sábado, 1 de junho de 2019

POEMA: LIRA 77 - ANTÔNIO CÂNDIDO E J.A.CASTELLO - COM QUESTÕES GABARITADAS


Poema: Lira 77
        
      Antônio Candido e J.A. Castello

Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro,
Fui honrado Pastor da tua aldeia;
Vestia finas lãs, e tinha sempre
A minha choça do preciso cheia.
Tiraram-me o casal, e o manso gado,
Nem tenho, a que me encoste, um só cajado.

Para ter que te dar, é que eu queria
De mor rebanho ainda ser o dono;
Prezava o teu semblante, os teus cabelos
Ainda muito mais que um grande Trono.
Agora que te oferte já não vejo
Além de um puro amor, de um são desejo.



Se o rio levantado me causava,
Levando a sementeira, prejuízo,
Eu alegre ficava apenas via
Na tua breve boca um ar de riso.
Tudo agora perdi; nem tenho o gosto
De ver-te aos menos compassivo o rosto.

Propunha-me dormir no teu regaço
As quentes horas da comprida sesta,
Escrever teus louvores nos olmeiros,
Toucar-te de papoulas na floresta.
Julgou o justo Céu, que não convinha
Que a tanto grau subisse a glória minha.

Ah! minha Bela, se a Fortuna volta,
Se o bem, que já perdi, alcanço, e provo;
Por essas brancas mãos, por essas faces
Te juro renascer um homem novo;
Romper a nuvem, que os meus olhos cerra,
Amar no Céu a Jove, e a ti na terra.

Fiadas comprarei as ovelhinhas,
Que pagarei dos poucos do meu ganho;
E dentro em pouco tempo nos veremos
Senhores outra vez de um bom rebanho.
Para o contágio lhe não dar, sobeja
Que as afague Marília, ou só que as veja.

Senão tivermos lãs, e peles finas,
Podem mui bem cobrir as carnes nossas
As peles dos cordeiros mal curtidas,
E os panos feitos com as lãs mais grossas.
Mas ao menos será o teu vestido
Por mãos de amor, por minhas mão cosido.

Nós iremos pescar na quente sesta
Com canas, e com cestos os peixinhos:
Nós iremos caçar nas manhãs frias
Com a vara envisgada os passarinhos.
Para nos divertir faremos quanto
Reputa o varão sábio, honesto e santo.

Nas noites de serão nos sentaremos
C’os filhos, se os tivermos, à fogueira;
Entre as falsas histórias, que contares,
Lhes contarás a minha verdadeira.
Pasmados te ouvirão; eu entretanto
Ainda o rosto banharei de pranto.

Quando passarmos juntos pela rua,
Nos mostrarão c’o dedo os mais Pastores;
Dizendo uns para os outros: “Olha os nosso
“Exemplos da desgraça, e são amores”.
Contentes viveremos desta sorte,
Até que chegue a um dos dois a morte

Glossário

Choça: Construção rústica revestida de palha ou de folhas.
Cajado: Pau para apoiar quem caminha.
Regaço: Concavidade formada pela roupa entre a cintura e os joelhos de pessoas sentadas.
Sesta: Sono que se dorme depois do almoço.
Olmeiros: Grandes árvores frondosas.
Papoulas: Gênero de plantas que serve de tipo às papaveráceas.
Jove: Júpiter na mitologia Romana, ou Zeus, na mitologia grega.
Cosido: Costurado.
Envisgada: Presa.
Reputar: Julgar, crer.
Serão: Trabalho feito à noite.
                In: Antônio Candido e J. A. Castello, op. cit. v. 1, p. 165-6.
Entendendo o poema:

01 – O poema pode ser dividido em duas partes: a primeira trata de uma experiência real, vivida no passado ou no presente; e a segunda envolve os planos para o futuro.
a)   Identifique as estrofes que compõem cada uma das partes.
A primeira parte é formada pelas quatro estrofes iniciais, do verso 1 ao verso 24.
A intermediária é a estrofe 5, do verso 25 ao verso 30.
A segunda parte é formada pelas cinco estrofes seguintes, do verso 31 ao verso 60.

b)   Que tipo de vida levava o eu lírico, na primeira parte? Como se sentia?
O eu lírico narra lembrança do passado. Sentia.

c)   Que tipo de vida idealiza, na segunda parte?
Na segunda parte descreve uma vida modesta, mas feliz, e os dois últimos reforçam em sentido positivo essa felicidade.

02 – A Lira 77 fala sobre qual assunto?
       É uma obra textual que tem por conteúdo a história de um pastor que tinha tudo na vida, mas perdeu após um acidente: o drama visa investigar as comparações realizadas pelo narrador e a luta pela reconquista do que tinha perdido.

03 – Nos versos: “Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro, / Fui honrado Pastor da tua aldeia;”. O que o eu lírico quis dizer?
      Que: “Eu, Marília, não fui uma pessoa de condição social inferior, mas alguém que exercia alto cargo público, e como tal era respeitado na tua vila”.

04 – O movimento do Arcadismo veicula valores e ideias da classe que o produz e o consome: a burguesia.
a)   Destaque do poema os versos relativos a duas situações em que fica claro a preocupação econômica e material do pastor Dirceu, indício da ideologia burguesa.
“Tiraram-me o casal e o manso gado; / Se não tivermos lãs e peles finas.”

b)   Destaque das duas últimas estrofes valores próprios da moral burguesa da época.
Quando passarmos juntos pela rua nos mostrarão c’o dedo os mais pastores, dizendo uns para os outros: Olha os nossos exemplos da desgraça e são amores.

05 – Gonzaga é considerado um poeta inovador pelo fato de não se prender tanto à regras do Arcadismo. Um exemplo disso é a introdução de experiências pessoais em sua poesia. Supondo que o pastor Dirceu seja o próprio Gonzaga:
a)   O que lhe teria ocorrido, a ponto de fazê-lo perder os bens e a felicidade de viver?
Gonzaga encontra-se preso quando escreveu esse poema, em virtude de sua participação na inconfidência mineira.

b)   O ideal clássico de aurea mediocritas, no caso, é para ele apenas um tema literário tradicional? Por quê?
Mais do que adequação aos temas árcades, para Gonzaga, nesse momento, sonhar com uma vida materialmente simples, mas feliz, é para ele um desejo real, já que todos os seus bens haviam sido confiscados pela coroa portuguesa. O poeta esperava pelo julgamento, com a esperança de ainda poder ser feliz ao lado de Maria Dorotéia. (Marília).

06 – O poema, apesar de apresentar traços diferentes dos prescritos pela orientação árcade, está ligado a essa tradição. Retire do texto exemplos de bucolismo, pastoralismo, aurea mediocritas e elementos da cultura greco-latina.
      Bucolismo: o ambiente bucólico é sugerido por um conjunto de elementos tais como o rio, a sementeira, o gado, a choça, o cordeiros, etc.
      Pastoralismo: os cordeiros, o cajado, o rebanho.
      Aurea Mediocritas: são exemplos de vida materialmente simples, mas feliz.
      Elementos de cultura greco-latina: jove.


FÁBULA: OS DOIS SAPOS - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: Os dois sapos
               ESOPO

       Numa empresa de laticínios, dois sapos desastradamente saltaram para dentro de um balde de leite cremoso.
        -- É melhor desistir – coaxou um dos sapos, depois de tentar em vão sair do balde. – Vamos morrer!
      

      -- Continua a nadar! – disse o segundo sapo. – Havemos de encontrar maneira de sair deste atoleiro!
        -- Não adianta! – disse o primeiro. – Isto é grosso demais para nadar, mole demais para saltar e escorregadio demais para rastejar. Um dia temos mesmo de morrer, por isso, tanto faz que seja esta noite.
        Afundou-se no balde e acabou por morrer.
        O amigo porém, continuou a nadar, a nadar, a nadar, e quando amanheceu, viu-se encarrapitado num monte de manteiga que ele, sozinho, havia batido.
        Lá estava o sapo, com um sorriso, comendo as moscas que enxameavam, vindas de todas as direções.
        Moral da Estória: Não há conquista sem luta...

                                                                       Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:

01 – De que se trata esta fábula?
      De que na vida precisamos perseverar para conquistarmos nossos objetivos.

02 – Para que serve uma fábula?
(   ) Divertimento.
(   ) Informação.
(X) Ensinamento.

03 – Quem são os personagens dessa fábula?
      Os dois sapos.

04 – Em que local se passa a história?
      Numa empresa de laticínios, dentro de um balde de leite cremoso.

05 – As respostas e os argumentos que o primeiro sapo apresentou ao seu amigo:
a)   Eram pessimistas.
b)   Foram respostas e argumentos otimistas.
c)   Foram respostas com fundamento, válidas e justas.

06 – O autor quis sugerir no final da história, que ____________, e que o primeiro sapo afundou-se no balde e acabou por morrer.
a)   Podemos explorar os mais fracos.
b)   Não há conquista sem luta...
c)   É melhor ser pessimista do que otimista.

07 – Explique, com suas palavras, a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

MENSAGEM ESPÍRITA: ANSIEDADES - PEDRO, 5:7 - PARA REFLEXÃO


Ansiedades

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” – (1ª Epístola de Pedro, 5:7.)

        As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.


      Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.
        Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da Natureza, em todos os setores do caminho humano.
       Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.
        Se a criatura refletisse mais sensatamente reconheceria o conteúdo de serviço que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor, os patrimônios próprios.
        Indubitável que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada, na alegria ou na dor; contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir diariamente, na direção do bem.
        A ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos esqueçamos da receita de Pedro.
        Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o Divino Amor cogita do bem-estar de todos nós.
        Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se para a união com os planos superiores, insistir por sintonizar-se com as esferas mais altas. Não olvides, porém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.


TEXTO: MARINHEIROS TENTAM ACABAR COM TERCEIRA MANCHA DE ÓLEO - TRIBUNA IMPRESSA - COM GABARITO


Texto: MARINHEIROS TENTAM ACABAR COM TERCEIRA MANCHA DE ÓLEO


    Os marinheiros espanhóis tentavam ontem evitar a chegada de uma terceira mancha de óleo à costa da Galícia, no noroeste do país, causada por um vazamento do petroleiro Prestige.
        “Os navios grandes não podem recolher essas manchas pequenas e estamos tentando contratar armadores e tripulantes da área com a assistência de uma empresa especialista na luta anticontaminação", explicou o vice-presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy. "Temos certamente dificuldades porque não é uma operação tecnicamente fácil", disse Rajoy, referindo-se à contratação de marinheiros e pescadores locais e ao fato de que as manchas estão muito fragmentadas e diluídas, dispersadas ao longo de nove quilômetros.
        Os marinheiros galegos, em alerta permanente, saíram mais uma vez ontem com seus barcos para a região de Rias Bajas (sudeste da Galícia) e das Ilhas Cíes, Sálvora e Ons, para recolher manchas de óleo dispersas.
        O Prestige se partiu em dois e afundou no dia 19 de novembro com mais de 60 mil toneladas de óleo em seus tanques. A 3,6 mil metros de profundidade, ele perde 125 toneladas diárias de combustível por 14 rachaduras que tem em seu casco. Segundo uma comissão científica criada pelo governo espanhol, a situação pode se prolongar até 2006.
        Desde 13 de novembro, o Prestige derramou mais de 20 toneladas de óleo no oceano Atlântico, as quais atingiram o litoral da Galícia e em menor parte as costas das regiões de Astúrias, Cantabria e País Basco. A limpeza das praias custará mais de 33 milhões, segundo o ministro espanhol do meio ambiente, Jaime Matas. (AF).
                                                        (Tribuna Impressa, 13/12/2002.)
Entendendo o texto:

01 – Qual é o gênero textual?
      É uma notícia, uma reportagem.

02 – Identifique o fato principal enfocado no 1° parágrafo do texto.
      É evitar a chegada de uma terceira mancha de óleo à costa da Galícia.

03 – Quando e onde ocorreu esse fato?
      Ontem, na costa da Galícia, no noroeste do país.

04 – Qual a causa desse fato?
      O petroleiro Prestige, partiu em dois e afundou.

05 – Quem participou diretamente desse fato?
      Foram os marinheiros espanhóis.

06 – Leia o 3° parágrafo do texto. De que modo os marinheiros espanhóis tentaram evitar a chegada da mancha de óleo à costa?
      Eles pegaram seus barcos e saíram para a região de Ribas Bajas e da Ilhas Cies, Sálvora e Nos, para recolher manchas de óleo dispersas. 

07 – Observe a linguagem empregada no texto.
a)   Que características ela apresenta?
·        Impessoal, clara, direta, acessível a qualquer leitor.
·        Pessoal, emprega palavras de uso não corrente na língua.
·        Coloquial, faz uso de gírias.

b)   Que variedade de língua ela adota: a padrão ou uma variedade não padrão?
Adota a língua padrão.

08 – Dê sua opinião: Que consequências desastres desse tipo podem ter para o meio ambiente?
      Resposta pessoal do aluno.



sexta-feira, 31 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): LUAR DO SERTÃO - CATUTO DA PAIXÃO CEARENSE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Luar do sertão

                             Catulo da Paixão Cearense

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...

Oh, que saudade do luar da minha tema
Lá na serra branquejando, folhas secas pelo chão
Esse luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do meu sertão

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...

Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
A gente pega na viola que ponteia
E a canção é a lua cheia a nos nascer no coração

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...

Se Deus me ouvisse com amor e caridade
Me faria essa vontade, o ideal do coração:
Era que a morte a descontar me surpreendesse
E eu morresse numa noite de luar do meu sertão

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...

Composição: Catulo da Paixão Cearense / João Pernambuco

Entendendo a canção:
01 – De que maneira o autor compara a vida no sertão com a cidade?
      Como uma vida mais saudável, pois o homem tem mais tempo para contemplar o pôr do sol, admirar a lua e até pegar a viola e pontear uma canção.

02 – O que a letra da canção quis dizer no trecho: “Esse luar cá da cidade tão escuro / Não tem aquela saudade / Do luar lá do sertão”?
      O luar escuro a que se refere, pois a lua da cidade é escura e é só vista como plano de fundo, devido tantas luzes na cidades diferente do sertão onde só ela brilha.

03 – Que astros, além do sol, têm luz própria e podem ser vistos da Terra?
      As estrelas.

04 – De que o eu lírico trata na canção?
      Fala da saudade do sertão, principalmente da beleza da noite no sertão.

05 – Como é a noite no sertão, segundo o eu lírico?
      O luar do sertão, ou seja, a lua é bela, clareia e brilha mais do que a lua da cidade.


FILME(ATIVIDADES): DESAFIANDO GIGANTES - ALEX KENDRICK - COM SINOPSE E QUESTÕES GABARITADAS

Filme(ATIVIDADES): DESAFIANDO GIGANTES

Data de lançamento desconhecida (1h 51min)
Direção: Alex Kendrick
Gênero Drama  
Nacionalidade EUA

SINOPSE E DETALHES
        Técnico do Shiloh Eagles há seis anos, Grant Taylor (Alex Kendrick) nunca conseguiu levar sua equipe ao título da temporada. Além do mau desempenho no trabalho, Grant deve enfrentar outros problemas graves em casa e seu estado psicológico e moral nunca esteve tão abatido. Quando tudo parece estar prestes a ir por água abaixo, uma intervenção misteriosa muda o seu destino.

Entendendo o filme:

01 – Taylor o personagem principal da história passa por muitas dificuldades no trabalho e em casa.
a)   Enumere uma dificuldade encontrada no trabalho:
Ele não consegue fazer com que o time a qual é treinador vença por seis anos.   
                                     
b)   Uma dificuldade em família:
A esposa de Taylor que muito ter um filho, eles fizeram várias tentativas, mas nunca conseguiram, porém depois de alguns exames, o casal descobre que o problema está nele. Isso o deixa mais frustrado ainda.

02 – Taylor, após muitas lutas consegue encontrar inspiração para lutar e seguir em frente. Onde ele busca essa inspiração? Comente.
      É na leitura da Bíblia Sagrada e na oração que Taylor consegue a força necessária para lutar e vencer.

03 – Taylor conseguiu desafiar e vencer o gigante que o atormentava. Você já conseguiu vencer algo que parecia ser impossível? Comente.
      Resposta pessoal do aluno. 

04 – Ao nos deparamos com alguma dificuldade o que devemos fazer? Vencer nossos limites ou deixar as coisas acontecerem?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Vencer nossos limites.

05 – É normal sentir medo de algo ou alguém. Qual é o seu maior medo? Comente.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Será que é mais fácil ser fraco e pequeno ou forte e determinado para vencer as dificuldades da vida? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ser forte e determinado para vencer as dificuldades da vida.

07 – “A fé move montanhas”. Você acredita nessa afirmação? Comente.
      Resposta pessoal do aluno. 

08 – Observe a cena abaixo:

    Essa foi uma cena muito emocionante. Faça uma breve descrição dela:
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Descreva quais foram as palavras de incentivo que o técnico utilizou nesse momento com o capitão do time:
      Você consegue, não desista.

10 – Qual cena do filme você mais gostou. Comente-a.
      Resposta pessoal do aluno.

11 – Assinale apenas uma opção: A partir desse momento quais frases farão parte da sua vida? Explique porque.
a.   (   ) “Nunca desista”
b.   (   )”Nunca volte atrás”
c.   (   )”Nunca perca a fé”.
      Resposta pessoal do aluno.

POESIA: MEU ANJO - RENATA PALLOTTINI - COM GABARITO

Poesia: MEU ANJO
             Renata Pallottini


Ele chega amplamente de manhã.
Vem falando, e ao chegar boceja e diz verdades
Acerca de Pedrão, do céu e da ambrosia
De que não gosta: prefere pão de queijo.
Vai comigo ao trabalho mas não entra na Escola
Prefere ficar voando sobre a Raia
Porque diz que esses jovens então sempre em perigo.
Quando voltamos ele vem flutuando
Ou se agarra no teto do carro, de carona,
E chega com as penas despenteadas.

Come junto comigo e o meu amor é o seu.
Diz que ama São Paulo a despeito de tudo
Cuida de mim e (ele também) lê Fernando Pessoa.

Não sei o que faria sem meu Anjo.
Às vezes eu o empresto (com seu consentimento)
Às pessoas que amo. Mas ele sempre volta.

Antes eu o supunha uma criança
Porém muito mais sábia. Depois vi que ele pensa
E acho até que sofre.

Mal comparando, ele parece uma coisa muito fiel,
Assim, um cão divino
Só que muito melhor.
                                             Renata Pallottini

Entendendo a poesia:

01 – Personagem protagonista do poema?
      Protagonista – O Anjo.

02 – O que significa a poesia “Meu Anjo” de Renata Pallottini?
      O eu lírico busca dentro do contexto da contemporaneidade explicar a presença de seu anjo protetor.

03 – Segundo o eu lírico qual é a missão de seu anjo?
      Ele é encarregado de cuidar dele, e que às vezes o empresta para as pessoas que ama.

04 – Em que versos o eu lírico percebe a presença de seu anjo?
      “Ele chega amplamente de manhã”.

05 – De que ele não gosta no café da manhã? E prefere o quê?
      Não gosta de ambrosia e prefere pão de queijo.

06 – Além do anjo afastá-lo do perigo, o que mais ele faz?
      Ele aconselha o bem e as virtudes, sugere bons pensamentos e traz à mente lembranças edificantes.



POEMA: ARANHA - OTONIEL PEREIRA - COM GABARITO

Poema: Aranha

Toda Charme, toda manha  
Como um trapezista
Equilibra-se a aranha
Verdadeira artista.

Ela nunca se assanha
Mas às vezes despista
Quando algo estranha.
Pegá-la? Desista.

Suavemente ganha
Sua finíssima pista
E ali se emaranha
E perde-se de vista.

PEREIRA, Otoniel S. Bichário. São Paulo: Formato, 2006, p.20.
Entendendo o poema:

01 – De que se trata o poema?
      Trata-se poeticamente do dia-a-dia de uma aranha.

02 – Que rimas há no poema?
      Manhã/aranha – Trapezista/artista – Assanha/estranha – Despista/desista – Ganha/emaranha – Pista/vista.

03 – Cite as qualidades da aranha.
      Charmosa, manhosa, trapezista e artista.

04 – Que faz ela para fugir de seu predador?
      Suavemente ganha / Sua finíssima pista / E ali se emaranha / E perde-se de vista.

05 – Quantas estrofes e versos tem o poema?
      Possui três estrofes e doze versos.