domingo, 30 de novembro de 2025

NOTÍCIA: QUAIS MEDIDAS PODEM SER TOMADAS PARA PROTEGER OS MARES E OCEANOS E AMENIZAR OS PROBELMAS CAUSADOS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS? FRAGMENTO - COM GABARITO

 Notícia: Quais medidas podem ser tomadas para proteger os mares e oceanos e amenizar os problemas causados pelas mudanças climáticas? – Fragmento

        Sediada na cidade de Paris em dezembro de 2015, a Conferência do Clima (COP-21) terminou com um acordo histórico para tentar limitar as mudanças climáticas.

        O principal objetivo foi estabelecer para os países um limite de emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. A finalidade é não ultrapassar o aumento de 2ºC na temperatura global em relação aos níveis da era pré-industrial.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsdlUWZTZEMsTtPKd5ZByxhV2nTQ2k82g7s7IZuTpaUThRzvcvzOuKrXcSA7cAY4_MbsguFCBu2_dRK-JCGnzr51HrhYk9h2QFQoJnxQlVjt7wJrLsUK7BUe4QwDoDxj32D4oQdrELTyhm5mSpj_Y_PeF269_hyphenhyphenZVI_JJ9JffT48DiAFF0nrwx7lg9ei4/s320/CLIMA.jpg


        Afinal, na prática, o Acordo de Paris tem sido eficiente?

        Situação da Grande Barreira de Coral australiana é mais grave que o previsto

        O processo de branqueamento da Grande Barreira de Coral da Austrália é mais grave do que o previsto inicialmente e o dano continuará aumentando, a não ser que haja uma redução das emissões dos gases que provocam o efeito estufa, advertiram cientistas nesta segunda-feira.

        Os 2.300 quilômetros da barreira natural, que desde 1981 está na lista de patrimônio mundial da Unesco, sofreu no ano passado o processo de branqueamento mais grave registrado até hoje por causa do aquecimento das águas dos oceanos entre março e abril.

        A observação aérea e submarina mostrou que 22% dos corais foram destruídos em 2016, mas agora a proporção chega a 29%. Como este é o segundo ano consecutivo de branqueamento, a perspectiva é muito negativa.

        “Estamos muito preocupados com o que significa para a Grande Barreira de Coral e para as comunidades e indústrias que dependem dela”, afirmou o presidente da Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira (GBRMPA), Russell Reichelt.

        “A quantidade de coral que morreu pelo branqueamento em 2016 registra um aumento em relação a nossas previsões iniciais e antecipamos que acontecerá um declive adicional até o fim de 2017, mas ainda precisamos completar nossa observação”.

        O branqueamento dos corais é um fenômeno de fragilização que é traduzido por uma descoloração, provocada pelo aumento da temperatura da água. Isto provoca a expulsão das algas simbióticas que dão ao coral sua cor e seus nutrientes.

        Os recifes podem ser recuperados se a água voltar a resfriar, mas também podem morrer se o fenômeno persistir.

        [...]

        Apesar da possibilidade de recuperação do coral com uma queda da temperatura da água e se os pólipos voltarem a colonizá-lo, o restabelecimento pode demorar uma década.

        [...]

SITUAÇÃO da Grande Barreira de Coral australiana é mais grave que o previsto. IstoÉ, 29 maio 2017. Disponível em: https://istoe.com.br/situacao-da-grande-barreira-de-coral-autraliana-e-mais-grave-do-que-o-previsto. Acesso em: 24 ago. 2017.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 371-372.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi o acordo histórico estabelecido na Conferência do Clima (COP-21), sediada em Paris em dezembro de 2015?

      O acordo histórico foi o Acordo de Paris, cujo principal objetivo é tentar limitar as mudanças climáticas.

02 – Qual é o limite de aumento da temperatura global estabelecido como meta no Acordo de Paris, em relação aos níveis pré-industriais?

      O Acordo visa não ultrapassar o aumento de 2ºC na temperatura global em relação aos níveis da era pré-industrial.

03 – Qual é o principal problema que está afetando a Grande Barreira de Coral australiana de forma mais grave do que o previsto?

      O principal problema é o processo de branqueamento dos corais.

04 – O que os cientistas advertem que precisa acontecer para que o dano na Grande Barreira de Coral pare de aumentar?

      É necessário que haja uma redução das emissões dos gases que provocam o efeito estufa.

05 – Qual foi a proporção de corais destruídos pelo branqueamento em 2016 e qual proporção o dano atingiu posteriormente, segundo o texto?

      Inicialmente, 22% dos corais foram destruídos em 2016, mas a proporção chegou a 29% depois.

06 – O que é o fenômeno do branqueamento dos corais e qual sua causa direta?

      É um fenômeno de fragilização, traduzido por uma descoloração, provocado pelo aumento da temperatura da água, que causa a expulsão das algas simbióticas.

07 – Qual é o tempo estimado para que um recife de coral consiga se recuperar de um evento de branqueamento, mesmo que a temperatura da água volte a resfriar?

      O restabelecimento do coral, mesmo sob condições favoráveis, pode demorar uma década.

 

 

 

NOTÍCIA: FÓSSEIS: O PASSADO MARCADO NAS ROCHAS - FRAGMENTO - O GLOBO - COM GABARITO

 Notícia: Fósseis: o passado marcado nas rochas – Fragmento

        Quatrocentos milhões de anos atrás, quando metade do território do país estava coberta por grandes mares rasos, invertebrados como caramujos, estrelas-do-mar, moluscos e corais dominavam as regiões alagadas. Boa parte do que sabemos sobre este cenário muito anterior aos dinossauros, que surgiram 200 milhões de anos depois, é conhecida graças a 700 quilos de vestígios coletados pelo geólogo e paleontólogo americano Kenneth Edward Caster em bacias sedimentares brasileiras na década de 1940 e levados para a Universidade de Cincinnati (EUA). O material chega ao Museu Nacional/UFRJ, sua nova casa, até o fim do mês [abril de 2016]. Esta é a maior repatriação de fósseis já realizada no Brasil [...].

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz9cZTXuqvQH6cnBGelEEAk-1uF3cLA-bAMY3wAAyjZD3YbB2iw3SA6WtOpqZwlCSt2BZZwmvSYgTUGl-xXqqwXnCP-Yzm1FAR6cbdZezuCzosyWahtBJe4s-AOFChCobVpFpTMfDBIMlrlt6Orm83cYG1F_JueIK_lr5Q7LolSo5DX23BM81zEw1oS_Q/s320/cropped-sea-nature-sand-rock-ocean-structure-1245322-pxhere.com_-e1544738198309.jpg


        -- Foi um progresso simples porque Caster levou as peças para os EUA com autorização do governo brasileiro. Após sua morte, em 1992, ninguém continuou suas pesquisas. Então, quando pedimos a coleção, a Universidade de Cincinnati aceitou doá-la – explica Sandro Marcelo Scheffler, professor do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional. [...]

        O paleontólogo americano percorreu grande parte do Brasil entre 1944 e 1947 [...] trabalhando principalmente nas bacias sedimentares de Piauí, Paraná e Amazonas. Boa parte das peças encontradas era do Período Devoniano (entre 415 milhões e 360 milhões de anos atrás). Cerca de metade do território continental era coberta por mares rasos, onde os invertebrados marinhos se proliferaram praticamente sem predadores – as espécies mais perigosas, e já extintas, eram parentes distantes do polvo, os nautiloides, e de crustáceos, os trilobitas. Os fósseis são de animais que ficaram presos em sedimentos no fundo da água, que se transformaram em rochas.

        -- A vida no planeta se resumia a algumas plantas pequenas e primitivas. Entre os animais, havia apenas artrópodes, como aranhas e insetos – conta Scheffler. – Também existia uma grande variedade de peixes, mas o registro das espécies ainda é precário. Os primeiros vertebrados terrestres surgiram somente milhões de anos depois.

        [...]

        -- Alguns fósseis eram encontrados somente no atual território do país, indicando que eram espécies endêmicas, mas outros foram registrados também em localidades como a África do Sul, o que seria um sinal de que os continentes já estiveram unidos – destaca Scheffler. – Caster foi um defensor da teoria das placas tectônicas, conhecida desde o início do século XX, mais ainda muito contestada na década de 1940.

Fonte: Maior repatriação de fósseis do país revela história das espécies marinhas. O Globo, 22 abr. 2016. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/maior-repatriacao-de-fosseis-do-pais-revela-historia-das-especies-marinhas-19141642. Acesso em: 2 abr. 2019.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 246-247.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi o evento de destaque relacionado aos vestígios coletados por Kenneth Edward Caster, e para onde o material foi repatriado no Brasil?

      O evento de destaque foi a maior repatriação de fósseis já realizada no Brasil. Os 700 quilos de vestígios foram repatriados para o Museu Nacional/UFRJ, no Rio de Janeiro.

02 – Quem foi Kenneth Edward Caster, em que década ele coletou os fósseis, e qual período geológico era predominante nas peças encontradas?

      Kenneth Edward Caster foi um geólogo e paleontólogo americano. Ele coletou os fósseis na década de 1940 (entre 1944 e 1947). A maior parte das peças encontradas pertencia ao Período Devoniano (entre 415 milhões e 360 milhões de anos atrás).

03 – Qual era a situação dos invertebrados marinhos (como caramujos e corais) no Brasil durante o Período Devoniano, e quais eram as espécies mais perigosas da época, de acordo com o texto?

      Os invertebrados marinhos se proliferaram praticamente sem predadores nos grandes mares rasos que cobriam metade do território continental. As espécies mais perigosas, e já extintas, eram parentes distantes do polvo, os nautiloides, e de crustáceos, os trilobitas.

04 – De acordo com o professor Sandro Marcelo Scheffler, como os fósseis mencionados foram formados e qual era o cenário da vida terrestre no planeta no mesmo período?

      Os fósseis foram formados a partir de animais que ficaram presos em sedimentos no fundo da água, os quais se transformaram em rochas. A vida terrestre se resumia a algumas plantas pequenas e primitivas e artrópodes, como aranhas e insetos.

05 – Como a descoberta de fósseis de Caster em diferentes continentes apoiava a teoria das placas tectônicas, e qual era a visão sobre essa teoria na época da coleta (década de 1940)?

      Fósseis encontrados tanto no Brasil quanto em localidades como a África do Sul indicavam que os continentes já estiveram unidos, o que é um sinal que apoia a teoria das placas tectônicas. Na década de 1940, a teoria, apesar de conhecida, ainda era muito contestada.

06 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

-- Bacia sedimentar: área extensa em que pequenas partículas (sedimentos) que se desprenderam de rochas se acumulam, formando rochas sedimentares.

-- Repatriação: ato de trazer algo de volta ao país.

HINO (ATIVIDADES): A ELEVAÇÃO DE RAMSÉS II - FRAGMENTO - HORNUNG, ERIK - COM GABARITO

 Hino (Atividades): A elevação de Ramsés II – Fragmento

Ó dia feliz! O céu e a terra estão alegres

porque tu és o grande senhor do Egito!

Os que fugiram regressaram às suas cidades,

os que se escondiam apareceram;

os que tinham fome estão saciados e alegres. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhklw9mRw0puHYVY-AwHWPdzjwnS-f2GMfLUy3uZUszVAkSUxQUtXbJ1AZe7n__T09kBznppDTSROLh1IdfNI59mH4J9JYcQkcMtnX_HHiRfmUdJf9K7sk8qd_SA0SBzTqIMkUg6vH07fL1_vyqTYUenJRl4s9zxXt5SuAqmY_H7CZpPFqIQbnGf6TtOzo/s1600/rAMS%C3%89S.jpg


Um Nilo abundante sai de suas fontes,

para refrescar o coração dos homens. [...]

Todos resplandecem de júbilo desde que foi dito:

“o rei do Alto e do Baixo Egito Heqamaatra

ostenta de novo a coroa branca!

O filho de Rá, Ramsés,

ocupou o trono que foi de seu pai!” [...]

HORNUNG, Erik. O rei. In: DONADONI, Sérgio (Org.). O homem egípcio. Lisboa: Presença, 1990. p. 251-252.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 323.

Entendendo o hino:

01 – Qual é o sentimento predominante (emoção) expresso no início do hino em relação à ascensão do faraó?

      O sentimento predominante é de alegria e felicidade, conforme expresso nas frases: "Ó dia feliz! O céu e a terra estão alegres" e "Todos resplandecem de júbilo".

02 – De acordo com o texto, quais foram os dois benefícios imediatos e concretos trazidos pela elevação de Ramsés II para o povo?

      Os dois benefícios concretos foram:

      O regresso dos que fugiram e o aparecimento dos que se escondiam ("os que fugiram regressaram às suas cidades, os que se escondiam apareceram").

      A saciedade da fome ("os que tinham fome estão saciados e alegres").

03 – Qual é o papel simbólico do Rio Nilo mencionado no hino em relação ao bem-estar do povo?

      O Nilo simboliza a prosperidade e a vida, com sua menção de "Um Nilo abundante sai de suas fontes, para refrescar o coração dos homens."

04 – Qual é o título completo (nome de trono) dado a Ramsés II no hino, e o que a "coroa branca" que ele ostenta representa simbolicamente?

      O título completo (nome de trono) dado a ele é Heqamaatra ("o rei do Alto e do Baixo Egito Heqamaatra"). A coroa branca (geralmente associada à coroa Hedjet) representa o domínio e a realeza sobre o Alto Egito.

05 – O hino estabelece a ligação de Ramsés II com qual deus e qual figura anterior para legitimar seu poder?

      O hino legitima seu poder ligando-o ao deus Rá ("O filho de Rá, Ramsés") e à figura de seu pai ("ocupou o trono que foi de seu pai!"), indicando a sucessão dinástica.

 

TEXTO: A MATEMÁGICA DA CAIXA DE FÓSFOROS - FRAGMENTO - JOSÉ LUIZ PASTORE MELLO - COM GABARITO

 Texto: A matemágica da caixa de fósforos – Fragmento

          JOSÉ LUIZ PASTORE MELLO

        A maioria dos mágicos não revela os segredos de seus truques. Apesar de concordar com esse pacto informal, confesso que não resisto a contar os segredos de um curioso truque feito com caixas de fósforos devido ao tratamento matemático que o problema merece.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNzzxmdQqlpYvXVj2Wh-jsKe0BqLEEIXTUdMrV5WekEVv4ukzC3XPbnCgPHpzeGjddkOYf06e5paamnRb96h8hkxhS-sVUEwlmwsepQU2kK80dSHbsV-QOVHoCBZT9g7rUKZwaVdgX5lF2H9pg_8ObCDF88sBVEhB36MfDY5MAgrVRu7PN4TG7UrCLs44/s320/magico.jpg


        O truque consiste no seguinte: o mágico pede a uma pessoa que pegue aleatoriamente uma caixa de fósforos de um pacote fechado. Em seguida, ele solicita que a pessoa conte quantos palitos existem dentro da caixa. Feito isso, ele pede que retire da caixa a quantidade de palitos equivalente à soma dos algarismos do número de palitos existente na caixa. Por exemplo, se a pessoa contou 38 palitos na caixa, ela deverá retirar 11 (3+8), deixando a caixa com um total de 27 palitos. Depois disso, a pessoa devolve a caixa de fósforos ao mágico, que, após uma simples chacoalhada, adivinha a quantidade de palitos existentes nela.

        Apesar de a explicação dessa mágica ser de origem matemática, o truque exige certa habilidade do mágico, conforme discutiremos a seguir.

        As dimensões de um palito e de uma caixa de fósforos simples impedem que haja muito mais do que 40 palitos em cada caixa. Admitindo que o número total de palitos da caixa seja escrito como XY, é razoável supor que o algarismo X das dezenas esteja entre 0 e 4 e que o algarismo Y das unidades seja um número entre 0 e 9. Em razão da definição dada para X e Y, podemos dizer que a caixa de fósforos terá um total de 10X+Y palitos.

        Quando o mágico pede que a pessoa retire do total de palitos da caixa (10X+Y) uma quantidade igual à soma dos algarismos do número de palitos existentes (X+Y), o número de palitos restantes na caixa de fósforos será 10X+Y-(X+Y), ou seja, 9X palitos. Se X é igual a 0, 1, 2, 3 ou 4, segue que o total de palitos remanescentes na caixa (9X) necessariamente terá que ser igual a 0, 9, 18, 27 ou 36.

        Um mágico bem treinado pode com um simples balançar da caixa determinar qual das cinco situações possíveis estará ocorrendo. [...].

José Luiz Pastore Mello. A “matemágica” da caixa de fósforos. Folha de S. Paulo. São Paulo, 13 dez. 2001. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/fovest/fo1312200114.htm. Acesso em: 19 jul. 2018.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 7º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 206.

Entendendo o texto:

01 – Qual é o princípio fundamental que o autor confessa não resistir em revelar, apesar do "pacto informal" dos mágicos?

      O autor não resiste a contar o segredo de alguns truques devido ao tratamento matemático que o problema merece.

02 – Descreva o primeiro passo do truque que o mágico pede à pessoa, logo após ela pegar a caixa de fósforos.

      O mágico solicita que a pessoa conte quantos palitos existem dentro da caixa.

03 – Usando o exemplo dado no texto, se a pessoa contasse 45 palitos, quantos palitos ela deveria retirar da caixa?

      A pessoa deveria retirar $4 + 5 = 9$ palitos (a soma dos algarismos do número de palitos).

04 – Qual é o procedimento final executado pelo mágico para "adivinhar" o número de palitos restantes?

      O mágico recebe a caixa de volta e, após uma simples chacoalhada (balançar), adivinha a quantidade de palitos.

05 – Se o número original de palitos na caixa é representado por $10X+Y$, qual a expressão matemática que representa a quantidade de palitos retirados?

      A quantidade retirada é a soma dos algarismos, ou seja, $X+Y$.

06 – Após a retirada, qual é a expressão matemática simplificada que o texto revela ser o número de palitos remanescentes na caixa?

      A expressão simplificada é $9X$ (resultante de $10X + Y - (X + Y) $).

07 – Com base nas suposições sobre o tamanho da caixa, quais são os cinco números possíveis de palitos que podem restar na caixa (ou seja, os cinco resultados possíveis de $9X$)?

      Os cinco números possíveis de palitos remanescentes são 0, 9, 18, 27 ou 36.

 

TEXTO: DICAS PARA ECONOMIZAR ENERGIA - UFSCAR - COM GABARITO

 Texto: Dicas para economizar energia

        Com a iluminação:

1 – Utilizar cores claras na pintura de paredes internas e do teto;

2 – Utilizar a iluminação de acordo com o tamanho e a finalidade do ambiente;

3 – Aproveitar ao máximo a iluminação natural;

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKGHJcfo8cuCYzEHKma-PHOnjQAduSzCC3OOpe0PnuBJeJapunM6HhAGwg5roOm7damBnHZwyjeDlIU19fMZ6WtTwpMuCtgiYOHDkCIjbM37KY4ypyG6V6f6MCvm6ru4v6uIbV1jitlsRWoXpkdpVJB4rr_f_OeMujglX6yNh8Jjcqmwqm_pmgXJwl8o4/s320/pintura-transforma-ambientes-efeito-visual-das-cores.jpg


4 – Estudar a possibilidade de abrir novas janelas em pontos estratégicos da casa; por desinformação das pessoas na hora de construir, acabamos por perder grandes oportunidades de aproveitar a energia do Sol, que é de graça. Isso vale também para novos projetos;

5 – Utilizar lâmpadas fluorescentes em ambientes que necessitam de maior iluminação (duas lâmpadas fluorescentes de 20 watts iluminam mais que uma incandescente de 100 watts).

        Com o chuveiro:

1 – No verão, deixar a chave na posição “verão”;

2 – Estudar a possibilidade de instalar um aquecedor de água que utilize energia solar. Atualmente esses aquecedores estão com preços mais acessíveis e necessitam de baixa manutenção.

        Com a geladeira:

1 – Fazer o degelo periodicamente;

2 – Evitar colocar alimentos ainda quentes. Se não for possível esfriá-los por completo, coloca-los na parte inferior da geladeira;

3 – A geladeira não deve ficar próxima de lugares quentes, como fogão ou a janela em que bate sol;

4 – Não deixar a porta aberta por muito tempo;

5 – Verificar a vedação da porta. um teste simples consiste em colocar uma folha de papel entre a porta e a geladeira. Se, ao fechar a porta, a folha de papel puder ser retirada com facilidade, as borrachas de vedação não estão mais em bom estado.

        Com os equipamentos elétricos:

1 – Não deixar transformadores (ex. 110/220) ligados na tomada desnecessariamente. Mesmo fora de uso, eles consomem energia;

2 – Utilizar o ferro de passar roupa uma única vez, deixando acumular uma quantidade razoável de roupa. Você pode também alisar com as mãos as roupas logo ao tirá-las do varal. Isso reduzirá o tempo de utilização do ferro;

3 – Utilizar a máquina de lavar roupa/louça uma única vez, deixando acumular uma quantidade razoável de peças;

4 – Tirar os aparelhos eletrônicos da tomada quando estiverem fora de uso, principalmente a televisão e o videocassete.

UFSCar. Programa de eficiência e racionalização no uso de energia. Dicas rápidas para economizar energia. Disponível em: http://www.ufscar.br/~perene/dicas.htm. Acesso em: 17 set. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 43.

Entendendo o texto:

01 – De que forma as cores da pintura interna da casa e o uso da iluminação natural podem contribuir para a economia de energia?

      O uso de cores claras na pintura de paredes internas e do teto ajuda a maximizar a luminosidade. Além disso, é importante aproveitar ao máximo a iluminação natural, estudando a abertura de novas janelas em pontos estratégicos para utilizar a energia do Sol.

02 – De acordo com o texto, qual tipo de lâmpada deve ser utilizado em ambientes que necessitam de maior iluminação, e por quê?

      Deve-se utilizar lâmpadas fluorescentes em ambientes que precisam de mais luz. A razão é que duas lâmpadas fluorescentes de 20 watts iluminam mais que uma incandescente de 100 watts, representando uma maior eficiência energética.

03 – Qual é a principal dica de economia relacionada ao chuveiro elétrico durante o verão?

      A principal dica é deixar a chave do chuveiro na posição "verão" para reduzir o consumo de energia utilizado no aquecimento da água.

04 – Qual é a regra de localização da geladeira que deve ser observada para evitar o aumento do consumo de energia?

      A geladeira não deve ficar próxima de lugares quentes, como o fogão ou uma janela onde bate sol, pois o calor externo força o motor a trabalhar mais.

05 – Descreva o teste simples sugerido pelo texto para verificar se as borrachas de vedação da porta da geladeira estão em bom estado.

      O teste consiste em colocar uma folha de papel entre a porta e a geladeira. Se, ao fechar a porta, a folha de papel puder ser retirada com facilidade, significa que as borrachas de vedação não estão mais em bom estado e precisam ser substituídas.

06 – Qual é a dica comum para economizar energia ao usar o ferro de passar roupa e a máquina de lavar roupa/louça?

      A dica é utilizar o aparelho uma única vez (seja o ferro ou a máquina), deixando acumular uma quantidade razoável de peças/roupas para evitar ligá-los várias vezes.

07 – Por que é importante tirar transformadores (ex: 110/220) e alguns aparelhos eletrônicos (como TV e videocassete) da tomada quando estão fora de uso?

      É importante tirá-los da tomada porque, mesmo fora de uso, eles consomem energia (o chamado modo stand-by ou de prontidão).

 

ARTIGO DE OPINIÃO: PATRIMÔNIO IMATERIAL - IPHAN - COM GABARITO

 Artigo: Patrimônio Imaterial

        Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras, e santuários que abrigam práticas culturais coletivas). A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEbA31HMGvlq_87P6rLKNcTr8HPWOSXwlCL6CPsFUtQduxtKM_K2t3NSx1dWJPwiUr74fRy3F6ZO8jM9ZU7EqIC-BMqryaaGbljNnPSYj3UZjnLH4AlikzlcJD0bk44f3c_2v432R_Or5Qnq6Ngr5xc_2Tjkvx6NjSZudyJt-3pxEZXU66fo_HMOOARx4/s320/MA_Bumba_BoideGuimaraes_Edgar_Rocha_2_1.jpg


        Nesses artigos da Constituição, reconhece-se a inclusão, no patrimônio a ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade, dos bens culturais que sejam referências dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. O patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração, constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

        A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) define como patrimônio imaterial “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”. Esta definição está de acordo com a Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, ratificada pelo Brasil em março de 2006.

        Para atender às determinações legais e criar instrumentos adequados ao reconhecimento e à preservação desses bens imateriais, o Iphan coordenou os estudos que resultaram na edição do Decreto nº 3551, de 4 de agosto de 2000 – que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) –, e consolidou o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).

        Em 2004, uma política de salvaguarda mais estruturada e sistemática começou a se implementada pelo Iphan a partir da criação do Departamento do Patrimônio Imaterial (DPI). Em 2010 foi instituído pelo Decreto nº 7387, de 9 de dezembro de 2010, o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), utilizado para reconhecimento e valorização das línguas portadoras de referência à identidade, ação e memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

Patrimônio Imaterial. Iphan. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/234. Acesso em: 24 jul. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 53.

Entendendo o artigo:

01 – De acordo com a Constituição Federal de 1988 (Artigos 215 e 216), o que significa a ampliação da noção de patrimônio cultural em relação aos bens imateriais?

      A Constituição de 1988 ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial. Essa inclusão garante que o Estado, em parceria com a sociedade, preserve bens culturais que sirvam de referência aos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

02 – O texto define os bens culturais imateriais como práticas e domínios da vida social. Cite pelo menos quatro categorias em que essas manifestações podem se manifestar.

      As manifestações imateriais podem se manifestar em: Saberes, ofícios e modos de fazer; Celebrações; Formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; Lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).

03 – Qual é a dinâmica de transmissão e recriação do patrimônio imaterial, e o que ele gera nas comunidades e grupos?

      O patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração e é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, interação com a natureza e história. Esse processo gera um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

04 – Qual é o principal decreto que o Iphan coordenou para criar instrumentos de reconhecimento e preservação de bens imateriais, e o que esse decreto instituiu?

      O principal decreto é o Decreto nº 3551, de 4 de agosto de 2000. Ele instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI), consolidando também o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).

05 – Qual instrumento legal foi instituído em 2010 e com qual finalidade específica ele é utilizado?

      Foi instituído o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), pelo Decreto nº 7387, de 9 de dezembro de 2010. Ele é utilizado para o reconhecimento e valorização das línguas portadoras de referência à identidade, ação e memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

 

NOTÍCIA: AMPLIAR DENSIDADE DE POLINIZADORES AUMENTA PRODUÇÃO AGRÍCOLA - FRAGMENTO - DIAS.H - COM GABARITO

 Notícia: Ampliar densidade de polinizadores aumenta produção agrícola – Fragmento

        Estudo comprova que o maior número de polinizadores em pequenas propriedades melhora rendimento de culturas

        Promover a biodiversidade pode ser um caminho sustentável para ampliar a oferta de alimentos no mundo, principalmente a produção vinda de pequenos agricultores. Um estudo [...] comprova que a diferença de produtividade entre pequenas áreas agrícolas com baixa e alta produção poderia ser melhorada 24%, em média, somente com o aumento do número de visitantes florais (polinizadores). Em grandes propriedades, para a melhora ocorrer, deve-se diversificar também as espécies desses visitantes. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOfscRlgi0weZj6RkSsGOEwgjJXh5Xxx9D_38wAuuhmqZI5bDPRhveUxL_wryZiS-n7qwvzdLWnLxeJ3Tm9fOQ8DqQl9k7zBaPq2OeuZBF6Ys7hXkDLXf-yZbJWJv6ZhaQblvIenAuvr2QKpg8iZn609-dU0o4oiawjsxJ9P3u7imq7XCYJpKLONUw1fU/s320/ABELHAS.jpg


        Os polinizadores são os “responsáveis” por levar o pólen de uma flor para a outra para que ocorra a fecundação da planta. Eles podem ser de variados tipos, desde animais até mesmo o vento. No entanto, a maioria e os mais frequentes são os insetos, principalmente as abelhas.

        [...]

        “Algumas espécies de plantas necessitam da presença do polinizador para que o fruto e a semente sejam formados. Se você não tiver o polinizador, a planta não gera o fruto ou o gera, mas com uma eficiência muito menor, então, essas plantas são chamadas de dependentes de polinizador”, explica Antônio Saraiva, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, coordenador do NAP BioCamp e um dos autores do estudo.

        Por isso, a quantidade de visitas do polinizador à planta reflete na produtividade. No estudo, os pesquisadores identificaram a relação entre o aumento da produção nas pequenas propriedades agrícolas (aquelas com até 2 hectares) por causa da densidade de visitantes. Para as áreas maiores, apenas a quantidade de visitantes florais não aumentou a produtividade, mas sim a diversificação das espécies visitantes.

        [...]

        Segurança alimentar

        O estudo alerta que muitos sistemas de produção agrícola têm negligenciado a importância do polinizador. “Há um estímulo para práticas de manejo da produção relacionadas principalmente ao solo, mas praticamente se esquece da importância da polinização. E a pesquisa comprova que, somente com o aumento dos polinizadores, temos um incremento de 24% na produção das pequenas propriedades”, destaca Saraiva.

        A produtividade dos pequenos agricultores tem um impacto direto na questão da segurança alimentar. A pesquisa publicada na Science indica que há mais de 2 bilhões de pessoas em países em desenvolvimento dependentes da produção de alimentos vindas das pequenas propriedades.

        O professor Saraiva lembra ainda para os cuidados com a preservação dos polinizadores, que em sua maioria são as abelhas. Estudos apontam para a relação entre o desaparecimento delas e o uso indiscriminado de agrotóxicos.

        [...].

Fonte: DIAS, H. Agência USP de notícias, 22 jan. 2016. Disponível em: http://www.usp.br/agen/?p=226663. Acesso em: 22 abr. 2019.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 7º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 306.

Entendendo a notícia:

01 – Segundo o estudo, qual é o caminho sustentável para ampliar a oferta global de alimentos, especialmente para pequenos agricultores?

      Promover a biodiversidade e o aumento do número de visitantes florais (polinizadores).

02 – Qual foi o aumento médio de produtividade que o estudo comprovou ser possível nas pequenas propriedades agrícolas apenas com o aumento da densidade de polinizadores?

      A produtividade poderia ser melhorada em 24%, em média.

03 – O que é necessário diversificar, além da quantidade de visitantes, para que a produtividade melhore em grandes propriedades?

      Deve-se diversificar as espécies desses visitantes (polinizadores).

04 – Segundo o professor Antônio Saraiva, o que acontece com as plantas dependentes de polinizadores se eles estiverem ausentes?

      A planta não gera o fruto e a semente, ou os gera, mas com uma eficiência muito menor.

05 – O texto menciona que os polinizadores podem ser de vários tipos. Qual é o tipo mais frequente e importante mencionado?

      Os insetos, principalmente as abelhas.

06 – Por que o aumento da produtividade nas pequenas propriedades é considerado uma questão importante para a segurança alimentar?

      Porque mais de 2 bilhões de pessoas em países em desenvolvimento dependem da produção de alimentos vindas dessas pequenas propriedades.

07 – Qual é a principal ameaça à preservação dos polinizadores (especialmente as abelhas) citada no texto, em relação às práticas agrícolas?

      O uso indiscriminado de agrotóxicos.

 

NOTÍCIA: PEIXES AJUDAM NA DISPERSÃO DE SEMENTES - FRAGMENTO - COM GABARITO

 Notícia: Peixes ajudam na dispersão de sementes – Fragmento

        Estudo revela importância do pacu na conservação da vegetação das matas de galeria no Pantanal 

        Um estudo realizado no Pantanal revela a importância dos peixes para a conservação da vegetação ciliar. Cientistas descobriram que o pacu e outras espécies são responsáveis pela dispersão das sementes de um quarto das espécies de plantas que ocorrem nas margens de rios e mananciais. O estudo mostra que os ecossistemas aquático e terrestre estão muitos mais interligados do que se imaginava.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi82eQdfUSL8qtXzR_C7N5RJtVo-J0D-BOjfNvJZ4Gb3U9Nf-rHsdlH5UVM9EMFN5tU3F04VvMmEUqPYx8wEPjvw3625zhuowNelF5TGo__4bCUZrXG95l-vFk-3dPb1ddM83A_8O8gRqpi7uc9AHmFUUKZmGfvIt5CdO9FDKYwE7sngeNxDkpHAIMRGnk/s320/SEMENTES.jpg


        O pacu, peixe nativo das bacias dos rios Paraná-Paraguai, é um importante dispersor de sementes da vegetação ciliar, principalmente em épocas de cheias, quando alguns frutos estão fora do alcance de outros animais.

        A equipe de Mauro Galetti, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, analisou o papel do pacu (Piaractus mesopotamicus), peixe nativo da bacia dos Rios Paraná-Paraguai, na dispersão de sementes. O objetivo da pesquisa era analisar as relações ecológicas entre essa espécie e as plantas que ela pode dispersar.

        [...]

        Após coletar espécimes de peixes de rios do Pantanal, os pesquisadores analisaram o estômago e o intestino dos animais para verificar os principais frutos ingeridos e quais deles poderiam ter suas sementes dispersas. O estudo concluiu que o pacu é um dos principais responsáveis pela dispersão das sementes da palmeira tucum (Bactris glaucescens).

        A pesquisa apontou ainda que, no Pantanal, os peixes são responsáveis pela dispersão de pelo menos 25% das espécies de plantas típicas das matas de galeria, ou seja, vegetação das margens de rios e de mananciais. De acordo com Camila Donatti, na época de cheias os peixes podem alcançar frutos de árvores aos quais outros potenciais dispersores não têm acesso.

        “Durante essa época do ano, as árvores nas áreas alagadas do Pantanal chegam a ficar alguns metros sob a água”, afirma a ecóloga. “Além disso, o pacu pode dispersar as sementes rio acima, o que não aconteceria se o fruto caísse na água e fosse levado correnteza abaixo.”

        [...]

        A equipe também descobriu que há uma relação entre o tamanho dos peixes e sua capacidade de dispersão. Segundo Donatti, os peixes maiores não precisam quebrar os frutos para ingeri-lo e, dessa forma, mantêm um número maior de sementes intactas em seu estômago.

        “A lei brasileira permite a pesca de pacus com mais de 40 centímetros de comprimento, exatamente os principais dispersores das sementes”, lamenta a pesquisadora. “A pesca no Pantanal já está provavelmente afetando a dispersão de sementes de plantas com frutos relativamente grandes, que são dificilmente levadas por outras espécies de animais”.

        A relação de mutualismo entre plantas e peixes é uma das mais ameaçadas atualmente. Além da pesca, fatores como a poluição dos rios e a introdução de espécies exóticas de peixes também podem afetar as espécies de plantas negativamente.

        Donatti afirma que não basta preservar espécies em isolamento: é preciso considerar também as interações ecológicas entre elas. “Nesse caso, a lei ambiental brasileira se concentra apenas nas populações de peixes, e esquece de outras espécies com que eles interagem”, completa. 

Fonte: Igor Waltz. Peixes ajudam na dispersão de sementes. Ciência Hoje On-line, 16/04/2008. Disponível em: http://cienciahoje.org.br/peixes-ajudam-na-dispersao-de-sementes. Acesso em: 22 abr. 2019.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 7º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 258-259.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o principal achado do estudo realizado no Pantanal em relação aos peixes e à vegetação?

      O estudo revela a importância dos peixes (como o pacu) para a conservação da vegetação ciliar (matas de galeria) e mostra que os ecossistemas aquático e terrestre estão interligados.

02 – O pacu é um dispersor de sementes particularmente importante em qual época do ano e por qual motivo específico?

      Ele é importante principalmente em épocas de cheias, pois os frutos ficam fora do alcance de outros animais e o pacu consegue alcançá-los sob a água.

03 – Segundo a pesquisa, qual a porcentagem das espécies de plantas típicas das matas de galeria (vegetação ciliar) que têm suas sementes dispersas pelos peixes no Pantanal?

      Os peixes são responsáveis pela dispersão de pelo menos 25% (um quarto) das espécies de plantas típicas.

04 – Cite um benefício adicional da dispersão de sementes feita pelo pacu em áreas alagadas, que não seria possível se os frutos caíssem e fossem levados pela correnteza.

      O pacu pode dispersar as sementes rio acima, contrariando o fluxo natural da água.

05 – Que relação a equipe de pesquisadores descobriu existir entre o tamanho dos peixes e sua capacidade de dispersão de sementes intactas?

      Peixes maiores são melhores dispersores, pois não precisam quebrar os frutos para ingeri-los, mantendo um número maior de sementes intactas no estômago.

06 – Que consequência negativa a pesquisadora Camila Donatti lamenta em relação à legislação brasileira de pesca e à conservação das plantas?

      Ela lamenta que a lei permite a pesca de pacus com mais de 40 cm (os principais dispersores de sementes grandes), o que está afetando a dispersão dessas plantas.

07 – Além da pesca, quais são outros dois fatores que atualmente ameaçam a relação de mutualismo entre plantas e peixes no Pantanal?

      Os outros fatores são a poluição dos rios e a introdução de espécies exóticas de peixes.

sábado, 29 de novembro de 2025

NOTÍCIA: SOL, PRIMEIRA FONTE DE LUZ E DE ENERGIA - MARIANA CASTRO ALVES - COM GABARITO

 Notícia: SOL, primeira fonte de luz e de energia

        Ele já foi venerado como deus em várias culturas antigas, como nas civilizações Inca e Asteca no período da América pré-colombiana. Dá nome para um dos dias da semana nas línguas inglesa (Sunday) e alemã (Sonntag). Também foi motivo de acalorados debates científicos e religiosos quando, no século XVII, Galileu Galilei, retomando a teoria de Nicolau Copérnico, afirmou que o Sol estava no centro do Universo, revolucionando a Física, a Astronomia e toda a ciência com o chamado sistema heliocêntrico.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj31k9YJitt9f-PNmryoI5-HI2JRIwsBdR1yMddhtW4m3QtODZSAWAmtCsw_RtfA8GyNvtoKrun0PamiYbiyPg9G3TdVAjSMh0pjVgyozMbSn3S5uqYwamokMJ8B_jEFH6j2LZ58Ocaeh296NeXltbm2b1zbhp9TVW1iFqEw118TqS5GIqFqLTz3jfTNNI/s320/pngtree-icon-of-sun-png-image_6484830.png 


        O Sol é a principal fonte de energia da Terra. Seu calor aquece o planeta e promove a formação de padrões climáticos, o aquecimento dos mares, a formação de correntes oceânicas e o movimento da atmosfera. Sua energia é responsável direta ou indiretamente por todas as formas de vida. além de manter a água no estado líquido, permite que ocorre a fotossíntese, que virou poema na música de Caetano Veloso: “Luz do sol / Que a folha traga e traduz / Em verde novo / Em folha, em graça / Em vida, em força, em luz...”. Esse processo – em que organismos como plantas e algas produzem oxigênio usando água e dióxido de carbono – é fundamental para toda a cadeia alimentar. Mas, além da fotossíntese, a energia solar pode ser capturada de outras maneiras, para outras finalidades.

ALVES, Mariana Castro. Sol, primeira doente de luz e de energia. Revista Pré-Univesp, nº 61, dez. 2016 / jan. 2017.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 36.

Entendendo a notícia:

01 – Em quais civilizações antigas o Sol já foi venerado como um deus, e em quais idiomas ele deu nome a um dia da semana, segundo o texto?

      O Sol já foi venerado como deus nas civilizações antigas Inca e Asteca (na América pré-colombiana). Ele deu nome a um dia da semana nas línguas inglesa (Sunday) e alemã (Sonntag).

02 – Qual debate científico e religioso o Sol motivou no século XVII, e quem foram os principais nomes envolvidos nessa teoria?

      O Sol motivou o debate sobre o sistema heliocêntrico, quando Galileu Galilei, retomando a teoria de Nicolau Copérnico, afirmou que o Sol estava no centro do Universo, revolucionando a Física e a Astronomia.

03 – Além de ser responsável por todas as formas de vida, quais são os principais fenômenos terrestres que o calor do Sol ajuda a promover ou formar?

      O calor do Sol promove a formação de padrões climáticos, o aquecimento dos mares, a formação de correntes oceânicas e o movimento da atmosfera.

04 – Qual processo biológico fundamental para a cadeia alimentar é permitido pela energia solar, e quais são os insumos (o que é usado) para que ele ocorra?

      O processo fundamental é a fotossíntese. Para que ele ocorra, organismos como plantas e algas produzem oxigênio usando água e dióxido de carbono.

05 – Qual é a condição essencial da água que a energia solar ajuda a manter no planeta, sendo crucial para a vida?

      A energia solar ajuda a manter a água no estado líquido.