terça-feira, 20 de novembro de 2018

PARÁBOLA: ENCONTRANDO A MANEIRA CORRETA DE AGIR - ALEXANDRE RANGEL - COM GABARITO


Parábola: Encontrando a maneira correta de agir


Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como ia retornar andando, chamou o neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos: “Como é que pode duas pessoas em cima deste pobre animal!”
Resolveram, então, que o menino desceria e o velho permaneceria montado. Prosseguiram...
Mais à frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: “Que absurdo! Explorando a pobre criança. Poderia bem deixá-la em cima do animal.”
Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.
Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram: “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!”
Diante disso, o menino desceu e, desta vez, o velho não subiu. Ambos         resolveram caminhar, puxando o burro.
Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram       em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar        gargalhadas, fazendo chacota da cena: “São mesmo uns idiotas! Ficam   andando a pé enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”
O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.
Então, ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas.

Organização: Alexandre Rangel
As mais belas parábolas de todos os tempos. Vol. I. P.56
Belo Horizonte, MG. Editora Leitura. 12ªed. 2006.


Entendendo a parábola:
01 – Do que fala o texto?
      Fala da trajetória até chegarem na cidade.

02 – Qual era o objetivo do velho ao ir à feira?
      Vender o burro na feira da cidade.

03 – Que grupos ou pessoas criticaram a atitude do velho e do menino?
      Os escoteiros; as velhas lavando roupa; os jovens; os homens.

04 – Quais foram os comentários dos escoteiros?
      “Como é que pode duas pessoas em cima deste pobre animal.”

05 – Quais foram as reclamações das velhas lavadeiras de roupa?
      “Que absurdo! Explorando a pobre criança. Poderia bem deixá-la em cima do animal.”

06 – O que disseram as jovens sentadas na calçada?
      “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!”

07 – Como reagiram os homens que estavam no bar?
      “São mesmo uns idiotas! Ficam   andando a pé enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”

08 – Qual foi a decisão final do avô e do neto para levar o burro?
      Ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas.

09 – O velho e o neto conseguiram agir bem diante das diferentes pessoas? O que houve?
      Sim. Tentaram fazer as coisas conforme as pessoas deram suas opiniões.

10 – É possível agir bem, considerando a opinião de todas as pessoas? Explique.
      Não. Porque é muito difícil as pessoas se contentarem com as nossas ações.

11 – Por que resolveram levar o burro nas costas ao final do texto?
      Porque eles tinham ouvido todos os tipos de críticas.

12 – Segundo o autor, os escoteiros fizeram comentários críticos. O que isso quer dizer?
      Quer dizer que eles não concordaram com o que tinham visto.

13 – “Então, ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!”, você concorda que esta era a melhor solução? Qual seria?
      Resposta pessoal do aluno.

14 – Você já se sentiu em dúvida do que fazer diante de opiniões diferentes dos outros? Como você agiu?
      Resposta pessoal do aluno.

15 – Enumere as frases abaixo de 1 a 6 conforme a sequência da narrativa.

(5) O velho e o neto encontraram-se com alguns homens em frente a um bar.
(2) O avô e o neto foram criticados pelos escoteiros.
(1) Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade e levou seu neto para acompanhá-lo.
(4) As jovens sentadas na calçada espantaram-se ao verem o menino montado e o velho a pé.

(6) Resolveram, então, carregar o burro nas costas.
(3) Algumas velhas que lavavam roupas, puseram-se a reclamar quando viram a cena do velho montado e a criança puxando o animal.

FÁBULA: O LOBO E O GROU - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O Lobo e o Grou
          Esopo


        Estava um Lobo a comer carne quando se lhe atravessou um osso na garganta, que o sufocava. Estando nesta aflição, pediu ao Grou que lhe valesse e que com o seu bico e pescoço comprido lhe tirasse o osso da garganta e que seria recompensado. O Grou assim fez e tirou-lhe o osso. Estando livre o Lobo, pediu-lhe então o Grou uma parte do muito que antes lhe oferecera. Porém o Lobo respondeu-lhe:
        — Ó ingrato! Não te agradeci já o bastante por te ter deixado meter a cabeça dentro na minha boca, onde facilmente poderia apertar os dentes e matar-te? Não me peças paga, pois tu é que me deves favor, e bem ingrato és em não reconheceres tão grande benefício.
        Calou-se o Grou, e ficou muito arrependido do que fizera, dizendo:
        — Nunca mais por gente ruim meterei a cabeça e a vida em semelhante perigo.
        Moral da História: Benefícios feitos a gente perdida são benefícios perdidos, e podem contar-se por malefícios quando puramente não se fazem por amor de Deus, que todos os bens tem o cuidado de pagar. A homem desagradecido, quanto fazeis por ele tudo perdeis, e às vezes com palavras vos carrega, mostrando que sois vós o devedor, como este nosso Lobo fazia.
                                                                        Fábula de Esopo
Entendendo a fábula:
01 – O texto que você acabou de ler é:
a)   Uma crônica em que o autor trata de um assunto do dia-a-dia.
b)   Uma fábula, isto é, uma pequena história com ensinamento moral.
c)   Um conto de fadas.

02 – Quais são os personagens do texto?
      O lobo e o grou.

03 – O lobo e o grou, sendo animais, são personagens do texto porque:
a)   Antigamente os animais falavam.
b)   Na história, eles agem, falam e raciocinam como se fossem pessoas.
c)   O texto fala sobre eles.

04 – O autor caracteriza o lobo como um animal:
a)   Cruel, ruim, injusto e ingrato.
b)   Muito faminto.
c)   Bondoso e caridoso.

05 – As respostas e os argumentos que o lobo apresentou ao grou:
a)   Eram sem fundamentos.
b)   Foram respostas com fundamentos, válidas e justas.
c)   Eram respostas que o grou não conseguia entender.

06 – Explique, com suas palavras, a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

CONTO: RELATO DE OCORRÊNCIA EM QUE QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA - RUBEM FONSECA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Conto: Relato de ocorrência em que qualquer semelhança não é mera coincidência

         Na madrugada do dia 3 de maio, uma vaca marrom caminha na ponte do rio Coroado, no quilômetro 53, em direção ao Rio de Janeiro.
         Um ônibus de passageiros da empresa Única Auto Ônibus, chapa RF 80-07-83 e JR 81-12-27, em direção a São Paulo.
         Quando vê a vaca, o motorista Plínio Sérgio tenta se desviar. Bate na vaca, bate no muro da ponte, o ônibus se precipita no rio.
         Em cima da ponta a vaca está morta.
         Debaixo da ponte estão mortos: uma mulher vestida da calça comprida e blusa amarela, de vinte anos presumíveis e que nunca será identificada; Ovídia Monteiro, de trinta e quatro anos; Manuel dos Santos Pinhal, português, de trinta e cinco anos, que usava uma carteira de sócio do Sindicato de Empregados em Fábrica de Bebidas; o menino Reinaldo de um ano, filho de Manuel; Eduardo Varela, casado, quarenta e três anos.
         O desastre foi presenciado por Elias Gentil dos Santos e sua mulher Lucília, residentes nas cercanias. Elias manda a mulher apanhar um facão em casa. Um facão? Pergunta Lucília. Um facão depressa sua besta, diz Elias. Ele está preocupado. Ah! percebe Lucília. Lucília corre.
         Surge Marcílio da Conceição. Elias olha com ódio para ele. Aparece também Ivonildo de Moura Júnior. E aquela besta que não traz o facão! Pensa Elias. Ele está com raiva e medo de todo mundo, suas mãos tremem. Elias cospe no chão várias vezes, com força, até que a sua boca seca.
         Bom dia, seu Elias, diz Marcílio. Bom dia, diz Elias entre dentes, olhando pros lados. Esse mulato! Pensa Elias.
         Que coisa, diz Ivonildo, depois de se debruçar na amurada da ponte e olhar os bombeiros e os policiais embaixo. Em cima da ponte, além do motorista de um carro da Polícia Rodoviária, estão apenas Elias, Marcílio e Ivonildo.
         A situação não anda nada boa não, diz Elias olhando para a vaca. Ele não consegue tirar os olhos da vaca.
         É verdade, diz Marcílio.
         Os três olham para a vaca.
         Ao longe vê-se o vulto de Lucília, correndo.
         Elias recomeçou a cuspir. Se eu pudesse eu também era rico, diz Elias. Marcílio e Ivonildo balançam a cabeça, olham para a vaca e para Lucília, que se aproxima correndo. Lucília também não gosta de ver os dois homens. Bom dia dona Lucília, diz Marcílio. Lucília responde balançando a cabeça. Demorei muito? Pergunta, sem fôlego, ao marido.
         Elias segura o facão na mão, como se fosse um punhal; olha com ódio para Marcílio e Ivonildo. Cospe no chão. Corre para cima da vaca.
         No lombo é onde fica o filé, diz Lucília. Elias corta a vaca.
         Marcílio se aproxima. O senhor depois me empresta a sua faca, seu Elias? Pergunta Marcílio. Não, responde Elias.
         Marcílio se afasta, andando apressadamente. Ivonildo corre em grande velocidade.
         Eles vão apanhar facas, diz Elias com raiva, aquele mulato, aquele corno. Suas mãos, sua camisa e sua calça estão cheias de sangue. Você devia ter trazido uma bolsa, uma saca, duas sacas, imbecil. Vai buscar duas sacas, ordena Elias.
         Lucília corre.
         Elias já cortou dois pedaços grandes de carne quando surgem, correndo, Marcílio e sua mulher Dalva, Ivonildo e sua sogra Aurélia e Erandir Medrado com seu irmão Valfrido Medrado. Todos carregam facas e facões. Atiram-se sobre a vaca.
         Lucília chega correndo. Ela mal pode falar. Está grávida de oito meses, sofre de verminose e sua casa fica no alto de um morro, a ponte no alto de outro morro. Lucília trouxe uma segunda faca com ela. Lucília corta a vaca.
         Alguém me empresta uma faca senão eu apreendo tudo, diz o motorista do carro da polícia. Os irmãos Medrado, que trouxeram vários facões, emprestam um ao motorista.
         Com uma serra, um facão e uma machadinha aparece João Leitão, o açougueiro, acompanhado de dois ajudantes.
         O senhor não pode, grita Elias.
         João Leitão se ajoelha perto da vaca.
         Não pode, diz Elias dando um empurrão em João. João cai sentado.
         Não pode, gritam os irmãos Medrado.
         Não pode, gritam todos, com exceção do motorista de polícia.
         João se afasta; a dez metros de distância, para; com os seus ajudantes, fica observando.
         A vaca está semidescarnada. Não foi fácil cortar o rabo. A cabeça e as patas ninguém conseguiu cortar. As tripas ninguém quis.
         Elias encheu as duas sacas. Os outros homens usaram as camisas como se fossem sacos.
         Quem primeiro se retira é Elias com a mulher. Faz um bifão pra mim, diz ele sorrindo para Lucília. Vou pedir umas batatas a dona Dalva, vou fazer também umas batatas fritas para você, responde Lucília.
         Os despojos da vaca estão estendidos numa poça de sangue. João chama com um assobio os seus dois auxiliares. Um deles traz o carrinho de mão. Os restos da vaca são colocados no carro. Na ponte, apenas fica a poça de sangue.

Rubem Fonseca, Contos Reunidos. São Paulo, Cia. das Letras, 1994, p. 360
http://gramaticaaopedaletra.blogspot.com/2009/04/8-ano-7-serie-relato-de-ocorrencia-em.html

Entendendo o conto:
01 – O texto lido é um conto e se chama "Relato de ocorrência em que qualquer semelhança não é mera coincidência". A expressão relato de ocorrência faz lembrar outra bastante utilizada no meio policial: boletim de ocorrência ou B.O. Na parte inicial do texto, até determinado parágrafo, vários elementos da linguagem aproximam o conto da notícia policial.
a)   Identifique ao menos três elementos do texto que sejam comuns na linguagem da notícia policial.
Quilômetro 53, chapa RF80-70-83 e JR 81-1-27.

b)   A partir de qual parágrafo o texto passa a ter feições diferentes da notícia policial?
Parágrafo 5°.

02 – Considerando os fatos inicialmente narrados e o rumo que a narrativa toma após o envolvimento das personagens Elias, Lucília, Marcílio e Ivonildo, nota-se que há uma quebra de expectativa no texto.
      a) O que se esperava que o texto fosse relatar em primeiro plano? Por quê?
          Iria relatar sobre acidentes de caminhões em rodovias, afinal, quem matou a vaca foi um caminhão.

      b)Que fato ganha o primeiro plano na narrativa?
          O caminhão ter atropelado a vaca.

03 – Releia o 6° e o 7° parágrafos, observando as ações e o estado emocional de Elias.
a)   Como está Elias emocionalmente nesses parágrafos?
Está nervoso.

b)   Que comportamento repetitivo de Elias confirma esse estado emocional?
No texto dizia que ele olhava Marcílio com ódio.

c)   Quando Elias pede um facão à mulher, é criada outra expectativa que não se cumpre. Conside­rando o contexto e o estado emocional da personagem, levante hipóteses: O leitor é levado a supor que Elias pede o facão com que finalidade? 
Para matar Marcílio.
      d) Qual das seguintes frases do texto confirma a resposta dada ao item acima?
• "Elias cospe no chão várias vezes, com força, até que a sua boca seca."
• "Elias segura o facão na mão, como se fosse um punhal"
• "Bom dia, diz Elias entre dentes, olhando pros lados."

04 – Observe as frases seguintes, ditas por Elias a Marcílio e Ivonildo no momento em que a polícia está embaixo da ponte, resgatando os mortos:
"A situação não anda boa não"
"Se eu pudesse eu também era rico"
a)   Essas frases são incoerentes com o contexto da tragédia. Por quê?
Sim. Afinal havia acontecido uma tragédia.

b)   Considerando que, em seguida, Elias começa a descarnar a vaca, essas frases passam a ter relação com o novo contexto? Por quê?
Sim. Pois mostra que ele não estava preocupado com a vaca, e sim que ele queria cortá-la para ter algo para comer.

05 – Além dos moradores da região em que ocorreu o acidente, outras pessoas se aproximam da vaca e também tentam tirar proveito da situação. Levante hipóteses:
a)   Por que, na sua opinião, as personagens não permitem que o açougueiro e seus dois ajudantes participem?
Porque eles já tem a carne do açougue para comer.

b)   Por que o motorista do carro da polícia recebe autorização e até uma faca para pegar carne?
Porque ele ameaçou apreender eles.

06 – Embora o texto focalize as ações ocorridas sobre a ponte, fica implícito um paralelismo, isto é, uma correspondência entre essas ações e as que estão ocorrendo embaixo da ponte. Nos dois espaços, há morte e sangue.
a)   Compare as ações das personagens em cima da ponte com as prováveis ações dos policiais embaixo da ponte. Em que se assemelham?
Ambos estavam lá por causa do acidente.

b)   Embaixo da ponte, os policiais deparam com a morte, e isso certamente lhes provoca tristeza. Que significado tem a morte para as persona­gens em cima da ponte?
Eles estão “importando” mais com a morte da vaca.

c)   Que circunstância relacionada com a mulher de Elias se associa à vida?
Apesar de estar grávida, o seu marido é grosso como ela, algo que acontece com muitas mulheres.

07 – Os textos de Rubem Fonseca às vezes produzem no leitor um sentimento de grande perplexidade, devido ao absurdo de certas situações, que levam as personagens a perder completamente os sentimentos e o senso de humanidade e a quase se tornar animais.
a)    Que atitudes e comportamentos das personagens revelam brutalidade, animalização e perda de sentimentos e do senso de humanidade?
O fato deles começarem a cortar a vaca sem nenhuma piedade, e também eles até que “gostaram” da morte da vaca, pois assim podiam cortá-la para comê-la.

b)    Com base nos fatos do texto, qual a causa desse embrutecimento do ser humano?
Eles brigarem por um animal, como um animal.

08 – O conto é um gênero literário que tem algumas semelhanças com a crônica: é curto e apresenta tempo, espaço e número de personagens limitados. O conto, porém, costuma ser mais denso e profundo, com personagens trabalhadas psicologicamente. Tais características se verificam no conto lido? Justifique.
      Sim, várias partes do texto diz o psicológico dos personagens, e é bem tenso o texto.

09 – Considere o título do conto. Você já deve ter visto certos filmes ou novelas de TV que trazem nos letreiros finais uma observação deste tipo: "Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com fatos ou pessoas conhecidas é mera coincidência". Por meio desse aviso, os produtores dos filmes ou novelas procuram garantir que a obra não se baseia em pessoas ou acontecimentos reais. No conto de Rubem Fonseca:
a)   Há preocupação em associar o texto a uma obra de ficção?
Não, pois ele quis mostrar um “outro lado da vida”.

b)   Por que a linguagem policial — própria dos boletins de ocorrência —, empregada na 1ª parte do texto, contribui para dar realismo ao acontecimento relatado?
Porque é dessa forma que acontece na “vida real”.

c)   Conclua: Provavelmente, para o autor, qual é o papel social da literatura?
Mostrar como vive muitos brasileiros no mundo atual.


CONTO: A GIRAFA FELIZ - COM QUESTÕES GABARITADAS

Conto: A girafa feliz

        Era uma vez uma floresta cheia de animais, tinha macaco, onça, elefante, leão, girafa, pássaros de todas as cores... Todos eram amigos e viviam felizes, mas um dia a “girafa” amanheceu diferente! Ela sorria por todos os cantos da floresta feliz da vida... Os animais começaram a ficar curiosos, então o macaco que era o mais travesso da floresta resolveu perguntar:
        — Dona girafa por que a senhora está tão feliz?
        Ela nada respondia apenas sorria...
        O elefante também resolveu se meter, perguntou:
        — Dona girafa porque a senhora está tão feliz assim?
        E novamente ela nada respondeu, apenas sorriu...
        O leão então disse: pra mim ela vai contar, pois eu sou o rei da floresta! Foi até dona girafa e perguntou com a voz assustadora:
        — Dona girafa porque a senhora sorri tanto? Qual é o motivo de tanta felicidade?
        E mais uma vez ela nada respondia; apenas sorria. Os pássaros que estavam voando por ali e já sabiam o segredo, morriam de rir da curiosidade dos outros animais. Foi então que um deles disse:
        — Vai tu amigo passarinho e conta o motivo da felicidade de dona girafa. Então o pássaro voou em cima de uma enorme flor que estava ao lado de dona girafa, arrancou e que surpresa!
        Por trás daquela flor enorme tinha um filhotinho de girafa que acabou de nascer, esse era o motivo de dona girafa estar tão feliz, pois agora ela é mamãe, e todos os animais ficaram felizes com a chegada do filhotinho.

2011/05/historia-girafa-feliz.html (Adaptado)
Entendendo o conto:
01 – O texto lido é uma:
a) notícia.
b) receita.
c) biografia.
d) conto.

02 – No texto, quem era o mais travesso da floresta?
a) Leão
b) Macaco
c) Pássaros
d) Elefante.

03 – Por que os animais da floresta acharam dona girafa diferente?
a) Porque estava gorda.
b) Porque estava triste.
c) Porque estava feliz.
d) Porque sentia dores.

04 – Qual era o grande motivo da felicidade da dona girafa?
      Tinha nascido o filhinho dela. Era mamãe.

05 – Quem contou o segredo da dona girafa?
      Foi um passarinho, que já sabia o motivo de tanta felicidade.

06 – Como os animas reagiram ao saber do segredo da dona girafa?
      Todos ficaram muito felizes.

07– Complete as lacunas com seus respectivos pronomes. Se precisar, recorra ao texto.
a) “Ela sorria por todos os cantos da floresta feliz da vida”.
b) “... esse era o motivo de dona girafa estar tão feliz, pois agora ela é mamãe”.
c) “... vai tu amigo passarinho e conta o motivo da felicidade de dona girafa”.
d) “E mais uma vez ela nada respondia; apenas sorria.”.

08 – Ligue os pronomes pessoais de acordo com a pessoa do discurso.
a) “Ela sorria por todos os cantos”.        
      3ª pessoa do singular.

b) “eu sou o rei da floresta!”.                 
      1ª pessoa do singular.

c) “pois agora ela é mamãe”.                 
      3ª pessoa do singular.

d) “vai tu amigo passarinho [...]”
      2ª pessoa do singular.
-- 1ª pessoa do singular.
-- 2ª pessoa do singular.
-- 3ª pessoa do singular.

09 – Marque a alternativa abaixo que apresenta apenas pronomes.
a) nós, eu, eles.
b) eu, tu, foi.
c) ela, é, amiga.
d) ele, vai, ela.

10 – Leia com atenção e faça o que se pede. “O leão então disse: pra mim ela vai contar, pois eu sou o rei da floresta! Foi até dona girafa e perguntou com a voz assustadora...”:
a) Sublinhe os substantivos.
      Leão – rei – floresta – girafa.

b) Pinte os adjetivos.
      Assustadora.

c) Circule os pronomes.
      Mim – ela – eu.