terça-feira, 22 de setembro de 2020

TEXTO: A ILHA PERDIDA - (FRAGMENTO) - MARIA JOSÉ DUPRÉ - COM GABARITO

  TEXTO: A ilha perdida(fragmento)


Na fazenda do padrinho, perto de Taubaté, onde Vera e Lúcia gostavam de passar as férias, corre o rio Paraíba. Rio imenso, silencioso e de águas barrentas. Ao atravessar a fazenda ele fazia uma grande curva para a direita e desaparecia atrás da mata. Mas, subindo-se ao morro mais alto da fazenda, tornava-se a avistá-lo a uns dois quilômetros de distância e nesse lugar, bem no meio do rio, via-se uma ilha que na fazenda chamavam de "Ilha Perdida". Solitária e verdejante, parecia mesmo perdida entre as águas volumosas.

Quico e Oscar, os dois filhos do padrinho, ficavam horas inteiras sentados no alto do morro e conversando a respeito da ilha. Quem viveria lá? Seria habitada? Teria algum bicho escondido na mata? Assim à distância, parecia cheia de mistérios, sob as copas altíssimas das árvores; e as árvores eram tão juntas umas das outras, que davam a impressão de que não se poderia caminhar entre elas. Oscar suspirava e dizia:

- Se algum dia eu puder ver a ilha de perto, vou mesmo.

Maria José Dupré, A ilha perdida, Ed. Ática - São Paulo

 Vocabulário

       Copa: Parte Mais Alta Das Árvores

       Morro: Pequena Elevação De Terra

       Quilômetro: Medida De Comprimento, Equivalente A Mil Metros

       Solitária: Sozinha

       Taubaté: Cidade Do Estado De São Paulo

       Verdejante: que é muito verde


 

Interpretando o texto

  1. Qual é o nome do rio que corre na fazenda?

Rio Paraíba.

  1. Escreva algumas características desse rio.

Imenso, silencioso e de águas barrentas.

  1. Na sua opinião, que tipo de pessoas moram na Ilha Perdida?

Resposta pessoal.

  1. Marque somente as frases que estão de acordo com o texto:

a)    Quico e Oscar sabiam o que existia na "Ilha Perdida".

b)    Vera e Lúcia gostavam de passar as férias na fazenda do padrinho. X

c)    Subindo-se ao morro mais alto da fazenda, via-se a "Ilha Perdida". X

d)    Oscar não queria ir à "Ilha Perdida".

 

  1. Marque somente os nomes dos animais que você acha que vivem na Ilha Perdida:

 

urso        tamanduá               jacaré           elefante

 

onça    passarinhos             cobra              hipopótamo

 

leão    papagaio                    tigre               rinoceronte

 

  1. Você acha que Quico e Oscar foram até a "Ilha Perdida"? O que eles fizeram lá?

Resposta pessoal.

       7.Forme frases com as palavras:

solitária                     verdejante                            copa                           morro

 

Resposta pessoal.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

TEXTO: MOCINHO E VILÃO? - CIÊNCIA HOJE - COM GABARITO

 TEXTO: MOCINHO E VILÃO?

 Remédios para plantas, defensivos agrícolas, venenos contra pragas… Esses são alguns nomes pelos quais são conhecidos os agrotóxicos, produtos químicos que servem para prevenir, destruir ou controlar diferentes tipos de praga em plantações. Se, por um lado, eles são um escudo para as plantas, por outro, podem causar danos à saúde de animais, e isso inclui de minhocas a seres humanos. Tudo depende da forma como é aplicado no ambiente.

Os agrotóxicos podem ser usados em vasos de planta, jardins, pequenas roças ou grandes plantações com o propósito de evitar que microrganismos, e também plantas daninhas, prejudiquem o crescimento dos vegetais.


Apesar de proteger as plantas contra pragas, os agrotóxicos podem ser muito perigosos para os animais. (ilustração: Lula)

Então, vejamos, se os agrotóxicos agem pelo bem dos vegetais, eles são ótimos, certo? Nem sempre. Muitas vezes você vê na feira aqueles legumes frutas, verduras e frutas parecerem mais bonitos para conseguir um preço melhor e, para isso, muitos usam agrotóxicos além da conta. Os resultados disso são: dano à saúde do trabalhador rural, que, em geral, aplica o produto sem proteção; dano à saúde do consumidor, que ingere vegetais contaminados; e dano ao meio ambiente, pela poluição do solo e das águas, que prejudica das minhocas aos peixes.

E aí, o que fazer? Se você tiver algum receio na hora de fazer a feira, procure comprar os vegetais de produtores que você conheça para evitar consumir produtos contaminados. Outra opção é comprar produtos identificados na embalagem como orgânicos. Esta denominação é garantia de que não são produzidos com o uso de agrotóxicos. É melhor prevenir…

Por conta do risco que os agrotóxicos podem representar, cabe aos cientistas a tarefa de pesquisar outras formas de combater as pragas das plantações. Da mesma forma, cabe aos órgãos competentes a fiscalização dos produtores agrícolas para punir quem desobedece aos limites de utilização dos agrotóxicos, prejudicando as pessoas e o meio ambiente.

(Esta é uma reedição do texto publicado na CHC 188.)

Matéria publicada em 25.11.2014

 ENTENDENDO O TEXTO

1)   Qual é o assunto tratado no texto?

O assunto tratado no texto é o uso de agrotóxicos em alimentos.

 2)   Transcreva as informações principais desse texto.

Remédios para plantas, defensivos agrícolas, venenos contra pragas [...] são um escudo para as plantas, por outro, podem causar danos à saúde dos animais. [...]”

 

“Os agrotóxicos, podem ser usados em vasos de planta, jardins, pequenas roças ou grandes plantações com o propósito de evitar que microorganismos, e também plantas daninhas, prejudiquem o crescimento dos vegetais.”

 

“Apesar de proteger as plantas contra pragas, os agrotóxicos podem ser muito perigosos para os animais.”

 

“Os resultados disso são: dano à saúde do trabalhador rural que, em geral, aplica o produto sem proteção; dano à saúde do consumidor, que ingere vegetais contaminados; e dano ao meio ambiente, pela poluição do solo e das águas, que prejudica minhocas e peixes.”

 

“... procure comprar os vegetais de produtores que você conheça, para evitar consumir produtos contaminados. Outra opção é comprar produtos identificados na embalagem como orgânicos”.

CRÔNICA: CHEGOU O OUTONO - RUBEM BRAGA - COM GABARITO

 CRÔNICA: CHEGOU O OUTONO

                  Rubem Braga

 Não consigo me lembrar exatamente o dia em que o outono começou no Rio de Janeiro neste 1935. Antes de começar na folhinha ele começou na Rua Marquês de Abrantes. Talvez no dia 12 de março. Sei que estava com Miguel em um reboque do bonde Praia Vermelha. [...]

Eu havia tomado o bonde na Praça José de Alencar; e quando entramos na Rua Marquês de Abrantes, rumo de Botafogo, o outono invadiu o reboque. Invadiu e bateu no lado esquerdo de minha cara sob a forma de uma folha seca. Atrás dessa folha veio um vento, e era o vento do outono. Muitos passageiros do bonde suavam.

No Rio de Janeiro faz tanto calor que depois que acaba o calor a população continua a suar gratuitamente e por força do hábito durante quatro ou cinco semanas ainda.

Percebi com uma rapidez espantosa que o outono havia chegado. Mas eu não tinha relógio, nem Miguel. Tentei espiar as horas no interior de um botequim, nada conseguindo. Olhei para o lado. Ao lado estava um homem decentemente vestido, com cara de possuidor de relógio.

– O senhor pode ter a gentileza de me dar as horas?

Ele espantou-se um pouco e, embora sem nenhum ar gentil, me deu as horas: 13:48. Agradeci e murmurei: chegou o outono.

Chegara o outono. Vinha talvez do mar e, passando pelo nosso reboque, dirigia-se apressadamente ao centro da cidade, ainda ocupado pelo verão.

As folhas secas davam pulinhos ao longo da sarjeta; e o vento era quase frio, quase morno, na Rua Marquês de Abrantes. E as folhas eram amarelas, e meu coração soluçava, e o bonde roncava.

[...] Era iminente a entrada em Botafogo; penso que o resto da viagem não interessa ao público. [...] O necessário é que todos saibam que chegou o outono. Chegou às 13:48 horas, na Rua Marquês de Abrantes, e continua em vigor. Em vista do que, ponhamo-nos melancólicos.

BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2004.

 

VOCABULÁRIO:

folhinha – expressão popularmente usada para se referir ao calendário impresso, com meses e dias de um ano. Pode-se dizer que se trata de uma “expressão de antigamente”, uma vez que, atualmente, quase não é usada para se referir a calendário.

ESTUDO DO TEXTO

1)   O gênero do texto é:

a)   Editorial

b)   Artigo de opinião

c)   Reportagem

d)   Crônica

 

2)   O trecho que expressa uma opinião do narrador é:

a)   “Muitos passageiros do bonde suavam”. – 2º parágrafo.

b)   “...penso que o resto da viagem não interessa ao público.” – último parágrafo.

c)   “Sei que estava com Miguel em um reboque do bonde Praia Vermelha”. – 1º parágrafo

d)   “Tentei espiar as horas no interior de um botequim, nada conseguindo”. – 4º parágrafo.

 

3)    No 1º parágrafo, o termo que expressa a dúvida do narrador sobre o dia em que se passou o fato narrado é

 (A) “Não”.

 (B) “exatamente”.

 (C) “neste”.

 (D) “Antes”.

 (E) “Talvez”.

 

    4) No 3º parágrafo, a palavra “gratuitamente” foi usada com o sentido de

      (A) sem motivo.

     (B) por gratidão.

     (C) com espanto.

     (D) de brincadeira.

     (E) de graça, sem valor.

 5)  Pela leitura da crônica e observando trechos como “E as folhas eram amarelas, e meu coração soluçava, e o bonde roncava.”, no penúltimo parágrafo, e “Em vista do que, ponhamo-nos melancólicos.”, no final da crônica, percebemos que uma característica marcante do narrador é ser

(A) apressado e inquieto.

(B) desatento e desligado.

(C) irritadiço e impaciente.

(D) sentimental e desligado.

(E) sentimental e emotivo.

 6) O trecho do texto que contém uma personificação, ou seja, o recurso de atribuir a objetos ou a seres não humanos ações ou emoções que são próprias dos seres humanos, é

(A) “... dia em que o outono começou no Rio de Janeiro...” – 1° parágrafo

(B) “No Rio de Janeiro faz tanto calor (...).” – 3º parágrafo

(C) “... um homem decentemente vestido (...).” – 4º parágrafo

(D) “As folhas secas davam pulinhos ao longo da sarjeta (...).” – penúltimo parágrafo

(E) “Em vista do que, ponhamo-nos melancólicos.” – final da crônica

7) O narrador afirma que “ponhamo-nos melancólicos” porque

(A) ele se vê triste diante das pessoas que estão viajando no bonde.

(B) o frio do outono o entristece porque não há mais o calor típico do verão carioca.

(C) a folha que caiu e o frio que soprou em seu rosto o deixou saudoso de outras épocas.

(D) o homem bem vestido com cara de possuidor de relógio o maltratou dentro do bonde.

(E) o frio o deixa doente e saudoso por causa dos maus tratos do homem bem vestido.

 8) O narrador afirma que o calor do Rio de Janeiro frequentemente

(A) sobrevive mesmo depois da folhinha marcar o início do outono.

 (B) acaba sempre às 13:48 horas de 12 de março.

(C) traz muito suor ao rosto das pessoas.

(D) vem através das horas no interior de um botequim.

(E) dirigia-se apressadamente ao centro da cidade.

9) O narrador afirma que “E as folhas eram amarelas, e meu coração soluçava...” o termo destacado expressa a ideia de

(A) alegria.

(B) perplexidade.

(C) tristeza.

(D) resignação.

(E) reflexão.

10)  O fato do cotidiano que levou o cronista a escrever esse texto foi

(A) o homem ter-lhe dito as horas de má vontade no bonde.

(B) ele estar no bonde acompanhado de seu amigo Miguel.

(C) o bonde estar passando pela Rua Marques de Abrantes.

(D) o narrador sentir um frio inesperado durante seu trajeto no bonde.

(E) o outono estar chegando à cidade do Rio de Janeiro antes do previsto.

ENTREVISTA: CONHEÇA O "PAI" DO ARMANDINHO - JORNAL DA CIDADE DE UBERABA - COM GABARITO

 Conheça o "pai" do Armandinho

NOTÍCIASENTREVISTA

PUBLICADO POR
Redação JC
jcuberabacontato@gmail.com

Um garoto inocente e cheio de dúvidas. Um cabelo azul e várias pernas de adultos. Um mundo visto sempre da melhor forma. Armandinho é o protagonista de uma das tirinhas mais famosas do momento no Brasil. Sua página oficial no Facebook já recebeu mais de 570 mil curtidas. Os quadrinhos encantam crianças, adultos e idosos e levam o público à reflexão de como encarar os problemas e pensar neles de forma positiva. 

 O pai de Armandinho é o ilustrador de Florianópolis (SC) Alexandre Beck. Antes de desenhar, ele se formou em Agronomia, Jornalismo e Publicidade. O sucesso já garantiu quatro livros sobre o personagem. O portal Jornal da Cidade conversou com exclusividade com o ilustrador. Acompanhe o bate-papo e conheça um pouco mais sobre as tirinhas:

 Jornal da Cidade: A vida adulta é difícil? Como levar a sensibilidade e a atenção das crianças para os adultos?

 Alexandre: Em geral, a vida de adulto é difícil. Em parte por nossa responsabilidade. Envolvidos por compromissos e na luta por satisfazermos as cobranças da sociedade, deixamos de questionar, de nos encantar, de perceber outros caminhos e de apreciar a beleza do simples. Penso que as crianças possuem isso. Talvez a vida nunca se torne fácil, mas talvez possamos torná-la mais leve.

 JC: Como e quando o personagem Armandinho surgiu? Ele foi criado com qual objetivo?

 Alexandre: As primeiras tiras do que veio a se tornar o Armandinho fiz em 2009. Foram feitas às pressas, pra ilustrar uma matéria que seria publicada no dia seguinte no jornal. As tiras que eu fazia na época, com outros personagens, não se encaixavam na matéria, que falava de economia familiar, com pais e filhos. Criei os roteiros das tiras, usei um desenho que já tinha pronto, rabisquei pernas para representar os pais e fiz as tiras, que foram publicadas no jornal no dia seguinte.

Depois disso, fui amadurecendo uma ideia, e em 2010 – seis meses depois - substituí os antigos personagens pelo menino de cabelo azul.

 JC: O Armandinho já foi hobby? Se sim, quando passou a se tornar um trabalho sério? 

 Alexandre: Sempre fiz as tiras de forma séria, mas por um bom tempo eu criava as tiras do Armandinho em meio a vários outros trabalhos. Sempre foi divertido, dinâmico, e prazeroso, mas antes me tomava relativamente pouco tempo. Gradualmente este tempo foi se ampliando, para responder mensagens e produzir os livros, e ocupando o espaço dos outros trabalhos.

 JC: O personagem se transformou em objeto de Educação, incluído no ensino fundamental e médio?

 Alexandre: Recebi pedidos de editoras para o uso de tiras em livros do ensino fundamental e médio. Muitos professores também relatam que usam as tiras em provas. Nunca imaginei isso, e jamais fiz uma tira com esse objetivo, mas pra mim é algo extremamente gratificante.

 

Nos diálogos com o pai, Armandinho sempre busca mostrar outra visão de encarar a realidade/ Foto: reprodução

 JC: Quais são os principais temas abordados por Armandinho? De onde você tira os assuntos?

 Alexandre: Um dos assuntos que abordo com mais frequência nas tiras é o meio ambiente. Sou engenheiro agrônomo e minha preocupação ambiental vem de criança. Mas acredito ser bastante eclético nos temas. Cidadania, justiça, relacionamento entre pais e filhos e reflexões diversas. Às vezes até me arrisco no humor.

 JC: Por que você escolheu as tirinhas para se comunicar?

 Alexandre: Aceitei um convite pra criar tirinhas no Diário Catarinense, em 2002. Já trabalhava com quadrinhos educativos, o que não é a mesma coisa, mas me dava alguma experiência. Foi um desafio na época – e continua sendo. 

 JC: Quais são suas principais influências no desenho?

 Alexandre: Os primeiros traços do desenho do Armandinho foram feitos de forma rápida, praticamente um esboço, e não foi alterado da forma original. É muito simples.

Já na linguagem e forma de comunicação, creio que uma grande influência tenha sido os livros do Pequeno Nicolau, que minha vó lia para os netos quando éramos crianças.

 JC: Quais são seus sonhos e objetivos para o Armandinho?

 Alexandre: Gostaria de continuar a fazer as tiras da forma que faço desde o início. Reflexões pessoais, assuntos que gosto, que julgo importantes e situações que eu vejo graça. Independência pra isso é fundamental. 

O Armandinho já foi muito além do que eu podia esperar. E a responsabilidade cresce com isso. Hoje fico feliz por poder - por meio do personagem - ajudar a divulgar projetos que julgo importantes, principalmente na área ambiental e de cidadania.

 

Tirinha sobre o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS) / Foto: reprodução

 JC: Você faz outros personagens?

 Alexandre: Trabalho com quadrinhos educativos há mais de 12 anos, e personagens que se mantiveram durante todo esse período. O Guto e a Ana, que fiz para trabalhar temas ambientais para a Polícia Militar Ambiental e Fundação do meio Ambiente de Santa Catarina, estão em mais de 25 histórias. Há também personagens que fiz para a Defesa Civil, prefeituras e empresas. 

 JC: Você já conseguiu mudar a postura, o pensamento e o comportamento de alguém com as tirinhas? Como é o retorno do público?

 Alexandre: O retorno dos leitores - principalmente na internet e em lançamentos - é muito grande e positivo. Há vários relatos e depoimentos. As tiras podem ajudar a refletir, motivar e trazer mais informações, mas quem faz a mudança é a pessoa. Eu - como autor - por buscar informações, pensar e repensar enquanto faço as tiras, com certeza tive, e continuo tendo, grandes mudanças.

 Matéria de Isabel Minaré

 

ESTUDO DE TEXTO

1)    O título da entrevista é: “Conheça o “pai” do Armandinho”.

a)    Por que a entrevista recebeu esse título?

             Porque o desenhista autor da personagem Armandinho é o entrevistado.

b)    Explique o uso das aspas na palavra “pai”.

               Elas indicam que a palavra foi usada em sentido conotativo; o desenhista é o criador da personagem, por isso foi chamado de pai.

2)    Releia os dois primeiros parágrafos para responder às perguntas a seguir.

a)    Quem é o entrevistado?

Alexandre Beck.

b)    Quem o entrevistou?

O Jornal da Cidade, de Uberaba.

c)    Ao ser escolhido para dar uma entrevista, pressupõe-se que o entrevistado tenha algo interessante ou relevante para contar. No caso da entrevista lida, qual seria a razão da escolha do entrevistado?

Alexandre Beck criou Armandinho, uma personagem infantil de tirinhas que ficou famosa no Facebook e conquistou um público leitor formado por crianças, adultos e idosos.

 d)    Quem se interessaria por essa entrevista?

Fãs das tiras de Armandinho que tenham curiosidade pelo autor da tira, por exemplo.

e)    Logo após os dois   primeiros parágrafos o texto se modifica. O que aparece? Como o leitor percebe que há uma mudança?

A entrevista propriamente dita. O texto passa a ser organizado em perguntas e respostas que compõe a entrevista.

 f)     Que função esses dois primeiros parágrafos desempenham no texto?

Servem para fazer uma introdução e apresentar o entrevistado.

 

3)    A entrevista é feita por meio de perguntas endereçadas ao entrevistado. Releia a primeira pergunta e a primeira resposta.

a)    Alexandre considera a vida adulta difícil? Por quê?

Sim, pois acredita que os adultos têm muitas responsabilidades e compromissos e recebem muitas cobranças da sociedade.

b)    Para o entrevistado, como o olhar da criança pode ajudar na vida dos adultos?

Pode ajuda-los a se encantar, a apreciar a beleza das coisas simples.

 

c)    Por que o jornal acredita que o desenhista saberia de que modo é possível. “levar a sensibilidade e a atenção das crianças para os adultos”?

Porque criou uma tira cuja personagem principal é uma criança.

4)    Algumas perguntas se referem à criação e às características de Armandinho.

a)    Nos aspectos mencionados sobre Armandinho, identifique informações sobre:

·         a criação da personagem;

O processo de criação da personagem começou em 2009 e, em 2010, ela ganhou a forma que possui hoje.

 

·         meios em que as histórias da personagem passaram a circular;

Materiais didáticos, materiais voltados para a educação.

 

·         temas discutidos nas tiras pela personagem.

Meio ambiente, cidadania, justiça, relacionamento entre pais e filhos, entre outros.

 

b)    O que influenciou Alexandre a se tornar desenhista e a criar Armandinho?

As histórias do Pequeno Nicolau que a avó do desenhista lia para ele quando criança.

 

c)    Se você fosse o entrevistador, o que mais perguntaria sobre o personagem?

Resposta pessoal.

 

5)    Ao falar sobre a personagem que criou, Alexandre expõe alguns detalhes de sua vida pessoal.

a)    Qual é a formação do autor de Armandinho?

Agronomia, Jornalismo e Publicidade.

 

b)    Que relações podem ser estabelecidas entre a formação dele e a atividade que desempenha?

O fato de ser jornalista e publicitário foi uma influência para se tornar desenhista e trabalhar com linguagens.

Os estudos de Agronomia influenciam na escolha dos temas discutidos, por Armandinho, como meio ambiente.

 

6)    Para o “pai” de Armandinho, qual é a importância social das tirinhas?

Para ele, as tirinhas influenciam as pessoas a refletir e a pensar em mudar sua própria vida e a realidade em que vivem.