quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

NOTÍCIA(ARTIGO): MEC E INEP DIVULGAM RESULTADO DA ENQUETE SOBRE NOVAS DATAS DO ENEM; [...] - INEP - COM GABARITO

 Notícia (Artigo): MEC e Inep divulgam resultado da enquete sobre novas datas do Enem; data definitiva será escolhida após diálogos com entidades educacionais

        A maioria dos inscritos no Enem 2020, que respondeu à enquete promovida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), optou pelo mês de maio, entre as três opções sugeridas para a realização do exame: Enem impresso: 2 e 9 de maio de 2021 / Enem Digital: 16 e 23 de maio de 2021. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 1º de julho, pelo secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, e pelo presidente do Inep, Alexandre Lopes.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbP-DvHN406Afg0J84vKqkMv8cYYu7dcLFCzZA9nH7Gyrc-SN1w-IWNKu5IklYBlQ4PPaKskidR2tGaSmsu8JXfsmQMmdGzlYVJFEZcl8sqpH7IyttonFt4QVnGdgeSqfw-EN3zR73ws3McqULlCb6fZ2-NjNGA_FN3117uHpcAJM2oXT943bm0_qAvBM/s320/eNEM.jpeg


        Ao todo, 1.113.350 participantes votaram de forma voluntária, entre os dias 20 e 30 de junho, na página do participante, o que corresponde a 19,3% do total de inscritos no Enem deste ano. As três opções disponíveis foram:

        = Enem impresso: 6 e 13 de dezembro de 2020 / Enem Digital: 10 e 17 de janeiro de 2021;

        = Enem impresso: 10 e 17 de janeiro de 2021 / Enem Digital: 24 e 31 de janeiro de 2021; e

        = Enem impresso: 2 e 9 de maio de 2021 / Enem Digital: 16 e 23 de maio de 2021.

        Entre os participantes que responderam à enquete, 553.033 optaram por realizar o Enem em maio, 49,7% do total de respostas; 35,3% optaram por janeiro, com 392.902 votos; e 15,0% escolheram dezembro, 167.415 inscritos.

        A contribuição será analisada pelo MEC e pelo Inep, em conjunto com as entidades representantes da educação, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu), e Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup). “Nós ouvimos os estudantes, agora precisamos trabalhar em articulação com os demais atores envolvidos no processo. Vamos ouvir todos eles, conversar e tomar uma decisão que será em parceria com esses atores que são fundamentais para a educação superior brasileira”, afirmou Antônio Paulo Vogel.

        A expectativa, segundo o presidente do Inep, Alexandre Lopes, é que a data definitiva do Enem 2020 seja divulgada ainda em julho. “A data do Enem será resultante desse processo de construção coletiva. Espero que tenhamos uma definição em duas ou três semanas, mas se precisarem de mais prazo para diálogo, a gente estende um pouco mais a divulgação da decisão”, destacou.

        A iniciativa de ouvir os inscritos do Enem teve o intuito de dar oportunidade de participação aos interessados no processo de definição sobre o melhor período para a realização das provas, adiadas em função da pandemia de Covid-19, garantindo transparência na execução do exame. No total, 5,8 milhões de pessoas estão inscritas no Enem 2020.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. MEC e Inep divulgam resultado da enquete sobre novas datas do Enem; data definitiva será escolhida após diálogos com entidades educacionais. Brasília, DF: INEP,1 jul. 2020. Disponível em: http://inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/mec-e-inep-divulgam-resultado-da-enquete-sobre-novas-datas-do-Enem-data-definitiva-será-escolhida-após-diálogos-com-entidades-educacionais/21206. Acesso em: 5 nov. 2020. (Adaptado).

Fonte: Coleção Rotas. Língua Portuguesa. Ensino fundamental. Anos finais. 8º ano/Sandra Moura Severino (org.) – Brasília: Caderno de atividades – Editora Edebê Brasil, 2020. p. 30.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi a opção de data mais votada pelos participantes que responderam à enquete do MEC e Inep?

      A opção mais votada foi a realização do exame no mês de maio de 2021.

02 – Quais eram as datas específicas propostas para o Enem impresso e o Enem Digital na opção vencedora (maio de 2021)?

      Enem impresso: 2 e 9 de maio de 2021

      Enem Digital: 16 e 23 de maio de 2021

03 – Quantos participantes votaram na enquete e qual percentual do total de inscritos isso representa?

      Votaram 1.113.350 participantes, o que corresponde a 19,3% do total de inscritos no Enem 2020.

04 – Qual foi a porcentagem de votos para as três opções de datas apresentadas na enquete?

      Maio de 2021: 49,7% (553.033 votos)

      Janeiro de 2021: 35,3% (392.902 votos)

      Dezembro de 2020: 15,0% (167.415 votos)

05 – Além de ouvir os estudantes, com quais entidades o MEC e o Inep dialogarão para tomar a decisão final sobre a data do Enem?

      O MEC e o Inep dialogarão com entidades representantes da educação, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu) e Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup).

06 – Segundo o presidente do Inep, Alexandre Lopes, qual era a expectativa para a divulgação da data definitiva do Enem 2020?

      A expectativa era de que a data definitiva do Enem 2020 fosse divulgada ainda em julho daquele ano.

07 – Qual é o número total de pessoas inscritas no Enem 2020, conforme mencionado no artigo?

      O total de inscritos no Enem 2020 era de 5,8 milhões de pessoas.

 

ENTREVISTA: O RAP NA CULTURA BRASILEIRA. ENTREVISTA ESPECIAL COM TITO CAVALCANTI - FRAGMENTO - REVISTA IHU ON-LINE- COM GABARITO

 Entrevista: O Rap na cultura brasileira. Entrevista especial com Tito Cavalcanti – Fragmento

        Apesar da febre que o Rap causou nos jovens brasileiros no final da década de 1990, esse movimento ainda vem se inserindo dentro da cultura brasileira, primeiramente como movimento em prol dos injustiçados e depois como entretenimento da periferia. “A paixão marginal – O RAP precisa de passagem” foi o tema da palestra que o psiquiatra Tito Cavalcanti apresentou no início deste mês na Livraria Cultura – Paulista, em São Paulo. No evento, Tito desvenda a origem e autores desse movimento e responde a questões como: O Rap pode ser considerado música brasileira? A partir desta discussão, Tito fala sobre a complexidade emocional das relações humanas nas grandes cidades.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOZog8YNDfx-ljcxExS6CMV3DPJ2gMMs48hqJYpAAUA04lWYNgxYJAzAcojvMRsIYyWQvlXbFZo-gNNo9BYa4DktNeIfm2RDTQ94m58Fq-QaZDcdTfq8WltOZ75TqFebJAxUo3BKxp2JISV4GG3-4Wg0-DG5oer8VMy2-xA-i8AbAJHTeq3AIem3_h1NQ/s320/hIP.jpg


        [...]

        Tito Cavalcanti é médico psiquiatra e analista junguiano pela Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica. [...]

        IHU On-Line – O Rap vem de uma cultura marginal que canta e reivindica os direitos e a cidadania de um grupo marginal. Como o senhor analisa o Rap dentro da cultura brasileira?

        Tito Cavalcanti – Considero-o como manifestação social e como música popular brasileira. O Rap, que junto com o grafite (1) e a dança break (2), compõe o movimento Hip-Hop (3), começou nos EUA e logo se tornou meio de reivindicações sociais, principalmente dos negros deste país. Quando migrou para o resto do mundo, tornou-se porta voz de reivindicações da população excluída de cada país. No Brasil, com a injustiça social enorme que temos, o Rap foi logicamente encampado pela população negra das periferias das grandes cidades. Assim, ele tornou-se porta-voz daquilo que acontece nessas periferias e da luta por uma vida mais justa. Como a música brasileira é muito boa e forte, o Rap feito no Brasil sofre grande influência dos ritmos brasileiros. Acredito que já temos o samba rap, o repente (4) rap, a embolada (5) rap.

        [...]

        IHU On-Line – O Rap, como outros movimentos semelhantes, pode ser visto como marginal?

        Tito Cavalcanti – Não sei se concordo em chamar o Rap de movimento marginal. Ele, como outros movimentos, não está localizado fora da cultura. Pelo contrário, os autores dos raps demonstram estar bem informados sobre as questões brasileiras. Acredito que é um movimento daqueles que são injustiçados.

        IHU On-Line – Quais são os caminhos que o Rap tem utilizado para se inserir na sociedade?

        Tito Cavalcanti – Para isso, vou te dar um exemplo: acredito que São Paulo possa ser dissociado em dois universos: o da periferia e o do centro. Esses dois universos são tão grandes que é preciso organizar um diálogo urgente. Nas letras de muitos raps, pode-se vivenciar e empatizar o sofrimento humano dos que vivem nas periferias pobres de grandes cidades. A poesia abre caminhos, pois desperta sentimentos que temos em comum, independente de qualquer situação social ou cor de pele.

        IHU On-Line – O Rap seria um movimento provindo daquilo que Freud chama de "mal-estar na civilização"?

        Tito Cavalcanti – O mal-estar na civilização ocorre pela necessidade que temos de reprimir nossos instintos e impulsos para podermos viver civilizadamente. Não tenho dúvidas de que o Rap é um movimento que traz a discussão sobre a justiça, a dignidade do homem, e, nesse sentido, procura conter impulsos primários do ser humano, tais como a ganância e a violência da lei do mais forte. O Rapper, portanto, sente o mal-estar daqueles que estão na civilização.

Notas:

(1) É a designação para a pinturas feitas em muros e paredes na rua. O grafite salta aos olhos nos grandes centros urbanos. É considerado por muitos como um ato de vandalismo. Está ligado a movimentos como o movimento Hip-Hop.

(2) Break Dance é um tipo de dança de originada na década de 1960, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos. A população das grandes cidades sentiu, a partir desse movimento, uma maior proximidade com os artistas produtores dessa cultura, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções.

(3) O Hip-Hop emergiu no final da década de 1960 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios enfrentaram todo tipo de problemas: pobreza, violência racismo tráfico, carências de infraestrutura, de educação etc. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial.

(4) É uma tradição folclórica brasileira, cuja origem remonta aos trovadores medievais. Especialmente forte no nordeste brasileiro, é uma mescla entre poesia e música na qual predomina o improviso – a criação de versos "de repente". O repente possui diversos modelos de métrica e rima, e seu canto costuma ser acompanhado de instrumento musical – normalmente o dedilhar de uma viola de sete ou dez cordas.

(5) Tipo de repente nordestino em que o cantador toca pandeiro ou ganzá.

        [...]

O Rap na cultura brasileira. Entrevista especial com Tito Cavalcanti. Revista IHU On-Line, 25 maio 2007. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/159-noticia/entrevista/7315-o-rap-na-cultura-brasileira-entrevista-especial-com-tito-cavalcanti. Acesso em: 21 set. 2020.

Fonte: Coleção Rotas. Língua Portuguesa. Ensino fundamental. Anos finais. 8º ano/Sandra Moura Severino (org.) – Brasília – Editora Edebê Brasil, 2020. p. 10-11.

Entendendo a entrevista:  

01 – Qual foi a trajetória do Rap no Brasil desde sua chegada até se firmar na cultura brasileira?

      Segundo o texto, o Rap inicialmente causou uma "febre" nos jovens brasileiros no final da década de 1990. Sua inserção na cultura brasileira se deu, primeiramente, como um movimento em prol dos injustiçados e, posteriormente, como entretenimento da periferia.

02 – O que o psiquiatra Tito Cavalcanti considera que o Rap representa dentro da cultura e música do Brasil?

      Tito Cavalcanti considera o Rap tanto uma manifestação social quanto uma forma de Música Popular Brasileira (MPB). Ele destaca que, devido à forte e boa música brasileira, o Rap feito no país sofre grande influência de ritmos locais, dando origem a subgêneros como o samba rap, o repente rap e a embolada rap.

03 – Quais são os três elementos, além do Rap, que compõem o movimento Hip-Hop?

      O Rap, junto com o grafite (1) e a dança break (2), compõe o movimento Hip-Hop (3).

04 – Como a migração do Rap dos EUA para o Brasil afetou seu papel social?

      Nos EUA, o Rap começou como meio de reivindicações sociais, principalmente dos negros. Quando migrou para o resto do mundo, tornou-se porta-voz das reivindicações da população excluída de cada país. No Brasil, dada a "injustiça social enorme", foi encampado pela população negra das periferias das grandes cidades para lutar por uma vida mais justa.

05 – Por que Tito Cavalcanti discorda da classificação do Rap como um movimento puramente "marginal"?

      Ele discorda porque o Rap e movimentos semelhantes não estão localizados fora da cultura. Pelo contrário, os autores dos raps demonstram estar bem informados sobre as questões brasileiras. Ele defende que é um movimento daqueles que são injustiçados, e não meramente marginal.

06 – Como as letras do Rap funcionam como uma ponte ou caminho para a inserção do movimento na sociedade, citando o exemplo de São Paulo?

      Tito Cavalcanti usa o exemplo da dissociação entre o centro e a periferia de São Paulo para ilustrar a necessidade de um "diálogo urgente". Ele afirma que, nas letras, pode-se vivenciar e empatizar o sofrimento humano dos que vivem nas periferias, e que a poesia do Rap abre caminhos ao despertar sentimentos que são comuns a todos, independentemente da situação social ou cor de pele.

07 – O Rap pode ser relacionado ao conceito freudiano de "mal-estar na civilização"? Se sim, de que forma?

      Sim, Tito Cavalcanti concorda com a relação. Ele explica que o Rap é um movimento que traz a discussão sobre a justiça e a dignidade do homem, e, nesse sentido, procura conter impulsos primários do ser humano (como a ganância e a violência da lei do mais forte). Assim, o Rapper "sente o mal-estar daqueles que estão na civilização".

 

CARTA DA EDITORA: OS DESAFIOS DA AMAZÔNIA - FRAGMENTO - ALEXANDRA OZORIO DE ALMEIDA - COM GABARITO

 Carta da Editora: Os desafios da Amazônia – Fragmento  

          Alexandra Ozorio de Almeida | diretora de redação

        O debate sobre o futuro da Amazônia depende essencialmente de como se define desenvolvimento. Diversas iniciativas governamentais – e privadas, muitas vezes ilegais – desde os anos 1970 estão centradas na ideia de ocupação do território para atividades agropecuárias e de mineração, além do uso dos rios para geração de energia elétrica, mesmo que implique a derrubada descontrolada da floresta. A região Norte é a mais pobre do país e o desmatamento contínuo, que já consumiu 20% da área original da floresta no Brasil, afeta negativamente o clima regional, com impacto no continente e no restante do planeta.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTb9PN07QIUcPL_ZgjtVAoIo2jL4JzREbKSztXBaylrRBCZ7YVk77MhShl5S6-dw-ZjAEbl9CGxj_o60KSG9aczZmPjl3sMN4UrJ3OyNQWLvqFH7OZ6Sygm5xBQgUBrJIaEczVpLrD3SloF8xRzB-uoZiQsIIFAa5BEn-A_q2G3RUfPIw9uQg9t6XwP4k/s1600/AMAZONIA.jpg 


        A floresta amazônica exerce um papel fundamental na chamada química atmosférica: é uma gigantesca fonte de vapor-d’água. Leva chuva da região Norte até a bacia do rio da Prata, favorecendo, por exemplo, a atividade agropecuária da região Centro-Oeste. Um estudo mostra que o desmatamento total ou parcial das três grandes florestas tropicais do mundo – da bacia do Congo e do Sudeste Asiático, além da amazônica, a maior delas – causaria um aumento da temperatura do planeta de 0,7 °C, o que equivale a boa parte do aquecimento causado pela ação humana desde a Revolução Industrial.

        O ecossistema rico e delicado da Amazônia demanda um modelo de desenvolvimento próprio, que privilegie as particularidades da floresta, aproveitando sua imensa biodiversidade e respeitando a população local – indígenas, ribeirinhos e moradores das cidades. A discussão deve contemplar questões como manejo sustentável de recursos como pesca, madeira e frutos, a oferta de infraestrutura para seus habitantes (na região que concentra 20% de água doce de toda a Terra, 30% da população não tem acesso à água potável e 87% vive sem coleta de esgoto), o combate ao desmatamento ilegal, a grilagem de terras públicas, entre outros pontos. A ciência tem a contribuir: no estudo da biodiversidade; na domesticação de espécies nativas com relevância comercial; na recuperação de pastagens abandonadas para uso em uma agricultura mais tecnológica e uma pecuária mais intensiva, ou em floresta.

        Pesquisa FAPESP dedica 26 páginas desta edição ao tema. Elas mostram os mecanismos que fazem da Amazônia um elemento central do clima global (página 18) e como o desmatamento está levando a mudanças como o prolongamento da estação seca (página 24). O desenvolvimento sustentável da região é tema de reportagem à página 32, complementada por entrevistas (páginas 30 e 40) com o ecólogo Paulo Moutinho, do Ipam, e o químico Lauro Barata, professor visitante sênior da Ufopa.

        [...]

ALMEIDA, Alexandra Ozorio de. Os desafios da Amazônia. Carta da Editora. Pesquisa Fapesp, n. 285, nov. 2019, p. 7.

Fonte: Coleção Rotas. Língua Portuguesa. Ensino fundamental. Anos finais. 8º ano/Sandra Moura Severino (org.) – Brasília: Caderno de atividades – Editora Edebê Brasil, 2020. p. 69-70.

Entendendo a carta:

01 – De que maneira o debate sobre o futuro da Amazônia está intrinsecamente ligado à definição de "desenvolvimento"?

      O debate está ligado ao conceito de desenvolvimento porque as iniciativas governamentais e privadas (muitas vezes ilegais) desde os anos 1970 se basearam em uma ideia de desenvolvimento centrada na ocupação do território para atividades como agropecuária, mineração e geração de energia elétrica (hidrelétricas), o que implica, frequentemente, a derrubada descontrolada da floresta.

02 – Qual é a importância fundamental da Floresta Amazônica na chamada "química atmosférica" e qual é o impacto de seu papel em outras regiões do continente?

      A Amazônia é descrita como uma gigantesca fonte de vapor-d’água. Ela exerce um papel fundamental na química atmosférica ao levar chuva da região Norte até a bacia do rio da Prata, o que favorece, por exemplo, a atividade agropecuária da região Centro-Oeste.

03 – Qual é a extensão do desmatamento da floresta original no Brasil, e qual o impacto climático global que um desmatamento total ou parcial das grandes florestas tropicais poderia causar, segundo um estudo mencionado?

      O desmatamento contínuo já consumiu 20% da área original da floresta no Brasil. Um estudo mostra que o desmatamento total ou parcial das três maiores florestas tropicais do mundo (Amazônica, bacia do Congo e Sudeste Asiático) causaria um aumento da temperatura do planeta de 0,7°C, o que equivale a grande parte do aquecimento causado pela ação humana desde a Revolução Industrial.

04 – O que o modelo de desenvolvimento próprio e adequado à Amazônia deve privilegiar e quais problemas de infraestrutura devem ser contemplados na discussão?

      O modelo deve privilegiar as particularidades da floresta, aproveitando sua imensa biodiversidade e respeitando a população local (indígenas, ribeirinhos, etc.). Em relação à infraestrutura, a discussão deve contemplar o fato de que, embora a região concentre 20% da água doce da Terra, 30% da população não tem acesso à água potável e 87% vive sem coleta de esgoto.

05 – De que maneiras a ciência é citada como tendo potencial para contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia?

      A ciência pode contribuir em diversas áreas, como: No estudo da biodiversidade. Na domesticação de espécies nativas com relevância comercial. Na recuperação de pastagens abandonadas para uso em uma agricultura mais tecnológica e uma pecuária mais intensiva, ou em floresta.

 

AVALIAÇÃO DE SAÍDA SEE MT /2025 - 7º ANO - LÍNGUA PORTUGUESA - COM GABARITO

 Avaliação de Saída SEE MT/2025 - 7º Ano

Questão 01 - Língua Portuguesa

Leia o texto e responda à questão.



ZIRALDO. O menino maluquinho. Disponível em: http://www.meninomaluquinho.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.aspda=0112207.
Acesso em: 27 fev. 2009.

No segundo quadrinho, a palavra “preces” tem o sentido de 

a.   ensinamentos.

b.   cumprimentos.

c.   gritos.

d.   pedidos.

Questão 02 - Língua Portuguesa

Leia o texto.

 Cães farejadores que trabalham na Copa do Mundo de Clubes usam botas para proteger as patas do calor

Animais ganharam proteção especial para patrulhar áreas durante os jogos. Medida ajuda a evitar queimaduras nas patas causadas pelo asfalto quente. Cães farejadores que atuam na segurança da Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos, estão usando botas protetoras para evitar queimaduras nas patas causadas pelo asfalto quente.  Torcedores e jogadores não foram os únicos a enfrentar o calor extremo nesta semana durante a competição. Esses cães, comuns em esquemas de segurança de grandes eventos, continuaram trabalhando mesmo com as altas temperaturas. Como a função dos cães inclui caminhar em asfalto quente, houve risco para as patas dos animais. A solução adotada no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, foi equipá-los com botas protetoras coloridas.  “Cada equipe de cães é diferente, com necessidades diferentes. Mas seguimos a regra dos sete segundos’, explicou Cody Schwartz, gerente da 3DK9 Detection Services, empresa contratada para fornecer as equipes com cães farejadores ao estádio.  "Se nós, humanos, não conseguimos encostar nosso quadril ou nossa mão no concreto por mais de sete segundos sem tirar, então exigimos que os cães usem botas.”

 Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/06/27/caes-farejadores-que-trabalham-na-copa-do-mundo-de-clubes-usam-botas-para-proteger-as-patas-do-calor.ghtml Acesso em: 27. jun. 2025

Com base na leitura do texto, é possível reconhecer que o gênero textual apresentado é uma notícia porque    

 

   a.  apresenta uma linguagem informal e subjetiva para expressar opiniões pessoais.

   b.  desenvolve uma narrativa de ficção com personagens e enredo criativo.

  c.  informa um fato recente de interesse público com linguagem objetiva e clara.

  d.   apresenta instruções e regras sobre como cuidar de animais de estimação no calor.  

 

Questão 03 - Língua Portuguesa
 

Leia o texto.

A cantora Ana Castela nasceu em Amambaí, no Mato Grosso do Sul. Pelas suas referências musicais, já dá para imaginar o quão jovem ela é. Nascida em 2003, o seu gosto musical reúne artistas como Ana Vitória e Melim. Ana Flávia Castela ganhou gosto pela música ainda bem cedo. E, apesar de a carreira não ser seu grande sonho, na adolescência, começou a cantar em um coral católico. Como caminho natural de quem nasce para isso, Castela desistiu da carreira de médica, ao menos por enquanto, para se aventurar no mundo musical.

 

Disponível em: https://versoseprosas.com.br/perfil/ana-castela/. Acesso em: 18 jul. 2024.

 

O texto sobre a cantora Ana Castela pode ser considerado biografia porque

a.   expõe sua privacidade como cantora.

b.   demonstra o seu sucesso para o público.

c.   narra sobre a vida da cantora sertaneja.

d.   apresenta o seu sonho de ser cantora.

 

Questão 04 - Língua Portuguesa

Leia o texto.

À primeira vista, São Paulo assusta. Aos poucos, o susto cede ao fascínio, à surpresa da descoberta de muitos lugares escondidos ou ocultados numa metrópole da qual a natureza parece ter sido banida. Isto só em parte é verdade. Há vários parques e jardins — Aclimação, Villa-Lobos, Burle Marx, Água Branca e tantos outros —, sem contar o Ibirapuera, que simboliza uma promessa de urbanismo mais civilizado, ou de um processo urbano mais humanizado, interrompido pela ganância das construtoras e da especulação imobiliária em conluio com o poder público municipal. Esse urbanismo desastroso e desumano é uma das características das cidades brasileiras, em que os bons arquitetos não participam da intervenção na paisagem urbana. Apesar das adversidades, um morador de São Paulo aprende a gostar da metrópole. Já quase não se vê o céu de Sampa, mas há bairros que são pequenas cidades, há ruas com um casario de uma outra época, com um ritmo de vida próprio, como se outro tempo resistisse ao cerco dos arranha-céus horrorosos e ao mundo das finanças e do consumo desenfreado.

 

HATOUM, Milton. São Paulo: as pessoas de tantos lugares. Revista da Folha. Acesso em: 25 maio 2023.

 

Ao ler o trecho da obra de Milton Hatoum, é possível perceber as características do gênero crônica em

a.   personagens bem detalhados, assim como o cenário.

b.   presença de mistério e de acontecimentos difíceis de entender.

c.   descrição de cenários cotidianos com linguagem simples e coloquial.

d.   relato de fatos históricos com linguagem formal e objetiva.

 

 

Questão 05 - Língua Portuguesa

 

       Leia os textos e responda à questão.

TEXTO I

                             A peteca é coisa nossa

A peteca é uma invenção brasileira, criada quando esta terra nem se chamava Brasil. Ela era jogada por indígenas há centenas de anos. Para produzir o brinquedo, eles usavam uma trouxinha de folha cheia de pedrinhas dentro, amarrada a uma espiga de milho. Os indígenas já a chamavam com o nome que usamos hoje, que em tupi significa “bater”. Quando os portugueses desembarcaram por aqui, adoraram a nova brincadeira, e ela passou de geração em geração. Hoje a peteca é considerada um esporte, com regras, federação e tudo mais.


 Não deixe cair... Brasil: Almanaque de Cultura Popular. Disponível em: www.almanaquebrasil.com.br.
Acesso em: 26 jan. 2009. (Adaptado).

TEXTO II

                                                    Peteca

Do tupi, a palavra “peteca” quer dizer “batendo”. Esse brinquedo a gente herdou dos indígenas, que já jogavam peteca antes mesmo de os portugueses chegarem aqui.

A peteca é uma almofadinha de palha de milho, pano, couro ou borracha com penas presas a ela. Os jogadores batem nessa almofadinha, jogando de um para o outro. Não vale deixar cair! Hoje o jogo se tornou um esporte. Nas Olimpíadas, a peteca é jogada com raquetes.

    Na China, existe um jogo parecido com a peteca, só que é jogado com os pés.
 
ROCHA, Ruth. Peteca. Almanaque Ruth Rocha. São Paulo: Ática, 2005. (Adaptado).

Os dois textos destacam um mesmo assunto que é a  

 a.   aprovação do jogo de peteca pelos portugueses.

b.   maneira de jogar peteca dos indígenas brasileiros.

c.   origem indígena do jogo de peteca.

d.   presença da peteca nas Olimpíadas.

 

Questão 06 - Língua Portuguesa
 

Leia o texto

                       As duas irmãs

Era uma vez duas irmãs chamadas Attulem e Bittulem. Elas moravam sozinhas em uma casa que ficava bem perto da floresta. Os pais das moças tinham morrido muito tempo atrás, e elas mesmas cuidavam de si, com a ajuda dos animais e dos outros moradores da aldeia. Estavam acostumadas a fazer de tudo: buscar água, colher frutas, lavar as vasilhas, limpar a casa, lavar a roupa, preparar a comida. E mais: conheciam cada árvore e cada pedra daquele lugar. E aprenderam a ouvir o vento e a reconhecer as pegadas na areia.
 

SISTO, C. Histórias populares da língua portuguesa. São Paulo: Planeta, 2014. p. 39. (Adaptado).

 

A forma verbal “aprenderam” retoma informações apresentadas anteriormente no texto. Essa retomada contribui para 

a.  introduzir um novo personagem, rompendo a progressão textual do trecho. 

b. mudar o foco da narrativa para os moradores da aldeia. 

c. evitar a repetição do sujeito e manter a coesão do texto. 

d. reforçar que a ação ocorreu antes dos pais das moças morrerem.

 

 

Questão 07 - Língua Portuguesa

Leia a charge para responder à questão

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggyYXVgpMecSVK8FQlttpT6vtNF_sdOg3Vljxs9nKg7CyNM6vXGtel2HJ7M4JhUBgUYGSb7KbXNF1IJo0i-lP8LJ8sSYcE8PVLZ7H0Wg5kT1jDG63C326jTKinkG1dylGwqAH7hU7iwe6HS4fmSAxF_d9dnIrQyuDrzIpDydrl-1Wo5UZSqSM-KElkHcY/s320/Quest%C3%A3o%207.png 


DUKE. PENHA, Hélio De La. tirinha. Jornal O tempo, 2022.

 

A charge expressa uma crítica

a.   ao custo elevado dos combustíveis. 

     b.   à qualidade duvidável dos combustíveis. 

     c.   aos aumentos sucessivos do preço dos veículos. 

     d.   ao atraso tecnológico nas transações bancárias.

 

Questão 08 - Língua Portuguesa

Leia os textos I e II.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgibeb2tnKciqdgbteLZ3C-6wCQ2j1qC6_CLfIJDYUum1aipaFQT4PIXGp360f3lMttI0oEoloGAfJ-HxwsZJYEIYPf9j0X3dw2Cdwlld7Z7sgRXXqTHHNqsAqHa6DYOZdtVvvz6G8fDzcW_LHs7AbTR41ecBsazUU2x_XC7l5Hn9I8p_jvOXV-K9Jaeo/s320/Quest%C3%A3o%208.png


 

Com base nas dicas apresentadas no texto I, é possível verificar que as informações da notícia no texto II são verdadeiras, pois


a.   o ano de publicação da notícia é bastante antigo.

b.   a autoria da pesquisa não é mencionada no texto.

c.   o título apresenta uma ideia escandalosa e longe da realidade.

d.   a fonte é confiável por se tratar de uma instituição com credibilidade.



Questão 09 – Língua Portuguesa

       Leia o poema.

 

VENDO IMÓVEL

Em ótima localização

Te vi passando

                                 Pela primeira vez

                                 E à primeira vista

                                 Fiquei assim, sem reação:

                                 Vendo, imóvel.

 

FÉLIX, B. VENDO IMÓVEL. Recanto das Letras. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/microcontos/6795875.
Acesso em: 18 jan. 2023.

 

No poema de Bruno Félix, podemos afirmar que “VENDO IMÓVEL” e “Vendo, imóvel” têm 

          a. o mesmo sentido, pois as palavras são as mesmas.   

          b. sentidos diferentes, devido ao uso da vírgula no último verso. 

          c. sentidos diferentes, por conta do uso do ponto final no último verso.

          d. o mesmo sentido, porque a ordem das palavras é a mesma.

Questão 10 - Língua Portuguesa

Governo limita ultraprocessados na merenda escolar para 15%
Atualmente, programa de alimentação atende 40 milhões de alunos em quase 150 mil escolas públicas,
fornecendo aproximadamente 10 bilhões de refeições por ano.

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (4), uma nova redução no percentual de alimentos ultraprocessados permitidos na merenda escolar das escolas públicas. O limite, que hoje é de 20%, passará para 15% em 2025 e, no ano seguinte, cairá para 10%.

A medida foi divulgada durante o 6º Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em Brasília. A mudança tem como objetivo oferecer uma alimentação mais saudável aos estudantes. Atualmente, o Pnae atende 40 milhões de alunos em quase 150 mil escolas públicas, fornecendo aproximadamente 10 bilhões de refeições por ano.

 

Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/02/04/governo-limite-de-ultraprocessados-na-merenda-escolar-para-
15percent.ghtml. Acesso em: 10 fev. 2025.

 

A notícia é um gênero textual cujo principal objetivo é informar a população sobre acontecimentos pertinentes à sociedade. Tendo como base o texto lido, nota-se que a notícia diferencia-se dos demais gêneros jornalísticos por apresentar

a.   informações objetivas e diretas sobre um fato recente, sem aprofundamento analítico ou marcas de parcialidade.

b.   investigações detalhadas sobre os impactos do fato ocorrido, trazendo depoimentos de especialistas da área.

c.   abordagem opinativa, na qual o autor defende veementemente um ponto de vista sobre o tema discutido.

d.   perspectiva persuasiva, buscando convencer o leitor sobre os benefícios e malefícios da situação específica.

 

Questão 11 - Língua Portuguesa

Leia os textos e responda à questão

 

TEXTO I

Rótulos e embalagens, o que você anda comendo?

A nossa alimentação, como há muito já se sabe, é importante para nos dar energia e garantir os nutrientes necessários para o nosso corpo. Mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, ela envolve também valores culturais, afetivos, sociais, sensoriais e, muitas vezes, está relacionada com momentos de prazer e confraternização.

Com a evolução da sociedade, diferentes alimentos foram criados e industrializados, introduzindo novos ingredientes nos produtos com o objetivo de ganhar maior aceitação da população. Dentre esses novos componentes, podemos destacar o açúcar, as gorduras saturadas e trans para garantir maior maciez, leveza e cremosidade ao alimento, sódio para acentuar o sabor da comida, corantes e aromatizantes. O açúcar fornece energia ao organismo, no entanto, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008/2009), 62% da população brasileira ingere açúcares em excesso devido ao consumo de sucos, refrigerantes e refrescos, adicionados de açúcares, aliado ao baixo consumo de frutas e verduras. Por outro lado, o consumo de frutas e de outros vegetais ainda não atingiu a quantidade mínima de 400g por dia, considerada adequada pela Organização Mundial da Saúde.[..]

Todos esses ingredientes quando ingeridos em excesso podem trazer problemas à saúde, como obesidade, hipertensão, acúmulo de gorduras nos vasos sanguíneos e problemas no coração. Os maus hábitos alimentares são realmente preocupantes se considerarmos que as maiores causas de morte no Brasil são devido a problemas cardiovasculares.[..]
 

Maressa, A. Ribeiro, A. de L. Silva, L. Duarte, S. Godoi. Rótulos e embalagens, o que você anda comendo? Ciências Biológicas -UNESP Rio
Claro. Disponível em: http://www1.rc.unesp.br/biosferas/Art0072.html. Acesso em: 28 jul. 2023.

 

TEXTO II



Alimentação Saudável. Disponível em: https://www.inca.gov.br/en/node/3569. Acesso em: 28 jul. 2023.

 

 

Os dois textos, apesar de estarem em formatos diferentes, visam informar o público sobre

a.   as principais maneiras de se proteger contra o câncer.

b.   os impactos de uma alimentação desbalanceada na saúde.

c.   a importância de uma alimentação desbalanceada para se ter boas condições de saúde.

d.   o papel da alimentação além do eixo nutritivo, como seus valores culturais, afetivos e sociais.

Questão 12 - Língua Portuguesa

Leia o anúncio.

 



https://www.portaldomarketing.net.br/coca-cola-a-historia-por-tras-dos-slogans/.Acesso em: 19 de mar. 2025.

 

O recurso utilizado pela marca "Coca-Cola", como estratégia de persuasão, é a (o)

a.      comparação entre o líquido e a sensação satisfatória que os consumidores experimentam quando tomam o refrigerante.

b.     apelo à lembrança dos consumidores, resgatando as memórias de infância e bons momentos compartilhados ao tomar a bebida.

c.      associação do refrigerante a um produto natural, sugerindo que o seu consumo gera benefícios à saúde.

d.   pensamento de que o consumo de Coca-Cola é uma necessidade, sendo o único meio de se alcançar o bem-estar.

 
Questão 13 - Língua Portuguesa

Leia o texto.




Disponível em: https://www.saude.ce.gov.br/2013/09/26/nova-campanha-reforca-poder-da-solidariedade-na-doacao-de-orgaos/.
Acesso em: 4 fev. 2023.

 

Para convencer o público sobre a necessidade da doação de órgãos, essa peça publicitária apela para o (a)

a.      alerta sobre doenças respiratórias.

b.     sensibilização por meio de imagens chocantes.

c.      correlação entre o heroísmo e a doação de órgãos.

d.     incentivo à população masculina que se recusa a doar

 Questão 14 - Língua Portuguesa

Leia o texto.

[...]

Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia, cerca de seis anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me para empreender sozinho o difícil conserto. Era, para mim, questão de vida ou de morte.

Só dava para oito dias a água que eu tinha.

Na primeira noite adormeci pois sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar.

Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:

— Por favor ... desenha-me um carneiro - Hem! - Desenha-me um carneiro ...

Pus-me de pé, como atingido por um raio. Esfreguei os olhos. Olhei bem. E vi um pedacinho de gente inteiramente extraordinário, que me considerava com gravidade. Eis o melhor retrato que, mais tarde, consegui fazer dele. [...]
 

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe. Tradução de Frei Betto. 85. ed. São Paulo: Agir, 2009.

A partir do trecho, é possível perceber que o narrador se compara a um náufrago para

a.      mostrar o sentimento de isolamento absoluto vivido por ele no deserto.

b.     reforçar a alegria inesperada diante do encontro com o pequeno príncipe.

c.      sugerir que a pane no motor ocorreu devido às dificuldades do ambiente inabitável.

d.     indicar que a solidão era semelhante à de alguém que escolhe viver afastado da sociedade.

Questão 15 - Língua Portuguesa

Leia a HQ.

 

As histórias em quadrinhos ou HQs, em sua maioria, refletem acontecimentos afinados com algumas pautas sociais e, desta forma, geram no interlocutor um senso crítico reflexivo.




Disponível em: https://www.facebook.com/tirasarmandinho. Acesso em: 29 jun. 2023.

 

A HQ de Armandinho propõe discussão acerca do(a)

a.   pauta ecológica discutida por vários países.

b.   influência do comportamento humano no universo.

c.   impacto ambiental causado pelo homem na natureza.

d.   pauta climática, discutida em reportagens jornalísticas.

  Questão 16 - Língua Portuguesa

Leia o texto.

 

Um dos shows que marcaram a primeira edição do The Town foi do Jão no palco The One no último dia do festival, domingo (10). O cantor, além de contagiar o público com suas músicas, impressionou com uma cenografia especial e uma apresentação cheia de efeitos. O gshow conversou com Pedro Tófani, diretor criativo, compositor e sócio do cantor, que revelou detalhes de toda a estrutura.

‘A cenografia parte muito do conceito do álbum, o ‘Super’, e do trailer do álbum que fizemos um vídeo que tem esse dragão. No trailer, ele tem essa simbologia do Jão encarar os monstros que é uma narrativa que ele constrói desde o primeiro álbum. No palco, a gente traz isso como um elemento que compõe um momento em que ele já fez as pazes com essa figura’, explicou Pedro sobre o tema dos quatro elementos.

A apresentação no festival de música foi a primeira após o lançamento do quarto álbum e que dá o pontapé para a turnê do cantor. Jão quis trazer para o palco do The Town alguns dos elementos que deseja para sua performance. Entretanto, conciliar a megaestrutura pensada com o tempo de montagem do festival foi o maior desafio para a equipe.

‘A cenografia foi uma parte tensa do projeto porque em festival temos que fazer uma troca de palco muito rápida, sai toda a estrutura de um artista e entra a de outro. A nossa era muito grande, bem complicada de fazer em tão pouco tempo, tivemos 40 minutos para montar o dragão. O festival foi muito bacana, os diretores de palco foram colaborativos.’

‘O dragão mede 30 metros de largura por 10 de altura, é feito de metal com acabamento em fibra de vidro e gesso. Tem muita gente que acha que ter uma cenografia gigantesca ajuda a entregar um show melhor, mas é perigosa. Quanto maior a estrutura do palco, mais difícil preencher aquilo. O Jão é um artista que permite que a gente faça isso porque ele sabe muito bem preencher tudo aquilo, podemos colocar cenografia, efeito, tudo, a melhor parte continua sendo o Jão. A cenografia acaba impressionando nas primeiras músicas, mas quem segura o show é ele’, afirmou Pedro. [...]


HIPPERTT, Juliana. Dragão do show de Jão no The Town foi montado em 40 minutos; saiba detalhes da cenografia e efeitos, 2023.

Disponível em: https://gshow.globo.com/tudo-mais/the-town/noticia/dragao-do-show-de-jao-no-the-town-foi-montado-em-40-minutos-
saiba-detalhes-da-cenografia-e-efeitos.ghtml. Acesso em: 12 set. 2023

 

Qual é o objetivo principal do texto sobre a apresentação de Jão no festival The Town?


a.   Entrevistar o diretor criativo, compositor e sócio de Jão.

b.   Apresentar os detalhes da estrutura do dragão no palco.

c.   Destacar os desafios da montagem da cenografia do show.

d.   Relatar os efeitos especiais utilizados durante a apresentação.

 

Questão 17 - Língua Portuguesa

Leia o texto para responder à questão.



Fonte: LACERDA, Ricardo; PUJOL, Leonardo. Revista Superinteressante. Edição 430. Agosto de 2021. Adaptado

 

Na apresentação da reportagem, destaca-se como mais importante a seguinte informação:

 a.   “A hora e a vez do”, destacada na cor mais escura, para chamar a atenção para o momento histórico.

b.   “carro elétrico”, cujo tamanho da fonte destaca a expressão como o tema central da reportagem.

c.   “nos EUA, ele está cada vez mais acessível”, por se tratar da informação inicial do texto propriamente dito.

d.   “e como o Brasil se insere nela”, devido ao uso do travessão e a posição em que ela aparece, ao final do texto.

 

Questão 18 - Língua Portuguesa

Leia a charge.



Disponível em: https://l1nq.com/vCf8e. Acesso em: 20 maio 2025.

 

A charge é um gênero jornalístico que usa humor e ironia para criticar temas sociais relevantes. Nesse sentido, o texto apresentado contrasta a(o)

a.   liberdade de expressão e a censura.

b.   fake news e as informações verdadeiras.

c.   jornalismo imparcial e o discurso político.

d.   ciência e o conhecimento popular.

 

Questão 19 - Língua Portuguesa

Leia os textos para responder à questão.

 

TEXTO I

A cigarra e a formiga

Tendo a cigarra cantado durante o verão,

Apavorou-se com o frio da próxima estação.

Sem mosca ou verme para se alimentar,

Com fome, foi ver a formiga, sua vizinha,

pedindo-lhe alguns grãos para aguentar

Até vir uma época mais quentinha!

— “Eu lhe pagarei”, disse ela,

— “Antes do verão, palavra de animal,

Os juros e também o capital.”

A formiga não gosta de emprestar,

É esse um de seus defeitos.

“O que você fazia no calor de outrora?”

Perguntou-lhe ela com certa esperteza.

— “Noite e dia, eu cantava no meu posto,

Sem querer dar-lhe desgosto.”

— “Você cantava? Que beleza!

Pois, então, dance agora!”

 Fonte: ESOPO e outros. A cigarra e a formiga. In: Fábulas do mundo todo recontadas por Ben Alex. Traduzidas por Antônio Carlos Vilela.
São Paulo: Melhoramentos,2015. Fragmento.
 

TEXTO II

A cigarra e a formiga boa

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna labuta de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu a cigarra para o formigueiro. Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho.

— Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.

— Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu... A formiga olhou-a de alto a baixo.

— Ah!... exclamou a formiga, recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?

— Isso mesmo, era eu... Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.

 

Fonte: LOBATO, Monteiro. A cigarra e a formiga boa. Fábulas de Monteiro Lobato. Disponível em: < https://contobrasileiro.com.br/a-
cigarra-e-aformiga-boa-fabula-de-monteiro-lobato/ >.

 

Embora dialogue com a fábula de Esopo, o texto de Monteiro Lobato apresenta como principal diferença em relação ao de Esopo:

a.   a postura da cigarra, que prefere o trabalho ao ócio.

b.   a formiga, que também ocupava seu tempo em se divertir.

c.   o fato de a cigarra estar prevenida para o período de chuva e frio.

d.   a atitude acolhedora da formiga diante da necessidade da cigarra.

 

Questão 20 - Língua Portuguesa

Leia o texto.
 

Alguma vez durante as aulas de ciência você aprendeu sobre as descobertas feitas por cientistas mulheres? Sua resposta muito provavelmente foi não, pois durante anos as mulheres foram, e continuam sendo ofuscadas na ciência, tendo seus feitos, muitas vezes, não recebendo os créditos necessários independente de suas contribuições.
 

GIROTTO JR., Gildo. Os estereótipos do gênero na ciência, 16 set. 2022. Disponível em: https://www.blogs.unicamp.br/salav/2022/09/16/
os-estereotipos-do-genero-na-ciencia/. Acesso em: 15 ago. 2023.

 Nesse trecho, como o jornalista se posiciona em relação à participação das mulheres no mundo da ciência?

a.   O jornalista culpabiliza a escola por negliegenciar o reconhecimento da produção científica feminina, adotando como característica o adjetivo “necessários”.

b.   O jornalista resume a igualdade na produção científica feminina e masculina, sem tomar um posicionamento específico no debate proposto.

c.   O jornalista explica que as mulheres são mais integradas às aulas de ciência e que isso fica muito claro em todo e qualquer ambiente escolar.

d.   O jornalista enfatiza o não reconhecimento da produção científica feminina, adotando como característica o adjetivo “ofuscadas”.

 

Questão 21 - Língua Portuguesa

Leia a tirinha.



Disponível em: https://encurtador.com.br/KhmUq. Acesso em: 23 abr. 2024.

 

O humor na tirinha se deve ao fato de

a.   Armandinho estar vendendo o pôr do sol.

b.   o homem querer vender o pôr do sol para Armandinho.

c.   o homem achar que Armandinho está vendendo o pôr do sol.

d.   Armandinho e o homem negociarem a venda do pôr do sol.

 

Questão 22 - Língua Portuguesa

Leia o texto.

 

Anos atrás, quando minha mãe contou a história do meu nascimento, fiquei bem surpresa. Era uma memória feliz e saudável. “MaMama”, como eu a chamo, tem a tendência de contar histórias chocantes do nada: parentes se engraçando uns com os outros; ou como ela começou a cuidar dos irmãos aos 4 anos; as traições do meu pai. Enterrada entre todas essas narrativas fabulosamente terríveis, há um conto encantador: a história do meu nascimento. [...]

Ela me deu o nome de Viola em homenagem à minha tia-avó por parte de pai. Nasci no dia 11 de agosto de 1965, em St. Matthews, Carolina do Sul, a quinta de seis filhos, na casa dos meus avós maternos na Plantation Singleton. E, sim, era e ainda é um sistema colonial agrícola de plantation. Não uma fazenda. Dirija pela longa estrada de terra mais ou menos 650 hectares adentro e chegará à casa do latifúndio linda, enorme e branca. Dirija um pouco mais e lá estará a pequenina igreja de um cômodo só. E, caso se aventure mais um pouco, chegará aos degraus das casas dos meeiros, banheiros e chuveiros externos e um poço.

 

DAVIS, V. Em Busca de Mim. Disponível em: https://asdocs.net. Acesso em: 25 nov. 2024. (Fragmento).

 

Glossário:
Plantation: é um sistema de produção agrícola que foi implantado pelas nações europeias em suas colônias.
Meeiros: agricultor que trabalha em terras de outra pessoa e reparte seus rendimentos com o dono dessas terras.

 

O gênero autobiografia é uma narrativa que relata a trajetória de vida de uma pessoa, destacando os acontecimentos mais relevantes, suas realizações, seus desafios, seus pensamentos e seu impacto na sociedade. No excerto do livro, as características desse gênero textual ficam evidentes, pois a autora

a.  relembra acontecimentos de sua infância.

b.   cria um enredo com uma perspectiva histórica.

c.   apresenta uma linguagem impessoal e distante.

d.   não prioriza o detalhamento de momentos passados.

 

Questão 23 - Língua Portuguesa
 

Leia o texto.

Violência contra povos indígenas no Brasil aumenta em 2022, aponta o conselho; entenda
O relatório destaca ainda que o ano de 2022 representou o fim de um ciclo governamental, marcado
por violações e intensificação da violência contra os povos indígenas.





[...] Até mesmo na cidade de São Paulo, menor território indígena do Brasil, os povos originários enfrentam conflitos como invasões e ocupações irregulares. Nesta quarta, a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, visitou a Terra Indígena Jaraguá, na Zona Oeste da cidade.

“O Jaraguá tem enfrentado desafios enormes como essa falta de segurança ali no território. Há uma ameaça aos indígenas por conta das invasões dentro do próprio parque e ocupações no entorno do território, e que acaba gerando conflitos entre os indígenas e esses ocupantes ali invasores desse território. E nós temos esse dever de proteger essa cultura tão rica, tão diversa, que só engrandece o nosso país”, disse a ministra dos Povos Originários.

O relatório destaca ainda que o ano de 2022 representou o fim de um ciclo governamental, marcado por violações e intensificação da violência contra os povos indígenas. Nos três anos anteriores houve um desmonte de políticas públicas voltadas aos povos originários e o desmantelamento dos órgãos de fiscalização e proteção desses territórios.

“O estado tem que cumprir a sua obrigação federal que está na constituição e na lei. Oferecer uma política indigenista e política pública para os povos indígenas. Isso significa a regularização dos seus territórios, esse item é fundamental para haver uma paz e a segurança jurídica”, explicou Antônio Oliveira, secretário-executivo do Cimi.

Globo. Violência contra povos indígenas no Brasil aumenta em 2022, aponta o conselho; entenda

Disponível: https://g1.globo.com/
jornal-da-globo/noticia/2023/07/27/violencia-contra-povos-indigenas-no-brasil-aumenta-em-2022-aponta-o-conselho-entenda.ghtml.
Acesso em: 05 maio 2025.

Na reportagem, é possível identificar o uso do discurso direto, ou seja, a reprodução explícita da fala de uma pessoa, no trecho

a.   “[...] Até mesmo na cidade de São Paulo, menor território indígena do Brasil, os povos originários enfrentam conflitos como invasões e ocupações [...].”

b.   “[...] Nesta quarta, a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, visitou a Terra Indígena Jaraguá, na Zona Oeste da cidade.[...]”

c.   “[...] Nos três anos anteriores houve um desmonte de políticas públicas voltadas aos povos originários [...].”

d.   “[...] O estado tem que cumprir a sua obrigação federal que está na constituição e na lei. [...]”

 

Questão 24 - Língua Portuguesa

Leia o texto.


Nesta semana, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) celebra o aniversário da Lei 10.639/03, que completa 22 anos em 2025, e tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira em todas as instituições de ensino fundamental e médio, públicas e privadas.

Reconhecida como um marco no enfrentamento do racismo estrutural, a legislação trouxe mudanças significativas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), visando promover reflexões sobre a importância da população afro-brasileira na formação da identidade nacional, ampliando o reconhecimento de suas contribuições culturais, sociais e econômicas.

Dois artigos foram adicionados à LDB: o artigo 26-A tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira em diferentes disciplinas, como Artes, Literatura e História, destacando as contribuições do povo negro nas dimensões social, econômica e política; enquanto o artigo 79-B estabeleceu o Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar, celebrado em 20 de novembro, em homenagem a Zumbi dos Palmares e à luta histórica da população negra.

Para a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, a Lei 10.639/03 é fundamental para a promoção da equidade racial no Brasil. “Essa legislação representa um passo essencial para que as escolas sejam espaços de reconhecimento da diversidade e valorização das contribuições da população negra. Ainda temos muita luta pela frente, muitos desafios a enfrentar, mas, sem sombra’.[...]
 

Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2025/janeiro/lei-que-tornou-obrigatorio-o-ensino-de-historia-e-cultura-
afro-brasileira-celebra-mais-de-duas-decadas Acesso em: 30. jun. 2025.

No texto sobre a Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, a organização das informações segue principalmente qual formato, característico de textos normativos e legais?

a.   Narração cronológica dos eventos históricos relacionados à luta da população negra no Brasil.

b.   Relato de experiências pessoais da ministra dos Direitos Humanos para justificar a importância da lei.

c.   Apresentação da lei, seguida da explicitação dos artigos que estabelecem obrigações e direitos para as instituições de ensino.

d.   Exposição dos objetivos sociais e educacionais da lei para promover a equidade racial nas escolas.

 

Questão 25 - Língua Portuguesa

Leia o texto.
 

O preconceito linguístico é todo juízo de valor negativo sobre formas de falar e escrever, ou seja, sobre diferentes variedades linguísticas, com base em crenças sem fundamento científico acerca das línguas e de seus usuários. Porém, você deve estar se perguntando: mas o que são variedades linguísticas? São variações da língua, como os sotaques, os dialetos, os regionalismos, as gírias — isto é, as diferenças observadas na fala e na escrita das pessoas.

Dessa forma, o preconceito linguístico nada mais é do que o julgamento sobre o modo como o outro fala, influenciado por características culturais, regionais, históricas, étnicas ou de gênero. Esses julgamentos, normalmente, se dirigem às variantes mais informais e associadas às classes sociais menos favorecidas, cujos membros, na maioria das vezes, têm menos acesso à educação formal.
 

Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/tesouro-linguistico/2023/05/20/preconceito-linguistico-e-suas-manifestacoes-nao-devemos-
proibir-formas-de-falar/. Acesso em: 30. jun. 2025.

 

De acordo com o texto, o preconceito linguístico se caracteriza por

a.   incentivar a correção das falas populares para manter a uniformidade linguística.

b.   desvalorizar formas de falar consideradas informais e ligadas a grupos sociais menos favorecidos.

c.   reconhecer a importância das gírias e sotaques como riqueza cultural da língua.

d.   aceitar variações linguísticas apenas quando usadas por pessoas com boa formação escolar.

 

Questão 26 - Língua Portuguesa

O labirinto dos manuais

Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o manual, entusiasmado. “Agora eu aprendo”, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções!

Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.

— Manual só confunde – disse didaticamente. – Dá uma de curioso.

Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não consigo botar a campainha de volta! [...]
 

CARRASCO, W. O labirinto dos manuais. Veja SP, 19.09.2007 (Adaptado)

 

No texto ‘O labirinto dos manuais’, a estrutura interna da crônica se desenvolve a partir de estratégias que revelam a

a.   crítica ao excesso de informações técnicas e à linguagem inacessível dos manuais modernos.

b.   tentativa de seguir um manual que, apesar de detalhado, não ajuda o leitor a executar as funções básicas.

c.   valorização das instruções impressas como solução prática para os problemas cotidianos.

d.   defesa da tecnologia como ferramenta intuitiva que dispensa qualquer orientação.

 

Questão 27 - Língua Portuguesa



Disponível em: https://cimi.org.br/2019/01/apib-lanca-campanha-sangue-indigena-nenhuma-gota-a-mais/. Acesso em: 16 set 2023.

 

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil lançou a campanha “Sangue Indígena: nenhuma gota a mais” com o objetivo de

a.   sensibilizar a população sobre a importância de preservar os recursos ambientais.

b.   promover a integração total dos povos indígenas na sociedade não indígena.

c.   mobilizar a sociedade pelos direitos dos indígenas, sobretudo à vida.

d.   combater à poluição e a degradação ambiental nas terras indígenas.

 

Questão 28 - Língua Portuguesa

Leia os textos I e II.
 

TEXTO I






Disponível em: https://voxnews.com.br/kitano-faz-manifesto-por-comida-mais-gostosa/. Acesso em: 21 maio 2025.
 

TEXTO II





Disponível em: https://fenespic.com.br/25-de-novembro-basta-de-violencia-contra-a-mulher/. Acesso em: 21 maio 2025.

 

A diferença entre as finalidades discursivas dos gêneros dos textos I e II é que

a.   os textos I e II usam estratégias diferentes para vender um produto/serviço.

b.   o texto I pretende convencer o consumidor, enquanto o texto II busca engajar a sociedade.

c.   o texto I ensina sobre consumo ético, enquanto o II educa sobre informação.

d.   o texto I apresenta dados nutricionais, enquanto o texto II informa dados estatísticos.


Questão 29 - Língua Portuguesa

Furto de flor

Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.

Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico das flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:

— Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
 

ANDRADE, Carlos Drummond de. Furto de flor. Disponível em: https://www.culturagenial.com/cronicas-curtas-com-interpretacao/.
Acesso em: 06 dez. 2024

 O tipo de tempo narrativo predominante, considerando a forma como os acontecimentos são organizados e apresentados ao longo da narrativa, é  

a.   psicológico, com ênfase nos pensamentos e sentimentos do protagonista.

b.   cronológico, com foco em ações e eventos em ordem sequencial.

c.   metafísico, com o não cumprimento das regras do mundo real.

d.   dialógico, com foco nos diálogos entre os personagens.

 

Questão 30 - Língua Portuguesa


Disponível em:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2269842559697205&id=522834167731395&set=a.1854816717866460.
Acesso em: 20 jan. 2025.

 

No quadrinho, o efeito de humor é predominantemente gerado pela(o)

a.   interpretação ambígua da frase "Melhores Amigas" bordada no suéter.

b.   exagero na dedicação da senhora em confeccionar um presente manual.

c.   contraste entre a visão ideal de amizade da senhora e a objetividade do homem.

d.   destino irônico do presente, posteriormente encontrado no lixo por outra pessoa.

 

Questão 31 - Língua Portuguesa

“Onde você gostaria de estar daqui a cinco ou dez anos”? A pergunta parece simples, mas mexe com a ideia de futuro e com o conceito de planejamento. Para respondê-la, entra em cena a importância de se elaborar um projeto de vida.

“O projeto de vida é como um plano que se espera cumprir ao longo do tempo para alcançar determinado resultado. Porém, essa espera é ativa: age-se para que esse algo aconteça”, esclarece o professor do curso de psicologia do Centro Universitário São Camilo (SP), Luciano Sewaybricker. “A pessoa lança ao futuro uma imagem de si que deseja alcançar e, a partir dessa imagem, traça um plano para conquistála”, ressalta. [...]
 

 VALLE, Leonardo. Ter um projeto de vida ajuda a colocar sonhos e objetivos em foco. Instituto Claro, 2017. Disponível em https://www.
institutoclaro.org.br/cidadania/nossas-novidades/reportagens/ter-um-projeto-de-vida-ajuda-a-colocar-sonhos-e-objetivos-em-foco/.
Acesso em 27 julho 2023.(Fragmento)

 

Para trabalhar a importância de um planejamento de vida para o alcance de sonhos e objetivos, o autor do texto recorre a argumentos de

a.   autoridade.

b.   comparação.

c.   senso comum.

d.   exemplificação.

Questão 32 - Língua Portuguesa

Leia o texto.
 

Embrapa: queimadas afetam produção e elevam risco de perdas na próxima safra

Canaviais tiveram mais de 4 mil focos de incêndios entre maio e setembro; para a soja, houve prejuízos com perda de cobertura de solo São Paulo, 22 – As plantações de cana-de-açúcar foram as mais atingidas pelos incêndios que atingiram o Brasil entre maio e setembro, com prejuízos que devem impactar fortemente a próxima safra. De acordo com um levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os canaviais registraram mais de 4 mil focos de incêndio no período – aumento significativo em relação aos 650 focos identificados em 2023. “Veremos perdas tanto pela ação do fogo quanto pela queda de produtividade causada pelo estresse hídrico”, afirmou o pesquisador da área de Agrometeorologia da Embrapa Milho e Sorgo (MG) Daniel Pereira Guimarães, em nota.

Guimarães, responsável pelo mapeamento dos incêndios, destacou que o Brasil enfrentou mais de 200 mil focos de calor em 2024, número que supera em mais de duas vezes os 90 mil registros do ano anterior. O pesquisador observou que “os principais focos ocorreram em áreas de formação florestal, principalmente na Amazônia e no Pantanal mato-grossense.”

Outras culturas importantes para o agronegócio brasileiro também foram afetadas. Nas áreas de soja, apesar do período de pousio, houve perda significativa de matéria orgânica e de cobertura do solo. Já os cafezais, embora tenham sido menos atingidos diretamente pelas queimadas, enfrentam uma escassez severa de água, um problema que também afeta as áreas de fruticultura.
 

Disponível em: https://agro.estadao.com.br/economia/embrapa-queimadas-afetam-producao-e-elevam-risco-de-perdas-na-proxima-
safra. Acesso em: 24 out. 2024.

 

A finalidade da notícia sobre as queimadas no Brasil é

a.   denunciar as queimadas ilegais no território brasileiro.

b.   identificar os focos de queimadas na região Amazônica e Pantanal.

c.   informar a sociedade sobre as consequências sofridas pelo agronegócio.

d.   conscientizar a população sobre o risco dessas práticas para o meio ambiente.