segunda-feira, 20 de agosto de 2018

TEXTO: QUALIDADE DE VIDA - RELATÓRIO MUNDIAL DE SAÚDE - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


QUALIDADE DE VIDA


        Qualidade de vida é a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito muito amplo que incorpora de uma maneira complexa a saúde física de uma pessoa, seu estado psicológico, seu nível de dependência, suas relações sociais, suas crenças e sua relação com características proeminentes no ambiente. À medida que um indivíduo envelhece, sua qualidade de vida é fortemente determinada por sua habilidade de manter autonomia e independência.
        A adoção de estilos de vida saudáveis e a participação ativa no cuidado da própria saúde são importantes em todos os estágios da vida. Um dos mitos do envelhecimento é que é tarde demais para se adotar esses estilos nos últimos anos de vida. Pelo contrário, o envelhecimento em atividades físicas adequadas, alimentação saudável, a abstinência do fumo e do álcool, e fazer, uso de medicamentos sabiamente podem prevenir doenças e o declínio funcional, aumentar a longevidade e a qualidade de vida do indivíduo.

                   Fonte: http://dtr2001.saude.gov.br/svs/pub/pub00.htm#.
     Acesso em: ago. 2006. OMS, Relatório Mundial de Saúde, 1999.

Interpretação do texto:
01 – Quais são as características incorporadas pela boa qualidade de vida de uma pessoa?
      A sua saúde física, seu estado psicológico, seu nível de dependência, suas relações sociais, suas crenças e sua relação com as características do ambiente.

02 – Quais são os benefícios que as atividades físicas proporcionam para um indivíduo?
      Podem prevenir doenças e aumentar a longevidade e a qualidade de vida do indivíduo.

03 – O que deve ser evitado para se ter uma boa saúde?
      Deve-se evitar o fumo, o álcool, o consumo de alimentos gordurosos, assim como a automedicação, procurando seguir sempre os conselhos de um médico.

04 – Entre as principais causas de morte entre crianças de 5 a 14 anos, quais são as que menos preocupam as autoridades?
      São as doenças não transmissíveis.

05 – Em que faixa etária as principais causas de morte têm incidência praticamente igual?
      Dos 15 aos 44 anos, cada grupo de causas apresenta quase a mesma incidência – cerca de um terço.

06 – Cite alguns exemplos de doenças transmissíveis.
      Sarampo, rubéola, catapora, hepatite, aids, tuberculose, meningite, caxumba, gripe, etc.

07 – Citem alguns exemplos de doenças não transmissíveis.
      Câncer, cirrose, asma, catarata, apendicite, úlcera de estômago, hérnia de esôfago.

08 – O que vocês entendem por deficiências nutricionais?
      São deficiências de nutrição causadas por uma alimentação que apresenta falta de alimentos ricos em proteínas, sais minerais, vitaminas e carboidratos, o que enfraquece principalmente crianças e idosos, levando-os inclusive à morte.

09 – Citem algumas doenças que podem ser transmitidas de mãe para filhos, ou seja, que são transmitidas por hereditariedade.
      Essas são as chamadas doenças congênitas: diabetes, má formação de algum órgão vital, tireoide, câncer, problemas cardiovasculares, obesidade, etc.



"Caridade é um exercício espiritual. Quem pratica o bem coloca em movimento as forças da alma." Chico Xavier

CONTO: UMA VELA PARA DARIO - DALTON TREVISAN - COM GABARITO

Conto: Uma Vela para Dario
                   
                              Dalton Trevisan

        Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
        Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
        Ele reclina-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abre-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
        Cada pessoa que chega ergue-se na ponta dos pés, não o pode ver. Os moradores da rua conversam de uma porta à outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordo repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. Mas não se vê guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
        A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. Um grupo o arrasta para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagaria a corrida? Concordam chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tem os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
        Alguém informa da farmácia na outra rua. Não carregam Dario além da esquina; a farmácia é no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. É largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobre o rosto, sem que faça um gesto para espantá-las.
        Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da noite. Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
        Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficam sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira é de outra cidade.
        Registra-se correria de uns duzentos curiosos que, a essa hora, ocupam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investe a multidão. Várias pessoas tropeçam no corpo de Dario, pisoteado dezessete vezes.
        O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo — os bolsos vazios. Resta na mão esquerda a aliança de ouro, que ele próprio quando vivo - só destacava molhando no sabonete. A polícia decide chamar o rabecão.
        A última boca repete — Ele morreu, ele morreu. A gente começa a se dispersar. Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse no fim. Agora, aos que alcançam vê-lo, todo o ar de um defunto.
        Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar a cabeça. Cruza as mãos no peito. Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma sumiu. Apenas um homem morto e a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.
        Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acende ao lado do cadáver. Parece morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
        Fecham-se uma a uma as janelas. Três horas depois, lá está Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó. E o dedo sem a aliança. O toco de vela apaga-se às primeiras gotas da chuva, que volta a cair. 

Entendendo o conto:
01 – O texto apresenta uma estrutura cujo o processo de composição predominante é o narrativo. Todos os elementos abaixo são característicos desse tipo de texto, EXCETO: 
a. presença de personagens
b. referências temporais
c. indicação espacial
d. defesa de ponto de vista

02 – O texto sugere que a morte de Dario acaba sendo resultado do descaso das pessoas. Assinale a única opção cuja passagem transcrita revele um exemplo desse descaso. 
a.  “O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.”
b.  “A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo.”
c.  “Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagaria a corrida?” 
d.  “Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados - com vários objetos”.

03 – A partir de uma leitura atenta do texto, é correto afirmar que:
a. A curiosidade das pessoas que estavam em uma cafeteria impediu-as de continuarem comendo. 
b. O sumiço de vários pertences de Dario sugere que foram roubados apesar da condição em que ele se encontrava.
c. As crianças revelam indiferença pela cena uma vez que apenas os adultos têm consciência do que se passa. 
d. A referência à ambulância, à polícia e ao rabecão revela a rapidez com que esses serviços foram prestados. 

04 – No 11° parágrafo, tem -se “A última boca repete — Ele morreu, ele morreu”. Nessa passagem, pode-se perceber um exemplo de discurso:
a. indireto
b. direto 
c. indireto livre
d. não verbal

05 – Em “O toco de vela apaga-se às primeiras gotas da chuva, que volta a cair.” (14°§), considerando as vozes do verbo, pode-se reescrever, corretamente, o trecho em destaque da seguinte forma: 
a. O toco de vela é apagado 
b. O toco de vela apaga a si mesmo 
c. Apagam o toco de vela 
d. O toco de vela pode ser apagado 

06 – No primeiro parágrafo, a oração “Dario vem apressado. Guarda-chuva no braço esquerdo.” revela, por meio do adjetivo em destaque, uma característica: 
a. típica de Dario ao longo do texto 
b. comum a todos os demais passantes
c. exclusiva de pessoas que passam mal
d. circunstancial, momentânea de Dario 

07 – “Apenas um homem morto e a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias.”
Em função da necessidade de concordância do verbo com o sujeito a que se refere, pode-se afirmar o seguinte sobre o sujeito da forma “espalha” é:
a. composto tendo “homem” e “multidão” como núcleos
b. indeterminado e sem referência gramatical explícita.
c. simples e representado pela construção “a multidão”
d. desinencial marcado pela terceira pessoa. 

08 – Apenas um homem morto e a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias.” O emprego do vocábulo “Apenas” sugere, em relação ao homem morto:
a. irrelevância 
b. remorso 
c. piedade
d. revolta.



"Cada boa ação que você pratica é uma luz que você acende em torno dos seus próprios passos." Chico Xavier



CONTO: VISITA A MILDENDO - ADAPTAÇÃO DE CLARICE LISPECTOR - COM GABARITO

Conto: Visita a Mildendo
          Clarice Lispector


   A primeira coisa que quis conhecer quando me vi em liberdade foi Mildendo, a capital de Lilipute.
   O imperador não só me concedeu a permissão como no fundo ficou bem vaidoso de minha curiosidade: achava Mildendo uma cidade linda, bem digna de ser visitada por um estrangeiro. Advertiu-me, contudo, que tivesse cuidado: não fosse eu pisar em um de seus súditos com o meu pé gigantesco ou esmagar uma das bonitas construções da capital.
        O povo foi avisado do dia e horário de minha visita, e deram-se ordens para que todas as pessoas permanecessem dentro de casa. Para minha sorte todos obedeceram, pois, havendo um acidente e meu pé atropelando alguém, não sobraria do Liliputiano nem a alma para ser enterrada. Fora, é claro, as consequências funestas que recairiam sobre a minha liberdade recém-conquistada.
        A muralha que rodeia Mildendo mede dois pés e meio de altura, sendo flanqueada por grandes torres que vigiam o horizonte. Na maior parte das ruas consegui caminhar, em outras contentei-me em dar uma espiada de longe por serem estreitas em demasia. A cidade, no entanto, é bem grande, sendo capaz de abrigar quinhentas mil pessoas. Suas construções são bastante sólidas, possuindo geralmente de três a cinco andares. Vi também na cidade muitas lojas e mercados sortidos e fiquei contente: por mais que eu estivesse trazendo despesas a Lilipute, seu povo ainda dispunha de grande variedade de comezainas ao alcance da mão.
        Eu caminhava com extremo cuidado, pois tinha medo de que algum fanfarão ou maluco ainda se encontrasse pelas ruas. Mas se não vi ninguém andando por Mildendo, as janelas das casas, em compensação, estavam apinhadas de gente: todos queriam ver passar o Homem-Montanha.
        No centro da cidade ergue-se o importante palácio imperial, circundado por um grande muro. Como entre este e o palácio há um espaço considerável, transpus o muro e deitei-me no chão, colando meu rosto às janelas de Sua Majestade. Que beleza! Os magníficos salões eram forrados de brocados e veludos, mas arrumados de um modo muito característico de Lilipute. Os móveis, delicadamente esculpidos, nada ficavam a dever a nossos mais famosos artistas europeus, como também os quadros e tapeçarias que enfeitavam as paredes.
        A imperatriz e os jovens príncipes chegaram às janelas para me verem, fazendo-lhes eu a mais graciosa reverência de que Lemuel Gulliver, marinheiro e cirurgião, seria capaz. Sua Majestade sorriu e deu-me a mão para beijar, o que fiz respeitosamente.
        (...)
                                       Jonathan Swift. Viagens de Gulliver. Adaptação de
                                            Clarice Lispector. São Paulo, Melhoramentos, 1963.

01 – Por que o imperador ficou vaidoso da curiosidade de Gulliver em conhecer a capital de Lilioute?
      Possivelmente, porque ele era o governante de Mildendo e a achava uma cidade linda e digna de ser visitada por um estrangeiro.

02 – Em que momento do texto fica evidente que Gulliver era um gigante naquele reino?
      “Advertiu-me, contudo, que tivesse cuidado: não fosse eu pisar em um de seus súditos com o meu pé gigantesco ou esmagar uma das bonitas construções da capital.”   
  
03 – Por que ele teve de tomar cuidado ao andar pelas ruas de Mildendo?
      Pelo fato de ele ser gigante, poderia esmagar as pessoas e destruir as construções de Mildendo.

04 – No texto, a capital de Lilipute, Mildendo, foi bem detalhada, ou seja, descrita. A seguir, apresentamos dois trechos do texto. Leia-os e anote o trecho que apresenta uma descrição.
·        “O imperador não só me concedeu a permissão como no fundo ficou bem vaidoso de minha curiosidade: achava Mildendo uma cidade linda, bem digna de ser visitada por um estrangeiro.”
·        “A cidade, no entanto, é bem grande, sendo capaz de abrigar quinhentas mil pessoas. Suas construções são bastante sólidas, possuindo geralmente de três a cinco andares.”

05 – A frase abaixo, ela é a resposta de uma determinada pergunta: “A cidade era capaz de abrigar quinhentas mil pessoas.”
Agora, elabore uma pergunta para essa resposta.
      Quantas pessoas a cidade era capaz de abrigar?

06 – Gulliver desejava entrar e conhecer o interior da casa de Sua Majestade, mas seu tamanho o impedia. Qual foi a solução que ele encontrou?
      Havia um espaço considerável entre o palácio imperial e o muro; então, ele transpôs o muro e deitou-se no chão, colando o seu rosto às janelas.

07 – Ao observar o palácio, Gulliver demonstra admiração diante do que vê. Que expressão ele utilizou para manifestar esse sentimento?
      “Que beleza!”

08 – Quantas e quais eram as profissões de Lemuel Gulliver? Qual é a opção adequada?
a)   Eram três: marinheiro, pintor e cirurgião.
b)   Eram duas: pintor e cirurgião.
c)   Eram duas: marinheiro e cirurgião.

09 – Releia o trecho do texto abaixo:
        “Mas se não vi ninguém andando por Mildendo, as janelas das casas, em compensação, estavam apinhadas de gente: todos queriam ver passar o Homem-Montanha.”
No trecho acima, aparece a expressão Homem-montanha.
a)   A quem essa expressão está se referindo?
A expressão está se referindo a Gulliver.

b)   O que ela indica?
Ela indica que Gulliver é um homem muito grande, um gigante.

10 – Leia esta informação: Aquele que narra os acontecimentos de uma história é chamado narrador. Ele pode apenas contar a história, sem participar dos acontecimentos, ou pode narrá-la participando como personagem.
        No texto lido, o narrador participa dos acontecimentos ou não? Comprove sua resposta com um trecho do texto.
      No texto o narrador participa dos acontecimentos. “Eu caminhava com extremo cuidado, pois tinha medo de que algum fanfarão ou maluco ainda se encontrasse pelas ruas.”

11 – Como você se sentiria se estivesse no lugar de Gulliver?
      Resposta pessoal do aluno.

domingo, 19 de agosto de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): CÉREBRO ELETRÔNICO - GILBERTO GIL - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

ATIVIDADES COM A Música: Cérebro Eletrônico

                                                     Gilberto Gil
O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
        
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda

Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum

Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei

Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro.
                                                                                              Composição: Gilberto Gil.
Entendendo a canção:
01 – Do que se trata a canção?
      É uma celebração à tecnologia cibernética (aparecendo com a imagem do cérebro eletrônico), que ainda habitava mais o campo da imaginação do que a realidade da vida cotidiana no período.

02 – Quais os limites da máquina que o autor aponta?
      Os limites do cérebro eletrônico é que ele é mudo, não anda e não pensa.

03 – O autor vê a máquina como um ser que auxilia o homem, mas que tem muitos limites em relação à capacidade humana. Localize os versos que comprovam essa afirmação:
      Nos versos: “Mas ele é mudo /
                           Mas ele não anda /
                           Só eu posso pensar.”

04 – Nas duas primeiras estrofes, o que o autor afirma sobre a tecnologia?
      Ele afirma, que a tecnologia, a princípio, parece onipotente, mas em um segundo momento, mostra-se imperfeita, faz quase tudo, manda sem saber executar da forma que um homem faria (não anda).

05 – Nos versos: “Eu cá com meus botões / De carne e osso e posteriormente cérebro eletrônico... com seus botões de ferro e seus /Olhos de vidro”. Que o autor quis dizer?
      Nestes versos o homem é comparado à máquina e sai vitorioso desta comparação.

06 – Em que versos mostra a incapacidade desta tecnologia interferir nas mais banais questões humanas, como a emoção e a fé?
      “Eu posso decidir / Se vivo ou morro por que / Porque sou vivo / Vivo pra cachorro.”

07 – No trecho: “só eu posso pensar / se Deus existe”, o termo "só" enfatiza a ideia de:
A) isolamento.
B) distanciamento.
C) dúvida.
D) antecipação.
E) exclusividade.

08 – Em que versos é afirmado que o cérebro eletrônico não interfere no ciclo da vida, afirma-se também, novamente, sua impotência, seu alheamento a questões relativas à vida e a sua essência?
      “Impulso primitivo / Só eu posso pensar se Deus existe.”

09 – Fazendo uma análise crítica da letra desta canção, pode-se inferir que:
I – O poder da tecnologia é reconhecido, mas não acima da capacidade humana de realizar ações nunca antes realizadas pela tecnologia.
II – Sobrepõe-se a vida humana acima de qualquer invenção tecnológica, reconhecendo a limitação desta.
III – A frieza da tecnologia contrapõe-se às emoções e à subjetividade humanas e, por isso, a tecnologia pode ser considerada limitada.
IV – O título da canção é um prenúncio da exaltação à tecnologia presente ao longo do texto, que reconhece o seu domínio sob o ser humano.
        É correto o que se afirma em:
a)   I e IV, apenas.
b)   II e III, apenas.
c)   I, II e III, apenas.
d)   II, III e IV, apenas.
e)   Todas as assertivas.

10 – Escreva quais as vantagens e as desvantagens das tecnologias em nossa vidas.
      Vantagens e Desvantagens: as máquinas utilizadas na agricultura e o desemprego no campo; a geração de energia elétrica e seus impactos no ambiente; os inseticidas que combatem as pragas e poluem o solo e a água. A velocidade do trabalho passa a ser definida não mais pelo homem, mas pelo ritmo das máquinas. O tempo de comer e dormir são definidos pelo horário de funcionamento das fábricas. A industrialização tem também como consequência o inchaço das cidades, paralelamente ao esvaziamento das áreas rurais. Com a chegada da informática e das telecomunicações, que aceleram o fluxo das informações e das transformações na sociedade.

ATIVIDADES DE PRONOMES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO


ATIVIDADES DE PRONOMES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


1   1.  Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:

(A) Pronome possessivo
(A) Queria muito namorar sua filha.
(B) Pronome demonstrativo
(ENinguém disse nada!
(C) Pronome de tratamento
(B)Esta noite tem um mistério!
(D) Pronome pessoal
(C) A senhora vai aonde?
(E) Pronome indefinido
(DEle é meu melhor amigo.
(F) Pronome Interrogativo
(ANosso time venceu!
(EAlgumas pessoas faltaram
(DEles estão felizes
(BAquilo é um disco voador.
(FQual o seu nome?

2. Preencha as lacunas com o pronome demonstrativo de acordo com a situação apresentada.
a) Você está escrevendo com um lápis. Você deve dizer: “Estou escrevendo com este lápis. (este, esse, aquele)

b) Você está estudando junto com um colega e precisa pegar a borracha dele emprestada. Você deve dizer: “Empreste-me essa borracha.”(esta, essa, aquela)

c) Como você, pessoas de outros lugares também estudam. Conclui-se que aquelas pessoas também estudam. (Estas, aquelas, essas)

3) Complete com os pronomes indefinidos adequados.

a) Batem à porta. Deve ser
alguém que tem fome ou frio.
b) Na vida
tudo passa.
c)
Alguma coisa lhe aconteceu?
d)
Algo está errado?
e) Estarei a sua disposição a
qualquer hora.
f) 
Todos fizeram o que pedi.


4) Reescreva as frases, substituindo os pronomes indefinidos grifados por outros de sentido contrário:


a) Pedi pouco açúcar, mas você colocou muito.
      Pedi muito açúcar, mas você colocou pouco.
b) Na sala há muitas alunas.
      Na sala há poucas alunas.


c) Nada me desanima.
      Tudo me desanima.
d) Alguém me contou tudo.
      Ninguém me contou nada.

5. Preencha, corretamente, as lacunas com os pronomes “eu” ou “mim”:
a. Entregou o presente para mim.
b. Esta fruta é para eu comer?
c. Você nada poderá fazer por mim, infelizmente.
d. De eu depende seu trabalho.
e. Isto é para eu fazer amanhã cedo.

6. Escolha os pronomes demonstrativos (este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), aquilo) que preencham adequadamente as frases:

a) O diretor agarrou o conselheiro e disse-lhe estas palavras: “Seu desempenho se tornou abominável.”
b) Aquela notícia que ele propagou ontem pela manhã foi divulgada no jornal de ontem.
c) Divertimo-nos muito no ano passado. O motivo foi aquela viagem que fizemos ao exterior.
d) Saí com meu filho mais novo e apresentei-o a um amigo, dizendo-lhe: “Esse é Fabiano.”

7. Coloque o número dentro do parêntese após cada palavra grifada indicando a sua classificação correta:
1. pronome pessoal    
2. pronome demonstrativo    
3. pronome possessivo
4. pronome indefinido
5. pronome interrogativo        
6. pronome de tratamento

a) A sua (3) memória é ótima!
b) Pensou que eu (1) não estivesse em pleno gozo de minhas (3) faculdades mentais.
c) Nada (4) em teu (3) organismo funciona direito.
d) Está sempre doente e este (2) remédio é muito bom para ela.(1).
e) Quem (5) deu tal (4) recado para ele (1)?
f) Para aquela (2) mulher adoentada qualquer (4) conforto é suficiente.
g) Quantos (5) vivem aqui? Isto (2) é um fim de mundo.
h) Vossa Senhoria (6) não merece consideração.