domingo, 9 de março de 2025

NOTÍCIA: A ILHA DE LIXO - LORENA VERLI - COM GABARITO

 Notícia: A ilha de lixo

            Lorena Verli

        O mar está cada vez mais poluído. Mas um projeto quer transformar sujeira em moradia.

        No meio do oceano Pacífico, fica o maior lixão do mundo – são 4 milhões de toneladas de garrafas e embalagens, que foram empurradas para lá pelas correntes marítimas e formam um amontoado de 700 mil km² (duas vezes o estado de São Paulo). Um desastre – mas que pode virar uma coisa boa. Uma empresa da Holanda quer coletar todo esse plástico e reciclá-lo para fazer uma ilha artificial, de aproximadamente 10 mil km² (equivalente a uma cidade como Manaus) e capacidade para 500 mil habitantes. Ela teria casas, lojas, praias, áreas de lazer e plantações – tudo apoiado numa base de plástico flutuante. Seus criadores acreditam que a ilha possa se tornar autossuficiente, produzindo a própria comida e energia. “Queremos levar o mínimo de coisas para a ilha. A princípio, tudo será feito com o lixo que encontrarmos na área”, diz o arquiteto Ramon Knoester. A cidade flutuante seria cortada por canais, para que as correntes oceânicas pudessem passar livremente (sem ameaçar a estabilidade da ilha).

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgULQub_YoUr5SNz8wE6X4K7lVWzhH001Zh03H1cHGJWdMCB319czoK4tgnl0fq7PuIELzR8JgtUpjzkyxG10qjLsaovTepP-fuGHYbFNmtGPZcoIH-cS7YHDtcqC4GmIc9-uM1qblUfsRKOefajtDxFQrCWK-HMW7ax3mdGtgnZSO3mVCg6-_8A1bsLYE/s320/LIXO.jpg


        O projeto já recebeu o apoio do governo holandês, mas não tem data para começar – ninguém sabe quanto a obra custaria, nem se é viável. “A ilha não é economicamente rentável. Nós a vemos apenas como uma maneira de limpar a poluição causada pelo ser humano”, diz Knoester. Enquanto isso não acontece, toda a matéria-prima que seria usada nesse empreendimento continua boiando.

Lorena Verli. A ilha de lixo. Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 284, nov. 2010. p. 26.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 167.

Entendendo a notícia:

01 – Onde se localiza o maior lixão do mundo e qual a sua extensão?

      O maior lixão do mundo está localizado no meio do oceano Pacífico e possui uma extensão de 700 mil km², o que equivale a duas vezes o estado de São Paulo.

02 – Qual a proposta da empresa holandesa para lidar com o lixo acumulado no oceano?

      A empresa holandesa propõe coletar todo o plástico do lixão e reciclá-lo para construir uma ilha artificial de aproximadamente 10 mil km², capaz de abrigar 500 mil habitantes.

03 – Quais as características da ilha artificial proposta pela empresa holandesa?

      A ilha artificial teria casas, lojas, praias, áreas de lazer e plantações, todas apoiadas em uma base de plástico flutuante. A ideia é que a ilha seja autossuficiente, produzindo sua própria comida e energia. Além disso, a ilha seria cortada por canais para permitir a passagem das correntes oceânicas.

04 – O projeto da ilha artificial já possui o apoio do governo holandês, mas qual é o principal obstáculo para sua realização?

      O principal obstáculo é a falta de informações sobre o custo total da obra e a viabilidade do projeto, já que ninguém sabe quanto custaria ou se é possível construí-la.

05 – Qual a visão do arquiteto Ramon Knoester sobre a viabilidade econômica da ilha?

      Ramon Knoester afirma que a ilha não é economicamente rentável e que o projeto é visto apenas como uma forma de limpar a poluição causada pelo ser humano.

 

 

CRÔNICA: NEM TUDO QUE SE JOGA FORA É LIXO - FERNANDO BONASSI - COM GABARITO

 Crônica: Nem tudo que se joga fora é lixo

              Fernando Bonassi

        Todo dia da nossa vida, a gente pega tudo o que não interessa mais e joga fora, certo? Daí vem o lixeiro e leva. Parece simples, mas... para onde o lixeiro leva o lixo? Há lugares onde eles jogam tudo, que são os lixões. Lá os homens ficam pondo lixo e enterrando, até que junta tanto lixo que nem todas as máquinas do mundo conseguiriam enterrar. Nessa hora, é preciso encontrar novos lugares para fazer novos lixões. A gente nunca pensa nisso, afinal os lixões são todos longe da casa da maioria de nós. Mas fique sabendo que esse é um problema desse tamanho!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUHo2Sl8mgiQHHSlJu89zhp4BaRV3STkzpSivIjQYgHWVjvU8BAATcwoJ4aLymGoNEiv129RIR6Ya6jaFu9dubrnpcc9mjMYKpWtnHX6ioWUJonZGjSWisuG_GfsHioITy8uMqTyA-6d37Axi-VHvFrRu_qew0nC4EH7hMUSLtEZxcM11d8mOZ7w04zL4/s320/LIXO.jpg


    Algumas coisas que nós jogamos fora são tão venenosas que contaminam a terra dos lixões por muitos anos. O problema é que não existe mágica. Enquanto a gente viver, vai produzir lixo. O jeito menos besta de ajudar nisso é criar a menor quantidade de lixo possível. Como?

        Reciclando. Reciclar não é só juntar vidro e jornal e vender para o garrafeiro, que vai vender para a fábrica de vidro ou papelão.

        Ou então dar para o lixeiro nas cidades que coletam lixo reciclado.

        A gente precisa aprender a gastar bem as coisas antes de jogar fora! Usar sempre o papel dos dois lados, usar vidros e saquinhos pra guardar coisas depois de bem lavadinhos... Se a gente não se preocupar com isso, logo vai haver uma montanha fedida perto da nossa casa! Escute o que eu estou falando!

Fernando Bonassi. Vida da gente; crônicas publicadas no suplemento Folhinha de S. Paulo: Formato Editorial, 1999. p. 21.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 164.

Entendendo a crônica:

01 – Para onde o lixeiro leva o lixo, de acordo com a crônica?

      O lixeiro leva o lixo para os lixões, que são lugares onde o lixo é acumulado e enterrado.

02 – Qual é o problema mencionado na crônica em relação aos lixões?

      O problema é que os lixões ocupam muito espaço e alguns tipos de lixo contaminam a terra por muitos anos, além de que a produção de lixo é contínua e a necessidade de novos lixões também.

03 – O que a crônica sugere como a forma "menos besta" de ajudar a resolver o problema do lixo?

      A crônica sugere criar a menor quantidade de lixo possível, através da reciclagem e do reaproveitamento de materiais.

04 – O que significa reciclar, segundo a crônica?

      Reciclar não é apenas juntar vidro e jornal para vender, mas também aprender a gastar bem as coisas antes de jogá-las fora, reaproveitando materiais sempre que possível.

05 – Quais exemplos de reaproveitamento são dados na crônica?

      A crônica menciona usar papel dos dois lados e reutilizar vidros e saquinhos para guardar coisas, após lavá-los.

06 – Qual é a consequência de não se preocupar com a produção de lixo, de acordo com a crônica?

      A consequência é que logo haverá uma montanha de lixo fedido perto das casas das pessoas.

07 – Qual é a mensagem principal da crônica?

      A mensagem principal é a importância de repensar nossos hábitos de consumo e descarte, buscando alternativas para reduzir a produção de lixo e preservar o meio ambiente.

 

NOTÍCIA: JAMELÃO PEDE PASSAGEM - (FRAGMENTO) - ANDRÉIA ZILLO - COM GABARITO

 Notícia: Jamelão pede passagem – Fragmento

             Andréia Zillo

          Moradores da Rua das Mangueiras exigiram que árvore não fosse derrubada com a chegada do asfalto. O desejo foi atendido.

        A frase de que “todo homem durante a vida deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro” ficou mundialmente conhecida e há quem garanta que foi escrita pelo apóstolo cubano José Martí. Mesmo não sendo esse o assunto em questão, a associação se dá devido à atitude dos moradores da rua das Mangueiras, na Vila da Amizade, que segue o primeiro dever.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq6OThyphenhyphenfVwykVBJ2_TebbCAe5tFFit8a9OJfr-gir94eeUc0MEn_hyqe3lXOMpmJ8nYdCn86WAi18v5y0nav-dGDMJOyEOv-22envkC1PAQcVmJeDyPyEN9uTpQ76yA4SgGGm0dWkYLMwM1rzmlGB8QZkMGQJiRkpvwbnlDzqPJjrevE5JcTWa6nAo2XE/s1600/RUA.jpg


        Como qualquer outra regra, existem as exceções, e há aqueles que não mantêm uma sombra no quintal de casa. Mas a rua das Mangueiras, em especial, tem seu charme por manter na maioria o verde das árvores e o colorido das flores. E é exatamente na esquina que está o imponente cartão de apresentação.

        Mesmo quem não é voltado para o tema natureza percebe a magnitude da majestosa árvore Jamelão, da família das mirtáceas – conhecida no Acre como azeitona –, onde até o asfalto se faz súdito e faz curva em torno dela.

        Há mais de um ano, quando a rua foi pavimentada, a prefeitura de Rio Branco informou aos moradores que a árvore seria tirada dali. A resposta foi de indignidade e grande parte dos residentes impediu que isso acontecesse. E a decisão foi acatada pelos gestores, que optaram por mantê-la.

        A solução foi passar o asfalto apenas ao lado da árvore Jamelão. Sem precisar derrubá-la, é como se a rua estivesse pedindo licença para existir, fazendo uma curva maior. E, dessa maneira, com a aprovação da população.

        Atitudes como essa se tornam um grande paradoxo diante da perda da segunda árvore no Calçadão da Gameleira, que morreu por envenenamento. Enquanto alguns querem retirar a presença da natureza de um lugar, apenas por capricho – como foi mostrado na reportagem do jornalista Altino Machado, publicada no último sábado; 26/02/2005 –, outros brigam para que ela seja manifestada, quando não prejudica em algo realmente relevante.

        Jucineia Vitoriano, 34, mora na vila há 20, assim como Antônio de Oliveira, 52, que passa pela árvore diariamente há 15 anos. Ambos dizem que ela foi transformada em patrimônio da vila. “Quando estavam asfaltando a rua, os moradores intervieram para que ela não fosse derrubada”, diz a mulher. Antônio conta que ela deve ter mais de 50 anos. Quanto à altura, ele supõe que ela tenha uns dez metros. [...].

Andréia Zillo. Jamelão pede passagem. Página 20 on-line, Rio Branco, 1 mar. 2005. Extraído do site: http://pagina20.uol.com.br/01032005/variedades.htm. Acesso em: 1 abr. 2011.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 149.

Entendendo a notícia:

01 – Qual era a proposta inicial da prefeitura de Rio Branco em relação à árvore Jamelão na Rua das Mangueiras?

      A prefeitura inicialmente planejava derrubar a árvore Jamelão para realizar a pavimentação da rua.

02 – Qual foi a reação dos moradores da Rua das Mangueiras à proposta da prefeitura?

      Os moradores se mostraram indignados e se uniram para impedir a derrubada da árvore.

03 – Qual foi a solução encontrada para preservar a árvore Jamelão durante a pavimentação da rua?

      A prefeitura decidiu modificar o trajeto do asfalto, fazendo uma curva ao redor da árvore, preservando-a.

04 – Qual a idade estimada da árvore Jamelão pelos moradores da vila?

      Os moradores estimam que a árvore tenha mais de 50 anos.

05 – Qual o nome científico da árvore Jamelão e como ela é conhecida no Acre?

      A árvore Jamelão pertence à família das mirtáceas e é conhecida no Acre como azeitona.

06 – Qual a altura aproximada da árvore Jamelão, segundo os moradores?

      Os moradores estimam que a árvore tenha cerca de dez metros de altura.

07 – O que os moradores da vila consideram que a árvore Jamelão se tornou?

      Os moradores consideram que a árvore Jamelão se tornou um patrimônio da vila.

 

CONTO: RECADO DE FANTASMA - (FRAGMENTO) - FLAVIA MUNIZ - COM GABARITO

 Conto: Recado de fantasma – Fragmento

           Flavia Muniz

        Tudo começou quando nos mudamos para aquela casa. Era um antigo sobrado, com uma grande varanda envidraçada e um jardim. Eu me sentia tão feliz em morar num lugar espaçoso como aquele, que nem dei atenção aos comentários dos vizinhos, com quem fui fazendo amizade. Eles diziam que a casa era mal-assombrada. Alguns afirmavam ouvir alguém cantando por lá às sextas-feiras.

        -- Deve ser coisa de fantasma! - falavam.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXZ8uvTxbzA3SMTZFahLNcyhsib1LXGdbyZteyd7f0q2v2pdoXB5SFFqp0vNKiwFVNDIXGUMJIEfEI1Q5hrWQgqTvEbvXH-ZymTFOgbYUu-VDJkfw-G1m4HB5elqivmRSMJ2BIZY-4UtD3QxyTyPRkpB-6OU1axJN3EL-z-CEBp6i9-XlSutaZdGWv5N8/s320/FANTASMA.jpg


        -- Se existe, nunca vi! – E então contava a eles que as casas antigas, como aquela, com revestimentos e assoalho de madeira, estalam por causa das mudanças de temperatura. Isso é um fenômeno natural, conforme meu pai havia me explicado. Mas meus amigos não se convenciam facilmente. Apostavam que mais dia menos dia eu levaria o maior susto.

        Certa noite, três anos atrás, aconteceu algo impressionante. Meus pais haviam saído e eu fiquei em casa com minha irmã, Beth. Depois do jantar, fui para o quarto montar um quebra-cabeça de 500 peças, desses bem difíceis.

        Faltava um quarto para a meia-noite. Eu andava à procura de uma peça para terminar a metade do cenário quando senti um ar gelado bem perto de mim. As peças espalhadas pelo chão começaram a tremer. Vi, arrepiado, cinco delas flutuarem e depois se encaixarem bem no lugar certo. Fiquei tão assustado que nem consegui me mexer. [...]

Flavia Muniz. Recado de fantasma. Nova Escola. São Paulo: Abril. Ago. 2004. p. 13. v. 1. Edição Especial: Contos para crianças e adolescentes.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 127.

Entendendo o conto:

01 – Qual era a opinião dos vizinhos sobre a nova casa dos personagens?

      Os vizinhos acreditavam que a casa era mal-assombrada e alguns afirmavam ouvir alguém cantando lá às sextas-feiras.

02 – Como o narrador explicava os barulhos estranhos da casa?

      O narrador explicava que os barulhos eram causados pelas mudanças de temperatura, que faziam as estruturas de madeira da casa estalar.

03 – O que aconteceu com o narrador enquanto ele montava o quebra-cabeça?

      O narrador sentiu um ar gelado, as peças do quebra-cabeça começaram a tremer e cinco delas flutuaram e se encaixaram sozinhas.

04 – Qual era o horário quando o narrador começou a sentir coisas estranhas?

      Faltava um quarto para a meia-noite.

05 – Com quem o narrador estava em casa na noite do acontecimento estranho?

      O narrador estava em casa com sua irmã, Beth.

06 – Qual era a reação do narrador diante do fenômeno estranho com o quebra-cabeça?

      O narrador ficou tão assustado que não conseguiu se mexer.

07 – Qual era a atividade que o narrador estava fazendo antes do fenômeno estranho acontecer?

      O narrador estava montando um quebra-cabeça de 500 peças.

 

FILME(ATIVIDADES): A CASA MONSTRO - COM GABARITO

 Filme (Atividades): A Casa Monstro

 Lançamento: 1 de setembro de 2006.

Duração: 1h 31min.

Gênero: Animação, Comédia, Família.

Direção: Gil Kenan.  

Roteiro: Gil Kenan, Rob Schrab.

Elenco: Mitchel Musso, Sam Lerner, Spencer Locke.

Título original: Monster House

Para crianças

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBrPM4ytcnjbfQ2j52jshu3rsi2nZgA4eByDPE3bdiZOQKNiz4OifesdSEo8B4eGbCEf1U7_O4FGzdbUsqrmeNlhaXdjmA8KpMs39-IIE8Ryky1o3WHx78D6Hdk_ky83JQ4wiacI0aaNqr_GTfvjSu84bods1Brtutd9jF3vStiw4Afc693muBq8N23Uo/s320/monstro.jpg


Sinopse

        DJ Walters (Mitchel Musso) é um garoto de 12 anos que acredita que há algo de estranho na casa do velho Nebbercracker (Steve Buscemi), localizada do outro lado da rua. Tudo que passa perto da casa simplesmente desaparece, incluindo triciclos, brinquedos e animais de estimação. Na véspera do Dia das Bruxas, DJ e seu amigo Chowder (Sam Lester) deixam que a bola de basquete com a qual estão jogando caia no terreno de Nebbercracker, sumindo misteriosamente. Logo em seguida a casa tenta devorar Jenny (Spencer Locke), uma amiga de ambos, que é salva do ataque. Eles tentam avisar a todos do perigo que é a casa, mas ninguém acredita neles. O trio recorre a Skull (Jon Heder), um preparador de pizza preguiçoso que ganhou fama por no passado ter jogado videogame por 4 dias seguidos. Skull acredita que a casa tenha adquirido alma humana e que o único meio de eliminar o perigo que ela representa seja acertando-a direto em seu coração. É quando os amigos elaboram um plano que permita que entrem na própria casa.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 125.

Atividades do filme:

01 – Qual o nome do garoto que acredita que a casa do velho Nebbercracker é estranha?

a) Chowder.

b) Skull.

c) DJ Walters.

d) Jenny.

02 – Qual a profissão de Skull, o personagem que ajuda as crianças?

a) Policial.

b) Bombeiro.

c) Entregador de pizza.

d) Professor.

03 – Qual o objeto que as crianças acreditam ser o "coração" da casa?

a) Uma janela.

b) Uma chaminé.

c) Uma porta.

d) Um forno.

04 – Qual evento se aproxima no filme, intensificando a atmosfera de mistério?

a) Natal.

b) Dia das Bruxas.

c) Páscoa.

d) Aniversário da cidade.

05 – O que acontece com os objetos que caem no terreno da casa de Nebbercracker?

a) Eles são devolvidos.

b) Eles desaparecem.

c) Eles se transformam.

d) Eles são queimados.

06 – Como a animação do filme contribui para a atmosfera de mistério e suspense?

      A animação de "A Casa Monstro" utiliza uma estética peculiar, com personagens de design anguloso e uma casa que expressa emoções através de suas feições e movimentos. Essa escolha estilística intensifica a sensação de estranheza e perigo, tornando a casa um personagem vivo e ameaçador. A iluminação e as cores também desempenham um papel crucial, com tons sombrios e sombras profundas que aumentam a tensão e o suspense, criando um ambiente onde o medo se torna quase palpável.

07 – Qual a importância do personagem Skull na trama e como ele auxilia os protagonistas?

      Skull, o entregador de pizza, serve como um guia excêntrico para os jovens protagonistas. Sua crença em teorias da conspiração e conhecimento sobre o sobrenatural fornecem informações cruciais sobre a natureza da casa. Ele introduz a ideia de que a casa possui um "coração" e que destruí-lo é a única forma de detê-la. Além disso, Skull representa um contraponto cômico à tensão do filme, oferecendo momentos de alívio e humor enquanto auxilia as crianças em sua missão perigosa.

08 – Discuta o simbolismo da casa monstro no contexto do filme. O que ela representa?

      A casa monstro simboliza o luto e a dor reprimida de Nebbercracker. A casa, na verdade, é o espírito de sua falecida esposa, Constance, que foi transformada em uma criatura vingativa devido à sua morte trágica. A casa representa os sentimentos de culpa e tristeza de Nebbercracker, que se manifestam de forma física e ameaçadora. Ao enfrentarem a casa, os protagonistas não apenas combatem um monstro físico, mas também ajudam Nebbercracker a confrontar seu passado e encontrar a redenção.

09 – Como o filme aborda o tema do medo e a superação de desafios para o público infantil?

      "A Casa Monstro" explora o medo de forma lúdica e acessível para o público infantil. Os protagonistas enfrentam seus medos ao confrontarem a casa, aprendendo que o trabalho em equipe e a coragem são essenciais para superar obstáculos. O filme mostra que o medo pode ser superado através da compreensão e da empatia, como evidenciado na resolução do conflito com Nebbercracker. Além disso, a combinação de humor e suspense ajuda a equilibrar a narrativa, tornando-a emocionante sem ser excessivamente assustadora.

10 – Qual a relevância da ambientação na véspera do Dia das Bruxas para a narrativa do filme?

      A ambientação na véspera do Dia das Bruxas é fundamental para a narrativa, pois cria um contexto onde o sobrenatural se torna mais plausível e aceitável. A atmosfera festiva e misteriosa do Halloween intensifica o suspense e a sensação de perigo, tornando a casa monstro ainda mais ameaçadora. Além disso, a data permite explorar elementos tradicionais do Halloween, como fantasmas e monstros, de uma forma criativa e original. A escolha do cenário também contribui para o apelo visual do filme, com decorações e iluminação que reforçam a atmosfera sombria e festiva.

 

 

 

CONTO: ENCONTRO À MEIA-NOITE - (FRAGMENTO) - LILIANA LACOCCA - COM GABARITO

 Conto: Encontro à meia-noite – Fragmento

           Liliana Lacocca

Uma hora da manhã

        [...]

        Parecia que alguma coisa estava se mexendo, entre as folhagens, atrás do muro em que eu estava parado.

        Imaginei que não devia ser nada.

        Com certeza era só impressão minha ou algum sopro de vento mais forte.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xkUCzWalfxzmIk6o0ZjU8HwWU9wJ6kAV79Wqr1Mocsw7PIpd94Y8hyphenhyphen81RB31HFDqe3XBgSewWO789C5CQUfhiwOnBiGr9DNncjgLeeeBqlLYyAn9DP4WgnBbopFEGrvncyjkqnrnzMU8Rfo4pDBKiEk3OQvwpXM5rqpf1pDrwIZzYF4lv38WQ6Rw8ck/s320/FOLHAGEM.jpg


Uma hora e dez minutos

        Não era impressão minha.

        Continuei ouvindo os mesmos barulhos.

        Aquilo não era normal. Eu sabia que não era normal ouvir aqueles barulhos naquela hora da noite. E me descontrolei todo.

        Meus dentes começaram a bater uns nos outros e eu não conseguia falar, nem gritar, nem nada.

        Pelo barulho que estava ouvindo, devia ser uma pessoa tentando atingir o alto do muro. Sem dúvida que era uma pessoa tentando atingir o alto do muro.

        Não precisei pensar muito para adivinhar quem era.

        Quem é que naquela hora da noite fica fazendo barulhos atrás de um muro?

        Só podia ser um ladrão que tinha acabado de assaltar uma casa da esquina e estava querendo pular o muro para escapar.

        Imaginando isso me descontrolei muito mais, e fiquei pensando o que é que eu devia fazer diante de tão aterrorizante situação.

        Pensei em sair correndo, mas não consegui tirar as pernas do lugar de tanto que elas tremiam.

        Logo cheguei à conclusão de que sair correndo seria pior. Seria muito pior.

        [...]

Uma hora e treze minutos

        De repente, de uma só vez, o barulho foi tanto que parecia que o mundo ia acabar.

        Foi quando ele atingiu o alto do muro.

        Levei um violento golpe na cabeça, me desequilibrei todo e caí esparramado no chão...

        ... e, quase desfalecido, vi quando um enorme gato cinzento passou sobre meu corpo, correu pela calçada e desapareceu.

Uma hora e vinte minutos

        Levei um bom tempo para me recuperar, e ainda aflito apoiei as mãos no chão e levantei.

        Sem dúvida aquilo não tinha sido estardalhaço meu.

        Quem é que iria imaginar que um barulho daqueles fosse simplesmente um gato?

        Eu tinha certeza de que aquele gato não era um gato qualquer. Devia ser pelo menos quatro ou cinco vezes maior do que um gato comum, desses que a gente sempre encontra por aí.

        Eu tinha certeza de que era.

        [...]

LACOCCA, Liliana. Encontro à meia-noite. São Paulo: FTD, 1996. p. 33; 35-38; 40.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 118-119.

Entendendo o conto:

01 – Qual é o horário inicial do conto e o que o narrador ouve?

      O conto começa a uma hora da manhã, e o narrador ouve barulhos nas folhagens atrás do muro onde está parado.

02 – Qual é a primeira explicação que o narrador dá para os barulhos?

      Inicialmente, o narrador imagina que os barulhos são apenas impressão sua ou um sopro de vento mais forte.

03 – O que acontece com o narrador quando ele percebe que os barulhos não são normais?

      O narrador se descontrola, seus dentes começam a bater e ele não consegue falar ou gritar.

04 – Qual é a conclusão do narrador sobre a origem dos barulhos?

      O narrador conclui que é uma pessoa tentando pular o muro, possivelmente um ladrão fugindo de um assalto.

05 – Como o narrador reage à sua conclusão sobre a origem dos barulhos?

      O narrador fica ainda mais descontrolado e aterrorizado, pensando em como reagir à situação.

06 – Por que o narrador decide não sair correndo?

      O narrador percebe que suas pernas estão tremendo demais para correr e conclui que fugir seria pior.

07 – O que acontece quando o barulho atinge o ápice?

      O narrador leva um golpe na cabeça, cai no chão e vê um enorme gato cinzento passar por cima dele.

08 – Qual é a reação do narrador ao descobrir que o barulho era apenas um gato?

      O narrador fica surpreso e incrédulo, questionando como um barulho tão grande poderia ser feito por um simples gato.

09 – O que o narrador percebe sobre o gato?

      O narrador percebe que o gato é muito maior do que os gatos comuns, descrevendo-o como quatro ou cinco vezes maior.

10 – Qual é o sentimento predominante no narrador ao longo do conto?

      O sentimento predominante no narrador é o medo, que o leva a imaginar situações aterrorizantes e a se descontrolar com os barulhos.

 

NOTÍCIA: A ARTE DE RECICLAR VIDAS - FRAGMENTO - RAFAEL PEREIRA - COM GABARITO

 Notícia: A arte de reciclar vidas – Fragmento

             Rafael Pereira

        Cada brasileiro produz, em média, 5 quilos de lixo por dia. “Lixo não, Material reciclável”, diz Maria das Graças Marçal. A mineira de 56 anos conhecida como dona Geralda, enxerga oportunidade onde a maioria das pessoas só vê sujeira. Fundadora da Asmare, sigla da Associação de Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável, dona Geralda comanda um projeto social que atende 257 catadores em Bela Horizonte. Ele foi premiado pela ONU como uma das mais inovadoras iniciativas de inclusão social. O projeto já lhe rendeu diversas homenagens no Brasil e no exterior. A principal foi o Prêmio Unesco, em 1999, na categoria Ciência e Meio Ambiente. Dona Geralda foi pessoalmente recebe-lo em Nova York. O que mais a impressionou na cidade foi o que os americanos jogaram fora. “Aquilo não é lixo, é luxo! Deu vontade de catar tudo e trazer para cá”, diz.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd0lXv1xXE5sfDjlIO-kOtjprm4qSMvJaj0lxLr8FMeHctVqS0yXgrObs5O3WrYOkGkBiaHWSnSlRaB9ZyNwNMnCW1lTM9wEaNSLgGZSAQLFYT678-MUCw65pslI3NFlUM5Dyz4BXMGJ18f4Nk3GP9q0-O1RLd7SI9FHQHjvFEvZGt6hFA8U7qGVCu-Ho/s320/PROJETO.jpg

        O que a Asmare tem de especial? Ela se destaca por incentivar a solidariedade. Desde o primeiro estatuto ficou acertado entre os cooperadores que o papel-jornal, o material mais valioso para as urinas de reciclagem, seria reservado e vendido no fim do mês para abastecer um fundo coletivo. Com essa renda são pagos o auxílio-moradia e o vale-transporte dos cooperados.

        [...]

Rafael Pereira. A arte de reciclar vidas. Época. São Paulo: Abril, nº 455, fev. 2007. p. 110.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 174.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a média de lixo produzida por cada brasileiro diariamente, segundo a notícia?

      Cada brasileiro produz, em média, 5 quilos de lixo por dia.

02 – Quem é dona Geralda e qual a sua contribuição para a reciclagem?

      Dona Geralda é a fundadora da Asmare (Associação de Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável) e comanda um projeto social em Belo Horizonte que atende catadores de materiais recicláveis. Ela é uma defensora da reciclagem e enxerga oportunidade em materiais que a maioria das pessoas considera lixo.

03 – Qual o reconhecimento internacional que o projeto de dona Geralda recebeu?

      O projeto de dona Geralda foi premiado pela ONU como uma das mais inovadoras iniciativas de inclusão social e recebeu o Prêmio Unesco na categoria Ciência e Meio Ambiente.

04 – Qual a característica especial da Asmare, segundo a notícia?

      A Asmare se destaca por incentivar a solidariedade entre os cooperados. O papel-jornal, material mais valioso, é reservado e vendido para criar um fundo coletivo que paga auxílio-moradia e vale-transporte aos membros da associação.

05 – O que mais impressionou dona Geralda em Nova York, durante a premiação?

      Dona Geralda ficou impressionada com a quantidade de materiais que os americanos jogavam fora, considerando-os "luxo" e expressando o desejo de trazê-los para reciclagem no Brasil.

 

POEMA: SEM MEDO DO MEDO - TATIANA BELINKY - COM GABARITO

 Poema: Sem medo do medo

             Tatiana Belinky

De monstros, fantasmas
Gosmentos miasmas,
E coisas que – bumba! –
Estourem assim;

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVYOOT7SVmRy6ob_LHDlylqrzIgEchuE4ZBRsJPAGlics2Xov94xskLFZcNkMzTnQ6VTEKU1EdlVjrlcfKaX5N6zO78by_d49HzTY60LQXXvmCs_BCT5EzUy0Vl2s6LILNt7OLc2_jekNwIhvRqUoSfgjbcZFlVHpeedDwIS_t1CgHmqcJm69110MIfUA/s320/VAMPIROS.jpg



Vampiros dentuços,
Viscosos e ruços
Querendo assustar
A você e a mim;

Na noite escura
Não tenho paúra –
A coisa é bem
Diferente, isso sim!

Porque meu segredo
É nunca ter medo –
São eles que tremem
Com medo de mim!

Tatiana Belinky. Sem medo do medo. In: ______. Um caldeirão de poemas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003. p. 7.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 116.

Entendendo o poema:

01 – Quais criaturas assustadoras são mencionadas no poema?

      O poema menciona monstros, fantasmas, vampiros dentuços, e "coisas que – bumba! – estourem assim".

02 – Qual é a atitude da narradora em relação a essas criaturas assustadoras?

      A narradora afirma não ter medo dessas criaturas, mesmo na noite escura.

03 – Qual é o "segredo" da narradora para não sentir medo?

      O segredo da narradora é nunca ter medo, o que faz com que as próprias criaturas assustadoras tremam de medo dela.

04 – Como a narradora descreve os vampiros no poema?

      A narradora descreve os vampiros como "dentuços, viscosos e ruços" e que querem assustar as pessoas.

05 – Qual é o efeito da inversão da expectativa no final do poema?

      A inversão da expectativa no final do poema, onde as criaturas assustadoras é que tremem de medo da narradora, cria um efeito de humor e empoderamento, mostrando que o medo pode ser superado.

 

 

POEMA: MEDO - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

 Poema: Medo

             Elias José

Medo é uma palavra

que arrepia o corpo,

arregala os olhos,

ergue os fios do cabelo,

bate queixo e dentes,

bambeia as pernas

e molha as calças.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVfpp3ffRZSuwB0UCh5UpmIAL-nFEcO-eP3pOnKdO7vdLnKrXJSrjp_EYAGY8ix_WKeDzBjhPhZzICFbNV2iKUKe9mwfBGiQfKYz1KaISPr32R1vsVHXYpLWIjyzr5DbldZMkSZT8gK3trPvAgbyVJa6sB3nVilxd61sWf1FMOS25qd9lKkEjxT5SD3A4/s320/medo-dos-clientes.png


 

Medo é uma palavra

que tem a cara fria da morte,

olhos de mulas sem cabeça,

transparência de fantasmas

e corpo de alma

do outro mundo.

Elias José. Medo. In: _________. O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas, 1996. p. 9.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 115.

Entendendo o poema:

01 – Quais são as reações físicas que o medo provoca no corpo, de acordo com o poema?

      O medo, segundo o poema, arrepia o corpo, arregala os olhos, ergue os fios do cabelo, bate queixo e dentes, bambeia as pernas e molha as calças.

02 – Quais imagens o poeta utiliza para descrever o medo na segunda estrofe?

      O poeta compara o medo à cara fria da morte, olhos de mulas sem cabeça, transparência de fantasmas e corpo de alma do outro mundo.

03 – Qual é a figura de linguagem predominante na segunda estrofe do poema?

      A figura de linguagem predominante é a metáfora, onde o medo é comparado a diversas imagens assustadoras para intensificar a sensação que ele provoca.

04 – Como o poema define o medo em sua primeira estrofe?

      O poema define o medo como uma palavra que causa reações físicas intensas no corpo, como arrepios, tremores e até mesmo a perda do controle físico.

05 – Qual o efeito da repetição da frase "Medo é uma palavra" no início de cada estrofe?

      A repetição da frase "Medo é uma palavra" no início de cada estrofe serve para enfatizar a ideia central do poema, que é a força e o impacto que essa palavra e o sentimento que ela representa têm sobre as pessoas.