domingo, 9 de março de 2025

POEMA: SEM MEDO DO MEDO - TATIANA BELINKY - COM GABARITO

 Poema: Sem medo do medo

             Tatiana Belinky

De monstros, fantasmas
Gosmentos miasmas,
E coisas que – bumba! –
Estourem assim;

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVYOOT7SVmRy6ob_LHDlylqrzIgEchuE4ZBRsJPAGlics2Xov94xskLFZcNkMzTnQ6VTEKU1EdlVjrlcfKaX5N6zO78by_d49HzTY60LQXXvmCs_BCT5EzUy0Vl2s6LILNt7OLc2_jekNwIhvRqUoSfgjbcZFlVHpeedDwIS_t1CgHmqcJm69110MIfUA/s320/VAMPIROS.jpg



Vampiros dentuços,
Viscosos e ruços
Querendo assustar
A você e a mim;

Na noite escura
Não tenho paúra –
A coisa é bem
Diferente, isso sim!

Porque meu segredo
É nunca ter medo –
São eles que tremem
Com medo de mim!

Tatiana Belinky. Sem medo do medo. In: ______. Um caldeirão de poemas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003. p. 7.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 116.

Entendendo o poema:

01 – Quais criaturas assustadoras são mencionadas no poema?

      O poema menciona monstros, fantasmas, vampiros dentuços, e "coisas que – bumba! – estourem assim".

02 – Qual é a atitude da narradora em relação a essas criaturas assustadoras?

      A narradora afirma não ter medo dessas criaturas, mesmo na noite escura.

03 – Qual é o "segredo" da narradora para não sentir medo?

      O segredo da narradora é nunca ter medo, o que faz com que as próprias criaturas assustadoras tremam de medo dela.

04 – Como a narradora descreve os vampiros no poema?

      A narradora descreve os vampiros como "dentuços, viscosos e ruços" e que querem assustar as pessoas.

05 – Qual é o efeito da inversão da expectativa no final do poema?

      A inversão da expectativa no final do poema, onde as criaturas assustadoras é que tremem de medo da narradora, cria um efeito de humor e empoderamento, mostrando que o medo pode ser superado.

 

 

POEMA: MEDO - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

 Poema: Medo

             Elias José

Medo é uma palavra

que arrepia o corpo,

arregala os olhos,

ergue os fios do cabelo,

bate queixo e dentes,

bambeia as pernas

e molha as calças.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVfpp3ffRZSuwB0UCh5UpmIAL-nFEcO-eP3pOnKdO7vdLnKrXJSrjp_EYAGY8ix_WKeDzBjhPhZzICFbNV2iKUKe9mwfBGiQfKYz1KaISPr32R1vsVHXYpLWIjyzr5DbldZMkSZT8gK3trPvAgbyVJa6sB3nVilxd61sWf1FMOS25qd9lKkEjxT5SD3A4/s320/medo-dos-clientes.png


 

Medo é uma palavra

que tem a cara fria da morte,

olhos de mulas sem cabeça,

transparência de fantasmas

e corpo de alma

do outro mundo.

Elias José. Medo. In: _________. O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas, 1996. p. 9.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 115.

Entendendo o poema:

01 – Quais são as reações físicas que o medo provoca no corpo, de acordo com o poema?

      O medo, segundo o poema, arrepia o corpo, arregala os olhos, ergue os fios do cabelo, bate queixo e dentes, bambeia as pernas e molha as calças.

02 – Quais imagens o poeta utiliza para descrever o medo na segunda estrofe?

      O poeta compara o medo à cara fria da morte, olhos de mulas sem cabeça, transparência de fantasmas e corpo de alma do outro mundo.

03 – Qual é a figura de linguagem predominante na segunda estrofe do poema?

      A figura de linguagem predominante é a metáfora, onde o medo é comparado a diversas imagens assustadoras para intensificar a sensação que ele provoca.

04 – Como o poema define o medo em sua primeira estrofe?

      O poema define o medo como uma palavra que causa reações físicas intensas no corpo, como arrepios, tremores e até mesmo a perda do controle físico.

05 – Qual o efeito da repetição da frase "Medo é uma palavra" no início de cada estrofe?

      A repetição da frase "Medo é uma palavra" no início de cada estrofe serve para enfatizar a ideia central do poema, que é a força e o impacto que essa palavra e o sentimento que ela representa têm sobre as pessoas.

 

POEMA: O LIVRO OU O SONHO... RICARDO AUGUSTO DE LIMA - COM GABARITO

 Poema: O Livro ou o Sonho...

             Ricardo Augusto de Lima

Na floresta, há um menino
que corre a procura
de gnomos pequeninos,
de bruxas obscuras.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2md1sUPJ47dKaIe2xJazRUABo5Wb5gBDdkgh5hW_z0T36Kw5sgOURf2XoO-kLQjkNukX7GpdCwlkqqwm9RoQ8MORRg8U0WmYqVpLz73vRgIs7RkWY7AQA9NB4RstdLUQGcMBjD2YFHRhQTftlG4PjnxWkaDZj6DAb3eM54ymy3ZxydLOdyeycY127ON4/s320/GNOMO.jpg


Depois da meia-noite,
vira abóbora (coitado),
vira sapo que espera
da donzela o beijo dado.

A princesa aparece
e ao vê-la se apaixona.
Pensa ser Branca de Neve,
ou Aurora, até Fiona.
Não era nenhuma dessas,
nem princesa: era plebeia,
mas seu beijo funciona.

No deserto, na secura,
quase morre, sente sede;
mas o pequeno amigo surge,
sua água oferece.
Tão loiro que cativa,
fala de planetas bem distantes,
fala de rosas, de raposas,
e de cobras e elefantes.
Mas despede quando a noite
vence o dia com seu breu,
o menino vai-se embora:
o Pequeno Príncipe conheceu.

Pelos mares e oceanos,
nosso menino navegou.
Viu sereias, monstros marinhos,
em Atlantis mergulhou.
Encontrou cidades perdidas,
navegou em mais de mil ilhas,
até o Olimpo ele chegou.

Na Europa se entreteve,
emoções ele viveu:
bateu papo com Cervantes,
enfrentou moinhos gigantes,
para Shakespeare, foi Romeu.
Deu madeira pro Gepeto
fazer boneco (não espeto),
e ensinou o Grilo a falar.
Sua maior emoção
foi conhecer Peter Pan,
que o levou para voar.

Então, em casa, cerrou os olhos,
fechou o livro e sorriu.
Na capa não tinha seu nome,
mas mundos distantes descobriu:
as histórias são seus sonhos;
para vivê-las, então, dormiu.
Ler é sonhar de olho aberto;
sonho é um livro que se abriu.

Ricardo Augusto de Lima. O livro ou o sonho... Londrina, 25 jun. 2010. Extraído do site: www.ricardodalai.wordpress.com. Acesso em: 17 maio 2011.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 180.

Entendendo o poema:

01 – Qual é a transformação que o menino sofre após a meia-noite na floresta?

      Após a meia-noite, o menino se transforma em abóbora e depois em um sapo que espera o beijo de uma donzela.

02 – Quem o menino encontra no deserto e sobre o que eles conversam?

      O menino encontra o Pequeno Príncipe, e eles conversam sobre planetas distantes, rosas, raposas, cobras e elefantes.

03 – Quais criaturas marinhas o menino encontra em suas aventuras pelos mares e oceanos?

      O menino encontra sereias e monstros marinhos, e também mergulha em Atlantis.

04 – Quais personagens famosos da literatura europeia o menino encontra em suas viagens?

      O menino encontra Cervantes, Shakespeare, Gepeto e Peter Pan.

05 – Qual é a mensagem principal do poema sobre a leitura e os sonhos?

      A mensagem principal é que ler é como sonhar de olhos abertos, e os sonhos são como livros que se abrem, permitindo viver aventuras em mundos distantes.

06 – O que o menino faz ao final do poema após suas aventuras?

      Ao final do poema, o menino fecha o livro, fecha os olhos e sorri, percebendo que as histórias são seus sonhos e que ele pode vivê-las ao dormir.

07 – Qual a relação entre o título do poema e o seu conteúdo?

      O título "O Livro ou o Sonho..." reflete a relação íntima entre a leitura e a imaginação, mostrando que ambos são portas para mundos fantásticos.

08 – Como o poema descreve a personagem feminina que o menino encontra na floresta?

      A personagem é descrita como uma plebeia que, apesar de não ser uma princesa como ele imaginava (Branca de Neve, Aurora ou Fiona), possui um beijo que funciona.

09 – Qual a importância do encontro com o Pequeno Príncipe na jornada do menino?

      O encontro com o Pequeno Príncipe representa um momento de aprendizado e encantamento, onde o menino tem contato com temas como amizade, amor e a importância de ver além das aparências.

10 – Qual a emoção que o menino sente ao conhecer Peter Pan?

      O menino sente a maior emoção de sua jornada ao conhecer Peter Pan, que o leva para voar, simbolizando a liberdade e a magia dos sonhos.

 

NOTÍCIA: UMA CHANCE DE PROTEGER O FUTURO - (FRAGMENTO) - KOFI ANNAN - COM GABARITO

 Notícia: Uma chance de proteger o futuro – Fragmento

             KOFI ANNAN

        Imagine um mundo com secas, tempestades e fome, com ilhas e regiões costeiras inundadas, onde milhões de pessoas morrem por causa da poluição do ar e das águas, enquanto outras buscam refúgio em lugares mais seguros e alguns ainda lutam entre si pelos escassos recursos naturais.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv_j7yoVTy9XRl3akikmaCm8aHckzfZHJUkgq6dHtwvO17AGzQzIkqxZ5Kz7eKQv3UogIDGtaCg5Lr9zaOBAre1-1foHGljGMcV0hbD0gvJdq7PaHvNYFU93s1gg9AJln5IFnqPQRa-U5zFs_zMGzvjq6A6JsnC206TI7f7XQP1bQcDdJlLQ0VnEWTZR8/s320/RECURSO.jpg


        Em contraponto, imagine um mundo com ar e água limpos, com tecnologia, onde casas, transportes e indústrias estejam a serviço de toda a população, onde todos compartilhem os benefícios do desenvolvimento, da industrialização e de recursos naturais; imagine ainda que esta situação possa se sustentar de uma geração para a outra.

        A escolha entre esses dois futuros cabe a nós.

        Uma escola de pensamento afirma que todo desenvolvimento e crescimento econômico leva inexoravelmente ao apocalipse. Já outra aponta os problemas ecológicos, mas garante que espontâneas inovações tecnológicas virão nos salvar. Nenhuma das teses está correta. Nós, seres humanos, podemos até prosperar no futuro, como fizemos no passado, vivendo em harmonia com o meio ambiente, mas no presente estamos falhando.

        [...]

Kofi Annan, secretário geral da ONU. Folha de S. Paulo, 30/6/2002.

Fonte: Português – Novas Palavras – Ensino Médio – Emília Amaral; Mauro Ferreira; Ricardo Leite; Severino Antônio – Vol. Único – FTD – São Paulo – 2ª edição. 2003. p. 603.

Entendendo a notícia:

01 – Qual o principal dilema apresentado no texto?

      O texto apresenta o dilema da escolha entre dois futuros: um mundo devastado por problemas ambientais e escassez de recursos, e outro mundo onde o desenvolvimento e a tecnologia beneficiam a todos de forma sustentável.

02 – Quais os cenários contrastantes descritos por Kofi Annan?

      O primeiro cenário é um mundo com secas, tempestades, fome, inundações, poluição e conflitos por recursos naturais.

      O segundo cenário é um mundo com ar e água limpos, tecnologia a serviço da população e desenvolvimento sustentável.

03 – Quais as duas teses sobre o futuro que o autor considera incorretas?

      A primeira tese é a de que todo desenvolvimento econômico leva inevitavelmente ao apocalipse.

      A segunda tese é a de que inovações tecnológicas espontâneas resolverão todos os problemas ecológicos.

04 – Qual a mensagem central do autor sobre o papel da humanidade?

      A mensagem central é que a humanidade tem a capacidade de prosperar no futuro em harmonia com o meio ambiente, mas que é necessário agir no presente para garantir essa possibilidade.

05 – Qual a importância da preservação do meio ambiente para o futuro da humanidade?

      A preservação do meio ambiente é essencial para garantir um futuro sustentável, onde as próximas gerações possam desfrutar dos recursos naturais e viver em um planeta saudável.

 

 

FILME(ATIVIDADES): A PRINCESA E O SAPO - COM GABARITO

 Filme (atividades): A Princesa e o Sapo

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpSUrLY-3Pgs1GE1fbEKpZXHxphkbebdqG8-fK9xeXDc5zqtjDspPtBsDEv2WXWif3ZwGSb15rNFy3b9Si4ZxOeOH0a5Z5hyLO7xAEZZSQOkKEwYUeYF4BxggIk14TrU7fk20j0sD6JuGiT3t6h5SVREyp2sXUwW-To1NK_LozCDiQJ0bpEDOeMPEH_oM/s320/sapo.jpg

 

Lançamento 11 de dezembro de 2009.

Duração: 1h 37min.

Gênero: animação, comédia musical.

Direção: Ron Clements, John Musker.

Roteiro: John Musker, Ron Clements.

Elenco: Anika Noni Rose, Bruno Campos, Keith David.

Título original: The Princess and the Frog

Para crianças

Sinopse

        Tiana (Anika Noni Rose) é uma bela jovem que vive em Nova Orleans. Desde criança ela sonha em ter um restaurante próprio, o que faz com que tenha dois empregos e junte o máximo de dinheiro possível. Para conseguir a quantia necessária para que possa enfim alugar o imóvel de seus sonhos, ela aceita trabalhar na festa realizada por Charlotte LaBouff (Jennifer Cody), sua amiga de infância. Charlotte deseja conquistar o príncipe Naveen (Bruno Campos), que acaba de chegar à cidade. Entretanto, um incidente faz com que Tiana troque de roupa e, no quarto de Charlotte, use um de seus vestidos. É quando surge um sapo, anunciando ser um príncipe e pedindo a Tiana que lhe conceda um beijo, para que o feitiço nele aplicado seja quebrado. De início Tiana acha a ideia repugnante, mas aceita ao receber a promessa do príncipe de que conseguirá para ela a quantia necessária para concretizar o aluguel. Só que, ao beijá-lo, ao invés dele se tornar humano novamente, é Tiana quem se transforma em sapo.

A Princesa e o Sapo. Extraído do site: www.adorocinema.com/filmes/a-princesa-e-o-sapo. Acesso em: 14 abr. 2011.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 61.

 Atividades do filme:

01 – Qual o título original do filme?

      O título original do filme é "The Princess and the Frog".

02 – Quem são os diretores do filme?

      Os diretores do filme são Ron Clements e John Musker.

03 – Qual o sonho de Tiana e como ela pretende realizá-lo?

      O sonho de Tiana é ter seu próprio restaurante. Para realizá-lo, ela trabalha em dois empregos e economiza dinheiro para alugar um imóvel.

04 – Qual o incidente que leva Tiana a beijar o sapo?

      Durante a festa de Charlotte LaBouff, onde Tiana trabalha, um sapo aparece e afirma ser o príncipe Naveen, que foi transformado por um feitiço. Ele pede um beijo a Tiana para quebrar o feitiço, prometendo ajudá-la a conseguir o dinheiro para o aluguel do restaurante.

05 – O que acontece quando Tiana beija o sapo?

      Ao invés de o sapo se transformar em príncipe, é Tiana quem se transforma em sapo.

06 – Quem é Charlotte LaBouff e qual o seu desejo?

      Charlotte LaBouff é amiga de infância de Tiana e deseja conquistar o príncipe Naveen, que acaba de chegar à cidade.

07 – Qual o gênero do filme "A Princesa e o Sapo"?

      O filme é uma animação, comédia musical.

 

 

 

HISTÓRIA(CONTO): TEREZA BICUDA - (FRAGMENTO) - MARIA JOSÉ SILVEIRA - COM GABARITO

 História (conto): Tereza Bicuda – Fragmento

              Maria José Silveira

        A história de Tereza Bicuda eu mesma não presenciei nem conheço ninguém que tenha presenciado, pois Tereza viveu muito tempo atrás, num tempo bem antigo. O que eu sei é de ouvir contar, mas o João Fonseca dali da venda, sabe quem é? O filho de Safira? Pois ele, sim, já viu com os próprios olhos a ventania assombrada de Tereza Bicuda com seus marimbondos e abelhas jangadas por conta disso passou três dias de cama.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMJ0soViX84enxB5asSL6_QbqcYAKYI7qh2zorMJjznIe2H7vBTYWxXpgHnUnZuOnDgQM1g3LexKKiEp3dLUWVaBbGOYqI-B7dObq0S3eXjxDP0UHTC87KIhFT5WvSBBLN8t1-xL82gieY5xBomo9K2eJeaUO7JB22SAeFwBTjnyefowQXnrkHlMmWNXY/s1600/TEREZA.jpg

        Mas isso foi pouco tempo atrás, ela já morta.

        Ela viva, ninguém daqui conheceu.

        Do tempo em que ela vivia, o que todo mundo sabe é que Tereza Bicuda era uma mulher muito ruim, um poço de maldades, pode-se dizer. Fazia maldades com o pai, com a mãe, com o marido, que a escorraçou de casa.

        Fazia maldades até com as amigas. [...]

        Agora, tinha uma coisa que Tereza amava, pois todo mundo tem. Por pior que seja uma criatura, ela sempre tem um ponto fraco, alguma coisa talvez um pouco perdida, mas que está lá no fundo, escondida em algum canto. Alguma coisa que a faz parecer, por alguns momentos, uma pessoa comum, alguém capaz de algum tipo de emoção boa.

        E essa coisa, para Tereza, era a serra.

        Ela adorava subir a serra e ficar por lá. Às vezes ficava dias lá em cima, sabe Deus onde!, e voltava carregada de cajus e mangabas e essa era a única coisa boa que Tereza fazia na vida: dava as frutas, cada uma mais bonita que a outra, maduras, sumarentas, polpudas, docíssimas, para quem encontrasse no seu caminho aquele dia.

        Quem ganhava essas frutas de Tereza dizia que jamais tinha comido nada igual.

        E assim a vida foi passando, no passo que a vida tem, até que chegou o dia de Tereza morrer e ela morreu, como todo mundo um dia acaba morrendo, não importa o mal nem o bem que tenha feito na vida. Morreu cheia de pecados, mas morreu. E foi enterrada do lado de fora da igreja.

        Tereza era rica, todo mundo sabia, mas como era também muito má e pecadora, e fazia questão de não pôr os pés na igreja, em nenhuma das três igrejas da cidade, nunca pôs os pés em nenhuma delas, o padre nem precisou pensar duas vezes para decidir que ela não merecia ser enterrada dentro de um lugar onde sequer entrava em vida.

        Mandou enterrá-la do lado de fora, num local bem afastado, um local onde só se enterravam os criminosos reconhecidos, mortos sem extrema-unção.

        Ninguém se lembrou, e mesmo se tivesse lembrado, não teria falado porque ninguém gostava dela e não ia de jeito nenhum se dar ao trabalho de pensar em atender seu último pedido, ia?

        Só que teria sido melhor se tivessem se dado ao trabalho, porque foi então que o furdunço começou.

        Começou num dia que o coveiro estava cavando uma cova perto de onde Tereza Bicuda foi enterrada. Ele estava cavando lá, tranquilo, como sempre tinha sido seu jeito de cavar, quando ouviu uma voz meio tremida, meio irritada, meio pedinte, e totalmente macabra, totalmente horrorosa:

        -- Mané Coveiroooooo, meee tiree daquiii!

        Ele, que era coveiro desde menino, desde pequenino trabalhando ao lado do pai também coveiro, estava acostumado demais com tudo aquilo, e não tinha medo de nada, nada mesmo – aliás, minto! Mané Coveiro tinha um medo danado de uma coisa, mas era de uma coisa só, e não tinha nada a ver com defunto nem alma penada, mas isso já é outro caso que, se vocês quiserem, conto depois.

        Naquele dia, no entanto, Mané Coveiro ficou intrigado com aquilo.

        -- Vaia! O que vem a ser isso agora!

        E a voz tremida e horrorosa tornava a gritar:

        -- Mané Coveiroooooo, meee tireee daqui!

        Aquela gritaria toda não parava, e ele, que era coveiro mas não era besta, resolveu sair de perto. Deu por encerrado seu dia de trabalho, fechou o cemitério e foi pra casa descansar a cabeça.

        Quando a noite daquele dia caiu, de repente deu uma ventania pavorosa, dessas de derrubar árvore e até casa mal construída ou muito velha, e o povo todo também escutou uns gritos na rua, gritos horríveis, de presságio e anúncio de coisa ruim.

        A noite inteira assim, uma noite horrorosa que custou a passar e não deixou ninguém da cidade dormir.

        Na manhã seguinte, quando o coveiro foi ver, lá estava o caixão de Tereza Bicuda da banda de fora da sepultura.

        Mané Coveiro matutou um pouco mas fez que não tinha percebido nada, que aquilo era muito normal, e enterrou o caixão de novo, no mesmo local.

        Aí, de noite, aconteceu tudo outra vez, do mesmo jeitinho: a mesma ventania de dar medo, os mesmos gritos na rua, e todo mundo sem poder dormir, com pavor de algo terrível acontecer.

        Na manhã seguinte, de novo o caixão da banda de fora do buraco da cova.

        E Mané Coveiro, outra vez, fez que não estava nem aí, como se estivesse acostumado a ver esse tipo de coisa. Tornou a botar o caixão no seu lugar, do mesmo jeitinho.

        E tudo se repetiu, tudo do mesmo jeito, por várias noites.

        Foi indo, foi indo, com aquelas noites todas de ventania e gritos e aquela ameaça de algo horrível acontecer, o povo começou a ficar tresnoitado. Mané Coveiro também foi ficando cansado de ter que enterrar de novo aquele trambolho daquele caixão, toda manhã.

        Foi então que alguém parece que se lembrou do último desejo da defunta. Será que era isso que queria aquela maldita que não deixava ninguém dormir em paz?

        Por via das dúvidas, os homens mais corajosos da cidade resolveram formar um grupo e se dar ao trabalho de atender ao desejo da defunta e levar seu caixão para a serra.

        E lá enterraram ela, na beira de um córrego que desde então ficou conhecido como o Córrego de Tereza Bicuda.

        [...]

        Agora, se a paz voltou às noites da cidade, naquele lugar, no entanto, nunca ninguém mais chegou perto. Quem tentou, como aquele rapaz, o João Fonseca, filho de Safira, que é teimoso que só ele, conta que os cajus e mangabas que dão ali são os mais bonitos da serra, os mais doces.

        Só que tudo fica lá mesmo, apodrecendo, porque ninguém tem gosto nem coragem de apanhar. Quando alguém mais afoito vai, como esse filho de Safira, não consegue trazer nada. As árvores em volta estão carregadas de caixas pretas de marimbondos e abelhas e faz uma ventania danada no local.

        [...]

 SILVEIRA, Maria José. Tereza Bicuda. In: ______. Uma cidade de carne e osso: casos do interior. São Paulo: FTD, 2004. p. 19; 22-25.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 100-102.

Entendendo a história:

01 – Quem foi Tereza Bicuda?

      Tereza Bicuda foi uma mulher conhecida por sua maldade e por ter vivido há muito tempo atrás.

02 – O que as pessoas diziam sobre as maldades de Tereza?

      As pessoas diziam que Tereza fazia maldades com todos ao seu redor, incluindo seus pais, marido e amigos.

03 – Qual era o único ponto fraco ou paixão de Tereza?

      O único ponto fraco de Tereza era a serra, onde ela gostava de passar dias e coletar frutas.

04 – Qual era a única bondade que Tereza praticava?

      Tereza distribuía as frutas que coletava na serra para as pessoas que encontrava em seu caminho.

05 – Por que Tereza foi enterrada fora da igreja?

      Tereza foi enterrada fora da igreja porque era considerada má e pecadora, e nunca frequentava nenhuma das igrejas da cidade.

06 – O que aconteceu quando o coveiro começou a cavar uma cova perto do túmulo de Tereza?

      O coveiro ouviu uma voz macabra pedindo para ser retirada dali e, durante a noite, o caixão de Tereza apareceu fora da sepultura.

07 – O que acontecia todas as noites após o enterro de Tereza?

      Todas as noites, uma ventania pavorosa e gritos eram ouvidos na cidade, e o caixão de Tereza aparecia fora da cova.

08 – Qual foi a solução encontrada para acalmar o espírito de Tereza?

      Os moradores da cidade decidiram atender ao último desejo de Tereza e enterraram seu caixão na serra, perto de um córrego.

09 – O que acontece com as frutas que crescem perto do túmulo de Tereza na serra?

      As frutas que crescem perto do túmulo de Tereza são bonitas e doces, mas ninguém tem coragem de pegá-las devido à presença de marimbondos e abelhas, além da ventania no local.

10 – Qual a mensagem principal do conto?

      O conto explora temas como a maldade, o arrependimento, o medo do desconhecido e a importância de respeitar os desejos dos outros, mesmo após a morte.

 

ARTIGO DE OPINIÃO: UM PROCESSO DIRECIONAL NA VIDA - CARL ROGERS - COM GABARITO

 Artigo de opinião: Um processo direcional na vida

          Carl Rogers

        Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma maçã ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo ativo, e não passivo. Pouco importa que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco importa que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer uma dessas condições, os comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento e sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência está em ação em todas as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse processo direcional total permite-nos dizer se um dado organismo está vivo ou morto.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhssICJWtN5dT1NhPu88eRnkiozJ4fRJtG1qyKprFix-IyrE8hXIES2N6a0jAvHbGjVAQFPGk6OsOcltAcvXzenq92WXSdvc6g8OGLgx8EG4uzezrhWo2YJZL-HR9AMeijbisto8IuwwDYWIofBkEboUIQVMzi_QONp24Zsm4kVnveSn5hkhRnknOE5QBU/s320/PROCESSO.jpg


        A tendência realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser destruída sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episódio da minha meninice, que ilustra essa tendência. A caixa em que armazenávamos nosso suprimento de batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma pequena janela. As condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar – eram brotos pálidos e brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma expressão desesperada da tendência direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas, nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas circunstâncias, estavam tentando ser uma planta.

        A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condições em que se desenvolveram essas pessoas têm sido tão desfavoráveis que suas vidas quase sempre parecem anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendência realizadora está presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponíveis. Para as pessoas saudáveis, os resultados podem parecer bizarros e inúteis, mas são uma tentativa desesperada da vida para existir. Esta tendência construtiva e poderosa é o alicerce da abordagem centrada na pessoa.

        Em resumo, os organismos estão sempre em busca de algo, sempre iniciando algo, sempre “prontos para alguma coisa”. Há uma fonte central de energia no organismo humano. Essa fonte é uma função do sistema como um todo, e não de uma parte dele.  Maneira mais simples de conceitua-la é como uma tendência à plenitude, à autorrealização, que abrange não só a manutenção, mas também o crescimento do organismo.

Carl Rogers. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983. 

Fonte: Português – Novas Palavras – Ensino Médio – Emília Amaral; Mauro Ferreira; Ricardo Leite; Severino Antônio – Vol. Único – FTD – São Paulo – 2ª edição. 2003. p. 603-604.

Entendendo o artigo:

01 – Qual a ideia central do artigo de Carl Rogers?

      A ideia central é que a vida é um processo ativo e direcional, impulsionado por uma tendência inata à realização, presente em todos os organismos, desde plantas até seres humanos.

02 – Como Carl Rogers define a "tendência realizadora"?

      Rogers define a tendência realizadora como uma força interna que impulsiona os organismos a buscar a manutenção, o crescimento e a reprodução, mesmo em condições adversas.

03 – Qual o exemplo utilizado por Carl Rogers para ilustrar a "tendência realizadora"?

      Rogers utiliza o exemplo de brotos de batata que crescem em um porão escuro, buscando a luz de uma pequena janela, para ilustrar como essa tendência se manifesta mesmo em condições desfavoráveis.

04 – Como a "tendência realizadora" se manifesta em seres humanos, de acordo com o autor?

      Em seres humanos, a tendência realizadora se manifesta como uma busca constante por crescimento pessoal e autorrealização, mesmo diante de dificuldades e experiências traumáticas.

05 – Qual a importância da "tendência realizadora" na abordagem centrada na pessoa, desenvolvida por Carl Rogers?

      A tendência realizadora é o alicerce da abordagem centrada na pessoa, que reconhece o potencial de cada indivíduo para o crescimento e a mudança, independentemente de suas circunstâncias.

06 – O que o autor quis dizer com a frase “A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer”?

      Essa frase significa que, mesmo em situações muito difíceis e sem condições favoráveis para o pleno desenvolvimento, a vida sempre buscará existir e se manifestar de alguma forma.

07 – O que o autor quis dizer com a frase “Em resumo, os organismos estão sempre em busca de algo, sempre iniciando algo, sempre “prontos para alguma coisa”. Há uma fonte central de energia no organismo humano.”?

       Essa frase resume a ideia de que os seres vivos, especialmente os humanos, possuem uma energia interna que os impulsiona a agir, crescer e buscar a realização, independentemente das circunstâncias. Essa energia é a força motriz da vida.

 

 

POESIA: BRAZ MACACÃO - (FRAGMENTO) - CATULLO DA PAIXÃO CEARENSE - COM GABARITO

 Poesia: BRAZ MACACÃO – Fragmento

            A Alfredo Reis Junior.

Apois sim: se o seu doutô
nhô môço e seu capitão,
nhá dôna e seu coroné
e mais o patrão quizé
a minha históra iscutá,
não faço questã... E, inté,
posso agora cumeçá.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIstImSNfRiIAU9CvKQt_BsOYpxwyiYu1fpyvIOevD_QeKjMSgWWJtDFxfsM4duDLZ4DlkH0X4sVuOPaTb0kZoj3AjjmxAilMIJmbGQvLUh-X-_DcwIrfGFnz5q8XHAC6odZdtM-x8mxDXLgueZBACp69K7ONOXb5Cb_aYIAk-qNPydW17flUV9RNQlN4/s320/linguagem-coloquial.png



Digo a mêcê, dende já,
que eu levei a vida intêra
pulos sertão, a viajá.
Os sertão lá do Ceará,
de Pernambuco e Bahia,
Paraíba e Maranhão,
cunhêço, cumo cunhêço
os dêdo aqui destas mão.
Mas porém sou naturá
d’outras terra, meu patrão.

N’um rancho todo cercado
d’um roçadão de mandióca,
d’um grande mandiocá,
eu naci im trinta e nove,
na serra de Ibitipóca,
que é lá prás Mina Gerá.
Apois oitenta janêro
carrégo aqui neste peito,
que é um véio jequitibá.

[...]

Catullo da Paixão Cearense. Braz Macacão. In: Guimarães Martins (Org.). Luar do Sertão e outros poemas escolhidos. Rio de Janeiro: Ediouro, [s.d.] p. 143.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 29.

Entendendo a poesia:

01 – Qual a origem do personagem Braz Macacão?

      Braz Macacão nasceu na serra de Ibitipoca, em Minas Gerais, em um rancho cercado por um grande plantio de mandioca.

02 – Que tipo de vida Braz Macacão levava?

      Braz Macacão levava uma vida de viajante pelos sertões do Nordeste brasileiro, conhecendo lugares como Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraíba e Maranhão.

03 – Qual a idade de Braz Macacão no poema?

      Braz Macacão tinha oitenta anos no poema, como ele mesmo diz: "Apois oitenta janêro/carrégo aqui neste peito".

04 – A quem Braz Macacão se dirige ao contar sua história?

      Braz Macacão se dirige a pessoas de diferentes posições sociais, como "doutô môço", "capitão", "dôna", "coroné" e "patrão", demonstrando que sua história é para todos.

05 – Como Braz Macacão descreve seu conhecimento dos sertões?

      Braz Macacão compara seu conhecimento dos sertões com o conhecimento que tem dos seus próprios dedos, enfatizando a profundidade de sua experiência: "cunhêço, cumo cunhêço/os dêdo aqui destas mão".

 

 

NOTÍCIA: MUSEU DO LOVRE ABRIGA COLEÇÃO IMPRESSIONANTE DE OBRAS - (FRAGMENTO) - FOLHA ONLINE - COM GABARITO

 Notícia: Museu do Louvre abriga coleção impressionante de obras – Fragmento

        [...]

Folha Online – 19 Abr. 2009 – 14:36

        O museu abriga obras de mestres da pintura e da escultura europeia, antiguidades egípcias, gregas, etruscas, romanas e outros objetos de arte. A coleção do Louvre é considerada uma das mais importantes – e impressionantes – do planeta.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6-b8q4YJ4d9HVFKNQILlR1Hh9MBxg8Z8eQrBPXtgl4OEx_H9DVSHFTF8MTK7j2sCRECWN3-eyFu0Tn1QhmDGBYyP0E0RMlGed8S5QAhWqFQaIz5uhOi3iKuwe22HmnrsXb69D0zb6LXo2hVlqsOwy3lO81nXF8hzR4beSkLenrLnTRLxY0Tc0l4onv8E/s320/LOVRE.jpg


        O acervo é tão vasto que exigiria dias, semanas, meses – ou uma vida toda, diriam alguns – para ser totalmente apreciado. Para auxiliar o visitante, o "Guia Visual – França", da Publifolha, seleciona as obras "imperdíveis" do museu e apresenta os destaques do acervo.

         [...]

Museu do Louvre abriga coleção impressionante de obras. Folha Online. São Paulo, jun. 2009. Extraído do site: www.folha.uol.com.br/folha/publifolha/utl10037u388802.shtml. Acesso em: 14 abr. 2011.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 72.

Entendendo a notícia:

01 – O que o Museu do Louvre abriga em sua coleção?

      O museu abriga obras de mestres da pintura e da escultura europeia, antiguidades egípcias, gregas, etruscas, romanas e outros objetos de arte.

02 – Como a coleção do Louvre é considerada?

      A coleção do Louvre é considerada uma das mais importantes e impressionantes do planeta.

03 – Devido à vastidão do acervo, quanto tempo seria necessário para apreciá-lo totalmente?

      O acervo é tão vasto que exigiria dias, semanas, meses ou até mesmo uma vida toda para ser totalmente apreciado.

04 – O que o "Guia Visual – França" da Publifolha oferece aos visitantes do Louvre?

      O guia seleciona as obras "imperdíveis" do museu e apresenta os destaques do acervo para auxiliar o visitante.

05 – Qual a importância do Museu do Louvre no cenário artístico mundial?

      O Museu do Louvre é um dos maiores e mais visitados museus do mundo, abrigando obras de arte de valor inestimável e importância histórica e cultural para a humanidade.