quinta-feira, 10 de outubro de 2024

ENTREVISTA: "LIVRO PARA CRIANÇA NÃO PRECISA SER EDUCATIVO", DIZ VENCEDORA DO JABUTI -FRAGMENTO - COM GABARITO

 Entrevista: “Livro para criança não precisa ser educativo”, diz vencedora do Jabuti – Fragmento

        A vida da escritora Marina Colasanti, 77, é um livro de histórias. Começa na África, em um país chamado Eritreia, onde nasceu.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj1I-x1WYJ1tmGVcOdyjc6bUI7UF5GYZl5F6sfl5UXRoTezpe40FvFXUV0gWLuH7O8BHWJleo3EkKAtNjSC-8VFudknZPwHEEFgzYVwHPWpQr-tLR4wNp1ywIGgMwbDXUps8LkZvVdngXsUkHJkeOCUVNeO9ahNq1JL4v-wAa8D4jOwNxeO787rYSjG3E/s320/Marina-Colasanti.jpg


        Depois, vem a Segunda Guerra Mundial e a infância na Itália. Aos dez anos de idade, ela passa a viver no Brasil, em um palacete no Rio.

        Autora de poemas, crônicas e até contos de fadas, Colasanti adicionou um novo capítulo a sua vida: ganhou o Jabuti de melhor livro de 2014 com o infantil “Breve” história de um pequeno amor – seu sétimo Jabuti, um dos prêmios literários mais importantes do Brasil.

        “Não esperava. É raro que um livro para crianças seja considerado o melhor do ano”, disse a escritora à Folhinha. Leia a entrevista a seguir.

        Folhinha: Foi uma surpresa ganhar o Jabuti de melhor livro do ano?

        Marina Colasanti: É muito raro que um livro para crianças vença como o melhor do ano. Foi uma surpresa absoluta.

        Folhinha: O prêmio mostra uma valorização da literatura infantil?

        Marina Colasanti: Gostaria de dizer que sim. Mas há um certo demérito ligado à literatura infantil, como se não fosse necessário ser escritor para escrever livros para crianças. Veja uma coisa: se algum escritor brasileiro ganhasse o Nobel, todos fariam muito barulho, concorda? Porém, o Brasil já ganhou por três vezes o Hans Christian Andersen [considerado o Nobel da literatura infantil], e ninguém fala sobre isso.

        Por outro lado, a literatura infantil e juvenil está na ponta mais valorizada do mercado, que tem altíssimo interesse por esse tipo de livro. Há muita demanda, muito lançamento. Mas muitas vezes sem um cuidado literário.

        Folhinha: Como assim?

        Marina Colasanti: A produção de livros sofre de duas doenças. Uma é o descrédito da inteligência infantil por parte dos adultos. Eles acreditam que qualquer coisa pode ser publicado e que a criança não vai perceber que o livro é ruim. O outro problema é que a literatura infantil tem um pé amarrado na educação, como se ela servisse para carregar conhecimentos, princípios morais, como uma cápsula que tivesse outra coisa dentro. E isso envenena a literatura.

        As grandes obras são grandes porque escaparam disso. Por exemplo, o [Lewis] Carroll, que era educador, não colocou nada de educativo na Alice. Fez um baita sucesso. Toda a produção do [Carlo] Collodi é extremamente educativa, menos uma: Pinóquio, que é uma obra genial. Esse envenenamento pela educação é um problema não só do Brasil. A literatura é formadora e ensina por si, e não por ensinamentos embutidos.

        [...]

        Folhinha: Quando terminei “Breve” história de um pequeno amor, fiquei com a dúvida: É um livro para criança?

        Marina Colasanti: Adoro quando essa pergunta aparece no fim. É o melhor atestado de qualidade que o livro pode ter. Se uma obra infantil não toca um adulto, ele também não vai tocar a criança. Eu nunca escrevi para distrair ninguém. Não sou um palhaço. Eu quero tocar, emocionar, sacudir, fazer refletir. Nada disso é possível se aquilo que você escreve não toca pontos profundos do leitor.

        Folhinha: É possível tocar esses pontos com um pombo como personagem principal?

        Marina Colasanti: A criança não se identifica apenas com o “eu”, como se fosse um espelho. É um erro achar que a melhor chave de leitura é a identificação. A criança busca a identidade no outro, no melhor amigo, no convívio com os irmãos. Achar que livro infantil sempre tem que ter criança é deixar a literatura mais pobre.

        [...]

        Folhinha: A criança de hoje é muito diferente da de sua época?

        Marina Colasanti: A principal mudança foi a valorização do desejo da criança. A gente até podia ter vontades, mas isso não significava que seriam atendidas pelos adultos. Hoje, o desejo da criança é uma ordem. Ela quer algo e ponto. Na minha época, no máximo, a criança gostaria de alguma coisa. Mas ela segue precisando de cuidados, com medo da morte, pavor do escuro. A criança continua a mesma, embora o cotidiano seja muito diferente.

        Folhinha: Outra mudança foi o aparecimento do digital. Como isso se reflete na literatura?

        Marina Colasanti: O livro não vai acabar. O que pode mudar é a chamada sacralização do livro. Ler sempre foi um momento importante. Não sabemos se, com a popularização do digital e livros mais baratos, o valor da leitura não será quebrado. Tudo é muito recente.

MOLINERO, Bruno. Livro para criança não precisa ser educativo, diz vencedora do Jabuti. Folha de S. Paulo. 3 jan. 2015. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2015/01/1568552-livro-para-crianca-nao-precisa-ser-educativo-diz-vencedora-do-jabuti.shtml. Acesso em: 20 abr. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 23-25.

Entendendo a entrevista:

01 – Qual a principal surpresa para Marina Colasanti ao ganhar o prêmio Jabuti?

      A principal surpresa foi o fato de um livro infantil ter sido considerado o melhor livro do ano, já que é raro que isso aconteça.

02 – Qual a visão de Marina Colasanti sobre a valorização da literatura infantil no Brasil?

      Apesar de haver uma grande demanda e interesse por livros infantis, a autora acredita que há um certo descrédito em relação à literatura infantil, como se não fosse necessário ser um escritor de verdade para escrever para crianças.

03 – Quais os principais problemas que Marina Colasanti identifica na produção de livros infantis atualmente?

      Os principais problemas são o descrédito da inteligência infantil e a tendência de transformar a literatura infantil em um veículo para transmitir ensinamentos morais e educativos, em vez de permitir que as histórias toquem e emocionem as crianças.

04 – Qual a importância de uma obra infantil tocar o adulto leitor?

      Para Marina Colasanti, se uma obra infantil não toca um adulto, ela também não conseguirá tocar uma criança. A literatura infantil deve ser capaz de emocionar e fazer refletir tanto crianças quanto adultos.

05 – Por que Marina Colasanti acredita que a criança não se identifica apenas com personagens que se assemelham a ela?

      A autora acredita que a criança busca a identidade no outro, em personagens diferentes de si mesma, como amigos, irmãos e até mesmo animais.

06 – Como Marina Colasanti vê as mudanças na criança ao longo do tempo?

      A principal mudança que a autora observa é a valorização do desejo da criança, que hoje em dia tem suas vontades mais atendidas. No entanto, as crianças continuam tendo as mesmas necessidades básicas, como medo da morte e do escuro.

07 – Qual o impacto do digital na literatura infantil, na visão de Marina Colasanti?

      A autora acredita que o livro não irá desaparecer, mas que a forma como ele é consumido pode mudar. A popularização do digital pode alterar a valorização da leitura, mas ainda é cedo para saber como isso irá se desenrolar.

08 – Qual a importância de um livro infantil tocar pontos profundos do leitor?

      É fundamental que um livro infantil toque em questões profundas e emocionais, para que possa gerar reflexão e conexão com o leitor.

09 – Por que Marina Colasanti considera a pergunta "É um livro para criança?" um elogio?

      Essa pergunta indica que o livro transcende as barreiras entre o mundo adulto e infantil, sendo capaz de emocionar e envolver leitores de todas as idades.

10 – Qual a mensagem principal que Marina Colasanti quer transmitir com suas obras infantis?

      A autora busca tocar, emocionar, sacudir e fazer refletir seus leitores, independentemente da idade. Ela acredita que a literatura infantil tem o poder de transformar e enriquecer a vida das pessoas.

 

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

CARTA: DE SOLICITAÇÃO - JÉSSICA ORMENEZE - COM GABARITO

 Carta: De Solicitação

        Vinhedo, 5 de maio de 2021

        Prezado senhor Secretário de Esportes e Laser,

        Sou moradora do bairro Pinheirinho e identifiquei que as praças do bairro não possuem aparelhos de academia ao ar livre instalados.

  Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRj_TUP3YFim0nu5JJdEl6MvOUG5CjscamyNIW6-KfUGOQ3H3KapwkBEHfQ7JYvtiJUZwlevIzh5v2dVX9XboVtTCHkiX3EJfVUqg4xqvpxUc-gIIlQQVTNe4vv_ECa9lbS4zdX4fGOROY-5dTe3eAMhIoUZKq8fCRrTSlOagwbI2eyyb3ELzEi8rJ0Hs/s1600/CARTA.jpg

        A prática de exercícios físicos é essencial à manutenção da saúde e é um direito dos moradores possuírem espaços públicos para fazê-la. Além disso, devido ao momento que estamos vivendo, isto é, a pandemia da covid-19, uma alternativa que permita realizar exercícios a céu aberto é mais segura e necessária para conter a disseminação do vírus.

        Sei que essa questão envolve a secretaria do senhor e que há a preocupação em fornecer melhor qualidade de vida aos habitantes da nossa cidade. Fiz uma avaliação dos dados presentes no site oficial da Secretaria de Esportes e Lazer e percebi que os bairros mais populosos de Vinhedo já possuem, ao menos, uma academia ao ar livre instalada e, comumente, são bem utilizadas, o que demonstra que o investimento realmente acarreta em serventia para o povo.

        Contudo, o bairro Pinheirinho ocupa a quinta posição entre os mais populosos da cidade e, mesmo assim, ainda não foi beneficiado com uma opção pública para a prática de atividades físicas.

        Dessa forma, solicito a implantação de academias ao ar livre no bairro Pinheirinho, para que nós, moradores da região, possamos usufruir desses benefícios. Todo investimento feito na nossa cidade melhora o bem-estar dos cidadãos e, consequentemente, faz de Vinhedo um lugar melhor.

        Desde já agradeço a sua atenção.

Jéssica Ormeneze.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 103.

Entendendo a carta:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Acarretar: trazer como consequência.

·        Comumente: geralmente, habitualmente.

·        Disseminação: ato de disseminar, propagar, espalhar.

·        Serventia: aquilo que é útil ou tem aplicação.

02 – Qual é o principal objetivo da carta?

      O principal objetivo da carta é solicitar a instalação de academias ao ar livre no bairro Pinheirinho, justificando a necessidade com base nos benefícios para a saúde da população e na comparação com outros bairros da cidade.

03 – Quais argumentos a autora utiliza para justificar sua solicitação?

      Benefícios para a saúde: A prática de exercícios físicos é essencial para a manutenção da saúde.

      Direito dos moradores: Os moradores têm o direito de ter espaços públicos para a prática de atividades físicas.

      Pandemia: A prática de exercícios ao ar livre é uma alternativa mais segura durante a pandemia.

      Comparação com outros bairros: Bairros mais populosos já possuem academias ao ar livre e elas são bem utilizadas.

      População do bairro: O Pinheirinho é um dos bairros mais populosos de Vinhedo.

04 – Qual é o tom da carta?

      O tom da carta é formal e respeitoso, adequado para uma comunicação oficial com um órgão público. A autora demonstra conhecimento sobre o tema e apresenta seus argumentos de forma clara e objetiva.

05 – A que público a carta se destina?

      A carta se destina ao Secretário de Esportes e Lazer de Vinhedo, ou seja, a um representante do poder público responsável pela área de esportes e lazer na cidade.

06 – Qual é a expectativa da autora em relação à resposta?

      A expectativa da autora é que o Secretário de Esportes e Lazer considere sua solicitação e tome as medidas necessárias para a instalação das academias ao ar livre no bairro Pinheirinho, atendendo assim a uma demanda da comunidade.

ENTREVISTA: QUERO BATALHAR IGUAL MINHA MÃE, MAS TER UMA VIDA MELHOR, DIZ VITÓRIA, 11- FRAGMENTO - PAULO SALDANHA - COM GABARITO

 Entrevista: Quero batalhar igual minha mãe, mas ter uma vida melhor, diz Vitória, 11. – Fragmento

        Vitória olha com admiração para a história da mãe, e da avó, que vende temperos na feira e é apontada como sua confidente. Quer ser batalhadora como as duas, mas espera para si um futuro melhor. “Acho que a gente tem que pensar em coisas grandes”, diz. “Eu acho muito fundamental as pessoas que têm oportunidade de estudar, olhar assim pro caderno e ver uma fonte de aprendizagem”.

        Aluna do 6º ano da escola municipal de ensino fundamental do CEU Três Pontes, no Jardim Romano, zona leste de São Paulo, Vitória Railane Nobre Santos tem 11 anos. Mora no mesmo bairro com a mãe, avó e a irmã mais velha.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLv9zfSfPFgmZrkzhoCRIRMVaFAgcJn7YGA7Ds1ngsJ1hWX_EDfM2NDGBvAZz1hWCCKJtnkdy0eep2MqfHa8k3_Af0cdflBpBYICFs1UOfwMuSBY2R8vs4zXAJuzTeVYvBg2WerXVNIt4vfpz4yQpa0nP4uqaVdRNYYXH66LKQRHjgLgECeSdgnpG0Oyk/s1600/CEU.jpg


        [...] Para ela, a educação é um caminho para uma vida melhor da de seus familiares – mas também uma oportunidade de entender o mundo atual e poder intervir mais na sociedade. [...]

        Vitória, me conta um pouco sobre a sua rua, seu bairro, sua casa. Você gosta de morar aqui?

        Eu moro aqui mesmo no Jardim Romano e adoro por causa das minhas colegas, das amizades que eu tenho na rua, mas dentro de casa é mais diferente, porque eu tenho uma irmã de 14 anos, que se acha “adultona”, quer mandar em mim. Um modo de eu me distrair é aqui mesmo, na escola, com as minhas amigas, ou quando eu passo na rua e converso com alguma pessoa que eu gosto.

        [...]

        Mas você nasceu no Ceará?

        Não, eu fui para o Ceará quando tinha 1 ano de idade. Aí eu fiquei lá até os meus seis. Eu me considero uma cearense, no caso. O meu pai veio do Ceará, minha mãe veio do Ceará, a família todinha do meu pai veio do Ceará, então sangue de cearense está aqui em mim, né? Às vezes, minha mãe reclama porque o meu jeito de falar é igual ao deles. Mas foram seis anos num lugar aprendendo a viver da maneira daquele estado. É muito difícil chegar aqui e, de uma hora para outra, aprender a falar igual eles fazem.

        Mas eu acho bonito o sotaque do Ceará. Você acha? Tem orgulho dele?

        Sim, eu uso todo dia, então é difícil não achar bonito. É uma maneira de expressar um lugar muito humilde, que eu gosto e onde eu queria ter nascido. A minha vida praticamente foi feita lá.

        [...]

        Você queria opinar sobre o que vai ser ensinado [na escola]?

        Eu queria que a gente aprendesse um pouco mais sobre eras antigas e sobre deputados, essas coisas. Quando os deputados a gente começar a aprender, mas isso é o que a gente não aprende.

        Por que você acha importante?

        Porque se a gente aprendesse mais coisas sobre a política, ia pensar e falar com os nossos pais antes de votarem. É fácil chegar lá, digitar o número e votar. Agora, quando os políticos começam a acabar com o nosso Brasil, as pessoas só colocam a culpa neles, mas não pensam em quem vota. Então, acho que era fundamental aprender. Eu vi lá na TV que eles roubam R$ 1,6 bi da gente por ano. É dinheiro que eles podiam doar para um orfanato ou um daqueles tipos de casa para morador de rua. Mas não, eles gastam com iate, dessas coisas porque minha mãe levanta muito cedo para trabalhar, minhas tias trabalham muito, suam muito para ganhar R$ 100 por mês. Trabalha de doméstica, então eu vejo como ela sofre para ganhar um pouco de dinheiro para os deputados fazerem isso.

        Como você vê o seu futuro? Você quer ser igual a sua mãe ou a sua vó?

        Tipo, quero ser batalhadora igual a minha mãe, a minha avó, sim. Só que eu queria ter um futuro melhor do que o delas. Acho que a gente tem que pensar em coisas grandes. Minha mãe não pôde estudar porque trabalhava das 5h até de tarde, lá no Parque Dom Pedro, no Brás. Eu acho muito fundamental as pessoas que têm oportunidade de estudar, olhar assim para o caderno e ver uma fonte de aprendizagem porque tem muita gente que não estudou, não sabe ler, não sabe escrever. Inclusive, fui eu que ensinei minha avó a assinar o nome dela porque ela não sabia. Como a coitada trabalhava muito, não tinha tempo de ir para a escola. a minha mãe estudou até o sétimo ano, mas foi muitas poucas coisas que ela aprendeu.

SALDANA, Paulo. Tem coisas que a escola não ensina, a gente aprende na vida, diz Beatriz. 13 fev. 2019. Folha de S. Paulo. Disponível em: http://temas.folha.uol.com.br/crianca-do-dia/educacao/tem-coisas-que-a-escola-não-ensina-a-gente-aprende-na-vida-diz-Beatriz-11.shtml. Acesso em: 20 abr. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 19-20.

Entendendo a entrevista:

01 – Qual a principal aspiração de Vitória para o futuro?

      Vitória deseja ter um futuro melhor do que o de seus familiares, com mais oportunidades de estudo e trabalho. Ela valoriza a educação como ferramenta para transformar sua vida e a vida da comunidade.

02 – Como Vitória descreve sua relação com a família?

      Vitória tem uma relação próxima com sua mãe e avó, admirando a força de trabalho e a luta delas. No entanto, ela também descreve as dificuldades de conviver em casa, como a diferença de idade com sua irmã.

03 – Qual a importância da educação para Vitória?

      A educação é vista por Vitória como um caminho para a ascensão social e para a transformação da sociedade. Ela acredita que o conhecimento é fundamental para entender o mundo e poder intervir nele.

04 – Qual a visão de Vitória sobre a política?

      Vitória demonstra preocupação com a política e a corrupção. Ela acredita que a educação política é fundamental para que as pessoas possam tomar decisões mais conscientes e exigir dos seus representantes.

05 – Como Vitória se sente em relação à sua origem e cultura?

      Vitória tem orgulho de suas raízes cearenses e valoriza a cultura de sua família. Ela vê seu sotaque como parte de sua identidade e como uma forma de expressar sua história.

06 – Quais são os desafios que Vitória enfrenta em sua comunidade?

      Vitória vive em uma comunidade com desafios como a falta de oportunidades, a desigualdade social e a corrupção. Ela observa as dificuldades que seus familiares enfrentam e busca soluções para melhorar a vida de todos.

07 – Qual a importância das amizades para Vitória?

      As amizades são um refúgio para Vitória, um espaço onde ela se sente acolhida e pode se divertir. As relações interpessoais são importantes para ela, tanto dentro quanto fora de casa.

08 – Qual a influência da história de vida de sua família na visão de futuro de Vitória?

      A história de luta e superação de sua família serve de inspiração para Vitória. Ela deseja seguir os passos de suas parentes, mas com mais oportunidades e conhecimentos.

09 – Quais são os temas que Vitória gostaria de aprender mais na escola?

      Vitória demonstra interesse em aprender mais sobre história, política e cidadania. Ela acredita que esses conhecimentos são essenciais para entender o mundo e poder participar ativamente da sociedade.

10 – Qual a mensagem que Vitória transmite com sua história?

      Vitória transmite uma mensagem de esperança e determinação. Apesar dos desafios, ela acredita no poder da educação e da união para construir um futuro melhor. Sua história inspira outras pessoas a lutarem por seus sonhos e a fazer a diferença em suas comunidades.

 

CRÔNICA: O XIS DO PROBLEMA - COM GABARITO

 Crônica: O xis do problema

        [...] Larissa lembrou de uma coisa que ela achou interessante contar, de quando ela foi a um parque de diversões desses bem famosos e, na hora da fome, escolheu um xis-salada na lanchonete do parque. E aí então...

        Larissa: O xis veio, mas a salada, nem sinal.

        Pedro: Se fosse comigo eu berrava: quero minha salada!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQM3LNQVjYtoxuF9YCIpPqu9LnzEy27i_RH_hmY_k3SHGIqz16IwIIs1Blmq7xl8CyIbXDWd6mseVMzgsz-ajvcARm9G3JXOGayt0Yjd2-wKci3fLa2zDuMJVYCEp-vRiXOoARB3COhq6gSXJYBgOgE0a54buvedx4K7UOwVgyy18BkCqL1Qjt_4pdg8o/s320/X%20SALADA.jpg


        Clara: Bom, como o Pedro só pensa em comer, acho que ele ia fazer isso mesmo. Mas aí, com toda a razão.

        Larissa: É, mas eu reclamei. Estava escrito lá na placa da lanchonete, tinha uma foto bonita do xis-salada. Disse para a moça que eu queria o meu sanduíche inteiro. Perguntei para ela: cadê a salada?

        Joana: E aí?

        Larissa: Ela disse que tinha acabado, que não podia fazer nada.

        Pedro: E o pior é que a bobinha ficou quieta e comeu assim mesmo. Pagou um sanduíche inteiro e comeu só uma parte.

        Joana: É, a gente vai nessas lanchonetes caras, vê aquelas fotos de sanduíche, hambúrguer e sei lá mais o que, e fica com água na boca. Pede, e na hora que chega, não é tão bonito como na foto. Vem menor, as folhas de verdura meio murchinhas, aquele hambúrguer fino...

        Pedro: A gente come e fica com mais fome ainda...

        Larissa: E na televisão, então? Tem brinquedo que voa, dá soco, faz um monte de coisas, mas lá em casa não voa. Só quando o meu irmãozinho joga para todo lado. E a gente paga o pato.

        Joana: Ah! Isso é verdade mesmo. Apareceu na tevê um tênis com uma porção de cores, azul, vermelho, amarelo, tudo quadriculado. Minha irmã ficou doida para ter um igual. Aí minha mãe foi à loja com ela para ver de perto, mas só porque minha irmã estava precisando. Senão, não adiantava pedir...

        Larissa: ... lá em casa é assim: se precisa mesmo, compra, senão...

        Joana: ... só que o tênis era inteiro de uma cor só. A vendedora disse que o que apareceu na tevê era para dizer que tinha tênis de todas aquelas cores, mas cada um era de uma cor.

        Mário: E aí, ela comprou?

        Joana: Nada! Minha mãe falou pra ela: “se for para comprar de uma cor só, vamos ver outro mais barato. Esse é muito caro, não daria pra comprar nem que tivesse todas as cores e mais um pouco de ouro”.

        Mário: É só enganação.

ESSA TURMA ninguém passa para trás. IDEC. 22 jul. 2017. Disponível em: https://idec.org.br/publicacao/essa-turma-ninguem-passa-para-tras-2006. Acesso em: 4 maio 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 59.

Entendendo a crônica:

01 – Qual o tema central da crônica?

      O tema central da crônica é a diferença entre a expectativa criada pela publicidade e a realidade dos produtos, gerando frustração e decepção nos consumidores.

02 – Qual a importância do título "O xis do problema"?

      O título "O xis do problema" sugere que o problema está na falta de correspondência entre o que é anunciado e o que é entregue, ou seja, no "xis" da questão. O título também pode ser uma brincadeira com a palavra "xis", que faz parte do nome do lanche que deu origem à história.

03 – Quais as principais situações descritas na crônica que exemplificam a diferença entre a propaganda e a realidade?

      As principais situações são: a falta da salada no xis-salada, o brinquedo que não funciona como na televisão e o tênis que não tem as mesmas cores do anúncio.

04 – Qual a reação das personagens diante das situações de frustração?

      As personagens reagem de diferentes formas: Larissa reclama com a atendente da lanchonete, Pedro demonstra impaciência e desejo de obter o que foi prometido, Joana e sua irmã se decepcionam com o tênis diferente do anunciado, e Mário faz uma crítica geral à enganação da publicidade.

05 – Qual a crítica implícita da crônica à publicidade?

      A crônica critica a forma como a publicidade manipula as expectativas dos consumidores, utilizando imagens e promessas que muitas vezes não correspondem à realidade dos produtos. A publicidade é vista como uma ferramenta de enganação que leva as pessoas a desejarem produtos que não precisam ou que não atendem às suas expectativas.

06 – Qual o papel da família na história?

      A família desempenha um papel importante na história, pois é dentro do ambiente familiar que as crianças são expostas à publicidade e que os pais tentam mediar os desejos dos filhos com a realidade financeira e as necessidades da família. A mãe de Joana, por exemplo, demonstra uma postura mais realista e tenta proteger a filha da influência da publicidade.

07 – Qual a mensagem principal da crônica para o leitor?

      A mensagem principal da crônica é a necessidade de sermos críticos em relação à publicidade e não nos deixarmos levar pelas promessas e imagens idealizadas que são apresentadas. É importante comparar as informações da publicidade com a realidade dos produtos e ter consciência de que nem tudo o que vemos é como realmente é.

 

POEMA: PAI JOÃO - JORGE DE LIMA - COM GABARITO

 Poema: Pai João

             Jorge de Lima

Pai João secou como um pau sem raiz. —
Pai João vai morrer.
Pai João remou nas canoas. —
Cavou a terra.
Fez brotar do chão a esmeralda,
Das folhas — café, cana, algodão.
Pai João cavou mais esmeraldas.
Que Paes Leme.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAeMXKcTHt_DfGUTK_9TkUUszAlqa9dvkk_bqSG65qvhXqdWkMDOwfxRbxuOnIlnLCjBKhS9SmUZVZWE9moptRZXXj5gq4V1Z5drSXmnBM_cboeXRGrevxjF_P_h9awILjrW28oTpOrSfIWckETJU_9H_14Kf9ND5SM1p8H5GizzYbxsOu9rOWZgLjfwE/s320/esmeraldas-1.jpg

A filha de Pai João tinha peito de
Turina para os filhos de Ioiô mamar:
Quando o peito secou a filha de Pai João
Também secou agarrada num
Ferro de engomar.
A pele de Pai João ficou na ponta
Dos chicotes.
A força de Pai João ficou no cabo
Da enxada e da foice.
A mulher de Pai João o branco
A roubou para fazer mucamas.
O sangue de Pai João se sumiu no sangue bom
Como um torrão de açúcar bruto
Numa panela de leite. —
Pai João foi cavalo pra os filhos de Ioiô montar.
Pai João sabia histórias tão bonitas que
Davam vontade de chorar.

Pai João vai morrer.
Há uma noite lá fora como a pele de Pai João.
Nem uma estrela no céu.
Parece até mandinga de Pai João.

Jorge de Lima.

Fonte: livro Língua e Literatura – Faraco & Moura – vol. 3 – 2º grau – Edição reformulada 9ª edição – Editora Ática – São Paulo – SP. p. 207.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Turino: espécie de gado bovino.

·        Ioiô: tratamento que os escravos davam aos senhores.

02 – Qual a principal metáfora utilizada para representar a decadência e a morte de Pai João?

      A principal metáfora é a comparação de Pai João a um "pau sem raiz". Essa imagem evoca a ideia de um ser humano enfraquecido, sem vitalidade e condenado à morte.

03 – Quais as principais atividades desempenhadas por Pai João ao longo de sua vida?

      Pai João era um trabalhador rural que desempenhava diversas funções: remava em canoas, cultivava a terra, colhia café, cana e algodão, além de cavar esmeraldas.

04 – Qual o significado da comparação entre Pai João e Paes Leme?

      A comparação com Paes Leme, um bandeirante conhecido por sua busca por riquezas, subverte o papel tradicionalmente atribuído aos exploradores. Pai João, um escravizado, é apresentado como aquele que verdadeiramente "cavou mais esmeraldas", ou seja, gerou mais riqueza para os senhores.

05 – Qual o papel da filha de Pai João na narrativa?

      A filha de Pai João representa a continuidade da exploração e do sofrimento. Ela é obrigada a amamentar os filhos do senhor e, posteriormente, morre de exaustão trabalhando.

06 – Como o poema retrata a violência sofrida por Pai João e sua família?

      A violência é descrita de forma indireta, através de metáforas como a pele de Pai João que "ficou na ponta dos chicotes" e o sangue que "se sumiu no sangue bom". Essas imagens sugerem um histórico de castigos físicos e a desumanização dos escravizados.

07 – Qual o significado da última estrofe do poema?

      A última estrofe cria uma atmosfera de mistério e fatalidade, relacionando a morte de Pai João com a noite escura e a ausência de estrelas. A expressão "Parece até mandinga de Pai João" sugere uma espécie de maldição ou destino trágico.

08 – Qual a principal mensagem do poema "Pai João"?

      O poema "Pai João" é uma denúncia da escravidão e de suas consequências. Através da história de um homem escravizado, Jorge de Lima retrata a desumanização, a exploração e a violência sofridas pelos negros no Brasil. A obra também evoca a memória e a resistência dos escravizados, que mesmo diante de tanto sofrimento, mantinham sua humanidade e dignidade.

 

 

POEMA: ÁPORO - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poema: Áporo

             Carlos Drummond de Andrade

Um inseto cava
cava sem alarme
perfurando a terra
sem achar escape.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfbuLVCWSzwgEPllij4YIYz-28GImogMxvY_bCinvSRkral4NThZtqLD67vnhToqRrVmvAKMiWlQnqB_FRE1QmbsG6NrBCHL5quR4Vtv4C8sPMxgkEv73yfE7Z3_0urOEbLHwI44OH2nWVgtynfJW-4jRXioXGIqkleehJHregbC3AuaaGMfUbHHKhqps/s320/INSETO.jpg


Que fazer, exausto,
em país bloqueado,
enlace de noite
raiz e minério?

Eis que o labirinto
(oh razão, mistério)
presto se desata:

em verde, sozinha,
antieuclidiana,
uma orquídea forma-se.

Carlos Drummond de Andrade.

Fonte: livro Língua e Literatura – Faraco & Moura – vol. 3 – 2º grau – Edição reformulada 9ª edição – Editora Ática – São Paulo – SP. p. 183.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo.

·        Presto: com presteza ou rapidez.

·        Euclidiano: relativo a Euclides, geômetra da Grécia Antiga.

02 – Qual a principal metáfora utilizada no poema "Áporo" e o que ela representa?

      A principal metáfora é a do inseto cavando e se perdendo em um labirinto. Esse inseto representa o ser humano em busca de sentido e liberdade em um mundo limitado e opressivo, como o Brasil da época da ditadura Vargas, quando o poema foi escrito.

03 – Qual o significado do título "Áporo"?

      "Áporo" significa, em grego, "sem saída" ou "impasse". O título reflete a sensação de aprisionamento e a busca por uma saída que o sujeito lírico experimenta.

04 – Como a imagem da orquídea pode ser interpretada no contexto do poema?

      A orquídea, que surge de forma inesperada e desafia as leis da geometria euclidiana, simboliza a esperança, a beleza e a possibilidade de transformação em meio à adversidade. Ela representa a resistência e a capacidade de criar algo novo, mesmo em um ambiente hostil.

05 – Qual a relação entre o poema e o contexto histórico da época em que foi escrito?

      "Áporo" reflete o sentimento de angústia e opressão que predominava no Brasil durante a ditadura de Vargas. O inseto que cava sem encontrar saída pode ser visto como uma metáfora para o indivíduo que busca liberdade em um regime autoritário.

06 – Quais as principais emoções transmitidas pelo poema?

      O poema transmite uma sensação de angústia, solidão, mas também de esperança e resiliência. A imagem do inseto preso no labirinto evoca sentimento de impotência e desespero, enquanto a orquídea representa a possibilidade de superação e a busca por um futuro melhor.

 

 

TEXTO: O MELHOR PASSEIO DO MUNDO - SEMÍRAMIS PATERNO - COM GABARITO

 Texto: O melhor passeio do mundo

           Semíramis Paterno

        Aos sábados, meu pai não trabalhava e a cada final de semana ele nos presenteava com um passeio surpreendente. Íamos meu pai, mamãe, minha irmã Lisa, de 7 anos, e eu. Pedro, com 12, ao cinema, ao teatro, aos museus, às feiras de arte e alimentos, ou ao centro da cidade onde havia sempre alguma coisa interessante para ser vista.

  Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVP0RHfM5XNjMCY_np02Blp7DxdfIp3VP5t58fXYnU1wH1o0FIGSIYIbcCOiV8QBTwu-jfQhyphenhyphenn_XypgsbBhwoG9cSb6NFMh8CflvGdkplDBXHfa9i-frIQSUl6tFfr7HQVBXFugR3RaR7j1V1U3EkNI_ChtP7l-a4J7Hw3BwQ8bNzkUV4N9yQxX0Qsbvw/s320/FLIT.jpg


        Certa vez, assistimos a um espetáculo de circo e mímica na rua. Foi muito divertido e os artistas até nos chamaram para participar das brincadeiras e das mágicas! Cada um de nós ganhou um balão colorido pela participação. Eu me senti o próprio artista. Cheguei em casa muito animado, contando tudo para vovó Isaura, que morava conosco.

        Normalmente, a vovó nos acompanhava aos passeios, mas, naquele dia, ela estava terminando uma encomenda de bolo de aniversário. Ela preparava bolos deliciosos, além de lindos, e tinha sempre muitas entregas para fazer.

        Vovó também ia conosco nos dias de visita ao Parque Jardim da Luz, no bairro Bom Retiro, o passeio preferido da família. Meu pai repetia sempre a história do lugar, dizendo que tinha sido fundado em 1825 como um horto botânico, onde seriam preservadas espécies animais e vegetação típica de várias regiões do Brasil. era tudo lindo!

        Saíamos cedinho, caminhando até o ponto, cada um com sua melhor roupa para pegar o bonde que ficava a um quarteirão de casa. Lisa e eu escolhíamos os melhores lugares. Papai e mamãe sentavam-se nos bancos bem atrás de nós e vovó, ao nosso lado.

        Minha irmã estava aprendendo a ler e, então, nos divertíamos lendo os cartazes de propaganda pregados nas laterais do veículo. Esses cartazes eram desenhados a mão, pelos artistas da época.

      De todos, o que mais me encantava era do colírio LAVOLHO. Nele, havia o desenho de um homenzinho vestido com uma espécie de avental branco, segurando na mão um pano com o qual limpava um olho muito grande. Lisa já gostava mais do cartaz do FLIT, um veneno para moscas. O desenho representava uma trincheira, com os soldados atacando as moscas, que pareciam verdadeiros aviões em manobras de guerra!

        Meu pai se animava, repetindo sempre, com voz de locutor de rádio, os versos do Rhum Creosotado, um remédio que anunciava verdadeiros milagres, mas que ficou famoso mesmo por causa dos versinhos nos anúncios dos bondes, o que nos fazia rir daquele pai que buscava divertir as crianças.

      Eu apreciava a criatividade daqueles artistas que desenhavam tão bem! E ficava sonhando que, quando crescesse, eu também gostaria de ser um grande desenhista.

PATERNO, Semíramis. O melhor passeio do mundo.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 29-30.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Horto: pequena plantação.

· Trincheira: vala escavada no solo para servir de abrigo e proteção aos combatentes de uma guerra.

·        Faceiro: elegante, vaidoso.

02 – Qual era a atividade preferida da família nos finais de semana?

      A atividade preferida da família nos finais de semana eram os passeios. O pai da família organizava diversas atividades para todos, como ir ao cinema, teatro, museus e parques.

03 – Qual a importância do Parque Jardim da Luz para a família?

      O Parque Jardim da Luz era um lugar especial para a família, pois era o passeio preferido de todos. O pai contava a história do parque e a família aproveitava para caminhar e apreciar a natureza.

04 – Como a família se locomovia para fazer os passeios?

      A família utilizava o bonde para se locomover até o Parque Jardim da Luz. A viagem de bonde era uma parte importante do passeio, pois as crianças se divertiam lendo os cartazes de propaganda.

05 – Qual era o interesse das crianças pelos cartazes de propaganda nos bondes?

      As crianças se encantavam com a criatividade dos desenhos nos cartazes de propaganda. Elas criavam suas próprias histórias e se imaginavam como os personagens dos anúncios.

06 – Qual o impacto desses passeios na vida do narrador?

      Os passeios de fim de semana tiveram um grande impacto na vida do narrador, despertando nele a criatividade e o interesse pela arte. Ele se inspirou nos desenhos dos cartazes de propaganda e sonhou em se tornar um grande desenhista.