domingo, 7 de dezembro de 2025

NOTÍCIA: DESASTRES NATURAIS LEVAM 24 MILHÕES DE PESSOAS POR ANO A SITUAÇÕES DE POBREZA - FRAGMENTO - ONU BRASIL - COM GABARITO

 Notícia: Desastres naturais levam 24 milhões de pessoas por ano a situações de pobreza – Fragmento

        Catástrofes naturais fazem com que, anualmente, 24 milhões de indivíduos sejam levadas à miséria, alertou na semana passada o secretário-geral da ONU, António Guterres. Dirigente pediu mais compromisso com marcos globais para combater a ameaça dos desastres. Segundo novo relatório do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR), fenômenos extremos deslocam cerca de 14 milhões de pessoas por ano.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhcxwj5-UXj42i7GStS2ekVHZOIU23klqWmy_IMDHoi1UyvxO1AAQ5MEwrb4-VcR3f5n7d3anfL4U_Bm6eQNhDq5qqXALAkVU7IXBp6aGbKEeoHwQREWauM45IJmlcWTEhF3XCPl-XXHJXYlRFKglqR60itpjAq5bFQfE9kFudhd-MJvwongtBn5lLu6M/s320/etert1479137302.jpg


        Produzida a partir de dados de 204 países, a pesquisa do UNISDR alerta que, dos dez países mais suscetíveis à destruição e à consequente migração associada aos fenômenos extremos, oito são do Sul e Sudeste da Ásia.

        "À exceção das mortes e dos graves ferimentos (verificados) em situação de desastre, não há golpe mais esmagador do que a perda do lar, que é frequentemente o local de trabalho em muitos dos países mais afetados", explicou o representante especial do secretário-geral da ONU para o tema, Robert Glasser. O relatório da agência da ONU foi divulgado por ocasião do Dia Internacional para a Redução de Desastre, lembrado em 13 de outubro.

        [...]

        Desastres geram pobreza

        Em pronunciamento para o dia internacional, o secretário-geral da ONU, António Guterres, ressaltou que "uma média de 24 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza, a cada ano, pelos desastres". "Pobreza, urbanização acelerada, governança frágil, a deterioração dos ecossistemas e as mudanças climáticas estão acentuando o risco de desastres", afirmou o chefe das Nações Unidas.

        O dirigente máximo do organismo internacional avaliou que, com sistemas eficientes de alerta precoce e evacuação, países já conseguem evitar índices massivos de mortes em desastres.

        "Agora, temos que focar em reduzir o sofrimento humano e o número de pessoas afetadas", defendeu Guterres. "Medidas práticas incluem a realocação de pessoas vivendo em zonas de perigo; a implementação de códigos de construção (civil) sólidos; e a preservação de ecossistemas protetores. Reduzir as emissões de gases do efeito estufa é fundamental. A mudança climática está agravando a frequência e a intensidade elevadas de eventos climáticos extremos."

        [...]

Desastres naturais levam 24 milhões de pessoas por ano a situações de pobreza. ONU Brasil. Disponível em: https://nacoesunidas.org/desastres-naturais-levam-24-milhoes-de-pessoas-por-ano-a-situacoes-de-pobreza. Acesso em: 15 ago. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 70.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o principal impacto anual dos desastres naturais em termos de pobreza, de acordo com o secretário-geral da ONU?

      Uma média de 24 milhões de pessoas por ano são levadas a situações de pobreza ou miséria em decorrência das catástrofes naturais.

02 – Além de levar as pessoas à pobreza, quantos indivíduos, aproximadamente, são deslocados anualmente por fenômenos extremos, segundo o relatório do UNISDR?

      Cerca de 14 milhões de pessoas são deslocadas por ano devido a fenômenos extremos, conforme o relatório do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR).

03 – Qual é a região do mundo com maior suscetibilidade à destruição e migração associada a fenômenos extremos, de acordo com a pesquisa que analisou 204 países?

      O Sul e Sudeste da Ásia é a região mais suscetível, com oito dos dez países mais afetados localizados nela.

04 – Segundo o representante especial Robert Glasser, qual é o "golpe mais esmagador" para as vítimas de desastres, além das mortes e ferimentos graves?

      A perda do lar é o golpe mais esmagador, que, em muitos dos países afetados, é também o local de trabalho.

05 – O secretário-geral da ONU, António Guterres, aponta que cinco fatores estão acentuando o risco de desastres. Quais são eles?

      Os fatores são: pobreza, urbanização acelerada, governança frágil, a deterioração dos ecossistemas e as mudanças climáticas.

06 – Após conseguirem evitar índices massivos de mortes com sistemas de alerta e evacuação, em que as ações de combate a desastres devem focar agora, de acordo com Guterres?

      O foco deve ser em reduzir o sofrimento humano e o número de pessoas afetadas.

07 – O que o secretário-geral da ONU defende como medidas práticas para reduzir o sofrimento e o número de pessoas afetadas por desastres?

      As medidas práticas incluem: a realocação de pessoas vivendo em zonas de perigo; a implementação de códigos de construção (civil) sólidos; a preservação de ecossistemas protetores; e a redução das emissões de gases do efeito estufa.

 

REPORTAGEM: HISTÓRIA DOS BAIRROS PAULISTANOS - LIBERDADE - FRAGMENTO - A. GHEDINE - COM GABARITO

 Reportagem: História dos bairros paulistanos – Liberdade – Fragmento

        [...]

        Em suas origens, no século 17, a Liberdade compreendia terras situadas ao longo do caminho que ligava o centro da cidade à Zona Sul, ao município de Santo Amaro. Esse caminho, conhecido como "caminho de Ibirapuera" ou "caminho de carro para Santo Amaro", saia do centro em direção ao sul pelo traçado atual da avenida Liberdade e da rua Vergueiro. Há registros de que esse caminho também tenha sido conhecido como "estrada nova para Santos". Nessa região, havia muitas chácaras, algumas de grande extensão territorial, onde era cultivado especialmente chá. Da divisão dessas chácaras nasceu o bairro da Liberdade.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9frELNSQ3bXUIQJpzDoFYYkFU5yDovYFW1QqsOXt64lJOf_skScKyjqWU8M6uLARuti1zumNiZqz9OniHbjboVw23O9dKoje2BuWeEsVL3a2DhZQQGg4yBYiFk6NABpog11pxLVor9yhTYELWyS4piHqxm5MflocNEmsGeWNRgQcKvywJqCTZo9znla8/s1600/images.jpg


        O bairro abrigou, no século 19, o largo do Pelourinho, onde eram amarrados escravos fugitivos. Ali também ficava localizado o Largo da Forca, que recebeu essa denominação por ser local de execuções, [...]. Com a abolição da pena de morte do Brasil, o Largo da Forca passou a chamar-se Largo da Liberdade.

        No século 19, o centro de São Paulo foi ligado a Santo Amaro pelas linhas de bonde, cujos trilhos foram construídos no traçado do "caminho de carro". Uma parte desse caminho viria a ser a rua Domingos de Moraes. Na virada do século 19 para o século 20, a Liberdade começa a sofrer um forte processo de urbanização com alargamento de ruas, desapropriações de terras e imóveis, construções de praças e largos e calçamento de ruas com paralelepípedos.

        Nessa época, a Liberdade era um bairro residencial habitado por imigrantes portugueses e italianos que, com o passar dos anos, deixariam ao bairro em direção a outras partes da cidade. Os traços orientais de prédios e residências só começaram a aparecer após a chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil, em 1908, e ganharam impulso na década de 60. O bairro conheceu então as lanternas suzuranto, os jardins japoneses e as festas típicas japonesas.

        A influência oriental cresceu tanto que, em 1969, foi anunciado um plano de reurbanização do bairro dentro do processo de expansão da Linha 1 – Azul do Metrô. Em 1974, aconteceu a criação do "Bairro Oriental", com ruas e praças do bairro inteiramente decoradas com motivos orientais, adquirindo características de uma autêntica cidade japonesa. Por fim, em fevereiro de 1975, foram inauguradas as estações Liberdade e São Joaquim do Metrô.

GHEDINE, A. História dos bairros paulistanos – Liberdade. Banco de dados Folha. Disponível em: http://almanaque.folha.uol.com.br/bairros_liberdadde.htm. Acesso em: 17 ago. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 130-131.

Entendendo a reportagem:

01 – Quais eram os nomes antigos do caminho que ligava o centro da cidade à Zona Sul (Santo Amaro) e que marcou a origem do bairro da Liberdade no século 17?

      O caminho era conhecido como "caminho de Ibirapuera", "caminho de carro para Santo Amaro" ou, segundo outros registros, "estrada nova para Santos".

02 – Qual foi o evento que fez com que o antigo "Largo da Forca" passasse a ser chamado de "Largo da Liberdade"?

      A mudança de nome ocorreu com a abolição da pena de morte no Brasil, já que o local era usado para execuções e, anteriormente, também abrigava o largo do Pelourinho, onde escravos fugitivos eram amarrados.

03 – Quem eram os primeiros imigrantes a habitar o bairro da Liberdade no século 19, antes da chegada dos orientais?

      Na virada do século 19 para o 20, o bairro era uma área residencial habitada por imigrantes portugueses e italianos.

04 – Em que ano chegaram os primeiros imigrantes japoneses ao Brasil e a partir de quando os traços orientais no bairro da Liberdade ganharam impulso?

      Os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao Brasil em 1908. Os traços orientais em prédios e residências ganharam impulso na década de 60.

05 – Qual projeto de infraestrutura e qual evento de reurbanização foram marcos importantes na consolidação da identidade oriental do bairro na década de 1970?

      O marco de infraestrutura foi o processo de expansão da Linha 1 – Azul do Metrô (com a inauguração das estações Liberdade e São Joaquim em 1975). O evento de reurbanização foi a criação do "Bairro Oriental" em 1974, quando ruas e praças foram decoradas com motivos orientais.

 

NOTÍCIA: SAÚDE DO CORPO - FRAGMENTO - EXERCÍCIO PARA SAÚDE X ESPORTE DE RENDIMENTO - MARCELO ALGAUER DE ALMEIDA - COM GABARITO

 Notícia: Saúde do corpo – Fragmento

        Exercício para saúde X esporte de rendimento

        Vivemos um período em que a preocupação com melhoria e manutenção da qualidade de vida passou a sensibilizar a população em geral. Além de diversos aspectos é comprovado cientificamente que a prática de exercício é determinante para a manutenção da saúde.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAx9QlE2WVnslBlYRqRV-ptt3iiZYG1FJQngn13QKRpUi4qPA89Dg3Gx-0ViuqVEaGswbLTUxQ9xdCoFMYrrqpW_JL2o2R1nnlQh1PpgixnEQVTfbKXY38xNtPK_5pHQbKoEC6M8CiESecQzKgp5O1WX9kpwtNFBefBhV_sW5-3splr9JLt90q7G3vm28/s1600/images.jpg


        As técnicas e estratégias utilizadas em esportes competitivos foram cientificamente estuda durante várias décadas, visando exclusivamente melhoria de performance e não necessariamente saúde dos atletas.

        Com a massificação da prática de exercícios, alguns conceitos utilizados em esportes de rendimento vêm sendo aplicados em pessoas que buscam a qualidade de vida, causando em algumas situações lesões comuns em atletas.

        Apesar de se tratar de exercício físico, treinamento para atletas é diferente do que é recomendado para manutenção da saúde. Em atletas de alto rendimento, o volume e intensidade são maiores, os exercícios são específicos para determinada modalidade, os períodos de recuperação orgânica são diferentes, as necessidades energéticas são maiores, além das dores que faz parte da carreira esportiva.

        Quando se trata de exercícios visando saúde, o objetivo é a manutenção da qualidade de vida, a prática deve ser realizada com prazer e satisfação, respeitando os limites e principalmente que não interfira negativamente nas atividades do dia seguinte, como trabalho e estudo.

        Como exemplo, existem corredores de alto nível e pessoas que gostam de participar de provas de fundo, mas os objetivos são completamente diferentes. Enquanto o primeiro ganha a vida pelo esporte, o segundo faz por prazer.

        [...]

        Pense nisso, respeite seus limites, pratique exercícios por prazer e pela qualidade de vida.

 

Marcelo Algauer de Almeida. Exercício para saúde X esporte de rendimento. Tribuna, 2 fev. 2015. Disponível em: https://www.tribunapr.com.br/blogs/de-bem-com-vida/exercicio-para-saude-x-esporte-de-rendimento. Acesso em: 27 jul. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 93.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o principal foco dos estudos e estratégias científicas que foram desenvolvidas ao longo de décadas nos esportes competitivos?

      O foco principal desses estudos e estratégias é a melhoria de performance dos atletas e não necessariamente a saúde deles.

02 – O que tem acontecido com a massificação da prática de exercícios, e qual é a consequência negativa dessa aplicação inadequada?

      Conceitos e técnicas utilizados em esportes de rendimento vêm sendo aplicados em pessoas que buscam apenas qualidade de vida. A consequência é que, em algumas situações, isso tem causado lesões que são comuns em atletas.

03 – Quais são as principais diferenças citadas no texto entre o treinamento para atletas de alto rendimento e o exercício recomendado para a manutenção da saúde?

      As principais diferenças incluem: Volume e intensidade maiores para atletas. Exercícios específicos para a modalidade do atleta. Períodos de recuperação orgânica diferentes. Necessidades energéticas maiores para atletas. Dores que fazem parte da carreira esportiva do atleta.

04 – No contexto de exercícios com foco na saúde, quais são os critérios que a prática deve atender para ser considerada bem-sucedida?

      A prática deve ter como objetivo a manutenção da qualidade de vida, ser realizada com prazer e satisfação, respeitar os limites do indivíduo e, principalmente, não interferir negativamente nas atividades do dia seguinte (como trabalho e estudo).

05 – Qual é a principal diferença de objetivo entre um corredor de alto nível e uma pessoa que gosta de participar de provas de fundo (longa distância)?

      O corredor de alto nível tem o objetivo de ganhar a vida por meio do esporte (é sua profissão/rendimento), enquanto a pessoa que participa por gosto faz isso por prazer e qualidade de vida.

 

NOTÍCIA: GENIALIDADE E EFICIÊNCIA NO FUTEBOL: O QUE É SER UM CRAQUE? FRAGMENTO - ESPORTUDO - COM GABARITO

 Notícia: Genialidade e eficiência no futebol: o que é ser um craque? – Fragmento

        Existem muitas dúvidas em como definir se um jogador de futebol é um craque ou não, e talvez não haja uma fórmula para garantir uma resposta, mas várias teorias são criadas para ajudar a resolver essa questão. Afinal, o que é ser um craque? Hoje, existem números, muitos, sobre todos os atletas de alto nível do planeta e com isso é possível ver quem tem as melhores estatísticas e a partir daí, poder dizer, se o futebolista é diferenciado ou não.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5X7Zz7-ze6Ap3pJmgxk6wfAK7ygAWYk6aE4Y0mTxhCCjszbEX9h8DfpWffjNdIIB19AhVyJBB8MqWo6rMklDFqRcujSccUfTHl4gW6XCp3S-cVZ1DxLyy1l7EXVePKOhnQghjWp9ujZTaMDrj6gE2kEK5-M0Pj4jC2bwdz5XK3v360-QD7nqX7nN1atk/s320/jogadores-capa.jpg


        Porém, há quem ache que só bons números não bastam, e me incluo nessa. É preciso um algo a mais, uma coisa quase mágica, que faz com que todos, ou pelo menos a maioria dos fãs de futebol, reservem o seu tempo para ver esse cara jogar, o craque!

        Ter eficiência significa ter a competência de cumprir o que lhe é pedido com o menor número de erros possíveis, e o jogador que consegue isso, acaba se destacando e se torna uma importante peça para seu time. Se os 11 titulares, ou a maioria deles, conseguem ser eficientes em realizar tudo o que o treinador pede e este for um bom técnico, a equipe consegue bater de frente com muitos times que tenham uma capacidade técnica bem maior, fazendo com que diversas surpresas aconteçam nesse universo do futebol. Por isso, todos no meio buscam essa eficiência e a valorizam quando conseguem obtê-la.

        [...]

        Lionel Messi é um gênio, Cristiano Ronaldo também, mas, eles são diferentes, seus estilos de jogo são distintos, mesmo assim, ambos conseguem mover uma multidão de fãs por causa do jeito que jogam, e eles são exemplos atuais de que dá para conseguir as duas coisas citadas no título desse texto. Eles são craques e são eficientes, e esses dois fatores, juntos, fazem com que grandes atletas como esses, surjam.

        Uns podem dizer que um é melhor que outro, que um tem mais o dom, ou que o outro tem números melhores. Entretanto, inegavelmente, os dois estão alguns níveis acima da maioria, eles estão sempre um passo ou mais à frente de seus adversários e sua capacidade de pensar durante o jogo, de mudar uma partida de uma hora para outra é uma coisa assustadora, principalmente para quem está jogando contra.

        A diferença entre genialidade e eficiência está diretamente ligada ao poder de decisão, ao poder de decidir um confronto complicado em um único lance. Eles vencem uma marcação fechada e bem feita, seja com um passe em profundidade, um drible improvável ou um chute preciso. A capacidade de fazer isso está inerente ao craque, é algo que eles podem fazer em qualquer situação, eles são mágicos por isso, eles tiram um coelho da cartola para ser determinante no resultado da partida.

        Enquanto os que são competentes são mais regulares, se tiverem espaço e condições de jogo para fazer o que sabem fazer, eles não erram, e dificilmente não vão ter esse espaço por todos os 90 minutos, é um jogo de paciência, de esperar o momento certo para fazer um desarme, uma cobertura, ou até mesmo o gol. Eles procuram estar sempre no lugar certo, na hora certa, e normalmente estão.

        O ideal é ser os dois, é ter as duas coisas. Porém, isso raramente acontece e quando acontece, as lendas nascem!

Genialidade e eficiência no futebol: o que é ser um craque?. Esportudo, 20 mar. 2017. Disponível em: www.esportudo.com/genialidade-e-eficiencia-no-futebol-o-que-e-ser-um-craque. Acesso em: 26 jul. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 95.

Entendendo a notícia:

01 – Além dos bons números e estatísticas, o que, na opinião do autor, é necessário para definir um jogador de futebol como um craque?

      É preciso um "algo a mais", uma coisa quase mágica, que faz com que a maioria dos fãs reserve seu tempo para ver esse jogador atuar.

02 – De acordo com o texto, o que significa ter eficiência no futebol e como isso beneficia uma equipe?

      Ter eficiência significa ter a competência de cumprir o que lhe é pedido com o menor número de erros possível. Isso faz com que o jogador se destaque e, se a maioria do time for eficiente, a equipe pode bater de frente com times de capacidade técnica superior.

03 – Quais dois jogadores atuais são citados como exemplos de atletas que conseguem unir genialidade e eficiência, mesmo tendo estilos de jogo distintos?

      Os dois exemplos citados são Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

04 – Qual é a principal característica que a genialidade (inerente ao craque) adiciona à sua capacidade de decisão em um jogo?

      A diferença está no poder de decisão de resolver um confronto complicado em um único lance, vencendo uma marcação fechada e bem feita, seja com um passe em profundidade, um drible improvável ou um chute preciso. Eles são "mágicos" por isso.

05 – Qual é a principal característica dos jogadores que são apenas competentes (eficientes), em contraste com os craques geniais?

      Os competentes são mais regulares e não erram se tiverem espaço e condições de jogo para fazer o que sabem. Eles procuram estar sempre no lugar certo, na hora certa, em um "jogo de paciência".

REPORTAGEM: A SOCIEDADE BRASILEIRA DO SÉCULO XIX - FRAGMENTO - LUIZ RONCARI - COM GABARITO

 Reportagem: A sociedade brasileira do século XIX – Fragmento

        Numa sociedade como a brasileira, dependente do trabalho escravo negro e com uma população fortemente miscigenada, a cor da pele, do mais negro ao mais branco, era um sinal também da posição do indivíduo na pirâmide social. Esta era fortemente estratificada, que dizer, dividida em três camadas bastantes distintas:  no alto, as famílias dos grandes proprietários rurais, grandes comerciantes e altos funcionários do Estado, todos tidos por
brancos ( mesmo sendo morenos ou mestiços ); no meio, uma camada extensa de homens livres, pequenos proprietários ou dependentes e agregados, dominando ai os mestiços e mulatos; e, embaixo, os escravos negros."

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUeIOmMlOHAXGE-XL8k1AU4ol_uXr_JHO0SMP1CLO35ZLSooB9J6TLGIzd06oowzdjVe8DZmc39hSbvPB9N7zDVJNPZ15pKJgKNJcuI9S226hATT9nZ_SVBfz6johPLqTDoqiajgBoPL6BCy0ueoUm0A0Iv-wDYUnPway0miZrz2iHsqkwjSLkm7oVxXU/s1600/images.jpg


        [...]

RONCARI, Luiz. Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. São Paulo: Edusp, 1995. p. 471.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 111.

Entendendo a reportagem:

01 – Qual era a base da economia e da estrutura social brasileira no século XIX, de acordo com o texto?

      A sociedade era dependente do trabalho escravo negro e possuía uma população fortemente miscigenada.

02 – Além da riqueza ou profissão, o que era um sinal da posição do indivíduo na pirâmide social brasileira?

      A cor da pele, "do mais negro ao mais branco", era um sinal direto da posição do indivíduo na pirâmide social estratificada.

03 – Quais grupos compunham a camada mais alta da pirâmide social e qual era a percepção da sociedade sobre sua cor?

      A camada mais alta era composta pelas famílias dos grandes proprietários rurais, grandes comerciantes e altos funcionários do Estado. Todos esses eram tidos por brancos, mesmo que fossem, na realidade, morenos ou mestiços.

04 – Quem formava a camada intermediária da sociedade brasileira do século XIX?

      A camada do meio era extensa e formada por homens livres, que podiam ser pequenos proprietários ou dependentes e agregados. Dominavam neste grupo os mestiços e mulatos.

05 – Quem ocupava o nível mais baixo da pirâmide social brasileira apresentada no texto?

      O nível mais baixo da pirâmide social era ocupado pelos escravos negros.

 

 

 

REPORTAGEM: CREUZA SORIPA - FRAGMENTO - CONAMI - COM GABARITO

 Reportagem: Creuza Soripa – Fragmento

        Creuza Soripa é cacique da aldeia Umutina, localizada no município de Barra dos Bugres, Mato Grosso.

        Eleita duas vezes presidente da Associação das Mulheres Otoporé, convenceu as mulheres de que não podia acumular tantas funções e mostrou que todas eram capazes de estar à frente da Associação. Hoje, por insistência de suas companheiras, ainda é a vice-presidente.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheBl661YsyDN7EQ-3HObxpsEIxA_cl4q_TCiboA8y__qWelP01NG4NXMim2_-qd-MPnao9eiivgeC9WYainZ5IMM1dOLGY6KEEQzstmcXg0kaiokF5Ah2QJQr3253JEK-NiF0UOIkYc6UQHRqe3mWkjk__irPH_vLZppqK0alvsTnPNsxpNtaZDn6BMdg/s320/umutina3-1.jpg26092016042703-1.jpg


        Com pouco estudo formal, aprendeu muito bem a sua língua e luta por melhorias para todo o povo Umutina.

        Creuza dedica um bom tempo de seu trabalho para visitar as aldeias vizinhas e se reunir com as mulheres e com os homens, para discutir sobre o movimento indígena e a realidade das aldeias. Conversando, Creuza tenta quebrar a resistência masculina ao movimento das mulheres. Explica que elas não querem competir e sim fortalecer o movimento e a luta pelos direitos indígenas, hoje tão difíceis de serem respeitados e reconhecidos pela sociedade brasileira.

        [...]

        ASSOCIAÇÃO

        [...] “Começamos a colocar na cabeça de um e de outro. A mulherada foi falando e quando a gente percebeu já tinha uma associação das mulheres, a Associação das Mulheres Otoporé. Foi o meu tio Junaparé, quando ainda estava vivo – Junaparé é homem guerreiro –, que escolheu o nome Otoporé, que significa mulher guerreira, mulher que busca, mulher que vai lá na frente, mulher que luta, mulher brava”.

        “Agora estamos correndo atrás para levantar aqui na aldeia a casa da Associação, uma casa do artesão, para colocar um bocado de artesão aqui dentro da aldeia. É disso que a Associação está correndo atrás. Queremos montar mais um ponto de turista, para vender nosso artesanato, porque aqui a nossa renda é essa. Na Associação trabalham 10 mulheres.

        [...]

        TRADIÇÃO

        “Aqui nós perdemos a linguagem, não se fala mais a língua. A cultura mesmo, até hoje ainda se faz. Não esqueceram. Agora estão aprendendo mais sobre a nossa cultura, porque estão na faculdade (Curso Superior de Licenciatura Indígena da Universidade do Mato Grosso – UNIMAT). Por causa disso, trouxemos a escola para cá, para passar esse trabalho. Eu acho que os mais velhos têm que juntar com eles”.

        “Eu não esqueci a língua da minha mãe, porque eu procurei um tio velho e fui gravando. Ele foi falando, falando e eu gravei tudo que meu tio foi falando. Eu sabia que ele estava morrendo e eu fui gravando. Foi dessa fita que fui aprendendo e divulgando”.

        [...]

CONAMI – Conselho Nacional de Mulheres Indígenas (Org.). Natyseño: trajetória, luta e conquista das mulheres indígenas. Belo Horizonte: Fale/UFMG, 2006. p. 11-17.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 112-113.

Entendendo a reportagem:

01 – Quem é Creuza Soripa e qual é a sua posição na aldeia Umutina?

      Creuza Soripa é a cacique da aldeia Umutina, que está localizada no município de Barra dos Bugres, Mato Grosso.

02 – Como Creuza Soripa ajudou a fortalecer a liderança feminina na Associação das Mulheres Otoporé, após ter sido eleita duas vezes?

      Creuza convenceu as mulheres de que não podia acumular tantas funções e mostrou que todas eram capazes de estar à frente da Associação, abrindo espaço para novas lideranças. (Ainda assim, ela é vice-presidente por insistência das companheiras).

03 – Qual é o principal objetivo de Creuza ao se reunir com homens e mulheres das aldeias vizinhas?

      O principal objetivo é discutir sobre o movimento indígena e a realidade das aldeias, tentando quebrar a resistência masculina ao movimento das mulheres.

04 – O que significa o nome Otoporé, escolhido para a Associação das Mulheres, e quem o escolheu?

      O nome Otoporé significa "mulher guerreira, mulher que busca, mulher que vai lá na frente, mulher que luta, mulher brava". O nome foi escolhido pelo seu tio, Junaparé.

05 – Quais são os dois principais projetos que a Associação das Mulheres Otoporé está buscando implementar na aldeia?

      A Associação está correndo atrás de: Levantar a casa da Associação (Casa do Artesão). Montar mais um ponto de turista para vender o artesanato.

06 – Qual é a principal fonte de renda da aldeia Umutina mencionada no texto?

      A principal fonte de renda da aldeia é a venda do artesanato.

07 – Como Creuza conseguiu preservar e aprender a língua de sua mãe, mesmo com a perda da linguagem na aldeia?

      Creuza procurou um tio velho e gravou tudo o que ele falava antes que ele morresse. Foi a partir dessa fita que ela pôde aprender e divulgar a língua.

 

       

NOTÍCIA: CORRUPÇÃO NO DIA A DIA É REFLETIDA PELO 'JEITINHO BRASILEIRO' - FRAGMENTO - DANIELA NOGUEIRA - COM GABARITO

 Notícia: Corrupção no dia a dia é refletida pelo “jeitinho brasileiro” Fragmento

MATÉRIA DE Daniela Nogueira

        Colar na prova da escola. Furar fila. Não devolver aquele troco que foi entregue a mais. Aproveitar o contato de alguém que pode agilizar a burocracia para conseguir algo. Dirigir sem carteira. Dirigir depois de consumir bebida alcoólica. Sonegar impostos. Tentar sair do País com dinheiro não declarado. Roubar dinheiro público ou se aproveitar da máquina pública em benefício próprio. Qualquer um desses atos, ou qualquer outro “jeitinho brasileiro”, pode ser considerado corrupção. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGCN0FmfVUaRV4ZiESFFTk_SPW3jO7_amkcyA2c6w_WJmd8tRYDcbbXh0epb9C0SgwW5FvKg7LTXzeAlVSHmbyAxHOVfmmrUJGLmdwb3hYd4vhE4jIkaDPdJwqmXI1A1wAaUrnErcQhMGAdS3W0hl5EbYoulKmGeCLr8JcImcesWv2oIF3Fsy3AfM9ne8/s320/propina.jpg


        De acordo com a socióloga Débora Regina Pastana, algumas práticas já são institucionalizadas da sociedade brasileira, como não aderir à igualdade, estabelecer limites para a democracia, achar que a lei é só para alguns e não para todos. Exemplos disso são frases do tipo “você sabe com quem está falando?”, ou o famoso dito atribuído ao ex-presidente Getúlio Vargas: “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. “Esses tratamentos desiguais que existem historicamente na sociedade brasileira e que consolidam a desigualdade social são pano de fundo para a corrupção”, disse.

        [...]

        Para a socióloga Débora Regina Pastana, toda regra quebrada no dia a dia é uma forma de corrupção. “Toda forma de sociabilidade – escola, igreja, casa, trabalho – vai ter suas regras específicas e o descumprimento delas pode ser considerado um desvio.

        Utilizar uma vaga destinada a deficientes físicos, idosos e mulheres grávidas de forma irregular é um desrespeito à cidadania.

        [...] A tolerância a esses pequenos deslizes é uma forma de reprodução dessa ideia que a gente ainda não está suficientemente maduro para entender que nós devemos respeitar aquelas regras que democraticamente foram construídas para nos organizar.”

        [...]

NOGUEIRA, D. “Jeitinho brasileiro” é forma de corrupção e está presente no dia a dia. Correio de Uberlândia. Disponível em: http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/jeitinho-brasileiro-e-forma-de-corrupcao-e-esta-presente-no-dia-a-dia. Acesso em: 10 ago. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 114-115.

Entendendo a notícia:

01 – O que o texto define como "corrupção" no contexto do dia a dia e do "jeitinho brasileiro"?

      O texto sugere que qualquer ato enquadrado como "jeitinho brasileiro" pode ser considerado corrupção. Isso inclui desde pequenos desvios, como colar na prova, furar fila, e não devolver troco a mais, até atos graves, como sonegar impostos ou roubar dinheiro público.

02 – De acordo com a socióloga Débora Regina Pastana, quais são as práticas que já estão institucionalizadas na sociedade brasileira e servem como "pano de fundo" para a corrupção?

      As práticas institucionalizadas são: não aderir à igualdade, estabelecer limites para a democracia, e achar que a lei é só para alguns e não para todos.

03 – Qual frase comum na sociedade brasileira e qual dito atribuído a Getúlio Vargas são usados como exemplos de "tratamentos desiguais"?

      A frase comum é "você sabe com quem está falando?". O dito atribuído a Getúlio Vargas é "aos amigos tudo, aos inimigos a lei".

04 – Segundo a socióloga, o que pode ser considerado um "desvio" ou uma forma de corrupção em qualquer ambiente de sociabilidade (escola, igreja, trabalho, casa)?

      Para a socióloga, toda regra quebrada no dia a dia, ou o descumprimento das regras específicas de cada forma de sociabilidade, pode ser considerado um desvio ou uma forma de corrupção.

05 – Qual é o risco de tolerar "pequenos deslizes" no dia a dia, como o uso irregular de vagas preferenciais?

      A tolerância a esses pequenos deslizes é uma forma de reproduzir a ideia de que a sociedade ainda não está madura o suficiente para entender que devemos respeitar as regras que foram democraticamente construídas para a organização social.

REPORTAGEM: QUAIS FORAM AS MAIORES LEVAS DE IMIGRAÇÃO PARA O BRASIL? MUNDO ESTRANHO - COM GABARITO

 Reportagem: Quais foram as maiores levas de imigração para o Brasil?

        As principais levas de imigração para o Brasil ocorreram entre meados do século 19 e a primeira metade do século 20. “Portugueses, italianos, espanhóis, japoneses e alemães constituíram os principais fluxos em termos quantitativos”, diz a socióloga Ethel Kosminsky, da Unesp de Marília (SP).

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPZVQdXF47WnDUQA7bz2F2yeeBQspJFjkby2748PE98eht6ohnc2HoyjM7t0L3w-D2aMhMsjGQrvqnCj6Oxhh12d5T80EseaCl7idE_F05IhLK5lwG5Kdeqd1S2bbgy60YpPWPpEJm4mo5zJ4KsB8lfJI06YemhV5v_ov4KIIQXFl2fLDYFKAna7kw9x8/s1600/IMIGRANTES.jpg


        A entrada no país de mais de 4 milhões de estrangeiros dessas nacionalidades teve dois momentos bem diferentes. Até a primeira metade do século 19, muitos vinham atraídos por terras oferecidas pelo governo brasileiro, principalmente para ocupar o sul do país. A partir de 1870, a coisa mudou. Nessa época, o principal produto de exportação do Brasil era o café, e sua produção baseada no uso da mão-de-obra escrava estava em crise — o tráfico de escravos já havia sido suspenso e a abolição total da escravatura viria em 1888. A saída encontrada pelo governo e pelos grandes fazendeiros para substituir os trabalhadores libertos foi incentivar a vinda de mão-de-obra de fora do país.

        Assim, a nova geração de imigrantes chegava não para ter sua terrinha, mas para trabalhar duro nas lavouras, principalmente em São Paulo. Para atrair os estrangeiros, pagavam-se as passagens de navios e eram oferecidos alojamentos temporários até o imigrante arrumar trabalho.

        No século 20, essa política de apoio à imigração passaria por altos e baixos. Em 1902, por exemplo, uma crise na indústria cafeeira levou à redução dos incentivos aos estrangeiros. Após a Primeira Guerra (1914-1918), porém, o fluxo migratório voltaria a crescer, dessa vez impulsionado também por trabalhadores de outras nacionalidades, como poloneses, judeus e russos. O período posterior à Segunda Guerra (1939-1945) seria marcado pela chegada de outro tipo de estrangeiro: os refugiados de países afetados pelo conflito, como chineses, que se deslocavam com a ajuda de organismos internacionais. A partir de 1960, outros povos, como bolivianos e coreanos, passaram a desembarcar aqui, mas o ritmo migratório para o Brasil já era bem menor e diminuiria ainda mais nas décadas seguintes.

Quais foram as maiores levas de imigração para o Brasil? Mundo Estranho. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-foram-as-maiores-levas-de-imigracao-para-o-brasil. Acesso em: 17 ago. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 127.

Entendendo a reportagem:

01 – Quais foram as maiores levas de imigração para o Brasil em termos quantitativos, e em qual período elas ocorreram?

      As principais levas ocorreram entre meados do século 19 e a primeira metade do século 20. Em termos quantitativos, os principais fluxos foram de portugueses, italianos, espanhóis, japoneses e alemães.

02 – O texto aponta dois momentos distintos na atração de imigrantes. Qual era o principal atrativo para os estrangeiros antes da primeira metade do século 19?

      Antes da primeira metade do século 19, muitos imigrantes eram atraídos por terras oferecidas pelo governo brasileiro, principalmente para a ocupação do sul do país.

03 – O que motivou o governo e os fazendeiros a mudarem a política imigratória a partir de 1870, e qual era o novo objetivo da imigração?

      A mudança foi motivada pela crise na produção de café (o principal produto de exportação), que era baseada na mão de obra escrava. Com a suspensão do tráfico e a iminente abolição, o objetivo passou a ser incentivar a vinda de mão de obra de fora do país para substituir os trabalhadores libertos nas lavouras, especialmente em São Paulo.

04 – Quais incentivos eram oferecidos aos imigrantes para que viessem trabalhar nas lavouras, após 1870?

      Para atrair os estrangeiros, o governo e os fazendeiros pagavam as passagens de navios e ofereciam alojamentos temporários até que o imigrante conseguisse arrumar trabalho.

05 – Após a Primeira Guerra Mundial, o fluxo migratório voltou a crescer, impulsionado por novas nacionalidades. Quais grupos chegaram nesse período e quem marcou o período posterior à Segunda Guerra?

      Após a Primeira Guerra (1914-1918), o fluxo cresceu com a chegada de poloneses, judeus e russos. O período posterior à Segunda Guerra (1939-1945) foi marcado pela chegada de refugiados de países afetados pelo conflito, como os chineses, que se deslocavam com a ajuda de organismos internacionais.