo referência a deuses e orixás.

02 – Na primeira estrofe toda afirmação é negada, trazendo a melodia um tom de mistério. Copie alguns versos.
      “O homem que diz: Dou. / Não dá! / Porque quem dá mesmo / Não diz!”.

03 – Além da controvérsia do dizer e fazer desta canção há também a ideia de superioridade ilusória do conhecimento do homem, ressaltando a importância da humildade intelectual. Em que versos?
      “Coitado do homem que cai / No conto de Ossanha, traidor!”

04 – Pesquise e responda: Quem é a deusa Ossanha?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ossanha é uma das mais difíceis e misteriosa deusa do candomblé, que sabe tudo sobre ervas e sobre o amor (é o orixá das folhas sagradas).

05 – Ossanha é a senhora do axé. Não há “trabalho” que possa ser realizado sem a sua evocação, sendo ele conhecedor de todas as ervas. Por que aqui na canção ele aparece como traidor?
      Sendo ela mediadora das mandingas, aquela de quem Xangô desconfia, mas sendo ela possuidora do axé, ela é também aquela que incita ao movimento, que a provoca.

06 – Que momento da canção percebe a provocação do orixá?
      A provocação surge no refrão da canção.

07 – No verso: “O homem que cai na mandiga de amor”, cai no canto de Ossanha. Por quê?
      Porque não é possível fazer qualquer encantamento, receita de cura, trabalho de toda espécie sem a mediação do conhecimento do orixá. E não basta apenas conhecer as ervas, mas saber como en-cantá-las.

POEMA: LIBERDADE - PAUL ELUARD - COM GABARITO

Poema: Liberdade
          
    Paul Éluard

Nos meus cadernos de escola
Nas carteira e nas árvores
Nas areias e na neve
Escrevo teu nome

Em toda página lida
Em toda página em branco
Pedra papel sangue ou cinza
Escrevo teu nome

Em toda imagem dourada
E nas armas dos guerreiros
Ou nas coroas dos reis
Escrevo teu nome

Na floresta e no deserto
Nos ninhos e nas giestas
Nos ecos da minha infância
Escrevo teu nome

Nas maravilhas da noite
No pão branco da manhã
Nas estações em noivado
Escrevo teu nome

Em todo farrapo azul
No tanque de água mofado
No lago da lua viva
Escrevo teu nome

Nos campos e no horizonte
Nas asas dos passarinhos
E nos moinhos da sombra
Escrevo teu nome

Em todo sopro da aurora
No mar e em cada navio
Na montanha adormecida
Escrevo teu nome

Na branca espuma das nuvens
Nos suores da tormenta
Na chuva densa e enfadonha
Escrevo teu nome

Nas formas resplandecentes
Nos sinos de várias cores
Em toda verdade física
Escrevo teu nome

Nos caminhos acordados
E nas estradas vistosas
Ou nas praças transbordantes
Escrevo teu nome

Na lâmpada que se acende
Na lâmpada que se apaga
Em minhas casas reunidas
Escrevo teu nome

Na fruta cortada ao meio
Do meu espelho e meu quarto
No leito concha vazia
Escrevo teu nome

No meu cão guloso e terno
De orelhas que estão em guarda
Nas suas patas sem jeito
Escrevo teu nome

Na minha porta de entrada
Nos objetos familiares
Nas ondas de fogo lento
Escrevo teu nome

Em toda carne cedida
Na fronte dos meus amigos
Em cada mão que se estende
Escrevo teu nome

Na vidraça das surpresas
E nos lábios sempre atentos
Bem acima do silêncio
Escrevo teu nome

Nas ausências sem desejo
Na solidão toda nua
Nesta marcha para a morte
Escrevo teu nome

Na saúde que retorna
No período que passou
Nas esperanças sem eco
Escrevo teu nome

E ao poder de uma palavra
Reconheço minha vida
Nasci para conhecer-te
E chamar-te

Liberdade.
              In: Poemas da liberdade. Coletânea de Edmundo Moniz. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1967. p. 7-9.
Fonte: Linguagem Nova. Faraco & Moura. Editora Ática. 8ª série. p. 124-7.
Entendendo o poema:

01 – Quantas estrofes tem o poema?
      Possui 21 estrofes.

02 – A quem o poeta se dirige?
      A liberdade.

03 – Na segunda estrofe, que sinal de pontuação deveria ocorrer, se fosse seguida à risca a gramática normativa?
      A vírgula, entre os termos da enumeração: pedra, papel, sangue.

04 – Que efeito resulta da não-utilização desse sinal?
      Os termos parecem se fundir numa única coisa.

05 – Que palavra da quarta estrofe revela que se trata de um adulto lembrando a infância?
      Ecos.

06 – No poema há várias antíteses, ou seja, imagens ou ideias que se opõem, como, por exemplo: “página lida/página em branco”; “noite/pão branco da manhã”; “sopro da aurora/montanha adormecida”. Na 6ª estrofe (21-24), identifique a antítese de “tanque de água mofado”.
      “Lago da lua viva”.

07 – O elemento água está presente em toda a 9ª estrofe (versos 33-36). Explique.
      Há referência a espuma, nuvens, suor, chuva.

08 – Leia este verso da 10ª estrofe e explique a expressão destacada: “Em toda verdade física/Escrevo teu nome”.
      Todas as coisas fisicamente concretas de que trata o texto.

09 – Identifique elementos não-físicos onde o poeta pretende escrever o nome que invoca.
      Entre outros: “maravilhas da noite”; “vidraça das surpresas”; “ausências”; “solidão”; “marcha para a morte”; “saúde”; “perigo”; “esperanças”.

10 – Qual a finalidade que o poeta atribui à sua própria vida?
      Conhecer a liberdade, confissão que faz na penúltima estrofes.

11 – O poema tem rima? e ritmo?
      Não apresenta rimas, mas apresenta ritmo.

12 – Identifique o refrão.
      “Escrevo teu nome”.

13 – Nesse contexto, como você entendeu o verbo escrever?
      Resposta pessoal do aluno.



PARÁBOLA(ALEGORIA): O MITO DA CAVERNA - JOSTEIN GAARDER - FRAGMENTO (O MUNDO DE SOFIA) - COM GABARITO

Texto: O mito da caverna
    
     Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma caverna subterrânea. Elas estão de costas para a entrada da caverna e acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo o que veem é a parede da caverna. Atrás delas ergue-se um muro alto e por trás desse muro passam figuras de formas humanas sustentando outras figuras que se elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira queimando atrás dessas figuras, elas projetam sombras bruxeleantes na parede da caverna. Assim, a única coisa que as pessoas da caverna podem ver é este “teatro de sombras”. E como essas pessoas estão ali desde que nasceram, elas acham que as sombras que veem são a única coisa que existe.
        Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar daquela prisão. Primeiramente ele se pergunta de onde vêm aquelas sombras projetadas na parede da caverna. Depois consegue se libertar dos grilhões que o prendem. O que você acha que acontece quando ele se vira para as figuras que se elevam para além da borda do muro? Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada. Depois, a precisão dos contornos das figuras, de que ele até então só vira as sombras, ofusca sua visão. Se ele conseguir escalar o muro e passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais dificuldade ainda para enxergar devido à abundância de luz. Mas depois de esfregar os olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela primeira vez verá cores e contornos precisos; verá animais e flores de verdade, de que as figuras na parede da caverna não passavam de imitações baratas. Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde vêm os animais e as flores. Ele vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol dá vida às flores e aos animais da natureza, assim como também era graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas na parede.
        Agora, o feliz habitante das cavernas pode andar livremente pela natureza, desfrutando da liberdade que acabara de conquistar. Mas as outras pessoas que ainda continuam lá dentro da caverna não lhe saem da cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim que chega lá, ele tenta explicar aos outros que as sombras na parede não passam de trêmulas imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas apontam para a parede da caverna e dizem que aquilo que veem é tudo o que existe. Por fim, acabam matando-o.
                                              Jostein Gaarder. O Mundo de Sofia – Romance da história da filosofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1995. p. 104-5.
Fonte: Linguagem Nova. Faraco & Moura. Editora Ática. 8ª série. p. 112-4.
Entendendo o texto:

01 – O texto lido é informativo ou ficcional? Justifique sua resposta, baseando-se apenas no título.
      Ficcional, pois se trata de um mito, isto é, uma lenda: relato, geralmente de tradição oral, em que as personagens podem representar forças da natureza, aspectos gerais da vida ou uma ideia.

02 – Trata-se de um texto predominantemente narrativo, descritivo ou dissertativo? Por quê?
      Narrativo, uma vez que o autor conta uma história.

03 – Nesse texto há elementos descritivos que são fundamentais para o entendimento do mito. Transcreva um exemplo do primeiro parágrafo.
      De: “Elas estão...” até “...borda do muro”.

04 – Um mito ou uma lenda nunca é um simples relato de fatos. Tem o objetivo de transmitir uma ideia, explicar um fenômeno da natureza, a origem da vida ou caracterizar algum aspecto do comportamento humano. Discuta em dupla e depois responda: o que você acha que Platão quis transmitir com o relato desse mito?
      Resposta pessoal do aluno.
   Sugestão: Dificuldade de enxergar a realidade em que vivemos; não perceber e não saber ouvir opiniões diferentes da nossa; pessoas que tem visão mais ampla e crítica da sociedade são banidas ou mesmo assassinadas, etc.  

05 – O texto está dividido em três parágrafos. Resuma cada um deles em apenas uma frase, de acordo com o desenvolvimento da narrativa.
      Sugestão: 1) Um grupo de pessoas está numa caverna subterrânea e o que vê da realidade externa são apenas as sombras. 
                       2) Um habitante sai da caverna e conhece a realidade exterior.                    3) Ao voltar para a caverna, ele conta o que viu mas ninguém acredita e ele acaba sendo assassinado.

06 – As pessoas que só enxergam as sombras da realidade exterior têm uma visão bastante limitada da vida. O que elas consideram como verdade é apenas uma pequena parte de uma verdade maior. De que maneira esse fato está relacionado com a epígrafe que abre esta unidade?
      Segundo o provérbio iraniano, cada pessoa pensa que o caco do espelho é o espelho todo. No mito da caverna, as pessoas acham que as sombras que conseguem ver são a única realidade existente.

07 – Em que situações do nosso cotidiano podemos agir como os homens da caverna? Discuta em grupo e depois fale para a classe.
      Resposta pessoal do aluno. 
     Sugestão: quando ficamos limitados ao mundo que nos rodeia sem criticar ou analisar as informações e opiniões que chegam até nós. Dessa maneira, estamos vendo apenas uma parcela da realidade, só um caco do espelho.

08 – Na sua opinião, por que as pessoas da caverna não acreditaram nas palavras do companheiro?
      Resposta pessoal do aluno. 
     Sugestão: Porque é difícil questionar opiniões e ideias estabelecidas. Mais fácil é afastar quem pensa de modo diferente.

09 – Você já deve ter estudado em História Geral e História do Brasil períodos em que pessoas com uma visão mais ampla e crítica da realidade foram banidas ou mesmo assassinadas. Dê alguns exemplos.
      Resposta pessoal do aluno. 
   Sugestão: Tiradentes, Giordano Bruno, Galileu Galilei, Joana D’Arc, pessoas que foram exiladas ou mortas na época da ditadura militar no Brasil, na Argentina, no Chile, etc.