terça-feira, 28 de maio de 2019
CRÔNICA: A GRANDE GUERRA - PAULO MENDES CAMPOS - COM GABARITO
POEMA: ESSA NEGRA FULÔ - JORGE DE LIMA - COM QUESTÕES GABARITADAS
Ora, se deu que chegou
(isso já faz muito tempo)
no bangüê dum meu avô
uma negra bonitinha,
chamada negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
— Vai forrar a minha cama
pentear os meus cabelos,
vem ajudar a tirar
a minha roupa, Fulô!
Essa negra Fulô!
Essa negrinha Fulô!
ficou logo pra mucama
pra vigiar a Sinhá,
pra engomar pro Sinhô!
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
vem me ajudar, ó Fulô,
vem abanar o meu corpo
que eu estou suada, Fulô!
vem coçar minha coceira,
vem me catar cafuné,
vem balançar minha rede,
vem me contar uma história,
que eu estou com sono, Fulô!
Essa negra Fulô!
"Era um dia uma princesa
que vivia num castelo
que possuía um vestido
com os peixinhos do mar.
Entrou na perna dum pato
saiu na perna dum pinto
o Rei-Sinhô me mandou
que vos contasse mais cinco".
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
Vai botar para dormir
esses meninos, Fulô!
"minha mãe me penteou
minha madrasta me enterrou
pelos figos da figueira
que o Sabiá beliscou".
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá
Chamando a negra Fulô!)
Cadê meu frasco de cheiro
Que teu Sinhô me mandou?
— Ah! Foi você que roubou!
Ah! Foi você que roubou!
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
O Sinhô foi ver a negra
levar couro do feitor.
A negra tirou a roupa,
O Sinhô disse: Fulô!
(A vista se escureceu
que nem a negra Fulô).
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Cadê meu lenço de rendas,
Cadê meu cinto, meu broche,
Cadê o meu terço de ouro
que teu Sinhô me mandou?
Ah! foi você que roubou!
Ah! foi você que roubou!
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
O Sinhô foi açoitar
sozinho a negra Fulô.
A negra tirou a saia
e tirou o cabeção,
de dentro dêle pulou
nuinha a negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
Cadê, cadê teu Sinhô
que Nosso Senhor me mandou?
Ah! Foi você que roubou,
foi você, negra fulô?
Essa negra Fulô!
TEXTO: ORIGEM DA FESTA JUNINA - COM QUESTÕES GABARITADAS
segunda-feira, 27 de maio de 2019
MÚSICA(ATIVIDADES): JURA SECRETA - FAGNER -COM QUESTÕES GABARITADAS
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada que eu quero me suprime”.
POEMA: MODA DE VIOLA - ANTÔNIO CARLOS DE BRITO - COM GABARITO
HISTÓRIA EM QUADRINHOS - VERBO TRANSITIVO DIRETO - COM GABARITO
HISTÓRIA EM QUADRINHOS - OBRIGADO OU OBRIGADA - COM GABARITO
TEXTO: ANÚNCIO PUBLICITÁRIO - FOLHA DE SÃO PAULO - COM GABARITO
domingo, 26 de maio de 2019
MÚSICA(ATIVIDADES): PACIÊNCIA - LENINE - COM QUESTÕES GABARITADAS
Entendendo a canção:
01 – Você se considera uma
pessoa paciente? Justifique.
Resposta pessoal
do aluno.
02 – Qual é a sua relação
com o passar do tempo? Você acha que o tempo de que dispõe é suficiente?
Resposta pessoal
do aluno.
03 – Quantas coisas você já
deixou de fazer por falta de tempo? Dê exemplos. De qual você mais se
arrepende?
Resposta pessoal do aluno.
04 – O que você entende dos
seguintes fragmentos:
a)
“Enquanto o tempo acelere e pede pressa. Eu
me recuso, faço hora vou na valsa. A vida é tão rara”.
Resposta pessoal do aluno.
b)
“O mundo vai girando cada vez mais veloz. A
gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência. Será
que é tempo que lhe falta pra perceber? [...]”
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Não, pois mesmo o mundo diante
de uma pandemia, que nos obrigou a parar, “quando tudo pede um pouco mais de
calma, a vida não para”.
05 – De que trata a canção?
Fala sobre a
questão do tempo no mundo atual e a maneira como ela nos afeta.
06 – Na primeira estrofe o
eu lírico questiona o ritmo acelerado que vivemos. Copie os versos.
“Até quando o corpo pede / Um pouco mais
de alma / A vida não para”.
07 – Nos versos: “Enquanto
todo mundo
Espera a cura do
mal
E a loucura finge
Que isso tudo é
normal
Eu finjo ter
paciência.”
O que o eu lírico quis dizer?
Que estamos tão acostumados com a nossa rotina que acabamos
achando normal todas as coisas. Queremos somente a resolução de nossos
problemas. A consequência disso não importa. Ele diz não ter, mas fingi ter
paciência.
08 – Na segunda estrofe, o
eu lírico recusa-se a ter pressa. A justificativa está expressa no item:
a)
A vida é rara e merece ser vivida
plenamente em cada segundo.
b)
A valsa é um estilo de música que não exige
pressa dos bailarinos.
c)
O eu lírico não gosta de seguir padrões a ser
igual a todo mundo.
d)
O eu lírico relaciona a loucura a ideia de
ter pressa.
09 – Segundo a canção, é
correto afirmar:
a)
O eu lírico crê que as pessoas estão
necessitando de alma porque vivem com paciência.
b)
O eu lírico não compreende a pressa
das pessoas, por isso age de outro modo.
c)
As pessoas prendem-se ao fato de a vida não
parar para ter pressa de viver.
d)
A recusa à pressa foi uma necessidade do eu
lírico, não uma opção.
10 – Nos versos 17 e 18, há
duas indagações feitas pelo eu lírico – uma em que ele se exclui e a outra em que
se inclui. Sobre elas, é correto afirmar:
a)
Sua inclusão na segunda pergunta
indica o quanto ele também se sente perdendo tempo.
b)
Sua exclusão na primeira pergunta indica que
ele se coloca como um entendimento superior em relação às pessoas.
c)
Sua exclusão na segunda pergunta indica que
ele também se percebe na velocidade do tempo.
11 – Dizer que o corpo pede
“um pouco mais de alma”, é o mesmo que dizer que:
a)
Por vezes necessitamos sair do automatismo da
vida cotidiana.
b)
Sentimos necessidade de rezar.
c)
Sentimos necessidade de sermos bons.
d)
O eu lírico associa alma à
paciência.
12 – “Eu sei / A vida não
para” (v. 22-23). Na canção, saber que “A vida não para”, significa:
a)
Aceitar a existência de um modo de vida
mecânica, ainda que não concorde com ele.
b)
Conformar-se, até certo ponto, com o modo
corrido de viver a vida.
c)
Ironizar a falta de vontade de uma mudança
radical no modo de vida.
d)
Compreender o quanto é difícil
olhar mais para si diante do turbilhão da vida diária.
13 – A oposição que baseia a
canção é:
a)
Velocidade X loucura.
b)
Pressa X paciência.
c)
Mundo X tempo.
d)
Paciência X calma.
14 – A expressão “Vou na
valsa” (v. 09) no contexto da canção significa:
a)
Distanciar-se das pressões da correria da
vida.
b)
Seguir sempre o mesmo compasso em
seus atos, sem deter-se ou apressar-se.
c)
Brincar com necessidade de tempo para tudo.
d)
Negar-se a um posicionamento sobre a questão.