terça-feira, 28 de agosto de 2018

CONTO: ENCURTANDO O CAMINHO - ÂNGELA LAGO - COM GABARITO

Conto: Encurtando o caminho 

        Tia Maria, quando criança se atrasou na saída da escola, e na hora em que foi voltar para casa já começava a escurecer. Viu outra menina passando pelo cemitério e resolveu cortar, fazendo o mesmo trajeto que ela.
        Tratou de apressar o passo, até alcançá-la e se explicou:
        -- Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga. Será você se importa se nós formos juntas?
        -- Claro que não. Eu entendo você – respondeu a outra. – Quando estava viva, sentia exatamente a mesma coisa.

LAGO, Ângela. Sete histórias para sacudir o esqueleto.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
Entendendo o conto:

01 - O trecho do texto em que o narrador diz que a história que irá contar aconteceu no passado é:
A) “Tia Maria, quando criança se atrasou na saída da escola, e na hora em que foi voltar para casa já começava a escurecer.”
B) “-- Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga.”
C) “-- Será você se importa se nós formos juntas?”
D) “-- Claro que não. Eu entendo você – respondeu a outra.”

02 – Por que Tia Maria diz que: “-- Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga.”
      Por que ela tinha medo de passar no cemitério.   

03 – Quem era a menina que viu fazendo o mesmo trajeto que ela?
      Era a imagem de uma menina já falecida.

04 – Qual foi a resposta dada pela menina a Tia Maria?
      Que não tinha problema; ela podia acompanhar.  

05 – Para você, o que a Tia Maria pensou quando a menina disse que quando estava viva também sentia a mesma coisa?
      Resposta pessoal do aluno.


ATIVIDADES DE PRONOMES POSSESSIVOS - COM GABARITO


Atividades de pronomes possessivos

Pronomes Possessivos – O meu boné é azul e o seu é vermelho.
As palavras meu e seu são pronomes possessivos.
Os pronomes possessivos indicam a posse de alguma coisa.

Os pronomes possessivos são: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas.

Atividade proposta:
01 – Complete as lacunas com pronomes possessivos:
a)   Ganhei uma camisa, um cinto e um par de óculos: minha camisa é listada e meu cinto é novo.
b)   Tu tens sorte: teu time ganhou a partida e tua redação é a mais bonita.
c)   Ela fez boas provas e suas notas foram ótimas.
d)   Que equipe ruim! suas jogadas são fracas e seus jogadores são desunidos.
e)   Eu e Lúcia estudamos muito; nossas notas foram as melhores da classe.
f)    Nós não sabemos onde está nosso cachorro.
g)   Eu perdi a minha caneta nova.
h)   Ele está com a sua bicicleta?
i)     Por que tu não trouxeste as tuas primas?

02 – Circule os pronomes possessivos presentes nas frases abaixo:
a)   Nossas brincadeiras são as nossas alegrias.
b)   Seus pedidos serão atendidos.
c)   Meus amigos e minhas amigas chegaram.
d)   Esse é o meu lanche. Você não trouxe o seu?
e)   Ele não marcou pontos para a nossa equipe.

03 – Complete as frases usando uma das palavras: meu – nossa – teu – sua.
a)   Nós temos uma linda casa. Ela é nossa casa.
b)   Ele tem uma bicicleta. É sua bicicleta.
c)   Eu tenho um bom amigo. É meu amigo.
d)   Tu tens um grande anel. É teu anel.

04 – Troque as palavras destacadas por: dele, dela, deles, delas.
a)   Não quero mais a opinião de Ana: dela.
b)   Comprei o carro de André: dele.
c)   Luís vai pintar a casa de Lúcia Pedro: deles.
d)   Nós vamos ao baile de Fernanda e Carla: delas.

05 – Troque o termo destacado pelo pronome possessivo, como no modelo:
        Ex.: É o carro dele. É seu carro.
a)   É o lápis dela. É seu lápis.
b)   É a vizinha dele. É sua vizinha.
c)   São as coisas dele. São suas coisas.



segunda-feira, 27 de agosto de 2018

FILME(ATIVIDADES): AVATAR - JAMES CAMERON - COM SINOPSE E QUESTÕES GABARITADAS

Filme(atividades): AVATAR

   Relançamento 15 de outubro de 2010 (2h 42min)
Data de lançamento 18 de dezembro de 2009 (2h 42min)
Direção: James Cameron
Nacionalidade EUA

SINOPSE E DETALHES
        Jake Sully (Sam Worthington) ficou paraplégico após um combate na Terra. Ele é selecionado para participar do programa Avatar em substituição ao seu irmão gêmeo, falecido. Jake viaja a Pandora, uma lua extraterrestre, onde encontra diversas e estranhas formas de vida. O local é também o lar dos Na'Vi, seres humanóides que, apesar de primitivos, possuem maior capacidade física que os humanos. Os Na'Vi têm três metros de altura, pele azulada e vivem em paz com a natureza de Pandora. Os humanos desejam explorar a lua, de forma a encontrar metais valiosos, o que faz com que os Na'Vi aperfeiçoem suas habilidades guerreiras. Como são incapazes de respirar o ar de Pandora, os humanos criam seres híbridos chamados de Avatar. Eles são controlados por seres humanos, através de uma tecnologia que permite que seus pensamentos sejam aplicados no corpo do Avatar. Desta forma Jake pode novamente voltar à ativa, com seu Avatar percorrendo as florestas de Pandora e liderando soldados. Até conhecer Neytiri (Zoe Saldana), uma feroz Na'Vi que conhece acidentalmente e que serve de tutora para sua ambientação na civilização alienígena.

Entendendo o filme:
01 – Avatar foi inspirado em contos de ficção científica que James Cameron lia quando criança. Você sabe quanto tempo o filme levou para ficar pronto desde a concepção inicial do diretor?
      Levou 14 anos.

02 – Qual o nome do fuzileiro naval americano, protagonista do filme?
      Jake Sully.

03 – Jake Sully tem um problema físico. Qual sua deficiência?
      Ele está preso a uma cadeira de rodas.

04 – Qual o nome da lua em que se passa a história?
      Pandora.

05 – Qual o nome da espécie que habita Pandora?
      Na’vi.

06 – Para criar o idioma dos Na’vi, James Cameron se inspirou em uma viagem a dois países. Você sabe quais são esses países?
      Nova Zelândia e Polinésia.

07 – Qual dessas informações abaixo está correta?
      O filme é o mais caro da história do cinema.

08 – Sigourney Weaver, que interpreta a Dra. Grace, já foi protagonista de um clássico da ficção científica. Você sabe qual?
      Alien.

09 – Em que ano se passa Avatar?
      Em 2154.     

10 – Que material raro a equipe de humanos busca em Pandora? 
      Unobtainium.





POEMA: ALÉM DA IMAGINAÇÃO - ULISSES TAVARES - COM GABARITO

Poema: Além da imaginação
           Ulisses Tavares


Tem gente passando fome.
E não é a fome que você imagina
entre uma refeição e outra.

Tem gente sentindo frio.
E não é o frio que você imagina
entre o chuveiro e a toalha.

Tem gente muito doente.
E não é a doença que você imagina
entre a receita e a aspirina.

Tem gente sem esperança.
Mas não é o desalento que você imagina
entre o pesadelo e o despertar.

Tem gente pelos cantos.
E não são os cantos que você imagina
entre o passeio e a casa.

Tem gente sem dinheiro.
E não é a falta que você imagina
entre o presente e a mesada.

Tem gente pedindo ajuda.
E não é aquela que você imagina
entre a escola e a novela.

Tem gente que existe e parece imaginação.

                                                                            
Entendendo a poesia:
01 – Em sua opinião, que ideia o título do poema expressa?
      Ele nos diz que é para ir além do que imaginamos, isso porque muitas vezes ficamos em nosso mundo e esquecemos do que está ao nosso redor.

02 – O que a leitura desse poema desperta em você?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Esse poema faz referência a diferentes problemas sociais. Quais são esses?
      A fome, o frio, a falta de moradia, o desemprego, a falta de saúde, dentre outros.

04 – Que crítica o autor faz no poema?
      Dá para entender que ele critica a elite egoísta que de certa forma, no caso as crianças mais ricas, por não saberem o mundo que tem aqui fora.

05 – O poema foi elaborado em versos livres (estrofes não fixas) e brancos (sem rimas). Quantas estrofes e quantos versos há nesse poema?
      Uma estrofe e 22 versos.

06 – O eu lírico retrata vários problemas sociais e faz constantes apelos a seu interlocutor.
a)   Que impacto causam esses apelos?
Pretende chocar o leitor, falando que ele não conseguiria nem imaginar como é a vida das pessoas que passam necessidades.

b)   O que ele pretende enfatizar?
A desigualdade social entre as pessoas.

c)   Qual foi, em sua opinião, o apelo mais impactante? Por quê?
Resposta pessoal do aluno.

07 – Quanto ao apelo contido no poema, responda às questões:
a)   A quem o eu lírico se dirige?
Às pessoas que são mais favorecidas socialmente.

b)   A que classe social supostamente pertencem as pessoas citadas nesse poema?
Provavelmente à classe menos favorecida.

c)   Com que objetivo o eu lírico dialoga com o público a que se dirige?
Com o objetivo de conscientizar esse público, que é mais favorecido, acerca de problemas sociais existentes, a fim de que ele possa refletir e tomar uma atitude para ajudar a amenizar esses problemas.

CONTO: NUNCA É TARDE, SEMPRE É TARDE - SILVIO FIORANI - COM GABARITO

Conto: Nunca é tarde, sempre é tarde
                  
                                     (Sílvio Fiorani)

        Conseguiu aprontar-se mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária. Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim-de-semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta de saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo. Sempre tal alguém com alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não pode. Assim, não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que a mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo nervosos apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertar Westclox e se deu conta de que sequer havia se levantado. Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em tempo, tinha sempre que correr, correr. Tinha tudo cronometrado, desde o levantar-se até o retoque do batom e o perfumezinho final. Exploit da Atkinsons. Perfume quente. Mais ou menos quente. Esqueceu onde havia deixado o relógio de pulso. Perambulou nervosamente pela casa procurando-o. Atrasou alguns preciosos minutos. A mãe achou-o sobre a mesinha do telefone. Su colocou-o no pulso. Viu as horas. Havia conseguido aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia, pensou duas vezes. Vou ficar bonita mesmo só no sábado. Não havia tempo nem para o café. Cruzou em disparada a sala e o hall, em direção à porta de saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe, bolachinha disponível. Avançou a mão para a fechadura e assustou-se com o toque insistente da campainha. Algum dedo nervoso. O Westclox. Su acordou e deu-se conta mais uma vez da trágica e permanente verdade de que ainda não estava pronta(!) Levantou-se de um ímpeto. Correu ao banheiro, voltou do banheiro, vestiu-se com a roupa estrategicamente deixada sobre a cadeira na noite anterior. Ao sentar-se mais uma vez frente ao espelho, notou que, embora não tivesse ainda se pintado, o material de maquiagem já estava espalhado sobre a penteadeira. O batom aberto e usado, o Exploit desastradamente destampado, evaporando. O despertador tocou novamente. Ou tocou finalmente. E estava com toda corda, pois demorou a silenciar. Mesmo assim, Su andou pela casa toda, tentando desesperadamente acordar-se. Ocorreu afinal a idéia de pedir ajuda à mãe. Esta, envolvida pelos vapores da cozinha, mostrou-se compreensiva. Está bem, Su. Espere só um instantinho que eu vou lá no quarto te acordar.
 
              
Silvio Fiorani. Os estandartes de Átila.
Rio de Janeiro: Codecri, 1980.
Entendendo o conto:
01 – O conto é uma narrativa realista? Por quê?
      Sim, pois o autor usa fatos reais para ir contando a história, todas as ações são reais.

02 – A personagem se assustou devido:
a)   À percepção de que sequer havia levantado.
b)   À possibilidade de ficar doente.
c)   À reclamação da mãe.
d)   Ao atraso para o trabalho.
e)   Ao toque da campainha.

03 – Observe o trecho do conto:
        “Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta de saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida em vapores da cozinha, eu como alguma cousa lá mesmo. Sempre tem alguém com alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não pode. Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu.”

a)   Pensando na norma gramatical, o que há de estranho no trecho?
Não foram usados os sinais de pontuação que, na modalidade escrita da língua indicam a fala de alguém.

b)   Que efeito de sentido você acha que o autor procurou obter?
Resposta pessoal do aluno. Mas a esperada é: ele certamente procurou sugerir a rapidez com que os fatos se sucederam, e a ausência dos sinais de pontuação contribuem para a fluência da narrativa.


LENDA: DO PÁSSARO QUERO-QUERO - COM GABARITO

Lenda: Do pássaro quero-quero

        Era uma vez um pássaro que vivia na floresta e não andava nada satisfeito com sua vida. Ele não sabia por que, mas todas as coisas que ele queria não davam certo. Ele era muito agitado e só sabia dizer “quero” para tudo e para todos. Sempre cantava muito alto e no seu canto somente se entendia a palavra “quero”. Quando entravam os outros pássaros, ele não sabia de que se tratava o assunto e ia logo gritando “quero”. Um dia ele achou que ninguém era amigo dele, e que todos queriam o seu mal. Ficou muito triste e saiu a andar pela floresta chorando muito. Mesmo chorando sozinho pela floresta gritava bem alto seu canto “quero”. Do alto de uma árvore estava o professor Coruja que, vendo aquele pássaro gritando tão alto e chorando muito, não se aguentou e desceu até o chão.
        – O que acontece com você, pobre pássaro? Você quer ajuda? Perguntou o professor Coruja.
        – Quero. Respondeu o pássaro chorão.
        – Por que você grita tão alto? Você quer um amigo para conversar? Quer?
        – Quero.
        – Você quer parar de chorar e ficar alegre?
        – Quero.
        – Você quer sentar um pouco aqui perto da minha casa para conversarmos? Perguntava o professor Coruja, curioso pelas respostas do pássaro.
        – Quero. Mais uma vez respondeu o pássaro.
        O professor Coruja então parou e pensou: “Nossa, esse pássaro só sabe falar uma palavra e para tudo diz quero. Será que ele não sabe dizer outra coisa? Vou perguntar a ele o que realmente quer quem sabe com isso ele pare de cantar”.
        – Pássaro, o que você quer?      
        – Quero. Respondeu o pássaro.
        Então o professor Coruja novamente se surpreendeu com a resposta e disse ao pássaro:
        – Meu bom pássaro, você não pode simplesmente querer as coisas. Para querer e obter algo na vida é preciso mais. Sempre precisamos ter duas vezes o querer. Você já pensou nisso?
        Assim o pássaro que até então só gritava, olhou para o professor Coruja, parou de chorar e pela primeira vez se dispôs a escutar alguém.
        – Quero entender isso, professor Coruja, disse o pássaro com brilho nos seus olhinhos.
        – É muito simples – disse o professor Coruja. Para vivermos bem e felizes, precisamos querer duas vezes. Querer as coisas boas para nós, mas também querer as coisas boas para os outros que convivem conosco. Todos nós queremos respeito e, para sermos respeitados, precisamos respeitar os outros, ou seja, todos nós queremos ser amados, mas, para sermos amados, precisamos amar os nossos semelhantes. Com ar mais feliz o pássaro começou a entender o que acontecia e disse:
        – Explique mais, professor Coruja.
        – Veja, todos nós queremos proteção, não é verdade? Mas para termos proteção precisamos proteger. Nós fazemos isto quando cuidamos das coisas dos outros, então eles também cuidarão das nossas coisas. Se quisermos ter saúde, então precisamos também querer nos cuidar, querer nos alimentar bem e querer praticar esportes e querer dizer não.
        – Como assim? – perguntou o pássaro, que nunca havia visto alguém falar em não querer.
        – Sim, pássaro, às vezes é preciso não querer. Se você quer saúde, você não pode querer ser guloso, preguiçoso e, principalmente, você não pode querer drogas, como cigarro, a bebida e outras porcarias que só estragam a nossa saúde e a saúde dos outros.
        – Ah! Agora entendi. O que realmente quero é ser feliz.
        – E você deve querer ser feliz, falou o professor Coruja. Mas para querermos ser feliz é preciso também querer fazer os outros felizes. Quando fazemos os outros felizes, somos felizes também. E foi então que o pássaro alegremente disse:
        – Quero-quero, quero-quero.
        Despediu-se do professor Coruja com grande alegria e retornou para o campo onde morava. Até hoje esse pássaro chamado “quero-quero” vive alegremente nos campos chamando a atenção de todos com seu canto.
        – Quero-quero, quero-quero…
        Dizem que seu canto é para lembrar a todos que escutarem que é preciso querer duas vezes; querer o bem para si, mas também para os outros.


Entendendo a lenda:
01 – Em sua opinião o que o texto expressa.
      O texto expressa, que mesmo com toda dificuldade, que precisamos ter duas vezes o querer.

02 – Por que o pássaro achou que ninguém era amigo dele e lhe queriam mal? E qual foi a sua atitude?
      Porque os pássaros não conseguiam entender o que ele falava. Ele saiu muito triste a andar pela floresta chorando muito.

03 – Quem são as personagens desta lenda?
      O pássaro Quero-quero e o professor Coruja.

04 – Qual foi a primeira ave que deu atenção para o Quero-quero?
      Foi o professor Coruja.

05 – Quando o professor Coruja começou a conversa com ele. O que foi que o professor achou muito estranho?
      Que ele só sabia chorar e falar “quero”.

06 – Depois de tanta gritaria e choro, o que a Quero-quero disse ao professor Coruja?
      “Quero entender isso, professor Coruja”.

07 – Na frase: “Sim, pássaro, às vezes é preciso não querer”. A que o professor estava se referindo?
      Ele referia-se que para ter saúde, é preciso dizer não a gulodice, a preguiça, e não querer drogas; como cigarros, bebidas e outras porcarias.

08 – O pássaro disse: “O que realmente quero é ser feliz”. Qual foi o conselho do professor Coruja?
      Que para ser feliz; é preciso também querer fazer os outros felizes.

09 – A partir da conversa com o professor Coruja, qual é o canto do pássaro?
      “Quero-quero, quero-quero.”

10 – Quais os locais que passam esta história?
      Na floresta e no campo onde era sua morada.

11 – De acordo com o último parágrafo, qual a mensagem que podemos tirar, com relação ao canto do pássaro?
      Que todos que ouvirem, vão lembrar que é preciso querer duas vezes; querer o bem para si, mas também para o próximo.



TEXTO: RICOS SÃO MAIS EGOÍSTAS - SUPERINTERESSANTE - COM GABARITO


Texto: RICOS SÃO MAIS EGOÍSTAS


      Pelo menos é o que concluiu um estudo feito pela universidade da Califórnia, do qual participaram 115 pessoas de várias classes sociais. Na experiência, os voluntários foram agrupados em duplas para jogar um jogo. Cada pessoa recebia 10 créditos e tinha de decidir quantos deles iria doar ao parceiro. Os voluntários ricos doaram 44% a menos do que os pobres. Segundo os psicólogos, isso supostamente acontece porque, como os indivíduos pobres enfrentam mais dificuldades no dia a dia, estão acostumados a se ajudar para sobreviver – o que seria menos frequente entre os ricos.
RICOS são mais egoístas. Superinteressante, São Paulo:
Abril, ed. 285, p.18, dez. 2010. Supernovas.
Entendendo o texto:
01 – De acordo com o texto; quantas pessoas participaram do estudo feito pela Universidade da Califórnia?
      Participaram 115 pessoas de várias classes sociais.

02 – A respeito do fato noticiado, o provérbio que melhor se aplica ao ocorrido nesse estudo feito pela universidade da Califórnia, tanto em relação à conduta dos ricos quanto à dos pobres, é o indicado na alternativa:
a) “Quanto mais rico mais ridículo.”
b) “Santo de casa não faz milagres.”
c) “O hábito é uma segunda natureza.”
d) “Quem dá aos pobres empresta a Deus.”
e) “Quem com porcos se mistura farelos come.”

03 – Leia a seguinte passagem na voz passiva: “O receio é substituído pelo pavor, pelo respeito, pela emoção...” Se passarmos para a voz ativa, teremos:
a) O pavor e o respeito substituíram-se pela emoção e o receio.
b) O pavor e o receio substituem a emoção e o respeito.
c) O pavor, o respeito e a emoção são substituídos pelo receio.
d) O pavor, o respeito e a emoção substituem o receio.
e) A emoção e o receio são substituídos pelo pavor.

04 – No trecho: “Cada pessoa recebia 10 créditos e tinha de decidir quantos deles iria doar ao parceiro”. Qual o valor doado pelos ricos?
      Os voluntários ricos doaram 44% a menos do que os pobres.

05 – Qual a explicação que os psicólogos, tem para com essa diferença na doação?
      Supostamente, porque os indivíduos pobres enfrentam mais dificuldades no dia-a-dia, e estão acostumados a se ajudarem para sobreviver.




TEXTO: A TINTA DE ESCREVER - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO


Texto: A tinta de escrever


        A tinta de escrever é um líquido com que a gente suja os dedos quando vai fazer a lição. A gente podia fazer a lição com lápis, mas com lápis era muito fácil e por isso a professora não deixa. Assim, a gente tem que tomar muito cuidado, porque com tinta o erro nunca mais sai. E uma coisa que eu não sei é como um vidrinho de tinta tão pequeno pode ter tanto erro de Português.
                                                                                Millôr Fernandes
Entendendo o texto:

01 – A partir do título da obra, qual você imagina ser a intenção do autor, ao escrevê-la?
      Com tantos “erros”, imitando, com exagero no desvio ortográfico, a escrita da criança, o autor parece estar querendo fazer humor, ao mesmo tempo que sugere a falta de lógica da escrita: os “erros” são todos possíveis, como representação de sons.

02 – A “composição” da criança mostra a ideia que ela faz da professora. É positiva ou negativa? Justifique.
      A criança sugere que a professora tem prazer em ver a criança errando. Seria um comportamento sádico do adulto, ou desse adulto, na visão da criança.

03 – Com que conceito de gramática a professora parece trabalhar? Justifique.
      A sugestão é que a professora trabalha a gramática normativa, uma vez que os erros é que são enfatizados.

04 – Que elementos criam o humor do texto?
      O humor está centrado na lógica ingênua da criança: os erros de português cabem no tinteiro, por exemplo.

05 – Há também uma crítica implícita, sobre o ensino de redação. Qual é?
      Parece que o autor critica essa forma antiga de trabalhar com produção de textos, dando um título, frequentemente sem relação com a vida da criança, e deixando-a sozinha com suas dificuldades de criação.