terça-feira, 15 de abril de 2025

ARTIGO DE OPINIÃO: POR QUE ALGUMAS MÚSICAS NÃO SAEM DA NOSSA CABEÇA? - MUNDO ESTRANHO - COM GABARITO

 Artigo de Opinião: Por que algumas músicas não saem da nossa cabeça?

        Porque elas usam e abusam de letras repetitivas, melodias simples e positivas – ou seja, poucas notas musicais e sons que inspiram uma sensação de otimismo no ouvinte. Com essa junção, a canção gruda no cérebro que nem chiclete. Quem é que não sabe de cor a melodia e a letra de “Macarena”, de Los Del Rio? Ou a sensação do verão, “Festa no Apê”, do Latino?

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnbosL1oAIIyfK5JNCEJENmqsc78H9XwKmrkSY_25PGtGy9VBCNSrHLkadXUYY5vUC_iyduR8gxiJorLd5-hg44c9cmZT8diBGsGcaN0VtLS4rQ6jiqwvRlPY2AI4wLlbiajQSvJfg3u3jN0dIItCUoH0BOOAld96m-8ivQkxciJ_8vWn05Gev7fWM__A/s320/CANTA.jpg


        Há muito tempo, a publicidade descobriu que a simplicidade e a repetição são o caminho para fazer o público decorar sua mensagem. “Um dos elementos do jingle é justamente a reexecução de melodia e letra dentro da mesma música”, diz o compositor Calique Ludwig, especialista em mensagens publicitárias musicadas. Mesmo assim, os especialistas garantem que não existe uma receita infalível para uma música grudenta – às vezes a tentativa dá certo, às vezes não. Tem algum jeito de se livrar dessas pragas sonoras? Não existe “antídoto” 100% confiável, mas há quem diga que a melhor maneira é repetir até o fim a famigerada canção. Pode funcionar. Então, comece: “Hoje é festa, lá no meu apê…”.

Mundo Estranho, n° 39.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 24.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, quais são os principais elementos que fazem com que uma música "grude" na nossa cabeça?

      Segundo o texto, as músicas que grudam na cabeça geralmente utilizam e abusam de letras repetitivas, melodias simples e positivas, com poucas notas musicais e sons que inspiram otimismo no ouvinte.

02 – Quais exemplos de músicas "chiclete" são citados no texto?

      O texto cita como exemplos de músicas que grudam na cabeça "Macarena", de Los Del Rio, e "Festa no Apê", do Latino.

03 – Qual a relação que o texto estabelece entre músicas "chiclete" e a publicidade?

      O texto aponta que a publicidade descobriu há muito tempo que a simplicidade e a repetição são eficazes para fazer o público decorar uma mensagem, sendo esses elementos também presentes em jingles e músicas que grudam na cabeça.

04 – Segundo o compositor Calique Ludwig, qual é um elemento fundamental dos jingles publicitários?

      De acordo com Calique Ludwig, um dos elementos fundamentais do jingle é a reexecução da melodia e da letra dentro da mesma música.

05 – O texto oferece alguma solução garantida para se livrar de uma música que não sai da cabeça? Qual é a sugestão apresentada?

      O texto afirma que não existe um "antídoto" 100% confiável para se livrar de músicas grudentas. No entanto, a sugestão apresentada por algumas pessoas é repetir a música até o fim, na esperança de que isso funcione.

 

 

NOTÍCIA: CASAS DO MAR - REVISTA RECREIO - COM GABARITO

 NOTÍCIA: CASAS DO MAR

        Você vai passear na praia? Então aproveite para observar as conchinhas. Elas estão em diferentes regiões do litoral e, mesmo onde não se vê nenhuma, pode haver centenas enterradas na areia.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVDsbd1_H79KzTDGH0m2PN5_Ay-vQV3jwM7UV5Bq3PDDc9vWNUj2MAphOESliD7tzgdcUiTAL6VrF_DTfOD7WufnYY5qQTTt1sB28h9ExmvYuV68RsjuaVemIrgZt5-zY7vJwCDleX-1x1XuZp0SJVy0GzEiHTNASkhBStNTn-nC86-ZhP6Rt2mLRFCtY/s320/CONCHA.jpg

        A concha é uma proteção para animais que têm um corpo bem simples. O maior grupo de animais com conchas é o dos moluscos, que inclui os caracóis, os caramujos e as ostras

        Há vários tipos de conchas, mas, quando encontrar uma delas na praia, só olhe. Além da vida do animal que pode estar lá dentro, você estará preservando o meio ambiente. É que mesmo as conchas vazias são importantes para o equilíbrio da natureza, já que com o tempo se quebram e se misturam à areia, formando o solo das regiões litorâneas.

Revista Recreio. Editora Abril. nº 96.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 201.

Entendendo o texto:

01 – O que o texto sugere que se observe ao passear na praia e onde elas podem ser encontradas?

      O texto sugere que se observem as conchinhas ao passear na praia, e informa que elas estão em diferentes regiões do litoral, podendo haver centenas enterradas na areia mesmo onde não se vê nenhuma.

02 – Qual a função principal da concha para os animais marinhos mencionados no texto?

      A função principal da concha é servir como proteção para animais que possuem um corpo simples.

03 – Qual é o maior grupo de animais que possuem conchas, de acordo com o texto?

      De acordo com o texto, o maior grupo de animais com conchas é o dos moluscos, que inclui os caracóis, os caramujos e as ostras.

04 – Qual a recomendação dada no texto ao encontrar uma concha na praia, e qual a justificativa apresentada?

      A recomendação dada é apenas olhar a concha encontrada na praia. A justificativa é que pode haver vida animal dentro dela e que, mesmo vazias, as conchas são importantes para o equilíbrio da natureza.

05 – Por que as conchas vazias são importantes para o meio ambiente das regiões litorâneas?

      As conchas vazias são importantes porque, com o tempo, se quebram e se misturam à areia, formando o solo das regiões litorâneas.

 

 

REPORTAGEM: A CENTOPEIA TEM MESMO 100 PATAS? - MUNDO ESTRANHO - COM GABARITO

 Reportagem: A centopeia tem mesmo 100 patas?

      A mais criativa

        A maioria das centopeias realmente tem cem patas, com exceção daquelas que são pisoteadas por humanos impiedosos. A maior desvantagem de uma centopeia e na hora de comprar sapatos. Com o salário mínimo que ganham e com a recessão econômica no mundo invertebrado, as coitadinhas tem de parcelar tudo em 18 vezes, mesmo comprando aqueles sapatos vagabundos de camelo. Mas é melhor ter cem patas do que viver sem patas. (Rochely Candaten Droves, 14 anos, Cachoeirinha, RS).


Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRMUjBrus_qYcv-CFLMbmnHHgn1fgXG3gU8B7O7srK9ZuzI-yadeQKDDGpmrz3pagkYef3uvTT3jzfau0CrGfvR8OPkLbS6tBjaauAPm7TZlVD9aF9klPDV50gEasW5ScUnSJNeIMAvPh7LcGQ7Vxj8eQwhx7LQEzWbK6Z0HqgQ0xJJ06EV2JTAmMc80E/s320/CENTOPEIA.png

        A mais correta

        Não, não tem. Embora o nome centopeia venha do latim “cem pés”, esses artrópodes possuem de cerca de 30 a cerca de 340 pernas. Essas patas vem sempre agrupadas em pares. Alias, o mais correto é chamar os membros da centopeia de “pernas”. Quem estaria feliz com cem patas seria o pato. Com tantas fêmeas a seu lado, ele ficaria feliz da vida e nem se importaria de ter de pagar o pato a toda hora! (Felipe de Jesus Santana, 14 anos, Maceió, AL).

        Quer mais detalhes sobre esse mistério “100sacional”? seguimos as pegadas do bichinho pra lá de intrigantes e entrevistamos o zoólogo Ricardo Pinto da Rocha, da Universidade de São Paulo (USP). “Centopeia é o nome popular de uma classe específica de artrópodes (animais invertebrados com patas articulares), os quilópodes. Cada espécie tem um número específico de pernas, sendo que esse total aumenta conforme o bicho chega à idade adulta. As centopeias mais conhecidas, também chamadas de lacraias, tem 30 pernas. As recordistas são da ordem Geophilomorpha, que podem ter por volta de 340 pernas. Esse tipo de centopeias costuma ser pequeno e muito longo, vivendo enterrado ou debaixo de paus e pedras.

Mundo Estranho, n° 40.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 225.

Entendendo o texto:

01 – Segundo o texto, qual é a explicação "criativa" para a maioria das centopeias terem cem patas?

      A explicação "criativa" apresentada no texto é que a maioria das centopeias realmente tem cem patas, com exceção daquelas que são pisoteadas por humanos impiedosos.

02 – Qual é a principal desvantagem mencionada no texto para uma centopeia que possui muitas patas?

      A principal desvantagem mencionada é a dificuldade na hora de comprar sapatos, devido ao custo e à situação econômica do "mundo invertebrado".

03 – De acordo com a explicação "correta", qual é a variação no número de pernas que as centopeias realmente possuem?

      De acordo com a explicação "correta", as centopeias possuem de cerca de 30 a cerca de 340 pernas.

04 – Qual a origem da palavra "centopeia" e como as pernas desses artrópodes se organizam?

      A palavra "centopeia" vem do latim "cem pés". As pernas das centopeias se organizam sempre em pares.

05 – Quem seria "feliz" com cem patas, segundo a resposta "correta", e por quê?

      Segundo a resposta "correta", quem seria feliz com cem patas seria o pato, devido à possibilidade de ter muitas fêmeas ao seu lado.

06 – Qual o nome científico da classe de artrópodes popularmente conhecida como centopeia, segundo o zoólogo Ricardo Pinto da Rocha?

      Segundo o zoólogo Ricardo Pinto da Rocha, o nome científico da classe de artrópodes popularmente conhecida como centopeia e Quilópodes.

07 – Qual ordem de centopeias possui o maior número de pernas, e quais são algumas de suas características e habitat?

      A ordem de centopeias que possui o maior número de pernas é a Geophilomorpha, que pode ter por volta de 340 pernas. Esse tipo de centopeia costuma ser pequeno e muito longo, vivendo enterrado ou debaixo de paus e pedras.

 

POEMA: AZUIS - LALAU E LAURABEATRIZ - COM GABARITO

 Poema: AZUIS

             Lalau e Laurabeatriz

Disse um astronauta

Que a Terra é azul.

Então, azul na Terra

Não falta.

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1oYe1T5hZXx2bw5AIwAr_pUVkF5uEqSW5k6VMikPCobDPhDccneZ8Z3O_VK8hLpRu_N0vjbt-TTGFNrWksQvaamqtUsaF_DNcHNg236x6AwSTItQ3U2lVydkMA6w3serMTj6esDAUH1nHrvn-o5mBa6BDTMjRIicIYl_zy2SFzwiUwr6pCRczwxo2rRE/s320/TERRA.png

Manhãs são azuis,

Assim como azuis

São as almas.

As pétalas das flores raras,

Assim como azuis

São os olhos de muitas caras.

 

Talismãs são azuis,

Assim como azuis

São os mares,

A leveza azul de um véu,

Assim como azuis

São as roupas do céu.

 

Azul, azul, azuis.

Balas de anis, água de piscina,

Calça jeans, luz de televisão,

Penas de gralha, canto do azulão.

 

Azul, por que você

É tão querido?

Menino quer bicicleta azul,

Menina quer azul

Em seu vestido.

 

Manhãs são azuis,

Assim como azuis

São as noites de Natal.

Assim como deve ser

Azul

A cor do bem

Que luta contra

O mal.

 

Lalau e Laurabeatriz. Uma cor, duas cores, todas elas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 78.

Entendendo o poema:

01 – Qual a afirmação inicial do poema sobre a cor azul e quem a teria feito?

      A afirmação inicial do poema é que a Terra é azul, e quem teria feito essa declaração é um astronauta.

02 – Quais elementos são comparados à cor azul na segunda estrofe do poema?

      Na segunda estrofe, as manhãs, as almas e os olhos de muitas caras são comparados à cor azul. Além disso, as pétalas de flores raras também são mencionadas como azuis.

03 – Que outros elementos são associados à cor azul na terceira estrofe?

      Na terceira estrofe, os talismãs, os mares e a leveza azul de um véu são associados à cor azul. As roupas do céu também são mencionadas como azuis.

04 – A quarta estrofe apresenta uma lista de coisas azuis. Cite pelo menos quatro desses elementos.

      A quarta estrofe apresenta como coisas azuis: balas de anis, água de piscina, calça jeans e luz de televisão. Outros exemplos incluem penas de gralha e canto do azulão.

05 – Que desejo infantil relacionado à cor azul é expresso na quinta estrofe?

      Na quinta estrofe, é expresso o desejo de um menino por uma bicicleta azul e o desejo de uma menina por azul em seu vestido.

06 – Que comparação inusitada é feita com as manhãs azuis na última estrofe?

      Na última estrofe, as manhãs azuis são comparadas às noites de Natal, também consideradas azuis.

07 – Qual o significado simbólico atribuído à cor azul no final do poema?

      No final do poema, a cor azul é associada à cor do bem, que luta contra o mal, sugerindo um significado simbólico de positividade e virtude.

 

 

NOTÍCIA: O PÁSSARO MAIS FALANTE - O LIVRO DOS RECORDES DA SUPER - COM GABARITO

 Notícia: O pássaro mais falante

        Está cansado de falar com as paredes? Arrume então uma papagaio-cinza-africano, a ave mais falante do planeta. Com média de 36 centímetros de altura e o corpo cinza-chumbo, penas mais claras na face, bico preto e rabo vermelho, ele vive normalmente em florestas savanas e mangues.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqYn4QpaabYFDrPU_GsSMUgyhMomlDP1424cit9lhiIXCBBmABj0ezqB6UqG4yaHH6eW1yqpOPYEuw5jHSUNxivDL93CtXdpc75fT9s9OP3SzUEnm5pIePliFWqCUI84fdYjr1lksg2vQC343IywIsPa-mKhqmSj8BK4UdlwdAWppIvYpZlmiuEKNpnoI/s320/PAPAGAIO.jpg

        Destaca-se por sua extraordinária capacidade de mudar o timbre e imitar vozes humanas.

        Assim como outras espécies de papagaio, ele reproduz os sons que escuta devido o formato do seu bico e a um órgão interno chamado seringe.

        Parece uma boa companhia? Prepare-se, no entanto, para ouvir o que não quer por muito tempo, esse papagaio vive até setenta anos.

O livro dos recordes da Super, dez. 2004, p. 30.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 101.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a espécie de ave considerada a mais falante do planeta, de acordo com a notícia?

      De acordo com a notícia, a ave mais falante do planeta é o papagaio-cinza-africano.

02 – Quais são as características físicas descritas para o papagaio-cinza-africano na notícia?

      A notícia descreve o papagaio-cinza-africano como tendo uma média de 36 centímetros de altura, corpo cinza-chumbo, penas mais claras na face, bico preto e rabo vermelho.

03 – Em que tipo de ambiente o papagaio-cinza-africano vive normalmente?

      O papagaio-cinza-africano vive normalmente em florestas, savanas e mangues.

04 – Qual a habilidade notável que destaca o papagaio-cinza-africano, além de sua capacidade de reproduzir sons?

      Além de reproduzir sons, o papagaio-cinza-africano se destaca por sua extraordinária capacidade de mudar o timbre e imitar vozes humanas.

05 – Qual a expectativa de vida mencionada para essa espécie de papagaio, e qual a implicação dessa informação para quem considera tê-lo como companhia?

      A expectativa de vida mencionada para o papagaio-cinza-africano é de até setenta anos. A implicação dessa informação é que quem considera tê-lo como companhia deve se preparar para conviver com ele por um longo período.

 

 

NOTÍCIA: UM SACO PLÁSTICO COM ÁGUA REALMENTE AFASTA MOSCAS? FRAGMENTO - MUNDO ESTRANHO - COM GABARITO

 Notícia: UM SACO PLÁSTICO COM ÁGUA REALMENTE AFASTA MOSCAS? – Fragmento

        Afasta sim. Na verdade, um saco cheio de água funciona como um excelente repelente não apenas para moscas, mas contra qualquer inseto que voe. Isso acontece porque os bichinhos percebem o objeto como se fosse um espelho e mudam a trajetória de seu voo. Ao entrar em um lugar qualquer e topar com o saco cheio de água, a mosca vê sua imagem refletida no líquido. Aí, por instinto ou mesmo por susto, ela para e sai do ambiente. [...]

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYTzaM5sDzGZpXD81GM7jJSodew8tIDjmMh1gzuKN3wJOS3JvPSml6uN5fGGPxXbrb9yzXCSr8ChUdV6PY-ZDcL9TYphm2obfLukqlkbehr6xGEiIeKuT6k1TPFqQG6pZFz2eKGIT-erNg2abSjqt4iPdnALDDT987rsYFsJIy1oVWu-XsHZqiKtWKm3o/s1600/SACO.jpg


        A comprovação científica desse antigo hábito popular surgiu quando alguns pesquisadores da USP notaram o costume de bares e restaurantes usarem o tal saco d’água para afugentar os insetos. Intrigados, eles decidiram fazer vários testes com a mosca doméstica (Musca doméstica) para comprovar se havia ou não fundamento naquela prática. Não deu outra: depois de uma série de medições, os cientistas publicaram trabalhos em revistas acadêmicas especializadas validando a receita do povão, cerca de seis anos atrás.

Mundo estranho, n° 21. Editora Abril.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 119.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com a notícia, como um saco cheio de água age para afastar moscas e outros insetos voadores?

      Segundo a notícia, um saco cheio de água funciona como repelente porque os insetos percebem o objeto como um espelho e mudam a trajetória de seu voo ao verem sua imagem refletida na água, por instinto ou susto.

02 – Qual foi a motivação dos pesquisadores da USP para investigar a eficácia do saco de água contra moscas?

      A motivação dos pesquisadores da USP foi o costume observado em bares e restaurantes de usar o saco d’água para afugentar insetos, o que os deixou intrigados e os levou a realizar testes para comprovar se a prática tinha fundamento.

03 – Qual tipo específico de mosca foi utilizado nos testes realizados pelos pesquisadores da USP?

      O tipo específico de mosca utilizado nos testes realizados pelos pesquisadores da USP foi a mosca doméstica (Musca doméstica).

04 – Qual foi a conclusão dos pesquisadores da USP após realizarem os testes com o saco de água e as moscas?

      A conclusão dos pesquisadores da USP, após uma série de medições, foi que a prática popular de usar o saco de água para afastar moscas era válida, o que foi posteriormente publicado em revistas acadêmicas especializadas.

05 – Há quanto tempo, aproximadamente, a comprovação científica da eficácia do saco de água contra moscas foi publicada, segundo a notícia?

      Segundo a notícia, a comprovação científica da eficácia do saco de água contra moscas foi publicada cerca de seis anos atrás.

POEMA: RETRATO - CARLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

 Poema: RETRATO

             CARLOS QUEIROZ TELLES

Já não sou

quem eu fui

nem sei

quem serei.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2zY8yfCs9KAfItN-3Eu4SSyLywmnH0tWjmPrYOQjlOs6b2GkWvaM_LOF_Ej9BCFIIkMaExmVW-BSmcAetkrfjzvdVy6XuBBBQPbjPb_3mDqUGR6X_ftMOru62C2ZAdy1WRv29fJG_kDsVMbrxDcH_oQi_WWAJd0L04eALprfLmGgEjqGgJkB4duwdbZA/s1600/RETRATO.png


 

Procuro a mão

que me ensine

o caminho

-- tudo em carinho,

nada em lição.

 

Já não sou

quem eu fui

não sei

quem serei.

 

Qual é a razão

para tamanha urgência

e tanta opção?

 

Se o tempo é problema

eu não sou a solução.

Sou somente o que sei

através da emoção.

Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1990. p. 27.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 124.

Entendendo o poema:

01 – Qual a principal incerteza expressa pelo eu lírico logo nos primeiros versos do poema?

      A principal incerteza expressa pelo eu lírico nos primeiros versos é a sua própria identidade, afirmando não ser mais quem foi e não saber quem será.

02 – O que o eu lírico busca em relação ao seu caminho, e qual a maneira desejada para esse aprendizado?

      O eu lírico busca uma mão que o ensine o caminho, e a maneira desejada para esse aprendizado é "tudo em carinho, nada em lição", indicando uma busca por orientação suave e afetiva.

03 – Que questionamento o eu lírico apresenta em relação ao tempo e às escolhas?

      O eu lírico questiona a razão para tamanha urgência e tantas opções, demonstrando talvez uma sensação de pressão ou excesso de possibilidades.

04 – Como o eu lírico se posiciona em relação ao problema do tempo?

      O eu lírico se posiciona como não sendo a solução para o problema do tempo, sugerindo uma sensação de impotência ou de não conseguir lidar com a pressa.

05 – Qual a principal forma de conhecimento ou compreensão do eu lírico sobre si mesmo?

      A principal forma de conhecimento do eu lírico sobre si mesmo é através da emoção, indicando que suas experiências e sentimentos são a base de sua autopercepção.

 

 

 

POEMA: EU EM MIM - CRLOS QUEIROZ TELLES - COM GABARITO

 Poema: Eu em mim

             Carlos Queiroz Telles

Enfim,

esse é meu corpo,

flor que amadureceu.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtRr7WikXV_Rq6kA1VXLzD2HHW-X03C5NJ8NZ0R1Zs8xN3XoQQSXugCMqBrMS9MwybJDoBpBR-KbPb9BJd-gDk9i_99ygrozBD8GhQqo2pGCiFzwn7tlY_XvC3zJNsjSRkU-0XHr8rvFEinnC2y4dpv2TacN81_YawLKy70RY8NeOe5fGDa_D6mRgYJVw/s1600/EU.jpg



Estalo os dedos

é sonho.

Respiro fundo,

é brisa.


Estendo os braços,

é asa.

Libero as fibras,

é voo.


Esperança resolvida,

Verso que ficou pronto.

Meu corpo é assim.


Olho seu rosto,

Mistério.

Ouço sua voz,

Estrangeira.

Cheiro seu suor,

lembranças.

Sinto sua pele...

sou eu!

Sou eu

para a dor e o prazer,

para o sabor e o saber,

para a emoção de viver

viagem tão companheira...

Sou eu sim,

sou eu assim,

sou eu enfim,

com meu corpo

em mim.

Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1990.  p. 22-23.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 130.

Entendendo o poema:

01 – Como o eu lírico descreve seu corpo na primeira estrofe?

      Na primeira estrofe, o eu lírico descreve seu corpo como uma "flor que amadureceu", sugerindo uma fase de plenitude ou desenvolvimento completo.

02 – Quais sensações e ações são associadas a imagens da natureza nas estrofes seguintes?

      Estalar os dedos é associado a "sonho", respirar fundo é associado a "brisa", estender os braços é associado a "asa", e liberar as fibras é associado a "voo".

03 – Que tipo de sentimento ou estado é expresso na frase "Esperança resolvida, / Verso que ficou pronto"?

      A frase "Esperança resolvida, / Verso que ficou pronto" expressa um sentimento de conclusão, satisfação ou realização de um desejo ou de uma expressão artística.

04 – Quais são as sensações que o eu lírico experimenta ao interagir com o "seu rosto", "sua voz" e "seu suor"?

      Ao olhar o rosto do outro, o eu lírico sente "mistério"; ao ouvir sua voz, sente algo "estrangeiro"; e ao cheirar seu suor, evoca "lembranças".

05 – Qual a forte identificação que o eu lírico sente ao tocar a pele do outro?

      Ao sentir a pele do outro, o eu lírico experimenta uma forte identificação, exclamando "sou eu!", indicando uma conexão profunda ou um reconhecimento de si mesmo no outro.

06 – Para que experiências o eu lírico se reconhece como sendo, na penúltima estrofe?

      Na penúltima estrofe, o eu lírico se reconhece como sendo para "a dor e o prazer, / para o sabor e o saber, / para a emoção de viver / viagem tão companheira...".

07 – Como o eu lírico conclui o poema em relação à sua própria identidade e seu corpo?

      O eu lírico conclui o poema reafirmando sua identidade ("Sou eu sim, / sou eu assim, / sou eu enfim") e sua total integração com seu corpo ("com meu corpo / em mim").

 

 

 

POEMA: TUDO, TODOS E O TODO - CARLOS RODRIGUES BRANDÃO - COM GABARITO

 Poema: Tudo, todos e o todo

             Carlos Rodrigues Brandão

Somos feitos de barro e do fogo
e por isso somos o desejo e o amor.
Fomos feitos de terra e de água
e assim somos eternos como a vida
e somos passageiros como a flor.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRITKPOh2d-fNklAgKV_rSx3LuN5x5pM51Pelfq0GZ7dPH0Ps-Q-6-7lFT_aZ9UKT4Z4JZViHP8KC1o8QE4LnsiOsHD2D__l43djfSv4MtfEU3w7zpopZfL-6H9OfBH-ntxREHsv7KrXbVTfOWnn6XilQCsWLJiejtwCvmw5S2yxIJMdGCWGJHcfSebcQ/s320/homem_de_barro_cores_da_terra.2.jpg


Somos a luz a sombra, o claro, a escuridão
a memória de deus, a história e a poesia.
Somos o espaço e o tempo, a casa e a janela
e a noite e o dia, e o sol e o céu e o chão.
Somos o silêncio e o som da vida.
O estudo, a lembrança e o esquecimento.
Somos o medo e o abandono.
A espera somos nós e somos a esperança.
Pois não somos mais e nem menos do que o todo
e nem somos menos e nem mais que tudo.
Somos o perene e o momento, a pedra e o vento
a energia e a paz, a vida criada e o criador.
Somos o mundo que sente, e irmãos da vida
somos a aventura de ser vida e sentimento.
E assim em cada ave que voa há nossa alma,
e em cada ave que morre, a nossa dor.

Carlos Rodrigues Brandão desenhou as palavras, Isis Zahara coloriu as imagens. O jardim de todos. Campinas: Autores Associados, 2004. p. 71.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 176.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com a primeira estrofe, quais são os elementos que nos constituem e quais qualidades são associadas a eles?

      Segundo a primeira estrofe, somos feitos de barro e do fogo, o que nos torna desejo e amor. Também somos feitos de terra e de água, o que nos torna eternos como a vida e passageiros como a flor.

02 – Que dualidades ou contrastes são apresentados na segunda e terceira estrofes para descrever a nossa natureza?

      Na segunda e terceira estrofes, somos apresentados como luz e sombra, claro e escuridão, memória de deus, história e poesia. Somos também espaço e tempo, casa e janela, noite e dia, sol e céu e chão.

03 – Quais experiências ou estados emocionais são atribuídos a nós na quarta e quinta estrofe?

      Na quarta e quinta estrofe, somos atribuídos ao silêncio e ao som da vida, ao estudo, à lembrança e ao esquecimento. Somos também o medo e o abandono, a espera e a esperança.

04 – Como o poema define a nossa relação com o "todo" e com "tudo" na sexta estrofe?

      Na sexta estrofe, o poema afirma que não somos mais nem menos do que o todo, e nem somos menos nem mais que tudo, enfatizando uma igualdade fundamental com a totalidade da existência.

05 – Que conexão é estabelecida entre nós e a natureza na última estrofe do poema?

      Na última estrofe, é estabelecida uma conexão profunda entre nós e a natureza, afirmando que em cada ave que voa há nossa alma, e em cada ave que morre, há nossa dor, sugerindo uma empatia e uma ligação espiritual com o mundo natural.

 

 

PIADA: EM UM SANATÓRIO - DONALDO BUTTWELL - COM GABARITO

 Piada: Em um sanatório

        Em uma sala de observação em um sanatório, vários loucos passavam por um teste para verificar se já estavam preparados para viver numa sociedade. De repente, um dos loucos desenha uma porta na parede e começa a agitar uma fuga:

        -- Pessoal, olha! Uma porta, vamos fugir!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg32vDMtsM1ieLw5Vmh8Vbsuwle5PT7n-r3H6sAntW2IMG_q7xDl9PvZOdlKA1b-pVZMUsyC1ror_UXdGiUKbrhzVfiL8i0L0ZMH2z7ABepWdUPtbA1H531vvcibum3AzJUa7-se3tv2atlInzlVY5fXUybdbBNjTMrUTP6PQDesbUiB40wWHSkDAhlW7U/s320/PORTA.jpg


        Os loucos iam todos em direção à falsa porta e davam com a cara na parede. Nenhum deles escapou: O médico responsável, surpreso, virou-se para o louco que desenhou a porta e disse:

        -- Parabéns, você mostrou que é capaz de enganar as pessoas, e com isso percebo que você já está recuperado. O louco retruca:

        -- É verdade, doutor, eu enganei eles, a chave está comigo...

Donaldo Buttwell, org. cit., p. 113.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 5ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 198.

Entendendo a piada:

01 – Qual era o objetivo do teste realizado com os loucos na sala de observação do sanatório?

      O objetivo do teste era verificar se os loucos estavam preparados para viver em sociedade.

02 – Qual foi a ação de um dos loucos que chamou a atenção dos outros e do médico?

      Um dos loucos desenhou uma porta na parede e começou a incentivar os outros a fugirem por ela.

03 – Qual foi a reação dos outros loucos ao verem a "porta" desenhada na parede?

      Os outros loucos foram todos em direção à falsa porta e bateram com a cara na parede, sem conseguir escapar.

04 – Por que o médico responsável parabenizou o louco que desenhou a porta, e o que ele concluiu sobre a recuperação do paciente?

      O médico parabenizou o louco por mostrar ser capaz de enganar as pessoas, concluindo que essa habilidade indicava que ele já estava recuperado.

05 – Qual foi a resposta inesperada do louco ao elogio do médico, revelando a ironia da situação?

      O louco retrucou dizendo que era verdade que ele os havia enganado, e que a chave da falsa porta estava com ele, mostrando que ele ainda estava dentro de sua própria realidade distorcida.

 

 

quarta-feira, 9 de abril de 2025

MINICONTO: O POMBO - RUBEM BRAGA - COM GABARITO

 Miniconto: O pombo

                 Rubem Braga

        Vinícius de Moraes contava ter ouvido de uma sua tia-avó, senhora idosa muito boazinha, que um dia ela estava na sala de jantar, em sua casa do interior, quando um lindo pombo pousou na janela. A senhora foi se aproximando devagar e conseguiu pegar a ave. Viu então que em uma das patas havia um anel metálico onde estavam escritas umas coisas.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVQ-y1Ff8jF0pfM6wj4IfzmushOziH2gOEbHPU3EFwwHBWJnrG_wyLWH2CTykX5o7QPybt0OYRJ5sU0rXb7XmiobIRcjMrexOYfdtrtIfVPv1J31MWXzTmZqBshcTox8HKkkVcN95cB9lEhOkm9i78dYCAl_gg6EyqQC6W0kvrZaU6bczX4x8yGql4_qE/s320/istockphoto-1405625971-612x612.jpg


        — Era um pombo-correio, titia.

        — Pois é. Era muito bonitinho e mansinho mesmo. Eu gosto muito de pombo.

        — E o que foi que a senhora fez?

        A senhora olhou Vinícius com ar de surpresa, como se a pergunta lhe parecesse pueril:

        — Comi, uai.

 BRAGA, Rubem. O Recado de Primavera. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 1985. p. 76.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 7ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 1ª ed. 15ª reimpressão – São Paulo: Atual Editora, 2003. p. 21.

Entendendo o miniconto:

01 – Quem é o narrador da história dentro do miniconto?

      O narrador é Rubem Braga, que relata uma história contada por Vinícius de Moraes sobre uma tia-avó dele.

02 – Qual a principal característica da tia-avó de Vinícius de Moraes descrita no início do miniconto?

      Ela é descrita como uma senhora idosa muito boazinha.

03 – Que detalhe chamou a atenção da tia-avó no pombo que pousou em sua janela?

      Ela notou que o pombo possuía um anel metálico em uma de suas patas, com algumas coisas escritas nele.

04 – Qual a explicação de Vinícius de Moraes para o anel na pata do pombo?

      Vinícius explicou à tia que se tratava de um pombo-correio.

05 – Qual a reação inesperada da tia-avó ao ser questionada sobre o que fez com o pombo?

      Ela olhou para Vinícius com surpresa, como se a pergunta fosse infantil, e respondeu simplesmente que o comeu.