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terça-feira, 12 de outubro de 2021

POEMA: MEUS OITO ANOS - CASIMIRO DE ABREU - COM GABARITO

 POEMA: MEUS OITO ANOS

            Casimiro de Abreu


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!


Como são belos os dias
Do despontar da existência!
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!

Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!

Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,

Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
– Pés descalços, braços nus –
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos

Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh! que saudades que tenho

Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
– Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

Entendendo o poema

01.        No poema o eu lírico fala de quê?

Fala do sentimento de saudades da infância e os

elementos da natureza reforçam uma idealização tipicamente romântica.

02.               De que forma o eu lírico demonstra a sua proximidade com a natureza?

Ele retrata que viveu sua infância num lugar de belas paisagens, como mar, cachoeiras, campinas, laranjais, borboletas azuis, diz ele “céu bordado d’estrelas”.

03.   Em que versos fica perceptível que o eu lírico já não tem mais aquela felicidade plena e a inocência da infância agora está exposto às dificuldades e dores da vida adulta?

"Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais!"

04.               O eu lírico busca por meio  da volta ao passado, sua infância, como um escape. Por quê?

Por não aceitar a realidade em que se encontra.

    05. O poema de Casimiro de Abreu reflete sobre a infância, vista no texto de maneira idealizada. De acordo com o eu-lírico:

a)   A infância sempre parecerá aos olhos do indivíduo como pura e perfeita, porém logo percebe-se de que tudo é idealização.

b)   Apenas a infância vivida no campo, no meio da natureza, pode ser considerada feliz e completa.

c)   As saudades que sentimos da infância revelam nosso grau de contentamento com essa fase da vida.

d)   O modo como vivemos na infância influenciará na maneira como iremos vivenciar nossa vida adulta.

e)   O presente revela-se triste e repleto de desilusões, contrastando com um passado feliz, cheio de realizações.

 06. A palavra abaixo que pode definir a infância do eu lírico é:

a) angústia.

b) melancolia.

c) contentamento.

d) aspereza. 


07. A finalidade do eu lírico no poema é:

a) revelar sua saudade da meninice e da terra natal.

b) impactar o leitor com narrativas infelizes.

c) instruir as pessoas a valorizarem o passado.

d) idealizar a vida adulta em detrimento da infância.

08. O sentimento que o eu lírico possui pela infância que não volta mais é:

a) recordação nostálgica.

b) melancolia extrema.

c) ternura profunda.

d) consternação prazerosa.

09. Sobre o poema, assinale a opção INCORRETA.

a) O eu lírico viveu sua infância em um lugar rodeado por muita natureza. 

b) O eu lírico sente um desejo profundo de retornar ao passado. 

c) As rotinas urbanas e rurais fizeram parte da infância do eu lírico.

d) Existe um sentimento de lembranças deleitosas pelo passado.


10. O verso que melhor expressa um sentimento do eu lírico é:

a) “Como são belos os dias”

b) “À sombra das bananeiras”

c) “O céu bordado d’estrelas”

d) “Que amor, que sonhos, que flores”


11. No verso: “Naquelas tardes fagueiras”, a palavra grifada significa

a) contrariedade.

b) adversidade.

c) satisfação.

d) ansiedade.


12. Subentende-se que o eu lírico, agora adulto, está exposto a uma vida

a) simples. 

b) dolorosa.

c) agradável.

d) vultosa.


13. Um verso que dá um tom coloquial na linguagem do poema é:

a) “O céu bordado d’estrelas”

b) “À sombra das bananeiras”

c) “Que aurora, que sol, que vida”

d) “O mar é – lago sereno”


14. Os versos que revelam um sentimento de liberdade e de felicidade são:

a) “Que aurora, que sol, que vida / Que noites de melodia”

b) “À roda das cachoeiras / Atrás das asas ligeiras / Das borboletas azuis!”

c) “Eu ia bem satisfeito / Da camisa aberto o peito / Pés descalços, braços nus”

d) “Oh! dias da minha infância! / Oh! meu céu de primavera!”


15. Prosopopeia ou personificação é a atribuição de características humanas a seres não humanos ou inanimados. Um verso do poema que mostra um exemplo de personificação é:

a) “Trepava a tirar as mangas”

b) “Que os anos não trazem mais!”

c) “Que amor, que sonhos, que flores”

d) “As ondas beijando a areia”

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

CARTAZ: CAMPANHA MATA A INFÂNCIA - MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO -RS - COM GABARITO

 Cartaz: Campanha Mata a infância


Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNW2wDx7PiQuRgiZyW08EuMY1VY8VRHRUdQ0T9JcajYLttx15lB-ajOyTJRikZHPEllwG3Xhn6YI8rN9UpnbdC6QONAKY6opUdi27L1kzl9M-FHv_GKP8-JRopP-HJQPXBTHs2UmM8Hes/s225/mata.jpg

Campanha Quem emprega crianças mata a infância. Ministério Público do Trabalho, RS.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 198-9.

Entendendo o cartaz:

01 – Qual é o objetivo desse texto?

      Manifestar-se contra o trabalho infantil, envolvendo o leitor nessa causa.

02 – Sobre as imagens que compõem o cartaz, responda:

a)   Que ambiente é usado como cenário do cartaz?

Uma cozinha.

b)   Que detalhes da imagem confirmam sua resposta anterior?

Ao fundo observam-se armários e, em primeiro plano, há uma torneira, indicando uma pia de cozinha, cheia de louças a serem lavadas.

c)   Que elementos da imagem estão diretamente associados à infância?

Um ursinho de pelúcia e alguns utensílios domésticos de brinquedo, como xícaras, panelinhas e pratinhos.

d)   Qual pode ter sido a intenção de associar elementos que remetem à infância ao ambiente usado como cenário do cartaz?

Espera-se que o aluno perceba que a intenção é mostrar que o trabalho doméstico prejudica a infância.

e)   Em sua opinião, por que o ursinho de pelúcia está com os olhos tapados por esparadrapos?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Uma forma de representar a privação da infância provocada pelo trabalho infantil.

03 – Releia o texto que aparece no cartaz:

        “Quem emprega crianças mata a infância.”

a)   Em que sentido a forma verbal “mata” foi empregada no texto?

No sentido de retirar, de privar, de não permitir que a criança viva a sua infância plenamente.

b)   Qual é a importância da frase para a compreensão da imagem?

A frase colabora para que o objetivo do cartaz seja alcançado, ela esclarece o que está sendo representado na imagem.

04 – Você acha que as imagens utilizadas no cartaz contribuíram para que a campanha alcançasse seu objetivo?

      Resposta pessoal do aluno. Espera-se que o aluno responda que sim e perceba que as imagens causam impacto, têm caráter apelativo e sugerem que infância e trabalhos domésticos não devem se misturar.

05 – Em sua opinião, que prejuízos o trabalho infantil traz às crianças e adolescentes que o praticam?

      Resposta pessoal do aluno. Professor, discuta com os alunos o fato de que o trabalho infantil prejudica o desenvolvimento psicológico, físico, emocional, intelectual e social da criança e do adolescente. Além da perda de direitos básicos, como educação e lazer, as crianças e adolescentes que trabalham costumam ter outros problemas, como fadiga excessiva, distúrbios do sono, irritabilidade, alergias e problemas respiratórios. Trabalhos que exigem esforço físico extremo podem prejudicar o crescimento, ocasionar lesões na coluna e produzir deformidades. Além disso, os impactos psicológicos também são consideráveis, especialmente na capacidade de aprendizagem, no relacionamento interpessoal e na autoestima. 

06 – O texto mostra que dar emprego a uma criança é uma forma de matar a infância. Em sua opinião, de que outras formas a infância pode ser destruída?

      Infelizmente, as crianças e adolescentes ainda são vítimas dos mais diversos abusos, sejam eles físicos, sexuais ou emocionais. Entre as formas de agressão à criança e ao adolescente estão a exploração sexual, o tráfico humano, o recrutamento para o crime, o abandono etc.

07 – Que consequências a destruição da infância pode acarretar para a sociedade?

      Resposta pessoal do aluno. Professor, discuta com os alunos algumas das consequências políticas, econômicas e sociais do trabalho infantil. As crianças e adolescentes que trabalham tendem a abandonar a escola ou apresentam desempenho abaixo do esperado, o que gera cidadãos menos conscientes e preparados para ingressar no mercado de trabalho e fazer parte da vida em sociedade, alimentando o ciclo da pobreza e da desigualdade. 

08 – Por qual nome é conhecido esse conjunto de leis?

      ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Professor, seria interessante discutir com os alunos algumas características desse conjunto de leis enquanto gênero textual.

09 – Faça uma pesquisa e identifique quais artigos desse conjunto de leis proíbem o trabalho infantil.

      O artigo 60 do capítulo V, que afirma que “É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz”. Professor, leia com os alunos também os artigos 61 a 69, que se referem ao direito à profissionalização e à proteção no trabalho.  

10 – Podemos dizer que esse conjunto de leis é totalmente respeitado em nosso país? Por quê?

      Espera-se que os alunos percebam que não, pois ainda há muitas crianças e adolescentes que não contam com a proteção integral que deveria ser assegurada pelo ECA.

 





quarta-feira, 25 de julho de 2018

POESIA PARA SÉRIES INICIAIS: INFÂNCIA 2 - LALAU E LAURABEATRIZ - COM GABARITO

Poesia: Infância 2
                 
          Lalau e Laurabeatriz


Joguei pião na terra
Fiz piquenique na serra,
Quebrei bolinha de gude,
Corri o mais que pude,
Tirei zero na prova,
Menti que tirei dez,
Ganhei uma bola nova,
Machuquei os dois pés,
Assustei um gato,
Capturei um raro,
Minha mãe não gostou,
Colecionei gibi,
Disco voador eu não vi,
Troquei figurinha,
Comi paçoquinha,
Me escondi no quintal,
Usei chapéu de jornal,
Tive amigo japonês,
Amigo pretinho,
Amigo alemão,
Amigo baixinho,
Levei choque em tomada,
Fiquei com o nariz entupido,
Arranjei uma namorada,
Namorei escondido,
Assisti filme de terror,
No calor, senti frio,
No frio, senti calor,
Peguei balão no telhado,
Brinquei de caubói,
Brinquei de índio,
Brinquei de soldado,
Fui um desenho animado.

Fonte: (Girassóis e outras poesias. São Paulo:
Companhia das letrinhas. 1995. p. 28-9)
Fonte: https://odeter.blogspot.com/search?q=poesia+de+infancia

Entendendo a poesia:
01 – Quem é o autor desse texto?
         Lalau e Laurabeatriz.

02 – Qual é o tema deste texto?
      Infância de um menino.

03 – Onde e quando o texto foi publicado?
      Fonte: (Girassóis e outras poesias. São Paulo: Companhia das letrinhas. 1995. p. 28-9)      

04 – O texto que você acabou de ler é um POEMA, e os poemas tem a finalidade de:
a)   Transmitir um ensinamento moral, levando o leitor a uma reflexão.
b)   Deixar o leitor informado sobre os fatos atuais e do cotidiano.
c)   Manifestar emoções e sentimentos por meio do conteúdo expresso nas estrofes e versos.
d)   Comunicar ao público as qualidades e benefícios de um determinado produto ou serviço.

05 – Diante do que você respondeu nas questões anteriores, qual é o objetivo do texto?
      Mostrar as emoções e sentimentos de um menino na infância.

06 – Copie os cinco primeiros verbos utilizados pelo eu lírico para retratar as ações realizadas na infância.
      Joguei; fiz; quebrei; corri; tirei.

07 – Copie do texto os versos em que o eu-lírico comenta sobre os amigos que teve na infância.
      “Tive amigo japonês,
       Amigo pretinho,
       Amigo alemão,
       Amigo baixinho.”

08 – De acordo com o texto, o eu lírico teve uma infância:
a)   Triste, pois participava de poucas brincadeiras
b)   Solitária, pois não tinha amigos para brincar
c)   Agitada, pois participava de muitas brincadeiras
d)   Animada, pois maltratava os animais

09 – Por meio das informações que aparecem no texto é possível dizer que o eu lírico é um menino ou uma menina? Justifique sua resposta.
      Um menino. “Arranjei uma namorada.”

10 – Sem alterar o sentido do verso “Capturei um rato”, poderíamos substituir a palavra grifada por:
a)   Peguei
b)   Joguei
c)   Vendi
d)   Distribuí.

11 – No início do poema, (6º verso), encontramos a afirmação: “Menti que tirei dez”. Releia o poema, localize o verso indicado e responda: Por que o eu lírico contou essa mentira?
      Porque ele tirou zero na prova.

12 – O último verso do poema - “Fui desenho animado” - corresponde a uma espécie de resumo das ações do eu lírico. Interprete esse verso respondendo: o que há de semelhante entre a infância do eu lírico e um desenho animado?
      A semelhança é a alegria e diversão que o eu lírico teve em sua infância.

13 – As palavras que melhor resumem o assunto do texto são:
a)   Escola e infância
b)   Família e brincadeiras
c)   Família e infância
d)   Brincadeiras e infância.

14 – Dos versos apresentados abaixo, aquele que expressa uma opinião do eu lírico a respeito de si mesmo é:
a)   Joguei pião na terra
b)   Ganhei uma bola nova
c)   Usei chapéu de jornal
d)   Fui um desenho animado.

15 – Observe os versos:
        Joguei pião na terra”
        Assustei um gato”
        Comi paçoquinha”

As palavras destacadas indicam que as ações praticadas pelo eu lírico:
a)   Aconteceram no passado
b)   Acontecem no presente
c)   Ainda não aconteceram no futuro
    d) Nunca aconteceram.

16 – No verso “me escondi no quintal”, a expressão destacada dá uma ideia de:
a)   Negação
b)   Tempo
c)   Modo
d)   Lugar.









quinta-feira, 11 de outubro de 2018

POEMA: INFÂNCIA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

Poema: Infância
          Carlos Drummond de Andrade


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia. 
Eu sozinho menino entre mangueiras
Lia a história de Robinson Crusóe,
Comprida história que não acaba mais. 

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu 
A ninar nos longes da senzala -- e nunca se esqueceu
Chamava para o café. 
Café preto que nem a preta velha
Café gostoso
Café bom. 

Minha mãe ficava sentada cosendo
Olhando pra mim:
-- Psiu... Não acorde o menino. 
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo! 

Lá longe meu pai campeava
No mato sem fim da fazenda. 

E eu não sabia que minha história
Era mais bonita que a de Robinson Crusoé. 

                                                  Carlos Drummond de Andrade.

Entendendo o poema:
01 – No poema ocorre uma narração. O que o poeta narra?
      O poeta narra episódios de sua infância.

02 – Além da narração, ocorre a confissão de um estado de espírito atual do poeta, que é uma espécie de lamentação. O que ele lamenta?
      O poeta lamenta não ter percebido, a tempo, que sua infância era bonita.

03 – Robinson Crusoé adquiriu para o eu poético, na infância, um significado simbólico. Qual?
      Simboliza uma vida cheia de aventuras.

04 – Agora, na perspectiva do homem adulto, Robinson Crusoé também aparece como um símbolo, um elemento de comparação. Nessa comparação, quem sai “ganhando”?
      O eu poético, pois ele descobre que sua infância tinha sido muito bonita.     

05 – Qual a única rima presente em todo o poema? Ela proporcionou mais musicalidade ao texto? Explique: 
      Aprendeu / esqueceu.

06 – Na segunda estrofe, há uma comparação. Qual? Explique-a: 
      A comparação do café preto que nem a preta velha.
      Hoje sabemos que é uma negra e não preta.

07 – O que o poeta, agora adulto, lamenta? Comprove sua resposta.
      Lamenta que não sabia que a sua história (infância) era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

08 – Leia as afirmações feitas a seguir.
I – No poema, o poeta rememora episódios de sua infância.
II – A infância do poeta caracteriza-se pela repetição dos mesmos pequenos acontecimentos de uma pacata vida doméstica.
III – O menino foge da monotonia, da solidão, lendo as histórias de Robinson Crusoé.
IV – Desde criança, o poeta já percebia que a vida tinha mais beleza que a de Robinson Crusoé.
Estão corretas as afirmações feitas em:
a)   I e II, apenas.
b)   I, II e III, apenas.
c)   II, III e IV, apenas.
d)   I, II, III e IV.
e)   II e III, apenas.

09 – O menino lê as aventuras de Robinson Crusoé. Enquanto sua vida é pacata, a do aventureiro é movimentada. No entanto, o menino identifica-se com o personagem porque ambos:
a)   São crianças.
b)   Estiveram perdidos por um longo período num lugar deserto, de difícil acesso.
c)   São solitários.
d)   Moravam em fazendas durante a infância.
e)   Se tornaram escritores quando adultos.

10 – Em que estrofe ou estrofes do poema “Infância”, a lembrança do passado é sugerida por meio de sentidos como a visão, o olfato, o paladar e a audição.
a)   Apenas na 1ª estrofe.
b)   Estrofes 02 e 03.
c)   Estrofes 04 e 05.
d)   Apenas na 2ª estrofe.

11 – No texto, há uma predominância do uso das formas verbais no pretérito imperfeito do indicativo. Isso se justifica pela seguinte afirmativa:
a)   Por se tratar de ação já concluída.
b)   Porque as ações foram realizadas antes de uma ação também ocorrida no passado.
c)   Porque o verbo indica uma ação passada que se repetia habitualmente.
d)   Por expressar uma incerteza a respeito de fatos ocorridos.

12 – Qual é a finalidade do uso do travessão na terceira estrofe do poema “Infância”, de Carlos Drummond de Andrade?
a)   Separar uma enumeração.
b)   Explicar algo já dito anteriormente.
c)   Colocar em destaque uma ideia.
d)   Introduzir o discurso direto.

13 – Marque a alternativa em que há adjetivo empregado no mesmo grau que bonita no verso “Era mais bonita que a de Robinson Crusoé” (Verso 21).
a)   Meu irmão era menor que eu.
b)   O meu pai era o mais velho da fazenda.
c)   Minha mãe suspirava mais do que eu.
d)   A fazenda do meu pai era maior do que as dos vizinhos.

14 – Assinale a alternativa que substitui corretamente as palavras destacadas nos versos, se necessário, consulte um dicionário:
a)   “Minha mãe ficava sentada cosendo”.
(   ) Cozinhando.
(   ) Conversando.
(X) Costurando.
(   ) Cuidando do filho pequeno.

b)   “... uma vez que aprendeu a ninar nos longes da senzala...”.
(X) Fazer adormecer, embalar.
(   ) Chamar alguém de longe.
(   ) Cantar músicas infantis.
(   ) Acordar os bebês com doçura.

c)   “Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda”. É correto afirmar que o pai;
(   ) Retirava o mato que crescia ao redor da fazenda.
(X) Andava a cavalo pelo campo à procura de gado.
(   ) Trabalhava como guardador de cavalos.
(   ) Retornava de seu trabalho na fazenda.