terça-feira, 17 de setembro de 2019

TEXTO:GREVE - GIANFRANCESCO GUARNIERI - COM GABARITO

Texto: Greve
      
   Gianfrancesco Guarnieri

[...]

Tião – Não te mete nisso, Bráulio!
Bráulio – Não te mete, não te mete! Assim é fácil! Me desculpe D. Romana, mas não sei porque seu filho veste calças!
Romana (confusa e irritada) – Pera aí, seu Bráulio! O que é que houve?
Tião – Nada, mãe! Só que eu fui um dos dezoito que furaram a greve. Só isso!
Bráulio – De tu eu não esperava isso, Tião!
Tião – Bráulio! Tu não sabe por que foi!
Bráulio – Não, velho, pra isso não tem desculpa. Tu traiu a gente e isso não tem desculpa.
Maria (segurando a mão de Tião) – Por que, Tião?
Tião – Não te preocupa, Maria. O que interessa pra gente é que eu não vou perde o emprego. Eu entrei, furei a greve, o encarregado tomou nota do nome da gente. Deu mil cruzeiros pra cada um de gratificação e disse que a gente não ia arrepende. Pra mim é o que basta.
Romana – Desta vez, filho, tu fez besteira!
Tião – Cada um resolve seus galhos como pode! O meu, eu resolvi desse jeito.
Bráulio – Traindo teus companheiros! Se todo o mundo pensasse assim, adeus aumentos, meu velho!
Tião – Eu não podia arrisca!
Bráulio – Arrisca o que?
Tião – Meu emprego. A gente precisa viver!
Bráulio – O que é que tu arriscava, não arriscava nada!
Tião – Como não? Se eu perco meu emprego como é que eu fico?
Bráulio – Não fica muito pior, não! Arriscá salário mínimo é o mesmo que não arriscá nada. E depois, todo mundo tem seus galhos pra quebrá, ninguém ia aguentá muito tempo. Tu quis agir sozinho, meu velho, e sozinho não adianta!
Tião (obstinado) – Greve é defesa de um direito. Eu não quis defender meu direito e chega!
Bráulio – Tu te sujou, Tião! Agora vai sê pior!...
Tião – Tenho meu emprego!
Bráulio (exaltando-se mais) – Ninguém vai perde o emprego, a gente já venceu a greve!
Tião – Podia não vencer!
[...]
               GUARNIERI, Gianfrancesco. Eles não usam black-tie. 7. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1991. p. 99-100.
Fonte: Livro- Português – Série – Novo Ensino Médio – Vol. único. Ed. Ática – 2000- p. 86-7.

Entendendo o texto:

01 – As primeiras falas de Tião, Bráulio e Romana já nos permitem identificar a que classe social estes personagens pertencem. Que elemento nos permite, de imediato, essa identificação?
      A linguagem.

02 – Qual foi a reação de Maria ao saber que Tião tinha “furado” a greve?
      De surpresa.

03 – Na primeira fala de Romana, o autor da peça indica quais sentimentos a atriz que a interpretará deve demonstrar. Como Romana se sente diante da situação?
      Confusa e irritada.

04 – O que levou Tião a não participar da greve?
      O medo de perder o emprego.

05 – Você acha que a greve é um direito que deve ser exercido pelos cidadãos? Em que condições você admitiria uma greve de estudantes? Furar uma greve é um direito do indivíduo? Qual a importância da união entre trabalhadores para a conquista de direitos ou para a melhoria da qualidade de vida?
      Resposta pessoal do aluno.

domingo, 15 de setembro de 2019

POEMA: AUTO DA BARCA DO INFERNO (FRAGMENTO) - GIL VICENTE - COM GABARITO

Poema: Auto da barca do inferno (Fragmento)
           
    Gil Vicente
[...]
        Vem um Corregedor, carregado de feitos, e, chegando à barca do Inferno, com sua vara na mão, diz: 
Corregedor – Hou da barca!
Diabo – Que quereis?
Corregedor – Está aqui o senhor juiz!
Diabo – Oh amador de perdiz, gentil cárrega trazeis!
Corregedor – No meu ar conhecereis que não é ela do meu jeito.
Diabo – Como vai lá o direito?
Corregedor – Nestes feitos o vereis.
Diabo - Ora, pois, entrai. Veremos que diz i nesse papel...
Corregedor – E onde vai o batel?
Diabo – No Inferno vos poremos.
Corregedor – Como?! À terra dos demos há-de ir um corregedor?!
Diabo – Santo descorregedor, embarcai, e remaremos!
[...]
Corregedor – Oh! Renego da viagem e de quem me há-de levar! Há 'qui meirinho do mar?
Diabo - Não há cá tal costumagem.
Corregedor - Não entendo esta barcagem, nem hoc non potest esse.
Diabo - Se ora vos parecesse que não sei mais que linguagem!...
Entrai, entrai, corregedor!
Corregedor – Hou! Videtis qui petatis! Super jure magestatis tem vosso mando vigor?
Diabo – Quando éreis ouvidor / nonne accepistis rapina? / Pois ireis pela bolina / onde nossa mercê for.
[...]
 Gil Vicente. “Auto da barca do inferno”. In: Gil Vicente: Barca do inferno, Inês Pereira, Auto da Índia. Estabelecimento dos textos, apres. intr.. e notas de João Domingues Maia. 4. ed. São Paulo, Ática, 1998. p. 44-5.
Fonte: Livro- Português – Série – Novo Ensino Médio – Vol. único. Ed. Ática – 2000- p. 110-1.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Corregedor: Antigo magistrado cujas atribuições eram análogas às dos atuais juízes de direito.

·        Feitos: Autos judiciais, processos.

·        Cárrega: carga.

02 – Por que se pode afirmar que o “Auto da barca do inferno” é um auto de moralidade?
      Porque visa analisar e criticar os vícios e virtudes dos indivíduos.

03 – No “Auto da barca do inferno”, cada uma das personagens carrega consigo os símbolos da sua profissão. Que símbolo da sua profissão carrega o Corregedor?
      Os feitos, isto é, autos judiciais ou processos.

04 – De que o Diabo acusa o Corregedor?
      De ter aceitado subornos.

05 – Qual a relação que se pode estabelecer entre o Corregedor e a sua linguagem?
      O Corregedor usa expressões latinas que caracterizam a sua profissão.



MENSAGEM ESPÍRITA: MÃOS À OBRA - LIVRO PÃO NOSSO -EMMANUEL - CHICO XAVIER - PARA REFLEXÃO

Mãos à obra

“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” – Paulo.
 (1ª Epístola aos Coríntios, 14:26.)
A igreja de Corinto lutava com certas dificuldades mais fortes, quando Paulo lhe escreveu a observação aqui transcrita.
O conteúdo da carta apreciava diversos problemas espirituais dos companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-lo a certas situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo, na revivescência do Evangelho.
Quase sempre notamos intensa preocupação nos trabalhadores, por novidades em fenomenologia e revelação.
Alguns núcleos costumam paralisar atividades quando não dispõem de médiuns adestrados.
Por quê?
Médium algum solucionará, em definitivo, o problema fundamental da iluminação dos companheiros.
Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à freqüência mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço de alguns poucos.
Convençam-se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe compete. Ninguém alegue ausência de novidades, quando vultosas concessões da esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa-vontade, no sentido de conhecer a vida e elevar-se.
Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no aperfeiçoamento indispensável.

CRÔNICA: MODOS DE XINGAR - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

Crônica: MODOS DE XINGAR
               Carlos Drummond de Andrade 

        – BILTRE!
        – O que?
        – Biltre! Sacripanta!
        – Traduz isso para o português.
        – Traduzo coisa nenhuma. Além do mais, charro! Onagro!
        Parei para escutar. As palavras jorravam de um Ford de bigode. Quem as proferia era um senhor idoso, terno escuro, fisionomia respeitável, alterada pela indignação. Quem as recebia era um garotão de camisa esporte, dentes clarinhos emergindo da floresta capilar, no interior de um fusca. Desses casos de toda hora: o fusca bateu no Ford. Discussão. Bate-boca. O velho usava o repertório de xingamento de seu tempo e de sua condição: professor, quem sabe? Leitor de Camilo Castelo Branco.
        Os velhos xingamento. Pessoas havia que se recusavam a usar o trivial das ruas e botequins, e iam pedir a Rui Barbosa, aos mestres da língua, expressões que castigassem fortemente o adversário. Esse material seleto vinha esmaltar artigos de polêmica (polemizava-se muito, nos jornais do começo do século), discursos políticos (nos intervalos de estado de sítio, é lógico) e um pouco os incidentes de calçada.

                                     ANDRADE, Carlos Drummond de. Modos de xingar, In, Poesia e prosa. 5ª ed. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1979, p. 1411-13.
Fonte: Livro- Português – Série – Novo Ensino Médio – Vol. único. Ed. Ática – 2000- p.94-5.
Entendendo a crônica:

01 – De acordo com a crônica, qual o significado das palavras abaixo:
·        Biltre: Homem vil, abjeto, infame.

·        Sacripanta: Pessoa desprezível, capaz de quaisquer violências e indignidades.

·        Charro: Rústico, grosseiro.

·        Onagro: Burro, jumento.

·        Ford de bigode: Automóvel do começo do século XX.

·        Trivial: Comum, vulgar, que é sabido de todos.

·        Esmaltar: Abrilhantar, dar cores diversas a alguma coisa, variar.

·        Estado de sítio: Suspensão temporária de certos direitos e garantias individuais.

02 – As duas personagens do texto de Drummond possuem características pessoais bastante contrastantes. O que, basicamente, caracteriza este contraste e justifica o emprego do vocabulário em desuso?
      A diferença de idade.

03 – Que outros elementos materiais contribuem para caracterizar a defasagem do tempo entre as personagens?
      O senhor dirigia um Ford de bigode, o jovem dirigia um fusca, que, à época em que o texto foi escrito, era considerado um carro moderno. Pode-se acrescentar, ainda, as diferenças de aparência entre os dois.

04 – Como o cronista caracteriza as palavras do velho senhor? Por quê?
      Como palavras estranhas, porque estavam fora de uso.

05 – Que fato linguístico podemos depreender do texto de Drummond?
      Que a língua, com o passar do tempo, sofre transformações.

06 – Qual o significado, no texto, da palavra Jorravam? Está em sentido conotativo ou denotativo?
      Saiam. Conotativo.


CRÔNICA: CÍNTIA ERA MINHA PRIMA - FERNANDO SABINO - COM GABARITO

CRÔNICA: Cíntia era minha prima
     
                       Fernando Sabino

        CÍNTIA era minha prima — filha do irmão de mamãe, que morava no Rio. Viera passar uns dias conosco. Era a primeira vez que eu tomava conhecimento da sua existência. Devia andar pelos dezessete, dezoito anos, o que queria dizer que era para mim uma mulher feita — e a mais bela que eu jamais vira de perto. Usava blusa sem manga e com decote, saia calça, tinha os cabelos louros, os olhos verdes e ainda por cima fumava. 
        Mamãe se escandalizou ao vê-la tirar calmamente da bolsa um cigarro na vista de todos e acender, para depois cruzar as pernas e soltar devagarinho a fumaça pelas narinas: 
        — Você fumando, menina? Seu pai sabe disso? 
        — Ora, titia, que é que tem de mais? 
        — Uma moça direita não fuma. 
        — Hoje em dia toda mulher fuma. Não é mais pecado. 
        E ela desviou da testa uma madeixa de cabelos, movimentando a cabeça para o lado num gesto que me pareceu simplesmente lindo. 
        A sua presença fez com que nossa casa ganhasse uma aura de encanto, como um lugar privilegiado, de um fascínio que parecia impregnar o próprio ar que eu respirava. Quando ela
surgia na sala, tudo se iluminava. Eu voltava correndo da escola para não perder um minuto da sua presença, e não arredava pé de casa, nem mesmo para ir ao quintal, meu reino esquecido.
Mamãe estranhava aquela mudança nos meus hábitos: 
        — Não sei o que deu nesse menino. 
        Nem eu mesmo sabia que estava experimentando pela primeira vez a sensação inebriante de uma paixão. 

             SABINO, Fernando. O menino no espelho. Rio de Janeiro, Record, 1982. p. 162-3.
Fonte: Livro- Português – Série – Novo Ensino Médio – Vol. único. Ed. Ática – 2000- p. 76-7.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:
·        Aura: Atmosfera.

·        Fascínio: Deslumbramento, encanto.

·        Impregnar: Infiltrar-se em, penetrar.

·        Inebriante: Embriagador, delicioso, extasiante.

02 – “Devia andar pelos dezessete, dezoito anos, o que queria dizer que era para mim um mulher deita”. O que se deduz desse comentário do narrador?
      Deduz que o narrador era muito mais jovem que Cíntia.         

03 – De que recursos Cíntia se utilizava para parecer adulta?
      Fumava, usava roupas sensuais e se preocupava com sua postura e trejeitos (modos de cruzar as pernas e movimentar a cabeça para desviar os cabelos).

04 – Que características do texto narrativo podemos observar no texto de Fernando Sabino?
      O texto conta fatos situados no tempo com o emprego de tempos verbais do pretérito e a presença de personagens, ações e cenários.

05 – Qual a importância para o narrador do episódio que ele, já adulto, relembra?
      Trata-se da descoberta de um sentimento novo, o amor.

06 – Você acha natural uma menina de 9 ou 10 anos querer parecer mulher usando maquiagem, unhas pintadas, minissaia, tamanquinhos, brincos, batom, etc.?
      Resposta pessoal do aluno.  

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

SONETO XXXVIII - GUILHERME DE ALMEIDA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Soneto: Soneto XXXVIII
          
   Guilherme de Almeida

Quando a chuva cessava e um vento fino
franzia a tarde tímida e lavada,
eu saía a brincar, pela calçada,
nos meus tempos felizes de menino.

Fazia, de papel, toda uma armada,
e estendendo meu braço pequenino,

eu soltava os barquinhos, sem destino.
ao longo das sarjetas, na enxurrada...

Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
que não são barcos de ouro os meus ideais:
são de papel, são como aqueles,

perfeitamente, exatamente iguais...
Que meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!

                                            Guilherme de Almeida. “Soneto”. In: Meus versos mais queridos. Rio de Janeiro, Tecnoprint, s.d. p. 41.
                                               Fonte: Livro- Português – Série – Novo Ensino Médio – Vol. único. Ed. Ática – 2000- p.71-3.
Entendendo o soneto:

01 – O poema pode ser dividido em dois segmentos. Que tempos verbais predominam em cada um deles?
      O passado (duas primeiras estrofes) e o presente (duas últimas).

02 – A que o poeta compara os seus ideais?
      A barcos de papel.

03 – Em: “Quando a chuva cessava e um vento fino / Franzia a tarde tímida e lavada.”, que ruído nos sugerem as consoantes constritivas ([v]]. [s], [f], [z])? Que nome se dá a este efeito sonoro?
      O ruído da chuva e do vento. Obs.: chamam-se construtivas porque, ao serem produzidas, a corrente de as produz um ruído semelhante a uma ligeira fricção. Aliteração.

04 – Além da regularidade de metro (todos os versos são decassílabos), que outro recurso sonoro contribui para a musicalidade do poema?
      As rimas.

05 – Com base nos estudos feitos em unidades anteriores, dê algumas características do gênero lírico.
      O texto lírico é uma manifestação do eu do poeta, uma expressão da sua subjetividade, dos seus sentimentos e emoções: o seu mundo interior. A musicalidade é outra característica importante do texto lírico: o poeta explora as sonoridades.



TEXTO LITERÁRIO: SEBO -(FRAGMENTO) - TELMA G.C. ANDRADE - COM GABARITO

Texto Literário: Sebo(Fragmento)
                               Telma Andrade

   — Moça, eu nunca pisei aqui. Preciso comprar um livro...
    -- Qual? – ela perguntou. – Mistério, suspense, romance, ficção, livro didático, paradidático, ocultismo, religioso, de psicanálise, psicologia, médico, língua estrangeira, tradução, periódico, revista, tese, enciclopédia...
        Ela estava querendo me gozar. Pra falar a verdade, tinha um livro certo pra comprar sim... Mas não sei por que, me ouvi falando:
        — Quero olhar, escolher, ver o que gosto mais... Mas começar por onde? Lado direito, esquerdo, subo a escada em caracol? Preciso de “instruções” de trânsito aqui dentro. Tem muito livro aqui...
        — Esperava o quê? Múmias?
Perdi a paciência.
        — Moça, eu quero saber onde posso achar um livro-lindo-maravilhoso-espetacular romântico para eu dar de presente...
        — Ah, para a namoradinha que só lê Revista Desejo... Já sei o tipo: frases doces, propostas delicadas, abraços, beijos, mais abraços, mais beijos, final feliz. Andar de cima, prateleira 15-A.
        Os preços que ficam na ponta da prateleira são indicados por letras, que ficam na contracapa do livro. Edições filetadas a ouro têm um outro preço...
        Ia dizer pra ela que... Mas achei melhor não falar nada. Dei-lhe as costas e subi a escada.

ANDRADE, Telma G.C. Mistério no sebo de livros.
São Paulo: Atual, 1995.p. 2.
                                                Fonte: Livro- Português – Série – Novo Ensino Médio – Vol. único. Ed. Ática – 2000- p.58-9.
Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo;
·        Sebo: Livraria onde se vendem livros usados.

·        Ficção: Romance, novela ou conto.

·        Periódico: Publicação que aparece com intervalos regulares.

·        Filetar: Estampar (capas ou lombadas de livros) com o filete de dourar.

02 – O que levou o personagem a ir a um espaço onde se vendem livros usados?
A) O fato de nunca ter estado num sebo.
B) O intuito de comprar um presente.
C) A curiosidade em visitar um espaço novo.
D) A intenção de levar algo para a amada.


03 – No trecho “... Moça, eu nunca pisei aqui. Preciso comprar um livro...”, a pontuação que finaliza o período sugere que o cliente sentiu-se:
A) empolgado.
B) explorado.
C) intimidado.
D) maravilhado.

04 – Por que se pode afirmar que a moça não dominava as chamadas “técnicas de vendas”?
      Pelo tratamento antipático dado ao cliente.

05 – Os livros costumam ser arrumados nas estantes por assunto. Em que andar da livraria estavam arrumados os livros de ficção?
      No segundo andar.

06 – Em sua primeira fala, a moça mistura tipos de textos com tipos de publicações. Exemplifique.
      Mistério, suspense, romance (tipos de textos) e periódico, revista (tipos de publicações).

07 – Indique três tipos de livros citados pela moça que podem ser relacionados entre os do gênero didático.
      Livros de psicanálise, de psicologia, de medicina, de língua estrangeira.