quarta-feira, 10 de novembro de 2021

RESENHA DO LIVRO: A SOLIDÃO É BONITA - PADMINI - COM GABARITO

 Resenha do livro: A solidão é bonita

        Consideramos que este é um livrinho para adultos e crianças.

        Afinal, não é todo mundo que se dá bem com a solidão, não é mesmo?

        De maneira geral, o que percebemos no mundo é um movimento contrário: uma busca de companhia o tempo todo, seja real ou virtual.

        E vemos muitas crianças que não sabem lidar com o tempo de espera, com os momentos sozinhos. Numa geração tão sobrecarregada de estímulos, qualquer momento sozinho pode ser considerado um tédio.


Muito se pode fazer sozinho

        Isso pode ser bem triste, se pensarmos que, ao ficar sozinhos, na verdade estamos com aquela companhia que nunca nos falta: nós mesmos.

        É essencial saber estar só – e com alegria – desde pequeno.

        O livro O MONSTRO DA SOLIDÃO, de Vana Campos, publicado pela Cachecol Editora, vem nos lembrar disso. Por meio da história do menino Fred, percebemos que a solidão não é tão assustadora assim; na verdade, “a solidão é bonita”.

        Tantas coisas podemos fazer quando estamos sozinhos: imaginar livremente, ler, relaxar, dormir, pensar, refletir, ou inclusive não fazer nada.

        É na escuridão do seu quarto antes de dormir que Fred se depara com o monstro da solidão. Ele pensa em todos os malefícios que esse monstro pode trazer, como perigosos alienígenas ou ondas gigantes.

        Mas nada disso acontece.

        É a voz do narrador que interrompe seu fluxo de medo e vem contar de todos os lados positivos da solidão.

      Encontro consigo mesmo

   Até que sua empolgação fica enorme, quando ele é capaz de notar a beleza da solidão. É tanta sua empolgação, que ele precisa gritar, para espantar qualquer medo: “Sou só eu! E eu não tenho medo de mim”

        Recomendamos a todos essa aventura com Fred. Porque os momentos sozinhos podem ser mesmo muito especiais, criativos e revigorantes.

        Contudo, se por acaso ficar difícil ficar só, faça como nosso personagem: aventure-se e veja o que seu interior está querendo lhe mostrar. Boa aventura!

               Padmini. A solidão é bonita. Bamboleio. Disponível em: www.bamboleio.com.br/2018/02/22/a-solidao-e-bonita. Acesso em: 28 maio 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 183-6.

Entendendo a resenha:

01 – Identifique o título do livro de que se fala na resenha, o nome da autora e da editora.

      O monstro da solidão, de Vana Campos, da editora Cachecol.

02 – Na página inicial do blog, o trecho publicado era o transcrito a seguir:

        “Consideramos que este é um livrinho para adultos e crianças. Afinal, não é todo mundo que se dá bem com a solidão, não é mesmo? De maneira geral, o que percebemos do mundo é um movimento contrário, uma busca.”

a)   Em que pessoa do discurso vem escrita a resenha? Localize palavras no texto que justifiquem a sua resposta.

Na 1ª pessoa do plural: Consideramos, percebemos.

b)   A projeção dessa pessoa do discurso causa que efeito de sentido?

Torna o texto mais pessoal, subjetivo, aproximando a resenhista do leitor.

c)   Que ideia o uso do diminutivo livrinho reforça?

Reforça um modo afetivo e coloquial de fazer referência ao livro.

d)   Com quem a resenha está dialogando? Que expressão justifica essa resposta?

Com o leitor. A expressão coloquial “não é mesmo?”, própria de uma conversa.

e)   A resenhista apresenta alguma opinião sobre o livro nesse trecho inicial? Justifique sua resposta.

Sim, ela diz que o livro se destina a adultos e crianças.

f)    Como o texto não está completo na página de abertura do blog, o que o leitor deve fazer para ler a continuação dele?

O leitor que quiser continuar a leitura deve clicar em “Saiba mais”, poder ler o texto integral.

g)   Quais são os objetivos de comunicação desse primeiro texto?

Ele apresenta o livro, já aponta alguma qualidade nele e convida o leitor a prosseguir a leitura da resenha.

h)   Considerando as atividades anteriores, reflita: Que tipo de comunicação se estabelece entre a resenhista e o leitor?

Estabelece-se uma comunicação próxima, pessoal, como se fosse uma conversa.

03 – Analise observações apresentadas na resenha.

a)   Como você acha que a maioria das pessoas costuma lidar com a solidão? Para você, estar sozinho é o mesmo que estar solitário?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Que coisas as pessoas podem fazem quando estão sozinhas?

Imaginar, ler, relaxar, dormir, pensar, refletir, não fazer nada.

c)   E você, o que costuma fazer nos momentos de solidão? A internet ajuda a lidar com isso?

Resposta pessoal do aluno.

04 – Releia:

        “[...] Por meio da história do menino Fred, percebemos que a solidão não é tão assustadora assim; na verdade, “a solidão é bonita”.

a)   Aparecem no trecho texto ideias diferentes sobre a solidão. Quais são elas?

A ideia de que a solidão é assustadora e a ideia de que é bonita.

b)   Qual dessas ideias ganha força no livro?

A ideia de que a solidão é bonita.

c)   Como se sabe disso?

Sabe-se disso porque a resenhista usa a expressão “na verdade” e transcreve uma frase do livro. Já no título do texto, ao transcrever a frase do livro a resenhista destaca essa ideia. Mais adiante, na resenha, isso se confirma.

d)   A oração entre aspas expressa um juízo de valor, uma apreciação sobre o valor de alguma coisa? Explique sua resposta.

Sim, expressa um juízo de valor positivo, fala da solidão atribuindo a ela uma qualidade.

e)   A resenhista parece compartilhar dessa opinião? Justifique sua resposta.

Sim, ela parece compartilhar, porque repete a oração e a introduz com a expressão “na verdade”.

05 – Descubra na resenha os seguintes elementos do enredo desenvolvido no livro:

a)   A personagem principal, ou protagonista:

O menino Fred.

b)   Seu antagonista:

O monstro da solidão.

c)   O local em que se passa a história:

O quarto de Fred.

d)   O momento em que ocorre a história:

À noite, quando a personagem se prepara para dormir.

e)   A transformação ocorrida com a personagem:

No início, Fred tem medo e imagina que existe o monstro da solidão, depois percebe que estava sozinho e que o monstro não existia. No início, ele está com medo dela e depois passa a não ter medo e enxerga a beleza da solidão.

06 – A leitura da resenha despertou em você a vontade de ler o livro? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Observe outro trecho.

        “É essencial saber estar só – e com alegria – desde pequeno.

        O Livro O monstro da solidão [...] vem nos lembrar disso [...]”.

a)   O livro nos lembra de quê?

De que é essencial saber só – e com alegria – desde pequeno.

b)   Que palavra, na segunda frase, retoma o que foi dito anteriormente?

Disso.

08 – Releia a primeira frase da resenha.

        “Consideramos que este é um livrinho para adultos e crianças”.

a)   Nos parágrafos finais, essa ideia é retomada em que passagem?

“Recomendamos a todos essa aventura com Fred”.

b)   Explique como foi feita a retomada mostrando as substituições feitas.

O verbo consideramos foi substituído por recomendamos. Livrinho foi substituído por “essa aventura com Fred”. E “adultos e crianças” foi substituído por todos.

        Um texto pode retomar palavras e ideias já mencionadas por meio de pronomes, palavras e expressões de sentido equivalente.

        Ao rebater elementos, o texto mantém a ligação entre suas partes, reforça ideias e avança, segue adiante.

c)   Para que serviu a retomada de palavras e expressões do primeiro parágrafo que é feita no final do texto?

      Para ligar o início do texto ao seu final, mostrando que a resenha se desenvolve em torno da ideia já apresentada no início.

09 – Observe mais um trecho da resenha.

        “Isso pode ser bem triste, se pensamos que, ao ficar sozinhos, na verdade estamos com aquela companhia que nunca nos falta: nós mesmos.”

a)   De acordo com o texto, o que pode ser bem triste?

Considerar qualquer momento sozinho como um tédio.

b)   O parágrafo não deixa clara essa informação. Onde o leitor a encontra?

No parágrafo anterior.

c)   Que função o pronome isso desemprenha no parágrafo?

O pronome indica que a informação já foi apresentada e está sendo retomada.

10 – Releia mais um trecho.

        “Recomendamos a todos essa aventura com Fred. Porque os momentos sozinhos podem ser mesmo muito especiais, criativos e revigorantes”.

a)   O que o resenhista recomenda aos leitores?

Que leiam a história de Fred.

b)   De que modo ele justifica essa recomendação?

Dizendo que os momentos de solidão podem ser mesmo muito especiais, criativos e revigorantes.

c)   A recomendação expressa uma avaliação positiva ou negativa a respeito das ideias desenvolvidas no enredo do livro?

Expressa uma avaliação positiva.

Numa resenha de livro, apresenta-se o ponto de vista do resenhista, o que ele pensa sobre o livro. Palavras que indicam o valor das ideias desenvolvidas numa obra, como adjetivo “especiais”, “criativos” e “revigorantes”, que se referem aos momentos de solidão, expressam um ponto de vista positivo sobre o livro. Os adjetivos ajudam a construir a argumentação nesse gênero de texto.

11 – De acordo com a resenha, que ponto de vista sobre a solidão o livro apresenta?

      O livro apresenta o ponto de vista de que a solidão pode ser bonita, revigorante, importante para a pessoa conhecer a se mesmo.

12 – A resenhista parece concordar com o ponto de vista que é defendido no livro? Justifique sua resposta.

      Sim, porque ela repete ideias do livro, como “a solidão é bonita”, e fala da solidão como algo positivo.

RESENHA DO FILME: VIVA - A VIDA É UMA FESTA - COM GABARITO

 Resenha do filme: Viva – A vida é uma festa


        Existem filmes que conseguem fazer com que você se sinta mais leve depois de assisti-los. Viva – A vida é uma festa é um deles: traz uma sensibilidade única para tratar de temas complexos como morte, de uma maneira que não subestima os espectadores e, ao mesmo tempo, não assusta os mais jovens que não têm tanta experiência em lidar com perdas.

        A trama em si segue uma estrutura que já vimos outras vezes: Miguel, o jovem protagonista, é um músico talentoso que é impedido por sua família de seguir seus sonhos, de maneira similar a Remy, de Ratatouille, ou Moana, de Moana: um mar de aventuras. [...].

        Os locais representados no longa são muito detalhados e na pequena cidade mexicana, na qual a trama se inicia, é quase possível sentir o cheiro das flores colocadas nos altares e túmulos, em homenagem aos parentes que partiram. Já na terra dos mortos, a sensação de mergulhar naquele universo é ainda mais intensa, com uma explosão de cores neon e músicas alegres que transportam o espectador imediatamente para um mundo vibrante que difere completamente de qualquer caracterização de pós-vida que conhecemos.

        [...].

          Disponível em: https://jovemnerd.com.br/nerdbunker/viva-vida-e-uma-festa-critica. Acesso em: 19 jun. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 188.

Entendendo a resenha do filme:

01 – Logo no início da resenha, é possível saber o ponto de vista do resenhista a respeito do filme. Comente isso mostrando os argumentos que ele usa.

      O resenhista tem um ponto de vista positivo sobre o filme, pois afirma que ele faz o espectador se sentir mais leve quando sai do cinema, e diz que o longa-metragem tem “sensibilidade única” para tratar de temas complexos como a morte. Ele elogia o filme, apontando aspectos positivos nele.

02 – No segundo parágrafo, o resenhista compara a personagem do filme com as de outros filmes. Quais são essas personagens? Que semelhança há entre elas?

      Ele compara a personagem com Remy, de Ratatouille, e Moana, de Moana: um mar de aventuras, porque todas são impedidas pelas famílias de seguir seus sonhos.

03 – Para compreender bem a comparação entre as personagens, o leitor precisa de quais informações?

      Ele precisa conhecer as personagens e suas histórias, ter assistido aos filmes citados.

04 – No terceiro parágrafo, que elementos da linguagem do filme são destacados?

      As cores e a música.

05 – O espectador de cinema costuma prestar atenção a esses elementos? Por quê?

      Sim, o espectador que gosta muito de cinema presta atenção a esses elementos, porque eles são importantes para perceber como a história é contada.

06 – Ao falar de outros filmes e da linguagem do cinema, o que o resenhista demonstra?

      Resposta pessoal do aluno.



RESENHA DO FILME: EXTRAORDINÁRIO - COM GABARITO

 Resenha do filme: Extraordinário


        Extraordinário praticamente dispensa apresentações; baseado no best-seller de R. J. Palacio, a história já conquistou uma enormidade de fãs e um longa era mais do que esperado. O livro, assim como o filme, vem de uma leva de obras que relacionam a adolescência a questões mais sérias, ligadas, sobretudo, a uma questão de saúde, seja um câncer, a depressão ou até mesmo uma má formação do rosto como é o caso da obra em questão. [...].

        O mais interessante em Extraordinário é que o filme parece entender o que significa esse afeto entre a obra e seu público, algo que não tem nada a ver com a exploração de uma doença ou condição física, mas sim a partilha de sentimentos comuns com um personagem que se sente diferente dos outros, esse é o grande trunfo do longa. A questão não é a doença em si, ou como isso torna aquele personagem diferente, mas sim como isso é presente no íntimo de cada espectador. [...].

        Às vezes, Auggie imagina uma situação absurda para contornar as adversidades, como quando entra na escola com o Chewbacca, pois os dois seriam diferentes. Ou as ótimas piadas entre Auggie e seu amigo JackWill que tiram qualquer senso de piedade em relação aquela criança, evidenciando o quão é comum a infância daquele protagonista. É interessante como essa visão da pré-adolescência pelo ponto de vista desse personagem sempre tratado como um estranho humaniza essa causa, faz com que essa construção do personagem seja feita de dentro para fora, evitando uma construção estereotipada.

        [...]

        É bom ver como o trabalho de atuação contorna bem situações que poderiam cair no puro e simples melodrama exagerado. Assim, Extraordinário é um filme alinhado em fugir de um retrato simples dessa criança com suas diferenças enfrentando um mundo hostil. [...].

OC. Disponível em: https://observatoriodocinema.bol.uol.br/criticas/2017/12/critica-extraordinaria. Acesso em: 20 jul. 2018.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 198-9.

Entendendo a resenha:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Chewbacca: personagem do filme Star-Wars, muito alto, peludo, chama a atenção de todos quando aparece e o som de sua voz é muito diferente.

·        Hostil: adverso, desagradável.

02 – Com base na leitura do 1° parágrafo, responda às questões.

a)   Que obra deu origem ao filme?

Um livro de R. J. Palacio.

b)   Best-seller é uma palavra inglesa que se refere a livros que alcançam grande sucesso de venda. Que informação confirma que o livro é um best-seller?

O fato de a história já ter muitos fãs.

c)   Por que o fato de um livro ser best-seller contribui para que vire filme?

Porque mostra que a história do livro agrada a muitas pessoas e provavelmente, ocorrerá o mesmo com o filme.

d)   Que aspecto da adolescência é abordado no livro e no filme?

A relação entre a adolescência e doenças graves.

e)   Do que trata a história do filme?

De um menino adolescente que tem uma deformidade no rosto.

03 – Estereótipo é uma visão generalizada das coisas com base em ideias preconcebidas, sem considerar as características próprias de uma pessoa, um lugar, uma cultura. Observe o emprego da expressão “visão estereotipada” no 3° parágrafo da resenha.

a)   De que modo o filme retrata o menino?

O filme constrói a personagem como um menino comum em situações cotidianas enfrentadas por qualquer pré-adolescente.

b)   Por que essa maneira de retratar a personagem evita uma visão estereotipada?

Porque o filme sai do lugar-comum e mostra a vida cotidiana do menino, seu jeito próprio de ser e agir, sem enfatizar apenas a deformidade de seu rosto.

04 – Observe o trecho do segundo parágrafo: “[...] mas sim a partilha de sentimentos comuns com um personagem que se sente diferente dos outros, esse é o grande trunfo do longa”.

a)   A palavra destacada retoma que outra palavra usada anteriormente?

Filme.

b)   Por que o texto fez substituições de palavras?

Para evitar a repetição da palavra filme, tornando o texto mais coeso.

05 – Releia o último parágrafo.

a)   Identifique ao menos duas palavras ou expressões que mostrem a opinião do resenhista.

Possibilidades: “É bom”, “bem”, “puro”, “simples”, “exagerado”, “hostil”.

b)   Qual é a importância dessas palavras e expressões na construção da resenha?

Elas ajudam a construir a argumentação do resenhista, mostrar sua opinião sobre a obra resenhada.

c)   A avaliação do resenhista é positiva ou negativa? Explique.

É uma avaliação positiva. Ele demonstra satisfação e destaca a diferença entre esse filme e os demais com a mesma temática: o filme não cai no senso comum.

 

 

RESENHA DO FILME: SHREK - COM GABARITO

 Resenha do filme: Shrek

        Quando chegou aos cinemas em 2001, "Shrek" foi imediatamente apontado como um dos melhores filmes de animação dos últimos tempos e surpresa das surpresas, não era uma obra produzida pela Pixar ou pela Disney. [...].

        Tudo começa quando Shrek, um ogre grande, feio, esverdeado e maldisposto, vê o seu pântano particular invadido por dezenas de personagens clássicas de histórias infantis. O Lobo Mau, os três porquinhos, Branca de Neve, os anões, Cinderela, Pinóquio, todos estão lá para o desespero do ogre, apaixonado pela solidão e tranquilidade. A culpa de todas aquelas personagens estarem ali é de Farquaad, um governante baixinho e complexado que precisa de se casar com uma princesa para ser considerado rei. Pelo menos foi isso que lhe disse o famoso espelho mágico da rainha malvada, devidamente confiscado do castelo da Bruxa. Disposto a casar-se, Farquaad pede a Shrek para iniciar uma cruzada de salvamento da bela princesa Fiona, que está presa na torre de um castelo que é guardado por um terrível dragão. Como recompensa, Shrek teria de volta a paz e a privacidade do seu pântano. Começa então a saga do ogre à procura da princesa encantada. A acompanha-lo nesta cruzada está um fiel burro falante, que se cola ao ogre para se proteger. Pelo caminho eles vão-se deparar com as mais inusitadas situações e divertidas personagens que vão garantir as gargalhadas dos espectadores. [...].

Disponível em: www.portal-cinema.com/2007/12/critica-shrek-html. Acesso em: 31 mar. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 191.

Entendendo a resenha:

01 – Palavra de sentido equivalente para retornar substituir filmes.

      Obra.

02 – Pronome que retome e substitua ogre.

      Seu.

03 – Hiperônimo para “Lobo Mau, os três porquinhos, Branca de Neve, os anões, Cinderela, Pinóquio”.

      Personagens.

04 – Pronome que retome a explicação de Farquaad para a invasão do pântano de Shrek.

      Isso.

05 – Sintagma nominal para retomar Shrek.

      O ogre. A personagem principal.

06 – Substantivo de sentido equivalente a saga.

      Cruzada, jornada, aventura, etc.

07 – Pronome que se refira a burro falante e a ogre.

      Eles.

     

POEMA: ALMA ANTIGA - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Poema: Alma antiga

           Roseana Murray

Menina apaixonada oferece

um coração cheio de vento

onde quem quiser pode soprar

três sementes de sonho.

O coração da menina

ilumina as noites escuras

como se fosse um farol.

É um coração como todos os outros:

às vezes diz sim

às vezes diz não

às vezes diz sim

às vezes diz não

e tem sempre uma enorme

fome de sol.   

Roseana Murray. Classificados poéticos. Belo Horizonte: Miguilim, 1995. p. 18.

        Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 132.

Entendendo o poema:

01 – Escolha três palavras-chave dos versos, ou seja, que indiquem as ideias centrais desse trecho do poema.

      Apaixonada, coração, sonho.

02 – Empregue essas palavras-chave para escrever uma frase que explique os versos.

      Uma menina apaixonada quer que encham seu coração de sonho.

03 – Preste atenção na relação entre os sons e as letras das palavras.

·        Que som consonantal comum existe em apaixonada e cheio?

O som /chê/.

·        Qual é a diferença entre a forma escrita das duas palavras para o mesmo som?

Em apaixonada, a letra que representa o som é x e, em cheio, ch.

·        Que palavras do poema contêm o mesmo som representado pela letra c em oferece?

Coração; soprar; sementes; sonho.

04 – A que conclusão sobre a grafia dos sons da fala você pode chegar, considerando as resposta da questão 03.

      Um mesmo som pode ser representado por letras diferentes.

05 – Cite palavras da mesma família de:

·        Apaixonada: paixão, apaixonado, apaixonar.

·        Cheio: enchente, encher.

06 – Nas palavras da mesma família, o que se pode observar em relação à grafia?

      Palavras da mesma família mantêm semelhança na ortografia. Assim, se cheio escreve-se com ch, palavras como encher e enchente também serão escritas com ch. Se paixão é com x, então apaixonada, apaixonado e outras palavras da mesma família também são grafadas com x.

 

 

POEMA: DORME, RUAZINHA...É TUDO ESCURO... - MÁRIO QUINTANA - COM GABARITO

 Poema: DORME, RUAZINHA... É TUDO ESCURO…

           Mário Quintana

Dorme, ruazinha… É tudo escuro…

E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos…

Dorme… Não há ladrões, eu te asseguro…
Nem guardas para acaso persegui-los…
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos…

O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão…
Dorme, ruazinha… Não há nada…

Só os meus passos… Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração…

Mário Quintana. A Rua dos Cataventos, poema III. Poesias. Porto Alegre: Globo: 1981. p. 3.

        Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p 127-9.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Enovelar-se: enrolar-se.

·        Lampião: antigo poste de iluminação pública; grande lanterna elétrica ou a combustível.

02 – No poema:

a)   A quem o eu lírico se dirige?

À ruazinha.

b)   Que verbo se repete?

Dorme.

c)   A ação indicada por esse verbo é própria de quem?

De pessoas, de animais.

d)   Como o eu lírico trata aquela a quem se dirige?

Trata a ruazinha como se fosse um ser vivo.

03 – Reflita sobre as questões a seguir:

a)   Para quem se costuma entoar canções para dormir?

Para crianças e bebês.

b)   Você conhece alguma canção desse tipo? Veja estes versos de uma conhecida canção de ninar.

“Durma, neném, que a Cuca logo vem

 Papai está na roça e mamãezinha em Belém”.

      Há semelhanças entre a canção de ninar e o poema de Mario Quintana? Compare não apenas as palavras mas a ideia geral, o tom de voz esperado e a melodia, o ritmo dos versos.

      Resposta pessoal do aluno.

c)   No poema, o tratamento dispensado pelo eu lírico àquela a quem ele se dirige tem relação com a canção de ninar? Por quê?

Sim, porque o eu lírico dirige-se à ruazinha tratando-a como uma pessoa que deve dormir. Fala com ela de modo afetivo.

04 – Releia os versos 9 e 10 do poema.

a)   No verso 9, que verbo é usado para indicar a ação do vento? Comente esse uso.

O verbo dormir. O eu lírico trata o vento como ser vivo, já que dormir é uma ação própria dos seres vivos. Usa o recurso da personificação.

b)   De que modo o eu lírico diz que o vento está parado, quieto?

Ele compara o vento a um cão enovelado, enrolado.

c)   Esses recursos para tratar do vento combinam com o modo como o eu lírico trata a ruazinha? Por quê?

Sim, porque o eu lírico trata a rua e o vento como pessoas que dormem.

 

POEMA: MENINO DO MATO (FRAGMENTO) - MANOEL DE BARROS - COM GABARITO

 Poema: Menino do mato (Fragmento)

             Manoel de Barros

Eu queria usar palavras de ave para escrever.

Onde a gente morava era um lugar imensamente e sem nomeação.

Ali a gente brincava de brincar com palavras tipo assim:

Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!

A Mãe que ouvira a brincadeira falou:

Já vem você com suas visões!

Porque formigas nem têm joelhos ajoelháveis e nem há pedras de sacristias por aqui.

Isso é traquinagem da sua imaginação.

O menino tinha no olhar um silêncio de chão e na sua voz uma candura de Fontes.

O Pai achava que a gente queria desver o mundo para encontrar nas palavras novas coisas de ver assim: eu via a manhã pousada sobre as margens do rio do mesmo modo que uma garça aberta na solidão de uma pedra.

Eram novidades que os meninos criavam com as suas palavras.

Assim Bernardo emendou nova criação:

Eu hoje vi um sapo com olhar de árvore.

Então era preciso desver o mundo para sair daquele lugar imensamente e sem lado.

A gente queria encontrar imagens de aves abençoadas pela inocência.

O que a gente aprendia naquele lugar era só ignorâncias para a gente bem entender a voz das águas e dos caracóis.

A gente gostava das palavras quando elas perturbavam o sentido normal das ideias.

Porque a gente também sabia que só os absurdos enriquecem a poesia.

[...]

Manoel de Barros. Menino do mato. São Paulo: Leya, 2010. p. 9-10.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 117-8.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Candura: pureza; simplicidade.

·        Sacristia: lugar de uma igreja em que são guardados objetos sagrados e as vestimentas sacerdotais.

02 – De que brincadeira fala o poema? Como seria essa brincadeira?

      Brincadeira com palavras. As crianças fariam jogos brincando com as palavras, inventando frases, combinando sons.

03 – Releia o verso abaixo do poema.

        “Isso é traquinagem da sua imaginação.”

a)   Quem fala e a quem se dirige?

A mãe fala, dirigindo-se ao filho.

b)   De acordo com o sentido geral do texto, o que significa traquinagem?

Brincadeira; travessura; coisa de menino levado.

c)   Qual foi a frase criada pelo menino e considerada pela mãe uma “traquinagem” da imaginação dele?

“Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!”

d)   Por que a mãe considerou a frase uma “traquinagem da sua imaginação”?

Porque ela disse que formigas não se ajoelham e que o menino estaria inventando coisas.

e)   Quais eram as “traquinagens” feitas pelo menino?

Inventar frases, brincar com as palavras.

04 – Releia os versos abaixo:

        “O Pai achava que a gente queria desver o mundo

        para encontrar nas palavras novas coisas de ver.”

a)   Observe o verbo desver em um contexto bem diferente: um meme que circulou na internet em que a personagem faz um pedido dirigindo à rede social. Que sentido tem o verbo nesse caso?

Nesse caso, o verbo significa que não se quer ver determinada coisa desagradável ou desinteressante. Assim como há coisas para curtir e comentar, deveria haver outras para não ver, deixar de ver.

b)   Uma formiga ajoelhada numa pedra seria uma “nova coisa de ver”? Por quê?

Sim, porque, na realidade, uma formiga não se ajoelha. No poema, as palavras criaram essa possibilidade, essa “nova coisa de ver”.

c)   No contexto geral do poema, o que pode significar a expressão “desver o mundo”?

Pode significar ver o mundo de outro modo, de um modo diferente do habitual.

 

 

CAPA DE LIVROS: CEM ANOS DE SOLIDÃO/ O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO - COM GABARITO

 Capa: de livros

Cem anos de solidão

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     Umas das obras-primas do vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez, Cem anos de solidão conta a história da família Buendia, dos fundadores da cidade de Macondo, um paraíso perdido em meio a vales e florestas da América Latina. Na obra, Gabo, como era conhecido o escritor, narra a vida dos membros da família e também os acontecimentos fantasiosos que rodeiam a misteriosa cidade.

O apanhador no campo de centeio

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    Romance do escritor norte-americano J. D. Salinger, O apanhador no campo de centeio foi inicialmente publicado no formato de revista e, em 1951, passou a ser disponibilizado como livro. A trama conta um dia do jovem nova-iorquino Holden Caufield, que começa a divagar sobre suas dúvidas e inseguranças, típicas da adolescência.

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Os 10 livros clássicos que você precisa ler agora. Universia Brasil, 31 mar. 2016. Disponível em: http://noticias.universia.com.br/cultura/noticia/2016/03/31/1137871/10-livros-classicos-precisa-ler-agora.html. Acesso em: 11 jun. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 96.

Entendendo a capa de livros:

01 – Você já ouviu falar nesses livros?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Qual deles você mais gostaria de ler? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Por que se descreve o primeiro livro como uma obra-prima?

      Porque é um dos livros mais notáveis, importantes, do autor.

04 – Onde nasceu o escritor do segundo livro? Justifique sua resposta.

      Nos Estados Unidos, porque o escritor é caracterizado como “norte-americano”.

05 – Mencione duas características que as palavras norte-americano e nova-iorquino têm em comum.

      As duas indicam a origem de alguém e também são escritas com hífen.

06 – As palavras obra-prima, norte-americano e nova-iorquino são formadas da mesma maneira? Explique sua resposta.

      Sim, são todas palavras compostas formadas pela junção de dois radicais e unidas por hífen.