sexta-feira, 17 de outubro de 2025

NOTÍCIA: PI É A LETRA DO ALFABETO GREGO QUE VIROU NÚMERO - SUPERINTERESSANTE - COM GABARITO

 Notícia: Pi é a letra do alfabeto grego que virou número

        O que é o pi?

        E como ele passou a ser usado também pela Matemática?

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkjiWDCavP3ey4YEumF5dDfHLQTJJX-zMwojqN94ZK5X2IZwU7VIQGVM36hYFwVs7B43e-5XHVj8W-zGr_hxGvg8dtv3Pw6Igaiq7Eas7EevxNEea27QFtArhKGSRX7gpP39p_8FPyuXATxRLS6WxaOY9YskC7gp9eCUg7e6TfvEAKxeKhYLYD4AcE6k4/s320/PI.jpg


        O pi é a 16ª letra do alfabeto grego e corresponde ao som fonético “p” no alfabeto latino. Ele é, também, a inicial da palavra grega periphéreia, que significa circunferência. Por isso passou a ser usado para designar a divisão (razão) entre o valor da circunferência de um círculo e o seu diâmetro (o comprimento da reta que atravessa o seu centro). Se pegarmos vários objetos circulares (moedas, botões, pratos), medirmos com uma corda o tamanho da sua circunferência e dividirmos pelo diâmetro do objeto, sempre vamos obter um número bastante próximo a 3,14159. O matemático Arquimedes (cerca de 280 a.C. a cerca de 211 a.C.)foi o primeiro a estabelecer o valor do pi. O que ele não conseguiu descobrir é que era um número irracional, ou seja, tem um número indefinido de casas decimais (sabe-se hoje que ultrapassam as 2000). Quem descobriu isso foi o cientista alemão Johann Heinrich Lambert, em 1766.

Superinteressante, ano 10, nº 6, junho 1996.

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 275.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a origem do símbolo π (Pi) e a qual som fonético ele corresponde no alfabeto latino?

      π é a 16ª letra do alfabeto grego e corresponde ao som fonético "p" no alfabeto latino.

02 – Qual palavra grega deu origem ao uso do π na Matemática, e qual é o seu significado?

        O π é a inicial da palavra grega "periphéreia", que significa circunferência.

03 – Na Matemática, o que o π designa formalmente (qual razão ele representa)?

      O π designa a razão (divisão) entre o valor da circunferência de um círculo e o seu diâmetro (o comprimento da reta que atravessa o seu centro).

04 – Quem foi o primeiro matemático a estabelecer o valor do π, e o que ele não conseguiu descobrir sobre esse número?

      O matemático Arquimedes (cerca de 280 a.C. a cerca de 211 a.C.) foi o primeiro a estabelecer o valor do π. O que ele não descobriu é que o π é um número irracional (tem um número indefinido de casas decimais).

05 – Quem foi o cientista que descobriu que o π era, de fato, um número irracional, e em que ano isso ocorreu?

      O cientista que descobriu que o π é um número irracional foi o alemão Johann Heinrich Lambert, em 1766.

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): ESTA TARDE - OS PARALAMAS DO SUCESSO - COM GABARITO

 Música (Atividades): Esta Tarde

             Os Paralamas do Sucesso

Alguma invenção
Que faça o tempo parar esta tarde

Quando se for o sol
Que a luz desse dia nunca acabe

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPs9RevUihbvGr6x_RiIlhknOypeR3cvPyTm-nLu7R-HKz-7DyZuKKlajKxKJOINqR7dpVimCzRAZB7oOzG8Yf9OVt1wlPr-PZ3h2fXU-18_xYfVLWfuvOMpzWZMspruuC8KEj7IT0bv7u3eT486FqwD-9nHprPbG1kgrgDN3rI3fyg6M0AlgVJLMhC9E/s1600/PARALAMAS.jpg



Esteja sempre perto, sempre longe dos covardes

O errado e o certo, pra ter raiva e ter piedade
Arcos de toda cor vão escrever teu nome
Na paisagem
Te levo pela mão

E o viajar já é mais que a viagem

Esteja sempre perto

Sempre longe dos covardes.

Composição: Herbert Vianna. 

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 262.

Entendendo a música:

01 – O que o eu lírico deseja que uma "invenção" pudesse fazer em relação ao tempo e à luz do dia?

      Ele deseja uma invenção "Que faça o tempo parar esta tarde" e, quando o sol se for, "Que a luz desse dia nunca acabe".

02 – Qual é a atitude de posicionamento moral que o eu lírico aconselha ("Esteja sempre perto, sempre longe...")?

      O eu lírico aconselha a pessoa a estar "sempre perto" do que é certo e "sempre longe dos covardes".

03 – Além da dualidade entre "covardes" e a atitude correta, que outros sentimentos contraditórios ele menciona como necessários para se ter?

      Ele menciona que é preciso ter "raiva e ter piedade".

04 – Qual imagem poética o eu lírico usa para expressar que o nome da pessoa amada será registrado na natureza?

      Ele usa a imagem de que "Arcos de toda cor vão escrever teu nome / Na paisagem".

05 – O que o eu lírico afirma sobre a diferença entre o ato de viajar e a própria viagem, ao dizer que "o viajar já é mais que a viagem"?

      Ao dizer "Te levo pela mão / E o viajar já é mais que a viagem", o eu lírico sugere que a experiência compartilhada com a pessoa amada (o ato de viajar/percorrer o caminho) é mais significativa, valiosa ou importante do que o destino final (a viagem em si).

 

MÚSICA (ATIVIDADES): A PRIMEIRA VISTA - CHICO CÉSAR - COM GABARITO

 Música (Atividades): A Primeira Vista

            Chico César

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgky8-b-CeSgcaMC8L0f2KuSGpJNIOSZItzIJzVTHV8ZUlYcYTjB_VxyJQrefGUCIR3ZkzguY8nrgkTX1qK8IsgJy4hWnn3w6Za5GT1nzTtaqQXuapHeFNrGF23x2Htj7aRSKJvDPPzJ0jriPbEabMa8zoMVYelWDt2-tZgEsOzhg3hcnjiMb-E3At0azM/s320/CHICO.jpg


Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã
Oooh!
Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Salif Keita, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã
Oooh!
Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã
Oooh!
Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã
Oooh!
Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia

Composição: Chico César. 

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 260.

Entendendo a música:

01 – Qual é a estrutura principal utilizada pelo eu lírico para expressar suas experiências e reações na primeira parte da música?

      A estrutura principal é baseada em pares de causa e consequência, geralmente iniciados por "Quando" (ex.: "Quando não tinha nada, eu quis"; "Quando tive frio, tremi"), mostrando uma reação imediata a uma condição ou evento.

02 – Que reação física ou emocional o eu lírico teve quando sentiu frio e quando teve coragem?

      Quando teve frio, ele tremi; quando teve coragem, ele ligou.

03 – O que fez o eu lírico dançar nas duas primeiras estrofes que descrevem suas experiências?

      Na primeira estrofe, ele dançou "Quando ouvi Prince"; na estrofe repetida, ele dançou "Quando ouvi Salif Keita".

04 – Qual é a sequência de ações paradoxais que o eu lírico descreve ao encontrar a pessoa amada?

      A sequência é: "Quando lhe achei, me perdi". Encontrar a pessoa resultou em uma perda de si mesmo.

05 – Qual é o verso que sintetiza o tema principal da canção, que é a experiência súbita do amor?

      O verso que resume o tema da paixão repentina é: "Quando vi você, me apaixonei".

 

MÚSICA(ATIVIDADES): ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO - CAETANO VELOSO - COM GABARITO

 Música (Atividades): Atrás do Trio Elétrico

             Caetano Veloso

Atrás do trio elétrico
Só não vai quem já morreu
Quem já botou pra rachar
Aprendeu, que é do outro lado
Do lado de lá do lado
Que é lá do lado de lá

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZxuusHNymGlTf43AJz6-he4-nqx6t7hgeBxCuUZ_vGmGDPIkiPMwVEZu1LzdiVX_RWOAfKzwdqTDlZkpuPk6g2x8e6voeOI8dNhoJNb8ehZuKFcKgIqgnq6dgJTI5IFAhPdCQifAeRGm3bN02T3VnUy7jIWTNSbbbfyEndCeo4Y_UA2rokxgxXF9vG2U/s1600/TRIO.jpg


O sol é seu
O som é meu
Quero morrer
Quero morrer já

O som é seu
O sol é meu
Quero viver
Quero viver lá

Nem quero saber se o diabo
Nasceu, foi na Bahi ...
Foi na Bahia
O trio elétrico
O sol rompeu
No meio-dia
No meio-dia.

Composição: Caetano Veloso – Literatura comentada. São Paulo, Nova Cultural, 1988.

Fonte: Português – 1º grau – Descobrindo a gramática 8. Gilio Giacomozzi; Gildete Valério; Cláudia Reda Fenga. São Paulo. FTD, 1992. p. 180.

Entendendo a música:

01 – Qual é a principal metáfora ou imagem central que a letra utiliza para expressar a intensidade da festa popular?

      A imagem central é a da perseguição ou acompanhamento ao Trio Elétrico, um símbolo do Carnaval de Salvador. O verso "Só não vai quem já morreu" é uma hipérbole (exagero) que exalta a atração e a força irresistível da festa, sugerindo que a folia é essencial à vida, e que apenas a morte impede a participação.

02 – Qual é o significado da troca de posse nos versos "O sol é seu / O som é meu" e "O som é seu / O sol é meu"?

      Essa troca ("O sol é seu / O som é meu" e vice-versa) sugere uma fusão ou interdependência intensa entre os participantes (a multidão) e a fonte da música (o trio elétrico ou o cantor). O "som" representa a arte, a música, o ritmo que impulsiona a festa (algo que vem do artista/trio). O "sol" representa a força vital, a luz, o calor, a energia da Bahia e da multidão. A troca indica que a experiência do Carnaval é um compartilhamento total de energia e criação entre quem toca e quem dança.

03 – O que os versos "Quero morrer / Quero morrer já" e "Quero viver / Quero viver lá" revelam sobre a experiência temporal e emocional da pessoa que está na folia?

      Estes versos expressam uma dualidade emocional extrema característica do êxtase carnavalesco. O desejo de "morrer" (morrer de prazer, de exaustão, de paixão) sugere a vontade de atingir o clímax da experiência, onde o indivíduo se anula e se funde na massa. O desejo de "viver lá" reforça que o estado de euforia e liberdade proporcionado pelo Carnaval, especificamente "do lado de lá" (na rua, atrás do trio), é o verdadeiro sentido da vida naquele momento.

04 – O que a repetição das frases "Que é do outro lado / Do lado de lá do lado / Que é lá do lado de lá" enfatiza na canção?

      Essa repetição e quebra sintática enfatiza a ideia de um lugar ou estado mental/espiritual distinto. "O lado de lá" é a transgressão ou a liberdade atingida durante a festa. É um estado de espírito ou um local físico (atrás do trio, na rua) que está fora da rotina e das convenções. A insistência na direção ("lá") sublinha que é para lá que a multidão se dirige em busca dessa libertação.

05 – Como a menção à Bahia e o "meio-dia" contribuem para o cenário e o tom da música?

      A Bahia é o palco da canção e a fonte da cultura do trio elétrico, conferindo autenticidade e regionalidade à experiência celebrada. A menção ao diabo na Bahia pode ser uma referência irônica à irreverência e ao fervor quase pagão do Carnaval baiano.

      O "meio-dia" ("O sol rompeu / No meio-dia") enfatiza a plenitude da luz e do calor, o momento de máxima energia do dia. Isso reforça a ideia de que a festa ocorre sob a luz plena do sol, sem barreiras ou sombras, na sua forma mais intensa e vibrante.

 

 

NOTÍCIA: EMPREENDEDORISMO NAS ESCOLAS SE FORTALECE - FRAGMENTO - DIÁRIO DO NORDESTE - COM GABARITO

 Notícia: Empreendedorismo nas escolas se fortalece – Fragmento

          Os estudantes participam de vários programas ofertados pela instituição, na área de empreendedorismo

        Nos últimos 12 meses, mais de 4 mil estudantes de 36 escolas da Região Metropolitana, Capital e municípios do Ceará participaram dos programas de empreendedorismo da Junior Achievement. Neste período, foram aplicados vários projetos da instituição, como Miniempresa, Economia Pessoal, Introdução ao Mundo dos Negócios, Nosso Planeta, Nossa Casa, Atitude Pelo Planeta e Habilidades para o Sucesso.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5TWbG-snGRJLEPp_Xx12umIQz9pUqUGGrZZvMq9K17dbn8himRehrudghfh1d6sh-qj5TsYgRX175u1P6Ud9BDnzVCAnWI4K2aAWX2flks4HcnkcfZA2LjoRWAFwPlbI-aVTTTaroCZkf0vJTpNZh9riIUVLIoYVar2EINdhzj0vf_VbZOwCBgan3Lrc/s320/empreendedorismo-nas-escolas-2.jpg


        A diretora executiva da instituição, Ana Lúcia Teixeira, explica que a intenção da entidade é despertar o empreendedorismo nos jovens e nas crianças cearenses. "Nós temos programas específicos, voltados para o ensino fundamental, médio e universitário. São programas de economia prática, que fomentam o empreendedorismo", explica.

        Para a estudante Hallycia Felix, de 16 anos, aprender sobre o funcionamento de uma empresa antes mesmo de concluir o ensino médio tem sido uma ótima experiência. "Trabalhar com outros jovens é importante, pois cada um tem uma ideia diferente e no fim, todos crescem juntos e chegamos a um bom resultado", relata Hallycia, que está fazendo o curso de logística do programa Miniempresa. Ela estuda na Escola Estadual de Educação Profissional Paulo VI, no bairro Jardim América.

        Os 40 alunos participantes do curso criaram a empresa "Ecobag" e estão produzindo bolsas para guardar objetos de valor. Feitas de tecido com retalhos recicláveis, as "ecobags" foram pensadas para uso de quem circula na região onde fica a escola, que é conhecida como perigosa.

        Teixeira informa que o programa Miniempresa é o "carro-chefe" da instituição, porém há 25 cursos sendo oferecidos aos jovens. "A gente ensina crianças e jovens a fazerem uma empresa. Eles criam um plano de negócio, fazem todo o projeto", explica. A Junior Achievement Ceará é uma instituição não governamental, sem fins lucrativos, com investimento social privado.

        Exposição

        A instituição trabalha há 10 anos executando seus programas no Estado. O Miniempresa proporciona a estudantes do 2º ano do ensino médio a experiência prática em economia e na operação de uma empresa. Os melhores produtos realizados pelos alunos serão expostos nos próximos dias 25 e 26 de setembro deste ano, no North Shopping Fortaleza, em uma feira comercial.

        [...]

Empreendedorismo nas escolas se fortalece. Diário do Nordeste, Fortaleza, 8 set. 2015. Negócios, p. 5.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 19.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a instituição responsável por ofertar os programas de empreendedorismo mencionados na notícia e qual é a sua natureza?

      A instituição responsável é a Junior Achievement Ceará, que é uma instituição não governamental (ONG), sem fins lucrativos, com investimento social privado.

02 – Qual foi o alcance dos programas de empreendedorismo da Junior Achievement nos últimos 12 meses na região do Ceará?

      Nos últimos 12 meses, mais de 4 mil estudantes de 36 escolas da Região Metropolitana, Capital e municípios do Ceará participaram dos programas de empreendedorismo da Junior Achievement.

03 – Qual é a principal intenção da Junior Achievement com a oferta desses programas de empreendedorismo, segundo a diretora executiva Ana Lúcia Teixeira?

      A intenção da entidade é despertar o empreendedorismo nos jovens e nas crianças cearenses por meio de programas específicos, voltados para o ensino fundamental, médio e universitário, que oferecem economia prática.

04 – Qual é o programa considerado o "carro-chefe" da Junior Achievement e qual é o seu objetivo principal?

      O programa considerado o "carro-chefe" é o Miniempresa. Seu objetivo é ensinar crianças e jovens a fazerem uma empresa, onde eles criam um plano de negócio e fazem todo o projeto. Ele proporciona a estudantes do 2º ano do ensino médio a experiência prática em economia e na operação de uma empresa.

05 – Cite três exemplos de outros projetos aplicados pela Junior Achievement, além do programa Miniempresa.

      Outros projetos aplicados pela instituição são: Economia Pessoal, Introdução ao Mundo dos Negócios, Nosso Planeta, Nossa Casa, Atitude Pelo Planeta e Habilidades para o Sucesso. (É necessário citar apenas três.)

06 – Qual produto foi criado pelos alunos participantes do curso de logística do programa Miniempresa na Escola Estadual de Educação Profissional Paulo VI, e qual foi a sua utilidade pensada?

      Os 40 alunos criaram a empresa "Ecobag" e estão produzindo bolsas (as "ecobags") para guardar objetos de valor. Elas são feitas de tecido com retalhos recicláveis e foram pensadas para uso de quem circula na região perigosa onde fica a escola.

07 – Quantos cursos no total estão sendo oferecidos pela instituição, e há quanto tempo a Junior Achievement trabalha no Estado do Ceará?

      A diretora executiva Ana Lúcia Teixeira informa que, além do Miniempresa, há 25 cursos sendo oferecidos. A instituição trabalha há 10 anos executando seus programas no Estado do Ceará.

 

 

NOTÍCIA: INCÊNDIO JÁ ATINGIU QUASE 15% DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS VEADEIROS - FRAGMENTO - DIÁRIO DO ESTADO - COM GABARITO

 Notícia: Incêndio já atingiu quase 15% do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Fragmento

        Mais de 35 mil hectares foram destruídos pelo fogo. Município de Alto

        O incêndio que atinge o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, desde o dia 17 já queimou 35 mil hectares, o que corresponde a 14,6% da área da unidade de conservação. É o pior incêndio no local desde que o parque foi ampliado, em julho deste ano.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfYrX7FcjmMgyistTGlWoipzPP7-neX5FO08UCs7-C3TwDFeZfbzdhRYw809yJNFXylumnpSxd6TkHTwqj7OK7AdmqIefqqxTnf6mave66l5LIvRQSnNOTH1rTGLwbLYcEtQC7TIWMgYSRUMN5S1R71IRagb0kC4xghgNAUQcdTgDWmSYFz2NiCVEEDGY/s320/INCENDIO.jpg


        De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 200 pessoas trabalham para conter as chamas, que provocaram o fechamento do parque.

        Nesta segunda-feira (23), a prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, município localizado na Chapada dos Veadeiros, decretou situação de emergência em função do agravamento dos incêndios na região. 

        Além de brigadistas do ICMBio, do próprio parque e de outras unidades de conservação no país, estão envolvidos no combate ao fogo funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Grupo Ambientalista do Torto (GAT), a Polícia Rodoviária Federal, a prefeitura de Alto Paraíso, bombeiros de Goiás e do Distrito Federal e centenas de voluntários, que estão em campo ou prestando apoio logístico aos trabalhos. Quatro aviões que lançam água sobre as chamas e três helicópteros estão sendo usados na operação.

        O ICMBio informou que as áreas mais afetadas, neste período de seca, são as de galeria e veredas, que, quando atingidas pelo fogo, costumam causar grande mortalidade de fauna e flora.

        Ajuda aos animais 

        O Zoológico de Brasília enviou hoje à Chapada dos Veadeiros uma equipe com dois veterinários, um biólogo e um auxiliar técnico para dar apoio no socorro aos animais feridos no incêndio. O grupo vai trabalhar junto com organizações não governamentais (ONGs) que já estão na região.

        De acordo com o governo de Brasília, também foram enviados medicamentos, kits cirúrgicos e equipamentos. [...].

Incêndio já atingiu quase 15% do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Diário do Estado, Goiânia, 24 out. 2017. Cotidiano, p. 3.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 32.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a extensão da área que já foi destruída pelo incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e a que porcentagem da área total isso corresponde?

      O incêndio, que começou no dia 17, já queimou mais de 35 mil hectares, o que corresponde a 14,6% da área total da unidade de conservação.

02 – Por que este incêndio é considerado o pior desde a ampliação do parque, e quantas pessoas estão trabalhando para conter as chamas, de acordo com o ICMBio?

      É o pior incêndio no local desde que o parque foi ampliado, em julho deste ano. Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), 200 pessoas trabalham para conter as chamas.

03 – Qual município próximo ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros decretou situação de emergência e por qual motivo?

      A prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, município localizado na Chapada dos Veadeiros, decretou situação de emergência em função do agravamento dos incêndios na região.

04 – Cite pelo menos quatro instituições ou grupos que estão envolvidos no combate ao fogo, além dos brigadistas do ICMBio.

      Estão envolvidos: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Grupo Ambientalista do Torto (GAT), a Polícia Rodoviária Federal, a prefeitura de Alto Paraíso, bombeiros de Goiás e do Distrito Federal, e centenas de voluntários. (Citar quatro é suficiente).

05 – Quais são as áreas mais afetadas pelo fogo neste período de seca, segundo o ICMBio, e qual o impacto que o incêndio costuma causar nessas áreas?

      As áreas mais afetadas são as de galeria e veredas. Quando atingidas pelo fogo, elas costumam causar grande mortalidade de fauna e flora.

 

 

POEMA: ESCOVA - MANOEL DE BARROS - COM GABARITO

 Poema: Escova

            Manoel de Barros

        Eu tinha vontade de fazer como os dois homens que vi sentados na terra escovando osso. No começo achei que aqueles homens não batiam bem. Porque ficavam ali sentados na terra o dia inteiro escovando osso. Depois aprendi que aqueles homens eram arqueólogos. 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKb01tlr6u2qUDV_CuBD9spofHVgRDfUCc-oWsmf4u5GSad0VGt8ucPtzHlq3U0T4BPjBQwFBlQPvYLOrXKZmsuUpK3C1QSfjGIl6rf2h4TxavYpX5M0yn6TplNUihJWpxITr8drpzB-dH9JP8DBWPvGvdLvq4eZzdd0YJaR3ohyY_SlD0wafJtL4a2mQ/s1600/ESCOVA%20OSSOS.jpg


E que eles faziam o serviço de escovar osso por amor. E que eles queriam encontrar nos ossos vestígios de antigas civilizações que estariam enterrados por séculos naquele chão. Logo pensei de escovar palavras. Porque eu havia lido em algum lugar que as palavras eram conchas de clamores antigos. Eu queria ir atrás dos clamores antigos que estariam guardados dentro das palavras. Eu já sabia também que as palavras possuem no corpo muitas oralidades remontadas e muitas significâncias remontadas. Eu queria então escovar as palavras para escutar o primeiro esgar de cada uma. Para escutar os primeiros sons, mesmo que ainda bígrafos.

        Comecei a fazer isso sentado em minha escrivaninha. Passava horas inteiras, dias inteiros fechado no quarto, trancado, a escovar palavras. Logo a turma perguntou: o que eu fazia o dia inteiro trancado naquele quarto? Eu respondi a eles, meio entressonhado, que eu estava escovando palavras. Eles acharam que eu não batia bem. Então eu joguei a escova fora.

Manoel de Barros. Memórias inventadas: as infâncias de Manoel de Barros. São Paulo: Planeta, 2008, p. 21.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 49.

Entendendo o poema:

01 – Qual era a atividade inusitada que o eu lírico observou ser realizada por dois homens sentados na terra?

      O eu lírico observou dois homens sentados na terra escovando osso.

02 – Qual era a profissão e o objetivo dos homens que escovavam ossos?

      Os homens eram arqueólogos. Eles faziam o serviço de escovar ossos por amor e queriam encontrar nos ossos vestígios de antigas civilizações que estariam enterrados por séculos naquele chão.

03 – Por que o eu lírico decidiu, então, começar a "escovar palavras"? Qual era a sua justificativa para essa escolha?

      Ele decidiu escovar palavras porque havia lido que as palavras eram "conchas de clamores antigos". Seu objetivo era ir atrás dos clamores antigos e escutar o primeiro esgar (primeiros sons) de cada palavra.

04 – Onde o eu lírico realizava a atividade de "escovar palavras" e qual foi a reação das pessoas ao descobrir o que ele fazia?

      Ele realizava a atividade sentado em sua escrivaninha, passando horas e dias inteiros fechado e trancado no quarto. A reação da "turma" foi achar que ele "não batia bem" (não era normal ou estava louco).

05 – Qual foi a atitude final do eu lírico após as pessoas questionarem e duvidarem de sua sanidade mental em relação à escovação de palavras?

      Após a reação das pessoas, o eu lírico jogou a escova fora.

 

 

NOTÍCIA: MALANDRAGEM, ASTÚCIA E SIMPATIA - SUPERINTERESSANTE - COM GABARITO

 Notícia: Malandragem, astúcia e simpatia

        A palavra urubu, que marca profundamente a cultura brasileira, vem de uru-bu, que significa galinha preta em tupi-guarani. Na cosmologia tupinambá, há uma divindade, “o senhor dos urubus”, encarregada de receber as almas dos mortos que chegam aos céus. No Maranhão, a tribo dos Urubu-caapor tem a mais apurada arte plumária indígena do Brasil. Aqui, o urubu substituiu o corvo europeu nas fábulas como as de La Fontaine e Esopo e em histórias populares como O Urubu e o Sapo e Festa no Céu. Segundo o folclorista Câmara Cascudo (1898-1986), a ave é tanto símbolo de mau agouro quanto de pouco esforço, oportunismo e vagabundagem. “É esperto, astuto e raramente enganado, o compadre urubu das fábulas brasileiras”, afirma Cascudo no Dicionário do Folclore Brasileiro.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMU7GID_awQQplstgJKPBF3ZaUmNLWFY8MS4cC8K3zHqqThJLFGk2y4lk7u9MGoOYXOwdocKHFXPiuy2CsJO1cFys70z9mfOyvUR5L630xP3pesjh4Xwx7Qj_OorZLEiTJCdjYWwvOOW1QI9ie7zVjrLFxanH_5Z0V40hDcd-25P4z_RbEFEeIziHqYMc/s1600/Ka'apor.png


        Nos ditados populares, a ave ganha muitos nomes, como urubu-campeiro, urubutinga, urubu-chacareiro, urubu-ministro e urubupeba. “Urubu pelado não mora em bando”, “Praga de urubu não mata cavalo velho”, “Alegria de urubu é carniça” e “Anda tão mal que já está chamando urubu de meu louro” são apenas algumas das dezenas de ditados sobre o bicho.

        Escritores como Manuel Bandeira, Guimarães Rosa, Machado de Assis e Mário de Andrade fizeram várias alusões à ave em suas obras. Que também inspirou a melancolia do poeta simbolista Augusto dos Anjos, autor da frase: “Ah! Um urubu pousou na minha sorte”. Até Walt Disney recorreu ao urubu. Ao inventar o personagem Zé Carioca, em 1942, sob encomenda do governo norte-americano, para atrair as simpatias do Brasil para os aliados durante a Segunda Guerra Mundial, deu-lhe como companheiro o urubu Nestor, um carioca sempre duro, que vive de bicos. Nestor, como diz outro ditado, vive “escovando o urubu”, ou seja, vadiando, desempregado.

        Símbolo popular

        Na música popular o urubu recebeu uma grande homenagem do maestro Tom Jobim. Bom observador da natureza, Tom tinha especial admiração pelo cabeça-vermelha. No disco Urubu, de 1976, fez uma dedicatória na contracapa: “Urubu procurador, urubu achador. Que sabes, do alto, o que se esconde no chão da mata virgem e dos muitos perfumes que sobem do mundo. Eterno vigia de um tempo imperecível. Nos vetustos paredões de pedra, dorme o perfil de um urubu”.

        A ave também invadiu o futebol. Um dos times mais populares do mundo, o Flamengo, adotou o urubu como símbolo. Nos anos quarenta, o mascote da torcida era o marinheiro Popeye, forte e valente. Mas, no final dos anos 60, o urubu desenhado pelo cartunista Henfil, quando trabalhava no Jornal dos Sports, e depois redesenhado por Ziraldo, conquistou a torcida. Em junho de 1969, um torcedor soltou uma ave com uma bandeira do time amarrada nos pés, no Maracanã, minutos antes do clube enfrentar o Botafogo. A torcida, apanhada de surpresa, aplaudiu. Como não vencia há quatro anos e o resultado foi dois a um para o Fla, o urubu passou a ser sinônimo de sorte. Desde estão, os flamenguistas adoram soltar urubu nos jogos. Difícil é entrar no estádio com o bicho escondido da polícia.

Superinteressante, ano 10, nº 6, junho 1996.

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 68.

Entendendo a notícia: 

01 – Qual é a origem etimológica da palavra "urubu" e qual é o papel dessa ave na cosmologia tupinambá?

      A palavra "urubu" tem origem no tupi-guarani, vindo de "uru-bu", que significa "galinha preta". Na cosmologia tupinambá, havia uma divindade, "o senhor dos urubus", encarregada de receber as almas dos mortos que chegavam aos céus.

02 – Segundo o folclorista Câmara Cascudo, quais são os principais simbolismos atribuídos ao urubu no folclore brasileiro, e o que o torna um substituto do corvo europeu?

      Câmara Cascudo afirma que o urubu é símbolo de mau agouro, mas também de pouco esforço, oportunismo e vagabundagem. Ele substituiu o corvo europeu nas fábulas (como as de La Fontaine e Esopo) por ser visto como "esperto, astuto e raramente enganado" nas histórias populares brasileiras.

03 – Que ditados populares são citados na notícia para ilustrar a má fama ou a sagacidade do urubu, e qual deles expressa uma situação de extrema dificuldade?

      São citados vários, como: "Urubu pelado não mora em bando," "Praga de urubu não mata cavalo velho," e "Alegria de urubu é carniça." O ditado que expressa uma situação de extrema dificuldade ou decadência é: "Anda tão mal que já está chamando urubu de meu louro."

04 – Qual foi o contexto em que Walt Disney criou o Urubu Nestor, e o que o personagem simbolizava para o Brasil, segundo a notícia?

      Walt Disney criou o personagem Zé Carioca e seu companheiro, o urubu Nestor, em 1942, sob encomenda do governo norte-americano para atrair as simpatias do Brasil para os aliados durante a Segunda Guerra Mundial (a política da Boa Vizinhança). Nestor simbolizava um carioca "sempre duro, que vive de bicos", ou seja, desempregado e vadiando, vivendo de "escovar o urubu."

05 – Como o maestro Tom Jobim homenageou o urubu em 1976?

      O maestro Tom Jobim, que admirava o urubu-cabeça-vermelha, dedicou-lhe o título de seu disco de 1976, "Urubu". Na contracapa, ele escreveu uma dedicatória poética descrevendo o urubu como "procurador, urubu achador," um "eterno vigia de um tempo imperecível."

06 – Por que o time do Flamengo adotou o urubu como seu símbolo, substituindo o marinheiro Popeye?

      O urubu, inicialmente desenhado pelos cartunistas Henfil e Ziraldo, ganhou popularidade e foi adotado como símbolo após um acontecimento decisivo em junho de 1969. Um torcedor soltou uma ave com uma bandeira do time no Maracanã. Como o time não vencia o Botafogo havia quatro anos e venceu o jogo (2x1), o urubu passou a ser considerado sinônimo de sorte, conquistando a torcida.

07 – Qual foi a alusão feita pelo poeta simbolista Augusto dos Anjos ao urubu, e o que essa frase sugere sobre o seu estado de espírito?

      A alusão feita por Augusto dos Anjos, um poeta conhecido pela sua melancolia e pessimismo, é a frase: "Ah! Um urubu pousou na minha sorte." Essa frase sugere que a presença da ave é um sinal de mau agouro, desgraça ou infortúnio iminente, refletindo um estado de espírito de grande tristeza ou pessimismo sobre o seu destino.

TEXTO: PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS VEADEIROS - SET BRASIL - COM GABARITO

 Texto: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

        O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 11 de janeiro de 1961, sob o governo do presidente Juscelino Kubitschek. Inicialmente, recebeu o nome de Parque Nacional do Tocantins e possuía 625 mil hectares de área protegida. Que abrangia recursos hídricos, fauna e flora típicos do cerrado mais alto do Brasil, incluindo o Planalto Central (ponto culminante). Onze anos depois, em 11 de maio de 1972, teve sua área reduzida para 171.924 hectares, pois uma comissão do Ministério da Agricultura advertiu que, se essa diminuição não acontecesse, haveria prejuízo das atividades agropecuárias e minerais, o que dificultaria a vida da população rural e o desenvolvimento de um município bem próximo, o Alto Paraíso. Em 1981, o parque sofreu mais uma redução de sua área: desta vez, passou a ter 65 mil hectares, para que houvesse a passagem da rodovia GO-239 entre o Morro da Baleia e o Morro do Buracão. Foi reconhecido como sítio do Patrimônio Natural  da Humanidade pela Unesco, em 2001, quando teve sua área ampliada para 235.000 hectares. Essa ampliação, no entanto, foi suspensa por um decreto do Supremo Tribunal Federal de 2003, em razão de falhas no processo. Com isso, o parque continuou a ter a mesma área que possuía em 1981, ou seja, 65 mil hectares. Finalmente, em junho de 2017, a área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi ampliada para 240 mil hectares.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc569_YmMhJ__27c2MBH4QasfOlJO9i4lkg8sVPaslq-DYtfy4Hww9zl-7NqZcsChWKe8xPzl1xfwh4bW7H9Ru6WBHCC14j_9jyuqKPuhrclJIT3Ub-qSaR2zpOdLyp9sKXribM423xzR2IGwtyUrQm_IxU-2R_3a-OjdyVcNCytVpXml5hM1OVaaCR-g/s1600/VEADEIROS.jpg


Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 31.

Entendendo o texto:

01 – Em que ano o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado e qual era o seu nome e área inicial?

      O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 11 de janeiro de 1961, sob o governo do presidente Juscelino Kubitschek. Inicialmente, ele recebeu o nome de Parque Nacional do Tocantins e possuía 625 mil hectares de área protegida.

02 – Qual foi o motivo da primeira redução da área do parque em 1972 e para qual tamanho ele foi reduzido?

      A primeira redução da área em 11 de maio de 1972 ocorreu porque uma comissão do Ministério da Agricultura advertiu que a área original prejudicaria as atividades agropecuárias e minerais, dificultando a vida da população rural e o desenvolvimento do município de Alto Paraíso. O parque foi reduzido para 171.924 hectares.

03 – Qual evento causou a redução da área do parque em 1981, e qual foi o seu tamanho final nesse ano?

      A redução da área em 1981 ocorreu para permitir a passagem da rodovia GO-239 entre o Morro da Baleia e o Morro do Buracão. Com essa redução, o parque passou a ter 65 mil hectares.

04 – Em que ano o parque foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, e qual foi a área que ele deveria ter nesse período?

      O parque foi reconhecido como sítio do Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco em 2001. Nessa época, sua área foi ampliada para 235.000 hectares.

05 – Qual foi a última e definitiva alteração no tamanho da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, e para quantos hectares ele foi ampliado?

      A última alteração na área do parque ocorreu em junho de 2017, quando foi ampliada para 240 mil hectares.

 

 

POEMA: LUAR - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

 Poema: Luar

         Cecília Meireles

Face do muro tão plana,
com o sabugueiro florido.

O luar parece que abana
as ramagens na parede.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmysCRE2rTFh1bVn75rpD__hvCGZfw8oIbhPWKYmo0ER40CDusHAggEtr8nX0QPUEnsiyBzNMIjSu4zi_Z7mcVKf5eT3-9IlQRKkA63HvJYH7r263AnaQUotBSdsHn9kLMO8xK6ZgkAlaJNmlKYkenh8HFK5-cSYz5K2a_LSUn1eXsimM69DJaBRTOBF4/s320/8440084-belo-cenario-noturno-com-arvore-silhueta-e-luar-foto.jpg


A noite toda é um zumbido
e um florir de vagalumes.

A boca morre de sede
junto à frescura dos galhos.

Andam nascendo os perfumes
na seda crespa dos cravos.

Brota o sono dos canteiros
como o cristal dos orvalhos.

Cecília Meireles. Viagem, Obra Poética. Aguilar, 1972.

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 71.

Entendendo o poema:

01 – Qual é a atmosfera geral criada pelo poema "Luar" e de que forma o foco na luz noturna contribui para esse clima?

      A atmosfera geral é de paz, mistério e profunda tranquilidade noturna. O foco na luz noturna (o luar e o florir de vagalumes) contribui para isso ao criar um ambiente de meias-sombras e brilhos intermitentes, tornando a cena mais etérea e sutil. O luar não ilumina de forma agressiva, mas sugere a leveza e a quietude da paisagem.

02 – Além da visão (a face do muro, o sabugueiro, os vagalumes), quais outros sentidos humanos são ativados no poema e quais elementos os evocam?

      Audição: Pelo "zumbido" da noite, que indica um som contínuo e baixo, típico da atividade dos insetos noturnos.

      Olfato: Pelos "perfumes" que "nascem" na "seda crespa dos cravos".

      Tato/Paladar (Metafórico): Pela sensação de "sede" junto à "frescura dos galhos", expressando um anseio ou desejo por absorver a pureza e a umidade da noite.

03 – Identifique e analise o recurso estilístico empregado no verso "O luar parece que abana as ramagens na parede."

      O recurso é a Personificação (ou Prosopopeia). O luar, um elemento inanimado, é dotado da ação humana de "abanar" (mover suavemente). Isso sugere que o movimento das sombras projetadas na parede, causado pela luz da lua, cria uma ilusão de vida e dança na cena, reforçando o caráter sutil e quase onírico da observação.

04 – O que a imagem da "boca morre de sede junto à frescura dos galhos" pode sugerir em um contexto que é primariamente sensorial e natural?

      A imagem é uma metáfora que expressa um intenso desejo ou anseio. A sede, neste contexto de frescor e perfume, sugere uma carência que transcende o físico — uma sede espiritual ou emocional. O eu lírico anseia por absorver a pureza, a paz e a renovação que a natureza noturna oferece, mas sente-se separado ou incapaz de alcançar plenamente essa "frescura".

05 – Analise o significado da metáfora que encerra o poema: "Brota o sono dos canteiros / como o cristal dos orvalhos."

      Esta metáfora encerra a cena com uma imagem de total quietude. Ela compara o surgimento do sono (o repouso completo da natureza) ao surgimento do orvalho (a umidade que se condensa). O sono, um estado abstrato, é materializado e visualizado de forma tangível, pura e brilhante ("cristal"), indicando que a tranquilidade noturna está completa e é tão preciosa quanto o brilho das gotículas de orvalho ao amanhecer.

 

 

CONTO: A VIAGEM - O SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO VI - FRAGMENTO - MONTEIRO LOBATO - COM GABARITO

 Conto: A viagemO Sítio do Pica-pau Amarelo VI – Fragmento

            Monteiro Lobato

        [...]

        Narizinho respondeu ao convite por meio dum borboletograma.

        Não sabem o que é? Invenção da Emília. Como não houvesse telégrafo para lá, a boneca teve a ideia de mandar a resposta escrita em asas de borboleta. Agarrou uma borboleta azul que ia passando e rabiscou-lhe na asa, com um espinho, o seguinte:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjaSBdMOtG-c0lTAsyp41tkEJb76YpM-SMyzYqyj33KTtciZ35FWvrk4eRAJW9sgOB3norqHIbtk2s-0aCxzKj_E0HT0JIipsydXVdgkvg_yXoe3GLY7wLtfDVb9w5VyUqME2nSBcDhz265ogSdamxd0_N07K_ERSWRhWODXWRVkSq5CU7bGfb8Ll9XaM/s320/ilustracao-representativa-dos-personagens-do-sitio-do-picapau-amarelo.jpg


        “Narizinho, a Condessa e o Marquês agradecem a honra do convite e prometem não faltar.”

        — Por que não incluiu o nome de Pedrinho, Emília? — perguntou a menina.

        — Porque ele não é nobre — nem barão ainda é!…

        Pronto que foi o borboletograma, surgiu uma dificuldade. A quem endereçá-lo? À rainha das Vespas ou à das Abelhas?

        — Já resolvo o caso — disse Emília, e soltou a borboleta com estas palavras: “Vá direitinha, hein? Nada de distrair-se com flores pelo caminho.”

        — Ir para onde? — perguntou a borboleta.

        — Para a casa de seu sogro, ouviu? Malcriada! Atrever-se a fazer perguntas a uma condessa!

        — Mas… — ia dizendo humildemente a borboleta. Emília, porém, interrompeu-a com um berro.

        — Ponha-se daqui para fora! Não admito observações. Conheça o seu lugar, ouviu?

        A borboleta lá se foi, amedrontada e desapontadíssima.

        — Você parece louca, Emília! — observou Narizinho. – Como há de ela saber o endereço se você não deu endereço algum?

        — Sabe, sim! — retorquiu a boneca. — São umas sabidíssimas as senhoras borboletas. Se sabem fabricar pó azul para as asas, que é coisa dificílima, como não hão de saber o endereço dum borboletograma?

        [...]

Monteiro Lobato. Reinações de Narizinho. São Paulo, Brasiliense, 1984.

Entendendo o conto:

01 – Qual foi o meio de comunicação inventado por Emília para Narizinho responder ao convite e o que é esse meio?

      O meio de comunicação foi o borboletograma, que é a resposta escrita nas asas de uma borboleta, usada por falta de telégrafo no local.

02 – Quem escreveu a resposta no borboletograma e com o quê?

      A resposta foi escrita por Emília (a boneca) em uma borboleta azul, usando um espinho para rabiscar na asa.

03 – Qual era o conteúdo da mensagem escrita no borboletograma?

      A mensagem era: "Narizinho, a Condessa e o Marquês agradecem a honra do convite e prometem não faltar."

04 – Por que Emília não incluiu o nome de Pedrinho no borboletograma, segundo a própria boneca?

      Emília explicou que não incluiu o nome de Pedrinho porque "ele não é nobre — nem barão ainda é!…".

05 – Qual foi a dificuldade que surgiu após o borboletograma ficar pronto?

      A dificuldade era a quem endereçar a mensagem: "À rainha das Vespas ou à das Abelhas?".

06 – Como Emília resolveu o problema do endereço ao soltar a borboleta?

      Emília disse à borboleta: “Vá direitinha, hein? Nada de distrair-se com flores pelo caminho.” e, quando questionada, respondeu: “Para a casa de seu sogro, ouviu? Malcriada! Atrever-se a fazer perguntas a uma condessa!”. Ela não deu um endereço específico.

07 – Qual foi o argumento de Emília para justificar que a borboleta saberia o endereço, mesmo sem ter sido dado um?

      Emília argumentou que as borboletas "são umas sabidíssimas" e que, se "sabem fabricar pó azul para as asas, que é coisa dificílima, como não hão de saber o endereço dum borboletograma?".