quarta-feira, 21 de novembro de 2018

PEÇA DE TEATRO: O JUDAS EM SÁBADO DE ALELUIA - MARTINS PENA - COM GABARITO

PEÇA DE TEATRO: O judas em sábado de aleluia
        
                                  
Cena IV          
FAUSTINO – Maricota...
MARICOTA – Fui bem desgraçada em dar meu coração a um ingrato!
FAUSTINO, enternecido – Maricota!
MARICOTA – Se eu pudesse arrancar do peito esta paixão...
FAUSTINO – Maricota, eis-me a teus pés! (Ajoelha-se, e enquanto fala, Maricota ri-se, sem que ele veja.) Necessito de toda a tua bondade para ser perdoado!
MARICOTA – Deixe-me.
FAUSTINO – Queres que morra a teus pés? (Batem palmas na escada.)

MARICOTA, assustada – Quem será? (Faustino conserva-se de joelhos.)
CAPITÃO, na escada, dentro – Dá licença?
MARICOTA, assustada – É o capitão Ambrósio! (Para Faustino:) Vá-se embora, vá-se embora! (Vai para dentro, correndo.)
FAUSTINO levanta-se e vai atrás dela – Então, o que é isso?... Deixou-me!... Foi-se!... E esta!... Que farei?... (Anda ao redor da sala como procurando aonde esconder-se.) Não sei onde esconder-me... (Vai espiar à porta, e daí corre para a janela.) Voltou, e está conversando à porta com um sujeito; mas decerto não deixa de entrar. Em boas estou metido, e daqui não... (Corre para o judas, despe-lhe a casaca e o colete, tira-lhe as botas e o chapéu e arranca-lhe os bigodes.) O que me pilhar tem talento, porque mais tenho eu. (Veste o colete e casaca sobre a sua própria roupa, calça as botas, põe o chapéu armado e arranja os bigodes. Feito isso, esconde o corpo do judas em uma das gavetas da cômoda, onde também esconde o próprio chapéu, e toma o lugar do judas.) Agora pode vir... (Batem.) Ei-lo! (Batem.) Aí vem!

CENA V

CAPITÃO e FAUSTINO, no lugar do judas.
CAPITÃO, entrando – Não há ninguém em casa? Ou estão todos surdos? Já bati palmas duas vezes, e nada de novo! (Tira a barretina e a põe sobre a mesa, e assenta-se na cadeira.) Esperarei. (Olha ao redor de si, dá com os olhos no judas; supõe à primeira vista ser um homem, e levanta-se rapidamente.) Quem é? (Reconhecendo que é um judas:) Ora, ora, ora! E não me enganei com o judas, pensando que era um 8 homem? Oh, oh, está um figurão! E o mais é que está tão bem feito que parece vivo. (Assenta-se.) Aonde está esta gente? Preciso falar com o cabo José Pimenta e... ver a filha. Não seria mau que ele [não] estivesse em casa; desejo ter certas explicações com a Maricota. (Aqui aparece na porta da direita Maricota, que espreita, receosa. O capitão a vê e levanta-se.) Ah!

CENA VI

MARICOTA e os mesmos.
MARICOTA, entrando, sempre receosa e olhando para todos os lados – Sr. capitão!
CAPITÃO, chegando-se para ela – Desejei ver-te, e a fortuna ajudou-me. (Pegando-lhe na mão:) Mas que tens? Estás receosa! Teu pai?
MARICOTA, receosa – Saiu.
CAPITÃO – Que temes então?
MARICOTA adianta-se e como que procura um objeto com os olhos pelos cantos da sala – Eu? Nada. Estou procurando o gato...
CAPITÃO, largando-lhe a mão – O gato? E por causa do gato recebe-me com esta indiferença?
MARICOTA, à parte – Saiu. (Para o capitão:) Ainda em cima zanga-se comigo! Por sua causa é que eu estou nestes sustos.
CAPITÃO – Por minha causa?
MARICOTA – Sim.
CAPITÃO – E é também por minha causa que procura o gato?
MARICOTA – É, sim!
CAPITÃO – Essa agora é melhor! Explique-se...
MARICOTA, à parte – Em que me fui eu meter! O que lhe hei de dizer?
CAPITÃO – Então?
MARICOTA – Lembra-se...
CAPITÃO – De quê?
MARICOTA – Da... da... daquela carta que escreveu-me anteontem, em que me aconselhava que fugisse da casa de meu pai para a sua?
CAPITÃO – E o que tem?
MARICOTA – Guardei-a na gavetinha do meu espelho, e como a deixasse aberta, o gato, brincando, sacou-me a carta; porque ele tem esse costume...
CAPITÃO – Oh, mas isso não é graça! Procuremos o gato. A carta estava assinada e pode comprometer-me. É a última vez que tal me acontece! (Puxa a espada e principia a procurar o gato.)
MARICOTA, à parte, enquanto o capitão procura – Puxa a espada! Estou arrependida de ter dado a corda a este tolo. (O capitão procura o gato atrás de Faustino, que está imóvel; passa por diante e continua a procurá-lo. Logo que volta as costas a Faustino, este mia. O capitão volta para trás repentinamente. Maricota surpreende-se.)
CAPITÃO – Miou!
MARICOTA – Miou?!
CAPITÃO – Está por aqui mesmo. (Procura.)
MARICOTA, à parte – É singular! Em casa não temos gato!
CAPITÃO – Aqui não está. Onde, diabo, se meteu?
MARICOTA, à parte – Sem dúvida é algum da vizinhança. (Para o capitão:) Está bom, deixe; ele aparecerá.
CAPITÃO – Que o leve o demo! (Para Maricota:) Mas procure-o bem até que o ache, para arrancar-lhe a carta. Podem-na achar, e isso não me convém. (Esquece-se de embainhar a espada.) Sobre esta mesma carta desejava eu falar-te.
MARICOTA – Recebeu minha resposta?
CAPITÃO – Recebi, e a tenho aqui comigo. Mandaste-me dizer que estavas pronta a fugir para minha casa; mas que esperavas primeiro poder arranjar parte do dinheiro que teu pai está ajuntando, para te safares com ele. Isto não me convém. Não está nos meus princípios. Um moço pode roubar uma moça – é uma rapaziada; mas dinheiro é uma ação infame!
MARICOTA, à parte – Tolo!
CAPITÃO – Espero que não penses mais nisso, e que farás somente o que te eu peço. Sim?
MARICOTA, à parte – Pateta, que não percebe que era um pretexto para lhe não dizer que não, e tê-lo sempre preso.
CAPITÃO – Não respondes?
MARICOTA – Pois sim. (À parte:) Era preciso que eu fosse tola. Se eu fugir, ele não se casa.
CAPITÃO – Agora quero sempre dizer-te uma coisa. Eu supus que esta história de dinheiro era um pretexto para não fazeres o que te pedia.
MARICOTA – Ah, supôs? Tem penetração!
CAPITÃO – E se te valias desses pretextos é porque amavas a...
MARICOTA – A quem? Diga!
CAPITÃO – A Faustino.
MARICOTA – A Faustino? (Ri às gargalhadas.) Eu? Amar aquele toleirão? Com olhos de enchova morta, e pernas de arco de pipa? Está mangando comigo. Tenho melhor gosto. (Olha com ternura para o capitão.)
CAPITÃO, suspirando com prazer – Ah, que olhos matadores! (Durante este diálogo Faustino está inquieto no seu lugar.)
MARICOTA – O Faustino serve-me de divertimento, e se algumas vezes lhe dou atenção, é para melhor ocultar o amor que sinto por outro. (Olha com ternura para o capitão. Aqui aparece na porta do fundo José Pimenta. Vendo o capitão com a filha, para e escuta.)
CAPITÃO – Eu te creio, porque teus olhos confirmam tuas palavras. (Gesticula com entusiasmo, brandindo a espada.) Terás sempre em mim um arrimo, e um defensor! Enquanto eu for capitão da Guarda Nacional e o Governo tiver confiança em mim, hei de sustentar-te como uma princesa. (Pimenta desata a rir às gargalhadas. Os dois voltam-se surpreendidos. Pimenta caminha para a frente, rindo-se sempre. O capitão fica enfiado e com a espada levantada. Maricota, turbada, não sabe como tomar a hilaridade do pai.)
                                Martins Pena. Comédias. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.


Entendendo o texto:

01 – Considere as seguintes afirmações sobre a obra de Martins Pena.
I – A peça “Judas em Sábado de Aleluia” distingue-se pela apologia dos rituais religiosos.
II – Em “Juiz de Paz na Roça”, é apresentada uma visão da sociedade fluminense da primeira metade do século XIX.
III – Os aspectos burlescos, as situações equivocadas e os disfarces são recorrentes na produção teatral desse autor.
Quais estão corretas?
a)   Apenas I.        
b)   Apenas II.      
c)   Apenas III.       
d)   Apenas II e III.           
e)   I, II e III.

02 – Assinale a alternativa que completa corretamente o enunciado a seguir.
A obra de Martins Pena, um dos mais autênticos e originais escritores românticos:
a)   Apresenta, sobretudo no drama, recursos cênicos sofisticados e inovadores, adequados às exigências do público do século XIX.
b)   Traduz-se, em alguns casos, como sátira aos costumes rurais, utilizando-se de tipos rústicos, oriundos do interior paulista.
c)   Traduz, nas comédias urbanas, toda a complexidade social e humana das elites republicanas.
d)   Tem como tema dominante, tanto na comédia urbana quanto na rural, o amor contrariado.
e)   Imprime, à comédia nacional, assuntos, tipos, expressão e caráter herdados da comédia francesa.

03 – (ESAN-RN) Martins pena é considerado um dos criadores do teatro romântico brasileiro. Escreveu:
a)    Comédias em verso, filiada à mais pura tradição vicentina, versando situações cômicas universais.
b)    Comédias em prosa, de ação rápida, em linguagem coloquial, ricas de significado humano.
c)    Tragédias em verso, inspiradas em problemas universais e ricas de significado humano.
d)    Dramas inspirados em episódios do Brasil, enriquecidos de incidentes fictícios.
e)    Dramas de crítica social, inspirados na observação dos costumes regionais brasileiros.

04 – Você começou a ler a peça pelo final da cena IV. Apesar de desconhecer o início da conversa entre Faustino e Maricota, é possível supor algumas coisas.
a)   Que ligação parece haver entre ambos?
Os dois parecem ser namorados ou parecem trocar confidências sobre seus sentimentos.

b)   Que sentimento cada um expressa para o outro?
Maricota revela-se decepcionada, e Faustino manifesta seu desejo de ser perdoado.

c)   Maricota parece sincera na expressão de seus sentimentos? Em que se baseia sua resposta
Não. Parece não sentir a dor que menciona, pois, enquanto Faustino se ajoelha, ela ri.

05 – Maricota fica assustada quando batem à porta.
a)   Que atitude ela toma?
Maricota sai da sala e deixa Faustino só, recomendando-lhe que vá embora.

b)   Essa atitude soa verossímil ao público? Explique sua resposta.
Não, pois não é comum o anfitrião retirar-se, abandonando uma visita quando chega alguém.

c)   Que explicação pode ser dada para essa reação?
Pode-se imaginar que Maricota não sabe como sair da situação embaraçosa de ter diante de si, ao mesmo tempo, dois pretendentes cujos sentimentos ela encoraja.

06 – Por que você julga que Faustino é levado a esconder-se, fazendo-se passar pelo boneco de judas, e não a ir embora?
      Porque o Capitão está à porta e ele não tem como sair sem ser visto.

07- Ao retornar à sala, sem saber se Faustino foi ou não embora, Maricota está receosa.
a)   Que relacionamento parece haver entre ela e o Capitão? Que elementos do texto comprovam sua resposta?
Eles parecem manter um namoro. Ele segura a mão dela, reclama da indiferença com que é recebido e fala de uma carta em que sugere que ela fuja de sua casa para a dele.

b)   Por que Maricota diz ao Capitão que estava procurando o gato?
Para justificar o fato de estar olhando para os lados e não dar total atenção a ele.

08 – Da mesma forma que oculta suas intenções de Faustino, Maricota também as oculta do Capitão. Como o público toma conhecimento disso?
      A simulação de Maricota é percebida quando, à parte, ela diz: “Estou arrependida de ter dado a corda a este tolo.”

09 – O trecho que você leu esclarece a intenção de Maricota ao manter simultaneamente um namoro com Faustino e com o Capitão?
      Não.

10 – Uma narrativa é composta por: ação, personagens, tempo, espaço e narrador. O teatro frequentemente dispensa o narrador. De que forma esse elemento é substituído?
      O narrador é substituído pelas falas diretas das personagens.

11 – As falas das personagens têm um componente importante: a entonação. Releia a sequência abaixo.
“FAUSTINO – Maricota...
MARICOTA – Fui bem desgraçada em dar meu coração a um ingrato!
FAUSTINO, enternecido – Maricota!
MARICOTA – Se eu pudesse arrancar do peito esta paixão...”

a)   A fim de que o público perceba o sentimento expresso pala personagem Maricota, descreva como deve ser a entonação dessas falas.
Maricota deve falar com uma entonação que revele dissimulação, deve reforçar um tom que sugira grande dor, ao mesmo tempo que esta pareça muito exagerada para a situação.

b)   No texto da peça, há indicações para a entonação dessas quatro falas?
Apenas na terceira fala, há a rubrica “enternecido”.

c)   De que forma o diretor sabe a entonação que deve solicitar ao ator?
Com base no sentido global da peça e nas indicações das rubricas.

d)   A compreensão que o diretor da peça tem do texto e a consequente orientação que ele dá ao ator influenciam a compreensão que o público tem da apresentação? Explique sua resposta.
Sim. O público compreende a peça com base naquilo a que assiste, que é fruto do trabalho do diretor e dos atores.



POESIA: SONHOS DA MENINA - CECÍLIA MEIRELES - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poesia: SONHOS DA MENINA
               CECÍLIA MEIRELES


A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?

Sonho
risonho:

O vento sozinho
no seu carrinho.

De que tamanho
seria o rebanho?



A vizinha
apanha
a sombrinha
de teia de aranha . . .

Na lua há um ninho
de passarinho.

A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?
                                                   Cecília Meireles
Entendendo o poema:

01 – Quantas estrofes possui?
      07 estrofes.

02 – De quantos versos é formada cada estrofe?
      Possui dois versos as estrofes: 2ª – 3ª – 4ª e 6ª.
      Possui três versos as estrofes: 1ª e 7ª.
      Possui quatro versos a estrofe: 5ª.

03 – A flor com que a menina sonhou está no sonho ou na fronha?
      Está no sonho da menina.

04 – O que você sentiu ao ler a poesia? Explique.
      Senti a leveza das palavras, do vento, do sonho, do passarinho.

05 – O sonho da menina também é o seu sonho?
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Muitas vezes nossos sonhos são muito confusos e até absurdos. Você já deve ter observado que no início do sono, quando estamos ainda meio acordados, as imagens da realidade se misturam com imagens de sonho. Copie, do poema de Cecília Meireles, uma pergunta que indica essa confusão entre sonho e realidade. Explique a pergunta.
      A primeira estrofe:
      “A flor com que a menina sonha
      Está no sonho?
      Ou na fronha?”



TEXTO: O PAPEL(ÃO) DA MÍDIA NA SOCIEDADE - FABIANA PADOVANI VIEIRA - COM QUESTÕES GABARITADAS


Texto: O papel(ão) da mídia na sociedade
       
                       Fabiana Padovan Vieira

        A mídia é composta pelos mais diversos meios de comunicação: cinema, televisão, rádio, internet, jornais, revistas, livros, panfletos, cartazes, outdoors. Enfim, tudo aquilo que comunica em massa, ou seja, que torna algo comum a todos ou a um grande número de pessoas, pode ser considerado mídia. E qual o papel da mídia na sociedade? Como ela pode influenciar na construção e formação cultural e política?
        Para a jornalista Marisa Sanematsu, a mídia informativa é um importante espaço de poder, debate e mediações de conflitos. Ela diz que ‘estar na mídia é sinônimo de existir. Define os assuntos sobre os quais as pessoas conversam dentro de casa, nas reuniões sociais, no ponto de ônibus e no trabalho. Em outras palavras, a mídia tem o poder de selecionar e hierarquizar temas, definindo prioridades. É nesse contexto que se pode afirmar que a imprensa tem muito poder e uma responsabilidade social muito grande na configuração da agenda de debates de uma sociedade’.
        Então, o papel da mídia na sociedade é informar, é definir os temas a serem discutidos, é expor ideias e formar opiniões. O papel da mídia é formar cidadãos conscientes e críticos. Mais do que tudo, o papel da mídia é ser leal com o seu público. Sendo assim, a parcela de colaboração da mídia na construção e formação política e cultural da sociedade é significativa. Afinal, a mídia atinge a massa, ou seja, a maioria.

        Preservar o pouco que resta

        Apesar de todo esse belo discurso do papel da mídia, penso que ela não o tem desempenhado de forma verdadeira, eficaz e sincera. Ela tem desvirtuado sua ideologia e feito um papelão. Sim, é um papelão o que a mídia tem feito, pois ela própria desvirtua-se para desvirtuar uma sociedade inteira. Ela tem trabalhado em prol de interesses pessoais, empresariais e políticos, e não a favor do bem para a sociedade. A imprensa televisiva, escrita e falada tem cometido inúmeros casos de manipulação e distorção das informações. Ela mente, desmente mentindo e confunde.
        Infelizmente, aos poucos, a mídia e o seu verdadeiro papel estão sendo jogadas no lixo orgânico, aquele que nem mesmo dá para reciclar. Sugiro que a imprensa midiática deva preservar o pouco de responsabilidade social que ainda resta. Apesar de boa parte povo estar mais atenta a essa sujeirada toda da mídia, ainda existem aquelas pessoas inocentes que são iludidas e que, pior, ajudam a mentir junto à imprensa passando a frente as falsas informações.
        Fala sério… Que papelão, hein!
        [...]
                                          Fabiana Padovan Vieira. O papel(ão) da mídia na sociedade.

Entendendo o texto:
01 – O texto que você acabou de ler expõe e defende uma opinião ou narra uma história?
      Expõe e defende uma opinião.

02 – Esse texto é um artigo de opinião. Quem escreveu? Em que veículo de comunicação ele foi publicado? Explique como foi possível obter essas informações?
      Fabiana Padovan Vieira. O artigo foi publicado em um site da internet. Foi possível obter as informações no crédito ao final do texto.

03 – A mídia é composta por quais meios de comunicação segundo o texto?
      Cinema, televisão, rádio, internet, jornais, revistas, livros, panfletos, cartazes, outdoors e por tudo aquilo que atinge um grande número de pessoas.

04 – De acordo com o texto, qual é o papel da mídia?
      O papel da mídia é informar, definir os temas a serem discutidos, expor ideias, formar opinião e ser leal com o público.

05 – Para a autora do texto, a mídia tem cumprido o seu papel? Por quê?
      Segunda a autora, a mídia não tem desempenhado seu papel, pois não tem trabalhado em favor da sociedade.

06 – Releia o título do artigo: “O papel(ão) da mídia na sociedade”. Qual o significado do termo papel(ão) nessa frase?
·        Papel, refere-se ao objetivo da imprensa, descrito na primeira parte do texto.
·        Papelão, ao modo como a imprensa tem se comportado, demonstrado na segunda parte do texto.
·        No título, papelão significa procedimento vergonhoso, fiasco.

07 – Ao defender uma opinião, a autora utilizou a 1ª pessoa, ou seja, empregou uma linguagem pessoal. Veja os exemplos abaixo:
“[...] penso que ela não o tem desempenhado de forma verdadeira, eficaz e sincera.”
“Sugiro que a imprensa midiática deva preservar o pouco de responsabilidade social que ainda resta”.
Que efeito de sentido esse tipo de linguagem provoca no leitor?
      A utilização da 1ª pessoa do singular faz com que o discurso fique mais próximo do interlocutor.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

FILME(ATIVIDADES): DIÁRIO DE UMA PAIXÃO - NICK CASSAVETES - COM SINOPSE E QUESTÕES GABARITADAS

Filme(ATIVIDADES): DIÁRIO DE UMA PAIXÃO

Data de lançamento 13 de agosto de 2004 (2h 01min)
Criador(es): Nick Cassavetes
Gêneros DramaRomance
Nacionalidade EUA

SINOPSE E DETALHES
        Numa clínica geriátrica, Duke, um dos internos que relativamente está bem, lê para uma interna (com um quadro mais grave) a história de Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens enamorados que em 1940 se conheceram num parque de diversões. Eles foram separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador braçal e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Para evitar qualquer aproximação, os pais de Alie a mandam para longe. Por um ano Noah escreveu para Allie todos os dias mas não obteve resposta, pois a mãe (Joan Allen) dela interceptava as cartas de Noah para a filha. Crendo que Allie não estava mais interessada nele, Noah escreveu uma carta de despedida e tentou se conformar. Alie esperava notícias de Noah, mas após 7 anos desistiu de esperar ao conhecer um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra (assim como Noah) e pertencia a uma família muito rica. Ele pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino a faria se reencontrar com Noah. Como seu amor por ele ainda existia e era recíproco, ela precisa escolher entre o noivo e seu primeiro amor.

Entendendo o filme:
01 – Onde foi a primeira vez em que Allie e Noah se Viram?
      Eles se viram no Parque de diversão.

02 – Onde ela estava quando ele a viu?
      Ela estava no Carrinho de choque.

03 – O que ela fez depois que ele a convenceu de saírem juntos?
      Abaixou suas calças.

04 – Onde foi o tão esperado (por Noah) primeiro encontro dos pombinhos?
      Eles se encontraram no cinema.

05 – Allie e Noah começam a namorar e não se desgrudam mais logo após saírem juntos.
      (X) Verdadeiro.                    (   ) Falso.

06 – Qual foi o presente que Allie fez e deu para o pai de Noah?
      Ela fez uma pintura.

07 – Como Allie exigiu a casa que futuramente iria ser de Noah?
      Uma casa branca com persianas azuis.

08 – Qual era o instrumento musical que Allie tocou no filme?
      Ela tocou o Piano.

09 – Quantas cartas (todas sem retorno) Noah mandou para Allie depois que ela foi para casa?
      Ele enviou 365 cartas.

10 – Complete: Allie e Noah viveram um romance de verão.

11 – Quem escondia as cartas que Noah mandava para Allie?
      As cartas eram escondida pela mãe.

12 – Noah cumpriu a promessa e pintou sua casa com as cores que Allie queria.
      (X) Verdadeiro.                        (   ) Falso.

13 – Complete: Allie foi pedida em casamento por um ex. soldado da Guerra.

14 – Depois de quantos anos Noah e Allie se reencontraram?
      Depois de 07 anos.

15 – Onde Noah levou Allie para passear quando se reencontraram?
      Ele a levou na lagoa ver os patos.

16 – Como estava o tempo quando o casal se beijou novamente após anos?
      Estava chovendo.

17 – Qual a doença que Allie (quando idosa) tinha?
      Ela tinha Mal de Alzheimer.

18 – Os atores Rachel McAdams (Allie) e Ryan Gosling (Noah) ganharam o prêmio de melhor beijo.
      (   ) Falso.                (X) Verdadeiro.

19 – Os Atores Rachel McAdams (Allie) e Ryan Gosling (Noah) tiveram um romance na vida real.
      (   ) Falso.                (X) Verdadeiro.

20 – Na capa original do filme (capa do DVD) qual é a cor do vestido de Allie?
      O vestido era azul.
     


REPORTAGEM: HONESTIDADE MUDA VIDA DE MORADORES DE RUA - MICAELA ORIKASA - FOLHA DE LONDRINA - COM GABARITO

           
           Casal que encontrou e devolveu R$ 20 mil, em São Paulo, visita parentes em Andirá e sonha acordado com o recomeço: emprego, casa, comida e estudos

        Andirá – O que você faria se encontrasse R$ 20 mil na rua? Essa pergunta correu todo o Brasil após a notícia de que um casal de moradores de rua em São Paulo havia devolvido todo o dinheiro encontrado em um saco de lixo. A quantia havia sido furtada de um restaurante japonês.
        Com a atitude, Sandra Regina Domingues, de 32 anos, e Rejaniel de Jesus Silva, 36, deixaram de ser anônimos catadores de lixo e se tornaram famosos em todo o país. Um acontecimento que eles jamais poderiam imaginar. ''A honestidade virou notícia. O que era pra ser um minuto de fama, acabou virando mais de 10 dias'', conta Rejaniel, sorridente, ao receber a equipe da FOLHA na casa dos sogros em Andirá (Norte), onde se hospedou por alguns dias. Eles retornaram na semana passada a São Paulo e estão ansiosos com o recomeço de vida. 
        ''As pessoas que têm dúvida se eu deveria ou não ter devolvido o dinheiro, na verdade, são burros, pois o dinheiro que vem muito fácil vai fácil. É claro que minha vida seria diferente se eu tivesse R$ 20 mil. Compraria um barraco, um celular e roupas novas, mas e depois? Por eu ter devolvido, eu ganhei muito mais. Consegui um emprego e vou ter salário, podendo voltar a ter uma vida decente'', comemora. 
        O empresário que teve o dinheiro de volta garantiu emprego para os dois em seu restaurante e comprou passagens para que eles pudessem visitar a família de Sandra, em Andirá. Rejaniel também pôde reencontrar os pais e irmãos em São Luís (MA). 
        Uma senhora que acompanhou a história do casal na mídia ofereceu uma casa para eles tomarem conta. Desde então, os planos que antes não existiam para Rejaniel e Sandra começaram a ganhar forma. ''Com o salário, quero ajudar minha sogra a arrumar a casinha dela e pretendo voltar a estudar. Quero pelo menos terminar o Ensino Fundamental, fazer um curso de informática e aprender inglês'', salienta. 
        É claro que uma notícia dessa também gerou certa ''polêmica'' pelo fato de Rejaniel não ter ficado com o dinheiro. Para todas essas pessoas, ele faz questão de reforçar a maior lição que tirou das ruas e da educação dada pela mãe. ''A honestidade pode nos levar a lugares inesperados e oferecer algo melhor em troca. Em nenhum momento eu pensei em ficar com o dinheiro, nem mesmo quando eu peguei toda aquela quantia nas mãos'', ressalta ele, que já fez sua primeira aquisição com o dinheiro que o empresário lhe arrumou para viajar. ''Comprei uma vara de pescar. É meu passatempo preferido'', diz, com ar de quem não enriqueceu de um dia para o outro, mas de quem está voltando a reconhecer o que é felicidade.
        [...] 
        Micaela Orikasa. Honestidade muda vida de moradores de rua. Folha de Londrina.
Entendendo o texto:
01 – O texto “Honestidade muda a vida de moradores de rua” é uma reportagem, um texto jornalístico. Com que objetivo as reportagens costumam ser escritas?
      São escritos em linguagem jornalística com o objetivo de informar, emitir opinião, etc. São publicados na imprensa escrita, isto é, em jornais e revistas, inclusive de mídia digital. As reportagens têm como objetivo transmitir ao público-leitor informações sobre determinado assunto ou acontecimento, que sejam de interesse das pessoas em geral.

02 – Onde essa reportagem foi publicada? Como você verificou essa informação?
      No jornal online Folha de Londrina. Essa informação pode ser encontrada no crédito do texto.

03 – Em que outros meios de comunicação as reportagens podem ser encontradas?
      Em jornais e revistas, na internet, no rádio e na televisão.

04 – De que fato trata a reportagem?
      Um casal de moradores de rua encontrou no lixo a quantia de R$ 20.000,00 e devolveu o dinheiro.

05 – Que pessoas se envolveram nesse fato?
      Os catadores de lixo Rejaniel de Jesus Silva e Sandra Regina Domingues.

06 – Em sua opinião, por que esse fato mereceu ser levado ao conhecimento do público?
      Por ser algo incomum de acontecer. Geralmente, as pessoas que encontram dinheiro ou objetos de valor não costumam devolvê-los.

07 – Releia a frase que aparece entre o título e o primeiro parágrafo do texto.
                      Casal que encontrou e devolveu R$ 20 mil, em São Paulo, visita parentes em Andirá e sonha acordado com o recomeço: emprego, casa, comida e estudos”
Essa informação recebe o nome de olho. O olho tem função de:
a)   Resumir o assunto da reportagem.
b)   Concluir as ideias apresentadas na reportagem.

08 – Você acredita que a atitude do casal foi correta? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

09 – O que aconteceu com eles depois que devolveram o dinheiro?
      O empresário que recuperou o dinheiro ofereceu um emprego para o casal e deu passagens para que eles pudessem visitar suas famílias, uma no Sul e outra no Nordeste do país, e uma pessoa também lhes ofereceu trabalho (uma casa para tomarem conta).

10 – O que Rejaniel quis dizer com a frase: “A honestidade pode nos levar a lugares inesperados e oferecer algo melhor em troca”? Você concorda com esse ponto de vista?
      Ele quis dizer que a honestidade nos traz recompensas. Resposta pessoal do aluno.

11 – Como podemos saber se Sandra e Rejaniel são pessoas reais e não personagens?
        Porque o texto é uma reportagem. Nesse gênero textual, são narrados fatos do dia-a-dia com pessoas reis.

12 – Releia uma fala de Rejaniel:
        ''Com o salário, quero ajudar minha sogra a arrumar a casinha dela e pretendo voltar a estudar. Quero pelo menos terminar o Ensino Fundamental, fazer um curso de informática e aprender inglês''. Na sua opinião, o que esse modo de pensar de Rejaniel revela?
      Que ele é solidário (vai ajudar a sogra, que também é necessitada) e valoriza os estudos, visando melhorar de vida.

13 – Busque as informações no texto e relacione as colunas. Se precisar, peça ajuda ao professor.
a)   Andirá.
b)   São Luís.
c)   Equipe da Folha.
(c) Profissionais do jornal Folha de Londrina.
(a) Cidade localizada no estado do Paraná.
(b) Capital do estado do Maranhão.




TEXTO: O PODER DA SUPERAÇÃO - GISELE VITÓRIA E RODRIGO CARDOSO - COM GABARITO

Texto: O poder da superação
           Como pessoas com deficiência vencem seus limites e realizam seus sonhos driblando as dificuldades no dia-a-dia

        A última compra de Flávia Cintra foi uma banheirinha de bebê. Grávida de sete meses de um casal de gêmeos, ela não vê a hora de experimentar esse e outros tantos deliciosos momentos da maternidade com Mateus e Mariana, esperados para o início de agosto. Tetraplégica desde os 18 anos em consequência de um acidente de carro, Flávia adaptou a banheira com pés para que funcione como mesa, sob a qual sua cadeira de rodas se alojará. Assim pretende banhar seus bebês, com a ajuda do marido, o advogado Pedro Corradino, na sua casa em São Paulo. A gravidez não foi planejada. "Não tenho gêmeos na família nem fiz inseminação artificial. Fomos escolhidos", diz ela, jornalista e consultora de empresas na área de inclusão social. Com movimentos parciais nos braços, Flávia, 34 anos, também estuda um jeito de amamentar um filho em cada seio. A experiência singular de sua gravidez está sendo registrada e dará origem a um documentário com consultoria do cineasta João Jardim, diretor de Janela da alma, premiada produção sobre pessoas com problemas de visão. O documentário será útil para preparar e informar não só quem tem deficiência e decide dar à luz, mas também aqueles que o cercam. Consciente de suas limitações, Flávia acredita que educar é mais do que tarefa física.
        "Não sei como vai ser, mas estou feliz", diz ela.
        A história de Flávia é exemplar num país que não enxerga uma população de 24,5 milhões de pessoas com deficiência.
        Mostra como essas pessoas podem superar seus limites, realizar seus sonhos e tocar suas vidas com alegrias e realizações, driblando as dificuldades no dia-a-dia. Bonita e extrovertida, Flávia foi à luta por tudo o que teve vontade. "Nunca fez parte do meu plano de vida comprar uma cadeira de rodas motorizada", diz. "Mas tudo de bacana que aconteceu comigo foi depois da cadeira de rodas: meu trabalho, viagens internacionais, conhecer o pai dos meus filhos." Para ela, não andar não é um problema, mas um aspecto de sua realidade. Às vezes é ruim, porque gostaria de ser mais rápida, às vezes é bom porque é mais ligeira nas filas. "Se um gênio da lâmpada aparecesse para realizar três desejos meus, talvez voltar a andar não fosse um deles."
        A paulista Cláudia Sofia Indalécio Pereira certa vez sonhou que se casava numa igreja de paredes azuis. Guardou os detalhes na cabeça e, quando decidiu trocar alianças com o instrutor de mergulho carioca Carlos Jorge Wildhagen Rodrigues, achou em 2005 o detalhe da cor na igreja Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em São Paulo. Ali tornaram-se marido e mulher. "A igreja parou para chorar", lembra ela, 37 anos. "Fomos os primeiros surdo cegos do País a se casar." Cláudia ficou surda aos seis anos, vítima de sarampo. Aos nove foi perdendo a visão (por síndrome degenerativa de Usher) e aos 19 ficou cega. Seu marido nasceu surdo e aos dez anos enxergava mal. Eles se comunicam pela Língua Brasileira dos Sinais (Libras) Tátil na palma das mãos. Cláudia usa um método raro de comunicação, o Tadoma (entende o interlocutor ao tocá-lo próximo do lábio). "Me sinto superbem. Vou atrás do que quero. Somos exemplo de vida", diz Cláudia. Eles moram sozinhos num apartamento, às vezes se perdem dentro de casa, "o que é uma diversão", conta ela. Vão a banco, padaria, churrascaria, praia, com o auxílio de um guia-intérprete. Fazem um curso de mobilidade para se deslocarem sozinhos de casa até o trabalho, a Associação Brasileira de Surdo-cegos. Vivem com R$ 2 mil mensais. "Fui solteirão até os 45 anos. A vida ficou melhor com o casamento", diz ele.
        Pudera. Cláudia o tira para dançar em casa. Na cozinha, prepara lasanha e pavê. Passa, lava e faz crochê. Diz que sua limitação não é impedimento. Batalha para cursar o ensino médio, com guia intérprete. Quer fazer faculdade de letras e libras. Está ansiosa com as próximas férias, em Campos do Jordão (SP).
        O plano B é Socorro (interior paulista), onde praticam esportes radicais. "Já fizemos rafting, boiacross, tirolesa, rapel e arvorismo", diz Carlos, primeiro mergulhador surdo-cego do Brasil e segundo do mundo, registrado na Sociedade Brasileira do Mergulho Adaptado. Ele aprendeu apneia aos 17 anos com um tio, em Búzios (RJ). "Vi, por toque, estrelas-do-mar, esponjas, corais, algas e dois naufrágios históricos." Cláudia batizou-se em mergulho numa piscina. "Foi tão romântico ter mergulhado com ele", diz. Ela já saltou de paraquedas com um instrutor, em 2005. "Minha família dizia: ‘Mas você não enxerga!’ O vento batia no meu rosto, me sentia voando como um passarinho." O maior desafio do casal pode estar a caminho: decidiram ter um filho. "Somos conscientes e temos condições."
        [...]
                                    Gisele Vitória e Rodrigo Cardoso. O poder da superação.
Isto é. n. 1963. 13 jun. 2007.
Entendendo o texto:
01 – O texto que você leu é uma reportagem. Onde ela foi publicada?
      Em uma revista em versão digital, publicada na internet.

02 – Que jornalistas escreveram essa reportagem?
      Gisele Vitória e Rodrigo Cardoso.

03 – Qual o propósito do texto que você leu?
      Mostrar ao leitor que algumas pessoas com deficiência podem viver bem, mesmo com as dificuldades que a deficiência impõe.

04 – Em uma reportagem, os fatos relatados são reais ou inventados? Justifique.
      São reais. Os textos jornalísticos, como notícia, reportagem, entrevista, editorial, possuem compromisso com a verdade.

05 – Como é possível identificar as falas em uma reportagem?
      Por meio do uso das aspas e também a partir do encadeamento das ideias.

06 – Por que você acha que aparecem falas nas reportagens?
      Para tornar o que está sendo narrado mais próximo do leitor, de modo que ele possa ouvir da(s) própria(s) pessoa(s) da(s) qual(is) a reportagem trata o que ela(s) tem(têm) para dizer. Para criar o efeito de veracidade.

07 – De acordo com o texto, quantos deficientes físicos vivem no Brasil?
      24,5 milhões de pessoas.

08 – Flávia Cintra, citada na reportagem, possui uma deficiência física que faz com que ela precise de uma cadeira de rodas. Como ela vê essa necessidade?
      Depois de ter ficado tetraplégica, ela percebeu que tudo de bom que aconteceu na sua vida veio depois de ela estar em uma cadeira de rodas.

09 – O que você entende nesta frase de Flávia: “Se um gênio da lâmpada aparecesse para realizar três desejos meus, talvez voltar a andar não fosse um deles”?
a)   Que, apesar de desejar andar, hoje ela percebe que essa não é sua maior prioridade.
b)   Que andar está entre os três pedidos que faria ao gênio da lâmpada.

10 – Sobre Cláudia Pereira, a autora entrevistada, respondia oralmente:
a)   Qual(is) deficiência(s) ela possui?
Cláudia é cega e surda.

b)   Qual foi o sonho que ela conseguiu realizar?
Casar-se na Igreja com a qual sonhou na juventude.

c)   Quais atividades Cláudia pratica em casa?
Dança com o marido, cozinha, passa e lava roupas, faz crochê.

11 – Das atividades realizadas por Cláudia e o marido Carlos, qual é a mais surpreendente?
      A prática de esportes radicais.

12 – Você acredita que essas pessoas da reportagem são felizes? Que medidas a sociedade pode tomar para melhorar a vida de pessoas como Flávia, Cláudia e Carlos?
      Os deficientes da reportagem são felizes e vivem bem. A necessidade de acolhimento por parte da sociedade, como as pessoas com deficiência podem ser ajudadas com a construção de rampas e guias e a implantação de sinais sonoros nas ruas.