terça-feira, 11 de janeiro de 2022

CONTO: O BAILE DO CAIXEIRO VIAJANTE - REGINALDO PRANDI - COM GABARITO

 CONTO: O BAILE DO CAIXEIRO VIAJANTE

                Reginaldo Prandi

  Sábado é dia de baile, tanto na roça quanto na cidade.

  Numa cidade pequena do interior o baile é sempre um grande acontecimento. Melhor situação para namorar e para arranjar namorado não tem.

          O sábado é um dia muito propício para o nascimento de grandes amores. Pois foi num baile de sábado que o moço de fora apaixonou-se por uma donzela da terra. Foi mais ou menos assim que aconteceu.

          Leôncio, sim, era esse o seu nome. Conheço bem sua incrível história de amor.

          Leôncio era um caixeiro-viajante da capital e vinha à cidade uma vez por mês prover de mercadorias as vendas do lugar. Ia e voltava no mesmo dia, mas houve algum problema com sua condução e daquela vez ele teve que dormir na cidade.

         Cidade pequena, sem muitos atrativos, o que se poderia fazer à noite para distração?

         Era dia de baile na cidade, um sábado especial, e uma orquestra de fora tinha sido contratada.

         O moço do hotel que servia o jantar comentou:

         — Seu Leôncio, este baile o senhor não pode perder.

          E não podia mesmo, mal sabia ele.

          Leôncio mandou passar o terno e foi ao baile.

          Gostava de dançar, sabia até dar uns bons passos, mas era tímido, relutava em tirar as moças.

          Passou boa parte do tempo de pé, apreciando, bebericando um vermute só para ter o que fazer com as mãos.

          Por volta de meia-noite sentiu que chegava o sono e pensou em se retirar. Foi quando viu Marina entrar no salão. Ficou sabendo depois que seu nome era Marina.

          Marina chegou só e, ao entrar, passou junto a Leôncio. Bem perto dele ela parou e se virou para trás.

         — Oh! Deixei cair minha chave no chão.

          Ela falava consigo mesma, distraída que estava, mas para Leôncio, que tudo ouviu atentamente, suas palavras funcionaram como uma deixa. Ele se abaixou rapidamente, pegou a chave do chão e a estendeu à sua dona.

            Antes que ela dissesse qualquer coisa ele falou:

          — Pode agradecer com uma contradança, senhorita.

          — Marina, meu nome é Marina. Sim, vamos dançar.

          Dançaram aquela contradança e mais outra e outras mais. Dançaram o resto da noite, até o baile terminar.

          Parecia que os dois eram velhos parceiros de dança, tão leves e tão graciosos eram seus passos.

          Leôncio se sentia completamente enlevado, como se o encontro com a bela dançarina fosse um presente enviado pelo céu. Presente que ele nem merecia, chegou a pensar. Agradeceu à providência ter permanecido na cidade. Já nem queria ir embora no dia seguinte.

           Em nenhum momento Marina fez menção de o deixar para encontrar amigos ou conhecidos no salão. Ele tinha a sensação de que ela fora ao baile só por ele, de que era com ele que queria dançar a noite toda.

            Não teria namorado, noivo, marido?

            Muitas paixões chegam enquanto se dança.

            Leôncio apaixonou-se por Marina ao dançar com ela. Então, a orquestra tocou a música de encerramento e o baile acabou, já era alta madrugada. Leôncio insistiu em acompanhar a moça até sua casa. Ela aceitou a companhia, era perto, iriam a pé. Estava frio lá fora, uma fina garoa molhava as calçadas. Na portaria do clube Leôncio pegou a capa que tinha deixado ali guardada. Ele tinha uma capa da qual nunca se separava. Viaja a muitos lugares diferentes, enfrentando os climas mais imprevisíveis. A capa era sempre o abrigo garantido.

            Leôncio ofereceu a capa à companheira para que se protegesse do mau.

         — Para você não se resfriar, faz frio. Ela aceitou, vestiu o sobretudo e os dois foram andando pelas calçadas. Caminhavam de mãos dadas, como namorados, falavam pouco, só o essencial.

            Próximo à saída da cidade, a moça disse ao caixeiro-viajante:

        — Despedimo-nos aqui. E explicou por quê:

        — Não fica bem você ir comigo até onde moro.

       — Está bem, como quiser – ele consentiu. Começando a despir o sobretudo, ela disse:

       — Leve sua capa.

       — Não fique com ela. Está frio. E completou:

       — Depois você me devolve. Era difícil para Leôncio deixar a moça ir, mas havia a possibilidade do amanhã e do futuro todo. Ele propôs, com o coração na mão:

       — Amanhã, às oito da noite, em frente à matriz?

       Ela assentiu e o beijou.

      A garoa fria tinha se transformado em densa neblina, mal se vislumbrava a luz dos postes de iluminação.

       O silêncio reinava soberano.

       Um cão uivou ao longe.

       Leôncio viu Marina desaparecer na bruma da madrugada.      Com as mãos nos bolsos e o corpo retesado pela friagem, o caixeiro retornou ao hotel.

        O dia seguinte foi de grande ansiedade, mas inicialmente a noite chegou para Leôncio. Muito antes da hora marcada lá estava ele em frente à igreja esperando por Marina. Só quando o relógio da matriz bateu doze badaladas Leôncio aceitou com tristeza que ela não viria mais. Temeu que alguma coisa grave tivesse acontecido. Tinha certeza de que ela gostara dele tanto quanto ele gostara dela.

         Alguma coisa grave teria acontecido.

         Ele ia descobrir.

         Era tarde e só restava ir dormir, mas na manhã seguinte, mal se levantou, já foi perguntando pela moça. Na rua, no largo da matriz, em todo lugar, interrogava sobre a moça e nada.

         Estranhamente ninguém sabia dizer quem era ela. Numa cidade pequena todo mundo se conhece, todos sabem da vida de todos, todos se controlam, vigiam-se uns aos outros. A fofoca é cultivada como se fosse uma obrigação, como se representasse um dever cívico.

          Uma linda moça da cidade vai ao baile desacompanhada, dança a noite toda com um desconhecido e ninguém sabe quem ela é?

          Ele continuou perguntando por sua dançarina. Foi aos armazéns e lojas que tinha como clientes, descrevia a moça, dizia seu nome e ninguém sabia dizer quem era a donzela.

        — Aquela com quem dancei ontem a noite toda.

         Ninguém tinha visto.

         Desanimado, voltou para sua hospedagem.

        Então um velho se apresentou, era um empregado do hotel, empregado que Leôncio nunca tinha visto, nem nessa nem em outras estadas na cidade. Era alto, magro e de uma palidez desconcertante.

          O velho empregado do hotel lhe disse:

           — Moço, conheci uma tal Marina igualzinha à sua.

          E completou, baixando a voz respeitosamente:

          — Mas ela está morta, morreu há muito tempo.

         Disse que a moça pereceu num desastre de carro, quando estava fugindo para se casar com um caixeiro-viajante, casamento que a família dela não queria, de jeito nenhum.

          Leôncio ficou chocado com a história, que absurdo! Imaginar que se tratava da mesma pessoa!

           — Nem pensar. Eu a tive nos braços a noite toda! Mas o velho funcionário insistiu:

           — No túmulo dela tem a fotografia, quer ver?

        — Não pode ser, é um disparate, mas quero ver. O velho não se fez de rogado. Em poucos minutos estavam os dois subindo a ladeira que levava ao afastado cemitério da cidade. Com a cabeça girando, cheio de dúvidas e incertezas, Leôncio se perguntava:

         — O que é que eu estou fazendo aqui? Chegaram ao portão do campo-santo e o velho disse a Leôncio que entrasse sozinho. Não gostava de cemitérios, desculpou-se. Explicou como chegar ao túmulo da moça, despediu-se com uma reverência e foi embora.

          Não foi difícil para o caixeiro-viajante encontrar a campa que seu acompanhante descreveu com precisão. A tardinha se fora, escurecia, a noite já caía sobre o cemitério. A neblina voltava a descer e esfriara um pouco.

          Leôncio sentia frio, tremia, mas podia enxergar perfeitamente. Estava de pé diante da tumba. E o retrato da defunta que ali jazia era mesmo o dela. “Aqui descansa em paz Marina, filha querida”, era o que dizia a inscrição em letras de bronze, havia muito tempo enegrecidas, fixadas sobre o mármore gasto da lápide mortuária.

           O olhar aturdido de Leôncio desviou-se do retrato, não queria ver mais o rosto amado aprisionado na pedra pela morte.

           Triste desdita a do viajante, havia mais coisa para ver ali. Uma tragédia nunca se completa sem antes multiplicar o desespero. O olhar de Leôncio subiu em direção à parte alta do sepulcro.

          Na cabeceira do jazigo estava uma peça que lhe era bastante familiar.

          Sentiu um calafrio lhe percorrer a espinha, tinha as pernas bambas, o coração disparado.

          Aproximou-se mais do túmulo para ver melhor.

          Estendida sobre a sepultura, à sua espera, repousava sua inseparável capa.

Entendendo o texto

01.Quais são os personagens principais do texto?

          Leôncio e Marina.

02.Quais os outros personagens que aparecem na história?

O moço do hotel que servia o jantar e um velho que era empregado do hotel.

4) Qual o local onde se passa a história?

     Numa cidade pequena do interior.

5) Em qual espaço acontece o fato mais importante da história?

     Em um baile.

6) Em que tempo acontece este conto?

     a) Em alguns dias.

     b) Apenas numa noite.

     c) Apenas numa madrugada.

Justifique sua resposta copiando o trecho do conto.

    Era dia de baile na cidade, um sábado especial.

7) Por que o texto recebeu este título? Copie do texto um trecho que justifique sua resposta.

    Porque o caixeiro viajante foi a um baile. “Leôncio mandou passar o terno e foi ao baile.”

8) Este conto pode ser classificado em:

a) Conto fantástico.

b) Conto de terror.

c) Conto de mistério.

9) Em qual parte do texto tem o início do conflito no conto? Conflito é a parte que indica algo a ser resolvido. Indique quando ele surge e copie-o.

O conflito surge quando a Marina não comparece ao encontro com o caixeiro.

        “O dia seguinte foi de grande ansiedade, mas inicialmente a noite chegou para Leôncio. Muito antes da hora marcada lá estava ele em frente à igreja esperando por Marina. Só quando o relógio da matriz bateu doze badaladas Leôncio aceitou com tristeza que ela não viria mais.”

O conflito surge quando a Marina não comparece ao encontro com o caixeiro.

  10) Em qual parte do texto temos o clímax? O clímax é a parte mais intensa do conto. Escreva com suas palavras esta parte do texto.

Resposta pessoal.

11) Qual é o desfecho do conto? Desfecho é o final da história. Explique com as suas palavras.

Resposta pessoal.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/tpportugues/tp4.pdf. Acesso em 27/08/19

sábado, 18 de dezembro de 2021

FILME(ATIVIDADES): OS DELÍRIOS DE CONSUMO DE BLECK BLOOM - COM GABARITO

 FILME(ATIVIDADES): OS DELÍRIOS DE CONSUMO DE BLECK BLOOM


Fonte:https://www.passeidireto.com/arquivo/85588463/atividade-filme-becky-boom-educacao-financeira

Fonte:file:///C:/Users/USUARIO/Desktop/Delirios%20%20de%20consumo%20de%20Becky%20Bloom.pdf

 Entendendo o Filme

01.  O que retrata o filme os "Delírios de consumo de Becky Bloom"?

Retrata a história de uma mulher consumista.

02.O que acontecia quando Rebeca era criança (em relação ao consumo)?

Quando criança observava as mulheres que eram consideradas por ela como fadas e princesas comprando com seus "cartões mágicos", enquanto sua mãe só comprava roupas para ela que estavam com desconto e que geralmente, eram consideradas por ela, como feias e que duravam pra sempre como os sapatos marrom.   

03. Qual o problema inicial de Becky? Como ela piora?

      Ao crescer Becky se torna uma verdadeira consumista, com mais de 10 cartões de crédito, no qual ela não consegue administrar e acaba ficando com uma dívida enorme.

04. Onde ela trabalha? E onde ela quer trabalhar? Por que?

   Inicialmente, Becky começa trabalhando como jornalista em uma revista de Jardinagem, porém seu sonho era trabalhar na revista Allete, que era uma revista de moda.

05. O que fez Becky realmente mudar?

Becky por incrível que pareça consegue trabalhar em uma revista de finanças, se envolve em um relacionamento com o chefe da revista e passa a escrever sobre finanças, junto a este relacionamento o que faz com que ela mude a sua compulsão por compras, vendendo no final grande parte de suas roupas para pagar suas dívidas.

06.Este filme faz o alerta sobre diferentes tipos de persuasão que encontramos no nosso cotidiano. Quais são os meios de publicidade e estratégias mais utilizadas para nos convencer a gastar sempre mais?  Faça uma pesquisa.

Os meio de publicidade utilizam-se de propagandas coloridas que chamam a atenção, utilizam verbos no imperativo (faça, compre, use, etc). Os supermercados projetam a loja para que você passe por milhares de produtos que o consumidor nem está pensando em comprar. Os melhores locais para expor o produto é ao alcance dos olhos do consumidor. Alguns produtos são colocados estrategicamente nas prateleiras baixas. Músicas calmas incentiva o consumidor a gastar mais. Na loja de perfume, por exemplo, o ambiente é aromatizado. Loja de roupas, a iluminação é indireta o que faz o cliente enxergar menos os defeitos do corpo, fica satisfeito com a roupa e acaba comprando, entre outros.

07. Qual é o alerta que esse longa transmite? Quais cuidados devemos ter dentro de uma sociedade tão consumista como a nossa? Nos alerta para prestarmos atenção ao consumismo desenfreado. Para consumirmos pouco devemos: Pensar 3 vezes antes de comprar e, se perguntar: Precisa mesmo disso? Eu realmente gosto disso? Isso irá me servir neste momento?

Devemos comprar coisas duráveis. No caso de roupas e decoração, comprar produtos neutros, básicos e versáteis para não enjoar logo, assistir menos televisão, porque quanto mais assistimos temos a sensação de que precisamos de coisas novas. Devemos seguir a máxima: conseguir mais com menos.

08. Rebecca Bloomwood (Isla Fisher), é uma jovem jornalista que não consegue se controlar nas compras. Seus sete cartões de crédito são insuficientes para que ela compre as roupas que deseja adquirir. Seu quarto se parece com um provador de loja, inundado de peças, sapatos, bolsas, acessórios espalhados, e ela não se cansa de comprar mais. Você já passou ou passa por essa situação? Se Rebecca fosse uma pessoa próxima e íntima de você, qual atitude tomaria para ajudá-la a se controlar? Comente.

Resposta pessoal.

09.Porque o artigo que Rebecca escreveu para a revista de finanças, fez tanto sucesso entre as mulheres?

Rebecca ao quebrar o gelo sobre o assunto tornou-o chamativo para mulheres que, assim como ela, são incapazes de lidar com dinheiro.

10.Comente sobre o poder persuasivo apresentado no filme, qual é o meio que os lojistas utilizam para convencer Rebecca a comprar sem medidas?

 O poder persuasivo apresentado no filme dá-se por meio das vitrines exuberantes de Nova York, com manequins animados que parecem convidar os transeuntes a entrar e adquirir os produtos oferecidos, os anúncios da ‘Alette Magazine’, os anúncios veiculados pela televisão, de queima de estoques de todo gênero, que deixam as consumidoras enlouquecidas para conseguir algum produto, mesmo que este não lhe seja tão necessário, ou seja, compram somente pelo prazer de consumir e o apelo emotivo nas propagandas e anúncios.

11.Você concorda que a propaganda é a alma do negócio?

Resposta pessoal.

12.Comente sobre a cena do filme que você mais gostou.

Resposta pessoal.

13. Qual cena do filme demonstra está relacionada à imagem de bem sucedida, confiante e elegante que ela deseja passar?

Resposta pessoal.

14.Após refletir sobre o filme e sobre sua vida de “consumo”, comente em qual cena você se enquadra melhor? Por quê?

Resposta pessoal.

15. Dê a sua opinião sobre o final do filme.

Resposta pessoal.

16.Faça uma pesquisa e responda:

a. O filme retrata um problema que enfrentamos frequentemente na sociedade atual “o consumismo desenfreado”, muitas crianças e adultos acham que “é preciso ter para ser alguém”. Você concorda com essa afirmação? Comente.

Resposta pessoal.

17.Vamos promover um bazar na escola? Convidamos, estudantes, professores e funcionários em geral da unidade escolar para trazerem de casa um acessório, um calçado, uma roupa, um lençol, qualquer peça que não usa mais. Agendamos o “dia do escambo”. Servimos chá ou suco, colocamos um som agradável para realizarmos as trocas de produtos. Dessa forma estaremos contribuindo com o meio ambiente e ao mesmo tempo vamos desocupar espaços em nossos armários. Mãos a obra!

 

 

 

 

 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

HISTÓRIA: ODISSEIA - SAUDADE DE CASA (FRAGMENTO) - ANA MARIA MACHADO - COM GABARITO

 História: Odisseia – Saudade de casa (Fragmento)

              Ana Maria Machado

        Uma súbita brisa soprou. As brisas se reuniram num vento. O vento se contorceu num vendaval veloz, e o vendaval rodopiou até se tornar um frenesi. As ondas faziam malabarismos com os dozes navios de Odisseu: os que eram erguidos pelas cristas e os que eram puxadas para baixo colidiam casco com casco enquanto subiam e desciam. Os tripulantes olharam aterrorizadas para seus companheiros e todos se viram por um momento contra um céu furioso de raios; no instante seguinte, estavam num vale de brilhante água escura e, logo, envoltos em nuvens de espuma. Ergueram os remos, mas foram lentos demais para baixar as velas, que se rasgaram em pedaços. Seus panos foram tão retorcidas pelo vento que os cordões quase estrangulavam os marujos. Duzentas vozes chamaram pelos deuses, e as preces deslizaram como gaivotas sobre o mar tempestuoso. Por nove dias e nove noites, comeram pão empapado e beberam água da chuva, recolhendo-a com as mãos dos porões dos navios.

        -- Terra!

        -- Onde? Você está mentindo!

        -- Lá! Lá!

        -- É uma nuvem!

        -- É um recife!

        -- É uma ilha!

        -- Seremos levados para longe dela!

        -- Seremos arremessados contra ela!

        -- Seremos esmagados!

        -- Seremos salvos – disse Odisseu em voz baixa e calma –, e devemos agradecer aos deuses por isso.

        Era mesmo o caso de agradecer aos deuses. A tempestade cessou num instante, e eles se viram numa praia ensolarada de areias brancas. Dispersos como restos de um naufrágio, os dozes navios estavam virados de lado, enquanto o mar roçava seus ventres bojudos. Os marujos se apinhavam sobre a areia, e a maioria adormeceu.

        -- Podemos sair à procura de comida? – perguntou Euríloco.

        -- Não querem descansar? – disse Odisseu, surpreso.

        -- Tenho mulher e seis filhos à minha espera em casa, e não tenho a intenção de fazê-las esperar mais do que o necessário, capitão. Já fiquei longe por dez anos.

        -- Muito bem. Mas vá com cuidado. Leve só vinte homens com você: não quero que os habitantes da ilha pensem que somos uma força invasora... e não se metam em nenhuma briga.

Homero. Odisseia. Adaptação de Geraldine McCaughrean; apresentação de Ana Maria Machado. São Paulo: Ática, 2010. p. 11 e 12.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 168-9.

Entendendo a história:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Apinhar: unir.

·        Bojudo: arredondado.

·        Empapado: muito molhado.

·        Frenesi: agitação.

·        Roçar: atritar.

02 – Reescreva a frase substituindo as palavras assinaladas por sinônimos. Observe o contexto de uso delas e, se tiver dúvidas, consulte o dicionário.

        “[...] O vento se contorceu num vendaval veloz, e o vendaval rodopiou até se tornar um frenesi. [...]”.

      O vento se contorceu num vendaval rápido (acelerado), e o vendaval girou até se tornar um desvario.

03 – No texto, a tempestade desencadeia uma complicação. Releia a reação dos tripulantes.

        “[...] Os tripulantes olharam aterrorizadas para seus companheiros e todos se viram por um momento contra um céu furioso de raios. [...].”

a)   Como foi a tempestade?

Muito forte.

b)   De que modo o trecho revela isso ao leitor?

A descrição da reação dos tripulantes e do estado do céu mostra a gravidade da tempestade.

c)   O modo como os fatos são narrados cria que efeito no texto? Esse modo de narrar caracteriza qual gênero textual?

Os fatos narrados levam o leitor a envolver-se com os perigos e mistérios da história e o modo de narrar caracteriza o gênero narrativa de aventuras.

04 – Ainda no primeiro parágrafo, observe:

        “Uma súbita brisa soprou. As brisas se reuniram num vento. O vento se contorceu num vendaval veloz, e o vendaval rodopiou até se tornar um frenesi.”

Mostre de que modo os sintagmas nominais foram indicando a progressão da narrativa e mostrando a mudança de uma situação.

      Primeiro, o narrador fala em brisa, depois brisas que formam um vento, depois o vento virou um “vendaval veloz”, que se transformou em um frenesi. Dessa forma, ele mostrou a chegada da tempestade.

05 – Releia o trecho a seguir e responda às questões.

        “[...] Duzentas vozes chamaram pelos deuses, e as preces deslizaram como gaivotas sobre o mar tempestuoso. [...]”.

a)   O determinante no sintagma “duzentas vozes” cria um efeito de sentido na narrativa. Qual seria esse efeito: Exatidão? Exagero? Dúvida? Explique sua resposta.

O determinante duzentas foi usada para dizer que muitas vozes chamaram pelos deuses. Não foram exatamente duzentas vozes, mas o número alto mostra que foram muitos os que chamaram pelos deuses. O efeito é de exagero.

b)   No contexto da narrativa, qual é o sentido da comparação das preces dos marujos com gaivotas que deslizam?

O sentido é dizer que as preces de nada adiantaram, porque o navio foi atingido pela tempestade.

06 – Examine as sequências a seguir, identificando-as como descritivas ou narrativas. Justifique sua resposta.

I – “Uma súbita brisa soprou. As brisas se reuniram num vento. O vento se contorceu num vendaval veloz, e o vendaval rodopiou até se tornar um frenesi. As ondas faziam malabarismos com os dozes navios de Odisseu [...]”.

II – “[...] Ergueram os remos, mas foram lentos demais para baixar as velas, que se rasgaram em pedaços. Seus panos foram tão retorcidas pelo vento que os cordões quase estrangulavam os marujos. Duzentas vozes chamaram pelos deuses, e as preces deslizaram como gaivotas sobre o mar tempestuoso. Por nove dias e nove noites, comeram pão empapado e beberam água da chuva, recolhendo-a com as mãos dos porões dos navios.”

      A sequência I é descritiva, porque apresenta o ambiente, o cenário da aventura. A sequência II é narrativa, porque conta o encadeamento das ações.

07 – Releia o primeiro diálogo do texto.

a)   É possível saber quais personagens falam? Explique.

Com exceção da fala de Odisseu, as falas não são identificadas, é como se todos os marujos estivessem falando.

b)   Que opiniões são dadas? O que as personagens parecem sentir?

Cada tripulante dá uma opinião diferente. Parecem estar ansiosos.

c)   Em que tempo os verbos são usados no diálogo? Que efeito isso cria?

No presente. Parece que a conversa acontecia realmente naquele momento.

08 – Caracterize o texto em relação.

a)   Ao narrador.

O narrador escreve em 3ª pessoa; é um narrador-observador.

b)   À função do diálogo.

No diálogo, aparecem várias vozes de marujos e apenas uma delas é identificada – a de Odisseu. O diálogo torna a narrativa mais viva e verdadeira, porque parece que as personagens estão realmente conversando e comentando o que lhes acontecerá.

c)   À situação final.

A situação final mostra o fim da tempestade e a chegada dos marujos a uma “praia ensolarada de areias brancas”. Tudo termina bem depois da aventura vivida na tempestade.

 

FOTO: LIVRARIA LELLO - COM GABARITO

Foto: Livraria Lello



Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjF1psIJMogpjl5LiEm8XzIdSFK7h_LdqLGHtbsnMWHPOi7gvw_EuNuPxT_C7PGZWn3TEDsrfA85ux3j3rwEyT8RPRma2A4XINVMfluALLnRuepK-CLEBYL-m72Pogvg-zpeypL0rxYl7ZADG4KNxAUJGGucqiSwIPq9SddNg8RjNG0h2IYdMK_dg4E=s365

                        Disponível em: www.portoantigo.org/livraria-lello-bela-livraria-do-mundo. Acesso em: 19 jun. 2018.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 182.

Entendendo a foto:

01 – Você costuma frequentar livrarias ou bibliotecas?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Acha que livrarias acolhedoras e bibliotecas bem equipadas podem estimular a vontade de ler? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Conhece sites ou blogs que falem de livros e de literatura?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Um blog como este ajuda a estimular o gosto pela leitura? Como?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Como você escolhe os livros que quer ler?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Você costuma conversar com seus colegas sobre os livros que leu?

      Resposta pessoal do aluno



sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

TEXTO: A LINGUAGEM DOS BLOGS E AS REDES SOCIAIS VIRTUAIS(FRAGMENTO) - BRUNO OLIVEIRA LOPES - COM GABARITO

 Texto: A linguagem dos blogs e as redes sociais virtuais (Fragmento)

         Bruno Oliveira Lopes

        [...] Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro é livre para expressar e discutir o que quiser na atividade da sua escrita, com a escolha de imagens e de sons que compõem o todo do texto veiculado pela internet, através dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter como única função a exposição de vida e/ou rotina de alguém – como em um diário pessoal, função para a qual serviu inicialmente e que o popularizou, permitindo também que seja um espaço para a discussão de ideias, trocas e divulgação de informações. [...].

        A produção dos blogs requer uma relação de troca, que acaba unindo pessoas em torno de um ponto de interesse comum. A força dos blogs está [...] em possibilitar que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico, publique suas ideias e opiniões na web e que milhões de outras pessoas publiquem comentários sobre o que foi escrito, criando um grande debate aberto a todos.

Bruno Oliveira Lopes. A linguagem dos blogs e as redes sociais virtuais. Monografia de Tecnólogo – Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, São Paulo, 2009. p. 20-21.

          Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 198.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, os blogs tinham, inicialmente, uma função, que se modificou ao longo do tempo.

a)   Qual era a função inicial dessa ferramenta?

Ela servia como um diário pessoal.

b)   Que função tem hoje um blogs?

Serve como espaço de discussão de ideias, troca e divulgação de informações.

02 – Releia o trecho e observe esta passagem: “Assim, essa ferramenta deixa de ter como única função a exposição de vida e/ou rotina de alguém”.

a)   A expressão assinalada retoma qual palavra?

Blog.

b)   Por que o autor do texto usou a expressão, em lugar da palavra que ela retoma?

Para o texto não ficar repetitivo; trata-se de um elemento de coesão textual.

03 – Blog é um termo estrangeiro incorporado à língua portuguesa.

a)   Encontre no texto uma palavra formada de blog.

Blogueiro.

b)   O que essa palavra significa?

Aquele que escreve, que produz um blog.

c)   Como foi formada essa palavra?

Foi formada da forma aportuguesada de blog (blogue) mais o sufixo –eiro.

d)   Esse processo de formação é comum na língua portuguesa? Você saberia dar outros exemplos?

Sim, é comum. Padeiro, quitandeiro, açougueiro, etc.

 

TEXTO: COMO MONTAR UMA PEÇA - MARÍLIA TOLEDO - COM GABARITO

 Texto: Como montar uma peça

           Marília Toledo

        Quando surge o desejo de encenar uma peça, seja numa montagem profissional, seja numa amadora, a primeira coisa em que se deve pensar é: o que queremos dizer com ela? Que ideia queremos levar para o nosso público? O objetivo é fazer rir com uma comédia ou fazer chorar com uma tragédia? Ou ainda: queremos misturar as duas coisas e fazer uma tragicomédia? Daí a importância do primeiro item a se pensar:

        O TEXTO

        Ele serve como um guia, como uma cartilha para o diretor, que apontará os caminhos a serem seguidos por toda à equipe.

        Há duas possibilidades para uma montagem teatral:

        1 – Escolher um texto já existente, que contenha justamente as características desejadas, com seu tema e o número de atores, ou;

        2 – Escrever um texto novo, usando as próprias ideias e estilo.

        Um texto de teatro pode conter todas as descrições das cenas e também os diálogos que os atores irão decorar, ou pode ser feito apenas com indicações das ações que deverão ser improvisadas pelo elenco.

        O autor de teatro é chamado de dramaturgo.

        DIREÇÃO

        O diretor ou diretora da peça cria uma encenação a partir do texto escolhido. O dramaturgo normalmente indica o cenário, a época e a relação entre os personagens, mas cabe ao diretor(a) decidir como os atores vão interpretar o texto, como será a movimentação deles no palco e qual o tipo de cenário, de figurino e de iluminação da peça. Também cabe à direção apontar os momentos em que haverá trilha sonora e mudança de iluminação.

        ELENCO

        O elenco de uma peça pode ser composto por um ator ou uma atriz (nesse caso, chamamos a peça de monólogo), ou por vários atores e atrizes. Eles são os responsáveis por dar vida aos personagens criados pelo dramaturgo ao escrever a peça. Embora o texto traga uma descrição de como é cada personagem, fica a cargo dos atores, com seu talento e imaginação, criar a maneira de falar, o jeito de andar, o tom da voz, entre outras características físicas e psicológicas do papel que irá interpretar. [...].

        CENOGRAFIA

        A cenografia serve para criar a ambientação da peça, para que o público acredite que a história se passa em certo lugar e certa época. [...]

        FIGURINOS

        Assim como o cenário, os figurinos ajudam a traduzir visualmente para o público a época do texto encenado e também sua linguagem. Se a peça é realista e contemporânea, os figurinos são semelhantes às roupas que usamos no dia a dia. Se a peça for de época e estrangeira, o figurinista criará um vestuário que lembre o tempo e o lugar em que se passa a ação. [...]

        Mas é claro que quando o assunto é teatro, o mais importante é ser criativo para conquistar a atenção e apreciação do público. [...] O bom figurinista é reconhecido pela capacidade de recriar um período de acordo com sua imaginação. [...]

        ILUMINAÇÃO

        A iluminação é um elemento cênico introduzido no teatro a partir de 1879, quando o inventor norte-americano Thomas Edison criou a lâmpada elétrica incandescente.

        Além disso, as peças de teatro eram feitas a céu aberto, como nas grandes arenas gregas, para que a luz do sol fosse aproveitada cenicamente, ou com tochas e velas presas em candelabros.

        [...]

        Nas peças atuais, a iluminação ajuda a dar o clima e a ambientação da peça. Se a cena se passa durante o dia, a luz tende a ser amarela, para dar a sensação de calor. Quando encenamos a noite, a luz tende a ir para cores mais frias como o azul. [...]

        SONOPLASTIA

        A sonoplastia é todo o trabalho de seleção dos sons a serem usados na peça, tanto a música quanto os efeitos sonoros e ruídos da cena. [...]

        BASTIDORES

        As pessoas geralmente têm enorme curiosidade em conhecer os bastidores de um teatro, aquele lugar a que só a equipe da peça tem acesso. Mas o que de fato existe nos bastidores?

        Coxias: são as laterais dos palcos, cobertas por cortinas pretas, geralmente de veludo, que são chamadas de “pernas” para que os atores que estão fora de cena não sejam vistos pela plateia. [...]

        Camarim: são as salas onde os figurinos ficam guardados e onde o elenco se troca, se maquia, se concentra e toma banho após as apresentações.

        Cabine técnica: é a sala que geralmente está posicionada de frente para o palco, no alto, onde ficam as mesas de som e luz. É o local de trabalho dos técnicos de som e de iluminação.

        Agora que você já conhece o mundo do teatro, seus espaços escondidos, as etapas para montar uma peça e as principais funções de uma equipe, é só dividir as funções, ensaiar, abrir as cortinas e esperar pelos aplausos!

Marília Toledo. Como encenar uma peça. In: Moliére. O doente imaginário. 2. ed. Tradução e adaptação de Marília Toledo; ilustrações de Laerte. São Paulo: Editora 34, 2011. p. 123-133.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 98-102.

Entendendo o texto:

01 – Segundo o texto, a montagem de uma peça pode ser profissional ou amadora. Como você pode definir uma montagem amadora?

      É uma montagem sem fins comerciais, produzida pelo prazer dos atores em atuar.

02 – Segundo o texto, para fazer uma tragicomédia, mistura-se tragédia com comédia. Então, como deve ser a história de uma tragicomédia?

      Deve ter partes que fazem chorar, causam apreensão e sofrimento, e partes que fazem rir.

03 – Quais são as diferenças entre a função do dramaturgo e a do diretor da peça?

      O dramaturgo cria a história do texto teatral, as falas das personagens e as rubricas que indicam cenários, iluminação, caracterização dos atores e sua movimentação em cena. O diretor é responsável por concretizar o texto na encenação. É ele quem escolhe os atores e dirige sua atuação, além de coordenar a preparação de cenário, iluminação, figurinos, etc.

04 – Leia o título e o subtítulo de uma notícia publicada em um site.

        Diego Alves destaca retomada de confiança no elenco do Flamengo

        Goleiro falou após o jogo contra o Atlético-PR sobre o bom momento do time e da defesa

Lancel, 28 ago. 2017. Disponível em: www.terra.com.br/esportes/lance/diego-alves-destaca-retomada-de-confianca-no-elenco-do-flamengo,cd57e7b7d3c0d2f9e262e55799bcdbb78sdoa0f3.html. Acesso em: 11 jun. 2018.

·        A palavra elenco tem o mesmo sentido nessa notícia e no texto “Como montar uma peça”? Explique as diferenças e as semelhanças entre os sentidos dessa palavra nos dois contextos.

Não. No texto, elenco é o conjunto de atores que interpretam as personagens de uma peça. Na notícia, é o conjunto de atletas que jogam por um time. Em ambos os casos, a palavra indica conjunto, algo coletivo.

05 – O dramaturgo cria, inventa as personagens, mas quem realmente dá vida a elas?

      Os atores, com sua atuação. Eles vivenciam a personagem sob orientação do diretor da peça.

06 – Como os figurinos e a maquiagem ajudam na composição das personagens?

     Figurinos e maquiagem podem localizar a personagem num dado momento histórico; atribuir graça, leveza ou peso às personagens e ajuda-las a expressar alegria ou tristeza. Podem indicar se a personagem é fictícia ou remete a seres reais e, ainda, criar monstros, animais, reis, rainhas, pessoas, etc.

07 – Além do figurino e da maquiagem, que outro elemento visual contribui para determinar a época em que se passa a história? Por quê?

      A cenografia ajuda a concretizar o espaço e reforça ainda mais o efeito de sentido de realidade ou de fantasia da encenação.

08 – Uma invenção fez diferença na iluminação do teatro. Qual foi?

      A lâmpada elétrica, inventada por Thomas Edison em 1879.

a)   Como eram iluminadas as peças antes disso?

Durante o dia, pelo sol (portanto, deveriam ser encenadas a céu aberto) e, à noite, com tochas e velas.

b)   Na atualidade, como a luz ajuda na composição da encenação?

A luz ajuda a determinar o período do dia na peça, e pode ajudar a acentuar as emoções das personagens.

09 – Observe as imagens a seguir. São da encenação da peça Pedro Malazarte e a arara gigante.

 

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwehbaqSTIZ4RLtlV83aMSH0G0GNKvt1BVRP4eTzzN39reeGDUNjKiEreTI1PCCoQeEvJkovyCpSBDp_llO6_cC6-C0hgkVc8PNmg-oGcf-Njz17aihIdJbY6ieH91OdFah2ECKHhPzUH7RRezzbo9TtQnTpzSQKP2amcnP4K1XxuMPGl7-TT4xdQ1=s275



 Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg7wD6lon9LI-A_iiKgt7xc4M4ZE89F88fSQ9OgA389HpYeJ3M6hFmM7o_wMgYlseysGQnD5EzfOVgyAaNDE68-1A5s35AsOktOZU8PfZM_YEy0g-5wwOaARh1WqfhLNIFOKRHh7ZetlBp0bzHRgz-A9HZO5bs84AG0DgOHqamo95V93-MK5rYRYiH7=s142


Fotografias da peça Pedro Malazarte e a arara gigante, de Jorge Furtado.

      a)   De acordo com as fotografias, qual cena se passa de dia? Justifique sua resposta.

A cena 1. A luz é amarelada, criando o efeito de iluminação pelo sol.

b)   Que cena remete à noite? Justifique sua resposta.

A cena 2. A luz azul-escuro remete à noite. A Lua, como elemento cenográfico, acentua o efeito de ambiente noturno.

c)   Na cena 2, um recurso especial de iluminação foi projetado sobre o ator. Qual é o recurso e que efeito ele causa na cena?

Há um foco no ator, destacando-o na cena.

d)   Que diferenças podem ser notadas entre os cenários das duas imagens?

O fundo é o mesmo, mas a luz amarelada sugere o dia, e a luz azulada, a noite. Além disso, a Lua na cena 2 reforça o efeito de noite.

10 – Imagine que você é o sonoplasta de uma peça. Que sons você produziria para representar:

a)   Uma pessoa perdida na floresta em uma tempestade?

Resposta pessoal do aluno. Sugestões: som de chuva forte, sons que simulem trovões e pisadas em chão encharcado, entre outros.

b)   Uma estação de trem em funcionamento?

Resposta pessoal do aluno. Sugestões: som do apito que indica a chegada/partida do trem, sons de passos de pessoas, burburinho de pessoas falando, sons do movimento de chegada e saída do trem e do movimento de passageiros.

11 – O texto “Como montar uma peça” está dividido em tópicos.

a)   O que se pretende em cada tópico?

Informar os elementos que compõem uma encenação teatral.

b)   Relacione o título com os tópicos apresentados e diga qual é o objetivo do texto.

O objetivo é instruir o leitor a montar uma encenação.