quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES) : A MONTANHA - ROBERTO CARLOS/ERASMO CARLOS - COM GABARITO

Música(Atividades): A Montanha

                                  Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Eu vou seguir uma luz lá no alto
Eu vou ouvir uma voz que me chama
Eu vou subir a montanha e ficar
Bem mais perto de Deus e rezar

Eu vou gritar para o mundo me ouvir e acompanhar
Toda a minha escalada e ajudar
A mostrar como é
O meu grito de amor e de fé

Eu vou pedir que as estrelas não parem de brilhar
E as crianças não deixem de sorrir
E que os homens jamais
Se esqueçam de agradecer

Por isso eu digo
Obrigado, Senhor, por mais um dia
Obrigado, Senhor, que eu posso ver
Que seria de mim
Sem a fé que eu tenho em Você?

Por mais que eu sofra
Obrigado, Senhor, mesmo que eu chore
Obrigado, Senhor, por eu saber
Que tudo isso me mostra
O caminho que leva a Você

Mais uma vez
Obrigado, Senhor, por outro dia
Obrigado, Senhor, que o sol nasceu
Obrigado, Senhor

Agradeço, obrigado, Senhor
Por isso eu digo
Obrigado, Senhor, pelas estrelas
Obrigado, Senhor, pelo sorriso
Obrigado, Senhor

Agradeço, obrigado, Senhor
Mais uma vez
Obrigado, Senhor, por um novo dia
Obrigado, Senhor, pela esperança
Obrigado, Senhor
Agradeço, obrigado, Senhor

Por isso eu digo
Obrigado, Senhor, pelo sorriso
Obrigado, senhor, pelo perdão
Obrigado, Senhor
Agradeço, obrigado, Senhor

Mais uma vez
Obrigado, senhor, pela natureza
Obrigado, Senhor, por tudo isso
Obrigado, Senhor
Agradeço, obrigado, Senhor.


Entendendo a canção:

01 – Qual a finalidade do personagem da música em subir a montanha?
      Para ficar mais perto de Deus, assim como fazia Jesus quando ia dizer alguma coisa importante, ou para meditar.

02 – Quais são os pedidos do personagem da música em relação:
a)   As estrelas: Que não parem de brilhar.
b)   As crianças: Não deixem de sorrir.
c)   Aos homens: Que jamais se esqueçam de agradecer.

03 – Ilustre 3 dos motivos pelo qual há agradecimento do personagem da música.
      Resposta pessoal do aluno.

04 – Quais os motivos fazem você ser grato a Deus? Escreva 4 deles.
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Podemos observar na 1ª estrofe que o cantor inicia-se alguns versos com a mesma expressão. Que nome se dá a esta figura de linguagem?
      Anáfora.

06 – Que mensagem esta música nos transmite?
      Nos transmite uma mensagem de fé em Deus, paz e amor.

07 – Quantas estrofes há na canção?
      Possui dez (10) estrofes.

08 – Quantos versos há na canção?

      Quarenta e sete versos.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

TEXTO INFORMATIVO: POR QUE 8 DE MARÇO É O DIA INTERNACIONAL DA MULHER? PAULA NADAL - COM GABARITO

Texto: Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?

                                                                   Paula Nadal

   Funcionárias do Instituto de Resseguros do Brasil, primeira empresa no país a ter uma creche para filhos das funcionárias. 
    As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.
        Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.
        O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.
        Somente em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher, e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
        “O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países”, explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília.
        No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.
  
Interpretação do texto:

01 – A finalidade do texto é:
a) informar
b) satirizar
c) argumentar
d) emocionar
e) criticar.

02 – Acerca do Dia Internacional da Mulher é incorreto afirmar que:
a) O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos.
b) A data só foi reconhecida oficialmente em 1977 pelas Nações Unidas.
c) Apesar de muitos considerarem como marco o incêndio ocorrido em 25 de março de 1911 numa fábrica em Nova York, as origens do Dia Internacional da Mulher são anteriores a esse episódio.
d) Essa conquista é decorrência de uma sucessão de lutas ocorridas desde o final do século 19, sobretudo as reivindicações por melhores condições de trabalho, qualidade de vida e pela igualdade econômica e política.
e) O 8 de março serve para mobilizar a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências ainda existentes contra as mulheres.

03 – Para garantir a credibilidade do texto, a autora se valeu de vários artifícios, exceto:
a) inserção de fatos históricos
b) citação direta de uma autoridade no assunto
c) referência a órgãos internacionais
d) opiniões pessoais e dados estatísticos
e) recurso imagético

04 – Em relação ao Brasil, o movimento em prol dos direitos da mulher ganhou força com:
a) a luta pelo direito ao voto feminino.
b) o incêndio na fábrica têxtil.
c) a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina.
d) a criação da Delegacia Especializada da Mulher.
e) a promulgação da lei Maria da Penha.

05 – Construa uma resposta consistente à pergunta lançada como título do texto. Tome por base a leitura realizada e inclua sua opinião.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Como surgiu o Dia Internacional da Mulher?
      Comemora-se o Dia Internacional da Mulher em 8 de março por causa de um episódio histórico. Nesse mesmo dia em 1911 as funcionárias de uma fábrica da Triangle Shirtwaist Company em Nova York, nos Estados Unidos, entraram em greve reivindicando melhores condições de trabalho. Elas pediam uma jornada de trabalho menor (de 16 para 10 horas diárias), que seus salários fossem iguais aos dos homens e melhor tratamento no ambiente de trabalho.

07 – E o que aconteceu?
      Ainda que não exista consenso sobre o que de fato ocorreu, sabe-se que no dia 25 de março houve um incêndio na fábrica, do qual nem todos os operários escaparam. A maioria dos 600 trabalhadores conseguiu sair da fábrica, mas 146, sendo 125 mulheres, morreram.

08 – Quando esse dia passou a ser o Dia da Mulher?
      Só em 1977, quando a ONU declarou o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, para homenagear as lutas feministas por igualdade, justiça e respeito. Desde o começo do século XX, no entanto, movimentos sociais já vinham promovendo datas internacionais de debate sobre os direitos das mulheres. Um dos mais conhecidos aconteceu em 1911 em Copenhague, na Dinamarca, quando um encontro realizado no dia 19 de março discutiu igualdade de gêneros, sufrágio feminino e outras questões envolvendo direitos das mulheres.

09 – Isso já faz muito tempo. Ainda precisamos desse dia?
      Sim. Segundo a Organização das Nações Unidas, o salário das mulheres ainda é 27% menor do que o dos homens que ocupam a mesma função. Isso vale para o mundo de maneira geral. A proporção de mulheres que ficam e casa e cuidam de afazeres domésticos não remunerados é duas vezes e meia maior do que a de homens.



CONTO: O HOMEM FELIZ - LAÍS C. RIBEIRO - COM GABARITO

CONTO: O homem feliz
                Laís C. Ribeiro

  Num certo reino vivia um rei que não conseguia rir de nada. O secretário da Saúde e do Juízo perguntou ao Senhor Duque…
   – O que foi que aconteceu com a Sua Majestade? Ontem mesmo, e bem alegre, ele ria com vontade!
   Ora o Duque das Risadas, muito sério, respondeu:
      – Desde hoje de manhã nosso rei entristeceu.

         Reuniram um Conselho, todo mundo preocupado. Cada um fez o que pôde para ver o rei curado.
        O ministro das Doenças mandou dar uma injeção. Bolos, tortas e sorvetes receitou o da Ração.
        Um artista trouxe tintas e pincéis para pintar. Logo o Chefe dos Esportes fez o rei correr e pular.
        Uma orquestra inteirinha veio dar uma sessão musical. Mas o rei só suspirava… de partir o coração!
        Um ministro bem velhinho, que já estava aposentado, garantiu que tinha um jeito de deixar o rei curado:
         – Se quiser rir outra vez, Sua Alteza só precisa encontrar alguém feliz e vestir sua camisa.
          Os ministros protestaram:
          – isso é pura caduquice!
        Mas o rei levou a sério tudo o que o velhinho disse e deu ordens bem severas para soldados e marinheiros:
          – Vão olhar por toda parte, revirar o mundo inteiro!
          Logo os homens se espalharam pela estrada do rio. Uns seguiram a cavalo, outros foram de navio.
         Visitaram vários duques, reis, barões, imperatrizes. Muitos condes e princesas – todos eles infelizes!
        Já cansados de andar tanto e dormir em cama dura, marinheiros e soldados desistiram da procura.
        Foi aí que um velho duque escutou pelo caminho sons alegres de assobio e avistou um pastorzinho.
       O seu Duque então chamou:
       – Venha cá, meu bom rapaz! Para ser assim tão feliz o que é que você faz?
       O pastor só respondeu:
       – A alegria está no ar! Se você sorrir pra vida, não precisa se esforçar!
       E o duque então propôs:
       – Ouça bem, homem feliz, quer trocar sua camisa por um monte de rubis?
       – Se tivesse uma camisa, eu daria a sua alteza. Tenho tudo quanto quero, não preciso de riqueza!
      O pastor foi ao castelo pra ver sua majestade e contar que ainda havia gente alegre de verdade!
      Quando o rei ouviu aquilo riu três dias em seguida. Viu que a tal felicidade não se compra nesta vida.
                                                                                         Laís C. Ribeiro.

Interpretação do texto:

1) Qual é o título do texto?
      O homem feliz. 

2) Quem é o autor?
      Laís C. Ribeiro.

3) Quantos parágrafos há no texto?
      Possui 27 parágrafos.

4) Quem é o personagem principal do texto?
      O personagem principal é o Rei.

5) Qual é o tema principal do texto?
      É a busca de uma solução para a cura da tristeza do Rei.

6) Quando perceberam que o rei estava triste reuniram um conselho. Em sua opinião o que é um conselho?
      Resposta pessoal do aluno. Reunião.

7) Registre as sugestões dadas por cada um dos personagens.
A) Ministro das Doenças: Dar uma injeção.
B) Ministro da Ração: Bolos, tortas e sorvetes.
C) O artista: Trouxe tintas e pincéis para pintar.
D) O Chefe dos Esportes: Fez o rei correr e pular.
E) A orquestra: Veio dar uma sessão musical.
F) Um ministro velhinho: O rei teria que usar a camisa de alguém bem feliz.

8) Quando estavam procurando por pessoas felizes quem eles encontraram?
      Foi aí que um velho duque escutou pelo caminho sons alegres de assobio e avistou um pastorzinho.

 9) O que o Duque ofereceu ao pastorzinho, para que ele desse sua camisa ao rei? O que ele respondeu?
      Um monte de rubis. Se tivesse uma camisa, eu daria a sua alteza. Tenho tudo quanto quero, não preciso de riqueza!

10) O que conseguiu curar o rei?
      O pastorzinho foi contar que ainda havia gente alegre de verdade! E a alegria do pastorzinho é que curou o rei.




CRÔNICA: NO RESTAURANTE - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

CRÔNICA: NO RESTAURANTE
                      Carlos Drummond de Andrade

    - Quero lasanha.
 Aquele anteprojeto de mulher - quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia - entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria.
   Queria lasanha.

   O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais.
        - Meu bem, venha cá.
        - Quero lasanha.
        - Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa.
        - Não, já escolhi. Lasanha.
        Que parada - lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:
        - Vou querer lasanha.
        - Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.
        - Gosto, mas quero lasanha.
        - Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá?
        - Quero lasanha, papai. Não quero camarão.
        - Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal?
        - Você come camarão e eu como lasanha.
        O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:
        - Quero uma lasanha.
        O pai corrigiu:
        - Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.
        A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:
        - Moço, tem lasanha?
        - Perfeitamente, senhorita.
        O pai, no contra-ataque:
        - O senhor providenciou a fritada?
        - Já, sim, doutor.
        - De camarões bem grandes?
        - Daqueles legais, doutor.
        - Bem, então me vê um chinite, e pra ela... O que é que você quer, meu anjo?
        - Uma lasanha.
        - Traz um suco de laranja pra ela.
        Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte.
        - Estava uma coisa, heim? - comentou o pai, com um sorriso bem alimentado.
        - Sábado que vem, a gente repete... Combinado?
        - Agora a lasanha, não é, papai?
        - Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer mesmo?
        - Eu e você, tá?
        - Meu amor, eu...
        - Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.
        O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultra-jovem.

ANDRADE, Carlos Drummond. Crônicas I - “Para Gostar de Ler 1”.
São Paulo: Editora Ática; 2005. 27º Edição.

Interpretação do texto:

       01)  Com que detalhes físicos o narrador descreve a menina?
Aquele anteprojeto de mulher.

  02)   Quais os pormenores do comportamento dela?
Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada, sabia perfeitamente o que queria.

      03)   Qual o conflito vivido pelo pai e pela menina?
O pai queria camarão e a menina queria lasanha.

     04)  Nesse conflito, houve um momento em que a vitória parecia pender para o lado do pai, mas a filha venceu. Explique.
Você come camarão e eu como lasanha.

   05)   Que reações tiveram as pessoas que estavam no restaurante durante o conflito?
Bateram palmas.

     06)  Qual é a mensagem deste texto?
Todo acordo acertado, tem que ser cumprido.

     07)  Qual a diferença entre poder jovem e poder ultrajovem?
De acordo com o autor, O poder jovem é o comportamento das novas gerações, que chegam sempre cheias de certezas. O poder ultrajovem, é a geração seguinte.

      08)  Explique o que significa “sorriso bem alimentado do pai”?
Que ele estava satisfeito com o camarão.

 09)  Qual a frase escrita na linguagem popular que significa “nós comemos uma lasanha”?
“A gente traça uma lasanha.”

1 10)             Quais os sinônimos de “bem bacana” e “tá” na linguagem culta?
“Bem-bacana”: bem-estar, bem-sucedido.
“Tá”: sim, basta.”

1  11)               O que significa “uma vaga de milagre”?
Significa, uma vaga maravilhosa.

1  12)               Em que sentido a menina de 4 anos é um anteprojeto de mulher?

Sentido figurado.

CRÔNICA: A ERA DO AUTOMÓVEL - JOÃO DO RIO - COM GABARITO

CRÔNICA: A ERA DO AUTOMÓVEL
  (João do Rio, Vida vertiginosa)

        E, subitamente, é a era do Automóvel. O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os escombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações. Quando os meus olhos se abriram para as agruras e também para os prazeres da vida, a cidade, toda estreita e toda de mau piso, eriçava o pedregulho contra o animal de lenda, que acabava de ser inventado em França. Só pelas ruas esguias dois pequenos e lamentáveis corredores tinham tido a ousadia de aparecer. Um, o primeiro, de Patrocínio, quando chegou, foi motivo de escandalosa atenção. Gente de guarda-chuva debaixo do braço parava estarrecida como se estivesse vendo um bicho de Marte ou um aparelho de morte imediata. Oito dias depois, o jornalista e alguns amigos, acreditando voar com três quilômetros por hora, rebentavam a máquina de encontro às árvores da rua da Passagem. O outro, tão lento e parado que mais parecia uma tartaruga bulhenta, deitava tanta fumaça que, ao vê-lo passar, várias damas sufocavam.
     A imprensa, arauto do progresso, e a elegância, modelo de esnobismo, eram os precursores da era automobilística. Mas ninguém adivinhava essa era. Quem poderia pensar na influência futura do automóvel diante da máquina quebrada de Patrocínio? Quem imaginaria velocidades enormes na carriola dificultosa que o conde Guerra Duval cedia aos clubes infantis como um brinco idêntico aos balanços e aos pôneis mansos? Ninguém! absolutamente ninguém.
      - Ah! Um automóvel, aquela máquina que cheira mal?
      - Pois viajei nele.
      - Infeliz.
      Para que ele se firmasse foi necessária a transfiguração da cidade. E a transfiguração se fez: ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou, arrastando desvairadamente uma catadupa de automóveis. Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chofer é rei, é soberano, é tirano.

 Interpretação do texto:

1. “Para que ele se firmasse foi necessária a transfiguração da cidade”; a forma INADEQUADA da reescrita desse segmento do texto é:
A. Foi necessária a transfiguração da cidade para que ele se firmasse;
B. Para que ele se firmasse a transfiguração da cidade foi necessária;
C. A transfiguração da cidade foi necessária para que ele se firmasse;
D. Necessitou-se da transfiguração da cidade para que ele se firmasse;
E. Foi necessário, para que ele se firmasse, a transfiguração da cidade.

 2. A frase que NÃO demonstra uma visão negativa do automóvel é:
A. “O monstro transformador irrompeu, bufando...”;
B. “...eriçava o pedregulho contra o animal de lenda”;
C. “parava estarrecida como se estivesse vendo um bicho de Marte”;
D. “rebentavam a máquina de encontro às árvores da Rua da Passagem”;
E. “aquela máquina que cheira mal?”.

 3. “aspérrima educadora”; aqui temos uma forma erudita de superlativo do adjetivo “áspero”. O item abaixo que NÃO mostra uma forma superlativa é:
A. O automóvel é novo, novo, novo.
B. O automóvel é novo pra burro.
C. O automóvel foi bem rápido.
D. O automóvel é rapidão!
E. O automóvel teve novidades bastantes.

 4. “O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os escombros da cidade velha”; “Oito dias depois, o jornalista e alguns amigos, acreditando voar com três quilômetros por hora”. Os gerúndios sublinhados transmitem, respectivamente, ideias de:
A. modo e tempo;
B. tempo e causa;
C. causa e condição;
D. condição e meio;
E. meio e modo.

5. “aparências novas e novas aspirações”; a posição do adjetivo nesse segmento altera o seu significado. O mesmo pode ocorrer em:
A. cidade velha e velha cidade;
B. ruas esguias e esguias ruas;
C. lamentáveis corredores e corredores lamentáveis;
D. escandalosa atenção e atenção escandalosa;
E. morte imediata e imediata morte.

6. “Quando os meus olhos se abriram para as agruras e também para os prazeres da vida” apresenta uma antítese, ou seja, a presença de palavras de sentido oposto. O mesmo ocorre em:
A. “O outro, tão lento e parado que mais parecia uma tartaruga”;
B. “e triunfal e desabrido o automóvel entrou”;
C. “o chofer é rei, é soberano, é tirano”;
D. “Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram”;
E. “A imprensa, arauto do progresso, e a elegância, modelo do esnobismo”.

7. “guarda-chuva” faz o plural da mesma forma que:
A. guarda-pó;
B. guarda-civil;
C. guarda-noturno;
D. guarda-costas;
E. guarda-livros.

 8. “rebentavam a máquina de encontro às árvores”; a forma dessa mesma frase que ALTERA o seu sentido original é:
A. de encontro às arvores rebentavam a máquina;
B. rebentavam a máquina ao encontro das árvores;
C. a máquina era rebentada de encontro às árvores;
D. de encontro às árvores a máquina era rebentada;
E. rebentavam, de encontro às árvores, a máquina.

9. Os dois automóveis são citados no primeiro parágrafo do texto para:
A. mostrar a diferença entre os automóveis antigos e os modernos;
B. indicar a presença marcante do automóvel desde seu aparecimento;
C. demonstrar que o automóvel triunfou graças à imprensa;
D. revelar a pouca expectativa de futuro para o automóvel;
E. destacar as mudanças provocadas por eles no cenário urbano.

10. O autor do texto cita que “os impostos aduaneiros caíram” para indicar que:
A. os automóveis passaram a custar mais barato;
B. as pessoas deixaram de viajar de navio;
C. muitos automóveis chegavam aos portos;
D. não se cobravam impostos sobre automóveis;
E. o Brasil aboliu os impostos alfandegários.

11- O fragmento que deixa evidente uma semelhança temática e habitual do texto do início do século XX com os dias atuais é
a) “Só pelas ruas esguias dois pequenos e lamentáveis corredores tinham tido a ousadia de aparecer”
b) “O automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim ...”
c) “—Ah! Um automóvel, aquela máquina que cheira mal?”
d) “... a cidade toda estreita e mau de piso, eriçava o pedregulho contra o animal da lenda, que abava de ser inventado...”

12 – Marque a opção que apresente sinônimos das palavras destacadas, respectivamente:
      E, subitamente, é a era do Automóvel. O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os escombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.
A) Cuidadosamente, reteve, xingando, entulhos e ríspido.
B) Repentinamente, surgiu, gabando-se, destroços e dura.
C) Inesperadamente, entrou, expelindo, ruínas e rugosa.
D) Abruptamente, adentrou, ocultando, lixos e delicada.




MÚSICA(ATIVIDADES): ALÉM DO HORIZONTE - JOTA QUEST - COM GABARITO

Música(Atividades): Além Do Horizonte
                                                          JOTA QUEST
Compositor: Roberto Carlos E Erasmo Carlos

Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranquilo pra gente se amar

Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito pra viver em paz
Onde eu possa encontrar a natureza
Alegria e felicidade com certeza
Lá nesse lugar o amanhecer é lindo
Com flores festejando mais um dia que vem vindo
Onde a gente pode se deitar no campo
Se amar na relva escutando o canto dos pássaros

Aproveitar a tarde sem pensar na vida
Andar despreocupado sem saber a hora de voltar
Bronzear o corpo todo sem censura
Gozar a liberdade de uma vida sem frescura

Mas se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem o amor 
Se você não vem comigo tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois

Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranquilo
Pra gente se amar

Mas se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem amor 
Se você não vem comigo tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois

Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranquilo
Pra gente se amar

ENTENDENDO A  CANÇÃO:

1. Explique qual é a visão do eu lírico sobre o  que pode existir além do horizonte?
O eu lírico afirma que além do horizonte existe um lugar bonito e tranquilo para viver com seu amor e em paz.

2.De acordo com o eu lírico como é o amanhecer além do horizonte? Explique.
O amanhecer é lindo com flores festejando cada novo dia.

3.Quais são os versos do texto que deixam claro que o eu lírico quer a companhia de seu amor?
“...Mas se você não vem comigo nada disso tem valor, de que vale o paraíso sem amor...”

4.Explique o sentido da palavra além na expressão “além do horizonte...”.
Olhar a frente e imaginar algum lugar melhor, além do que os olhos podem ver.

5.”... Bronzear o corpo todo sem censura/Gozar a liberdade de uma vida sem frescura...” .Explique  a ideia que o eu lírico quis passar para a pessoa amada nesses versos.
Ele diz que além de poder bronzear o corpo sem precisar da aprovação de alguém, eles irão aproveitar a vida sem precisar se preocupar com nada.

6.As palavras “Bonito e tranquilo..” são:
a.(    ) adjetivos
b.(   ) verbos
c.(   ) substantivos
d.(   )pronomes

7.No verso:”... Pra gente se amar...” há predomínio da linguagem:
a.(   ) informal
b.(   ) formal

8.Analise a letra da canção, escolha um tema e redija um texto com no mínimo 15 linhas. Análise: pontuação, acentuação, título, parágrafo, coesão e coerência.
Resposta Pessoal