sexta-feira, 24 de agosto de 2018

ATIVIDADES DE ADJETIVOS E TONICIDADE DAS SÍLABAS - COM GABARITO


ATIVIDADES DE ADJETIVOS E TONICIDADE DAS SÍLABAS

01 – Identifique os adjetivos das frases abaixo:
A) Acho que estou em um lugar abandonado.
B) A garota usou todos os sentidos para descobrir que estava angustiada porque estava em um quarto mofado.
C) Sentiu que estava dormindo sobre algo áspero e enrugado.
D) Ficou abandonado em algum lugar, numa superfície plana.
                               
02 – Escreva as frases no masculino plural:
a) A aluna é aplicada.
      Os alunos são aplicados.     
B) Aquela cantora é excelente.
      Aqueles cantores são excelentes.
C) A abelha é branca.
      Os zangões são brancos.
D) A imperatriz é boa.
      Os imperadores são bons.

03 – Forme adjetivos a partir dos substantivos abaixo:
Contágio: contagioso.                       Luxo: luxuoso.
Honra: honroso.                                Fama: famoso.
Charme: charmoso.                          Amor: amoroso.
Chuva: chuvoso.                              Poder: poderoso.
Medo: medroso.                               Valor: valoroso.
Perigo: perigoso.                             Dúvida: duvidoso.

04 – Complete as frases com adjetivos pátrios:
A) Quem nasce em Portugal é português.
B) Quem nasce no Brasil é brasileiro.
C) Quem nasce em São Paulo(Estado) é paulista.
D) Quem nasce no Canadá é canadense.
E) Quem nasce no Japão é japonês.

05 – Defina:       
a) Monossílaba: São as palavras que têm uma só sílaba.
b) Dissílaba: São as palavras que têm duas sílabas.
c) Trissílaba: São as palavras que têm três sílabas.
d) Polissílaba: São as palavras que têm quatro ou mais sílabas.

06 – Separe as palavras seguintes em sílabas e classifique-as em: dissílaba, trissílaba ou polissílaba.         
a) pernambucano:
      Per-nam-bu-co – polissílaba.
b) japonesa:
      Já-po-ne-sa – polissílaba.
c) colégio:
      Co-lé-gio – trissílaba.
d) café:
      Ca-fé – dissílaba.
e) passagem:
      Pas-as-gem – trissílaba.

07 – Transcreva cada palavra na coluna adequada.         

UVA – LUA – MAR – PAI – UMA – COR – ELA – CÉU – DOIS – DUAS.

Monossílabas:
      Mar.
      Cor.
      Céu.
      Dois.
      Duas.
      Pai.
      Ela.
Dissílabas:
      U-va – uva.
      Lu-a – lua.
      U-ma – uma.

FÁBULA: A LÂMPADA MÁGICA - COM GABARITO

Fábula: A LÂMPADA MÁGICA

        Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada à óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio.
    O gênio diz: "Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês".
        --- "Eu primeiro, eu primeiro!" - grita um dos funcionários.
   --- "Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!" Puff! E ele se foi.
        O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
        --- " Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida!" Puff! E ele se foi.
        --- "Agora você" diz o gênio para o gerente.
        --- " Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço!".

        Moral da História: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.
                                                         Autor desconhecido.
Entendendo a fábula:
01 – A expressão “Agora você” foi dita:
(A) Pelo gênio                               
(C) Pelo funcionário
(B) Pelo gerente 
(D) Pela lâmpada.

02 – Quem encontrou uma antiga lâmpada a óleo?
      Foi encontrada por dois funcionários e o gerente de uma empresa.

03 – Ao esfregar a lâmpada, o que eles viram?
      Saiu um gênio de dentro da lâmpada.

04 – Qual foi o pedido dos dois funcionários, ao gênio da lâmpada?
·        --- "Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!"
·        --- " Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida!"

05 – Qual foi o pedido do gerente feito ao gênio?
      --- " Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço!".

06 – Você concorda com a moral da história? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno.
     












LENDA: DAS CATARATAS - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Lenda: Das Cataratas

   Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M’Boy, um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo, tinha uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava.
        Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M’Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.
        No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza. Quando M’Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.
        Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas.
        Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira, acha-se a entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.
                            Disponível em: <www.cataratasdoiguacu.com.br>.

Entendendo a lenda:
01 – Segundo o narrador, Naipi era consagrada ao deus M’Boy porque:
a) era bela.
b) apaixonou-se por Tarobá.
c) era uma índia
d) era filha do cacique da tribo Caigangue.

02 – O narrador caracteriza um dos personagens como “um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã”. Quem era esse personagem?
      O personagem é M’Boy. 

03 – Identifique o conflito em torno do qual a narrativa se desenvolveu:
      O jovem guerreiro Tarobá apaixonou-se por Naipi, que era consagrada ao deus M'Boy. 

04 – Assinale o clímax da história:
a) “[…] Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.”
b) “[…] o cacique e o pajé bebiam cauim […]”
c) “[…] os guerreiros dançavam […]”
d) “[…] Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo […]”

05 – A história termina quando:
a) “[…] M’Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso.”
b) “[…] M’Boy produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.”
c) “[…] a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre.”
d) “Naipi foi transformada em uma das rochas centrais e Tarobá foi convertido em uma palmeira”.

06 – No segmento “[…] onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.”, “onde” retoma um lugar. Aponte-o:
       “Onde” retoma “a Garganta do Diabo”.

07 – Na passagem “[…] bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) […]”, a parte entre parênteses:
a) conclui o termo “cauim”.
b) explica o termo “cauim”.    
c) complementa o termo “cauim”.
d) determina o termo “cauim”.

08 – Em “[…] fustigada pelas águas revoltas.”, o termo grifado poderia ser substituído por:
a) levada
b) afagada
c) açoitada
d) envolvida

09 – Podemos concluir que o texto acima atende ao propósito de:
a) explicar o surgimento das Cataratas do Iguaçu.
b) comentar tradições da vida indígena.
c) narrar a história de amor entre Naipi e Tarobá.
d) apresentar os índios Caigangues.


POEMA PARA SÉRIES INICIAIS: EMAS - MANOEL DE BARROS - COM GABARITO

Poema: Emas
          Manoel de Barros


Elas ficavam flanando, as emas.
Nos pátios da fazenda.
A gente sabia que as emas
comem vidros, latas de sardinha, sabonetes,
cobras, pregos.
Falavam que elas têm moelas de alicate.
Nossa mãe tinha medo que as emas comessem
nossas cobertas de dormir e os vidros de
arnica da avó.
Eu tinha vontade de botar cabresto na ema
e sair pelos campos montado nela.
A gente sabia
que a ema quase voa no correr.
E que quase dobra o vento no correr.
Eu tinha vontade de dobrar o vento no correr.

                                                            Poema de Manoel de Barros.
Entendendo o poema:
01 – Qual é o título do texto?
      O título é “Emas”. 

02 – De acordo com o texto o que comem as emas? 
      Comem vidros, latas de sardinha, sabonetes, cobras, pregos.

03 – Do que a mães tinha medo?
       Nossa mãe tinha medo que as emas comessem nossas cobertas de dormir e os vidros de arnica da avó.   

04 – O que tinha vontade de fazer o que com a ema?
      Eu tinha vontade de botar cabresto na ema e sair pelos campos montado nela.           

05 – Explique como a ema corria:
      Ela quase voa no correr.

CRÔNICA: UMA DAS MARIAS - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

CRÔNICA: UMA DAS MARIAS

Luís Fernando Veríssimo

        Um dia, Maria chegou em casa da escola, muito triste.
        — O que foi? — perguntou a mãe de Maria.
        Mas Maria nem quis conversa. Foi direto para o seu quarto, pegou o seu Snoopy e se atirou na cama, onde ficou deitada, emburrada.
        A mãe de Maria foi ver se Maria estava com febre. Não estava. Perguntou se estava sentindo alguma coisa. Não estava. Perguntou se estava com fome. Não estava. Perguntou o que era, então.
        — Nada — disse Maria.       
        A mãe resolveu não insistir. Deixou Maria deitada na cama, abraçada com o seu Snoopy, emburrada. Quando o pai de Maria chegou em casa do trabalho a mãe de Maria avisou:
        — Melhor nem falar com ela…
        Maria estava com cara de poucos amigos. Pior. Estava com cara de amigo nenhum.
        Na mesa do jantar, Maria de repente falou:
        — Eu não valo nada.
        O pai de Maria disse:
        — Em primeiro lugar, não se diz “eu não valo nada”. É “eu não valho nada”. Em segundo lugar, não é verdade. Você valhe muito. Quer dizer, vale muito.
        — Não valho.
        — Mas o que é isso? — disse a mãe de Maria. — Você é a nossa querida. Todos gostam de você. A mamãe, o papai, a vovó, os tios, as tias. Para nós, você é uma preciosidade.
        Mas Maria não se convenceu. Disse que era igual a mil outras pessoas. A milhões de outras pessoas.
        — Só na minha aula tem sete Marias!
        — Querida… — começou a dizer a mãe. Mas o pai interrompeu.
        — Maria — disse o pai — você sabe por que um diamante vale tanto dinheiro?
        — Porque é raro. Um pedaço de vidro também é bonito. Mas o vidro se encontra em toda parte. Um diamante é difícil de encontrar. Quanto mais rara é uma coisa, mais ela vale. Você sabe por que o ouro vale tanto?
        — Por quê?
        — Porque tem pouquíssimo ouro no mundo. Se o ouro fosse como areia, a gente ia caminhar no ouro, ia rolar no ouro, depois ia chegar em casa e lavar o ouro do corpo para não ficar suja. Agora, imagina se em todo o mundo só existisse uma pepita de ouro.
        — Ia ser a coisa mais valiosa do mundo.
        — Pois é. E em todo o mundo só existe uma Maria.
        — Só na minha aula são sete.
        — Mas são outras Marias.
        — São iguais a mim. Dois olhos, um nariz…
        — Mas esta pintinha aqui nenhuma delas tem.
        — É…
        — Você já se deu conta que em todo mundo só existe uma você?
        — Mas pai…
        — Só uma. Você é uma raridade. Podem existir outras parecidas. Mas você, você mesmo, só existe uma. Se algum dia aparecer outra você na sua frente, você pode dizer: é falsa.
        — Então eu sou a coisa mais valiosa do mundo.
        — Olha, você deve estar valendo aí uns três trilhões…
        Naquela noite a mãe de Maria passou perto do quarto dela e ouviu Maria falando com o Snoopy:
        — Sabe um diamante?
Luís Fernando Veríssimo, Folha de S. Paulo, Folhinha

Entendendo o texto:
01 – O que fez Maria chegar tão triste da escola?
(  ) A professora brigou com ela.
(  ) Tirou nota ruim na prova.
(X) Ela sentia que não tinha valor.
(  ) Uma amiga desprezou-a.
(  ) Estava doente.

02 – Como seu pai ajudou-a a sentir-se melhor?
(  ) Comprou para ela uma roupa nova.
(  ) Levou-a para tomar sorvete.
(X) Mostrou que ela era única.
(  ) Levou-a ao shopping.
(  ) Deu a ela uma presente caro.

03 – Qual é o sinal de pontuação que foi utilizado no texto para introduzir os diálogos?
( X) Travessão
(   ) Hífen
(   ) Vírgula
(   ) Aspas
(   ) Reticências

04 – Que substantivos os pais de Maria utilizou para mostrar-lhe seu valor?
(  ) Bonito, precioso
(  ) Raro, ouro
(  ) Diamante, único
(  ) Ouro, diamante
(X) Valioso, único.

05 – Qual é o título do texto?
      O título é “Uma das Marias”

06 – Qual é o tema?
      O tema principal do texto é discussão sobre o valor da Maria. 

07 – Quem é o autor?
      Luís Fernando Veríssimo. 

08 – Quantos parágrafos contém?
      O texto tem 35 parágrafos.  
     
09 – Quantos e quais são os personagens?
      Possui três personagens. Os personagens principais do texto são Maria, o pai e a mãe.

10 – Qual é o gênero deste texto? Justifique sua resposta.
      Este texto é um conto. Pois tem um texto curto, simples, com poucos personagens e a narração se encaminha para a solução da história.

TEXTO PARA SÉRIES INICIAIS: ANIVERSÁRIO NA SALA DE AULA - GRAÇA - COM GABARITO

Texto: Aniversário na sala de aula 

        Adriana está fazendo sete anos.
        Seus colegas resolveram fazer uma festa surpresa. A professora Patrícia preparou tudo para a hora do recreio.
        Adriana ganhou vários presentes dos colegas e da professora.
        Pedro lhe deu um livro ilustrado; Bruna, um brinquedo; Breno, um porta-retratos; Cristina, um par de brincos de estrelinhas; e a professora, uma boneca com cheiro de frutas.
        Adriana ficou muito alegre com a “festa surpresa” e, depois de soprar as sete velinhas, agradeceu a todos com abraços e beijos.
                                                                                  Graça

Entendendo o texto:
01 – Qual é o título do texto?
      O título é “Aniversário na sala de aula.”

02 – Qual é o tema?
      O tema do texto é o aniversário da aluna Adriana.

03 – Quais são os personagens? e qual é o personagem principal?
      Os personagens são: a professora Patrícia, Pedro, Bruna, Breno, Cristina e a Adriana. A personagem principal desta história é a Adriana.

04 – Quantos anos a menina está fazendo?
      A Adriana está fazendo sete anos.

05 – Onde se passa a história?
      A história passa na escola da Adriana.

06 – O que a Adriana fez depois de soprar as velinhas?
     Depois de soprar as velinhas ela agradeceu a todos com abraços e beijos.

07 – O que você acha da atitude da menina depois de soprar as velinhas? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Quais presentes Adriana ganhou?
      Um livro ilustrado, um brinquedo, um porta-retratos, um par de brincos de estrelinhas e uma boneca com cheiro de frutas.

09 – Quantos parágrafos tem o texto?
      O texto tem 05 parágrafos

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): VILAREJO - MARISA MONTE - COM GABARITO

Música(Atividades): Vilarejo

                                         Marisa Monte
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonhos semeando o mundo real

Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-Lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar

Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for.
                        Composição: Arnaldo Antunes / Carlinhos Brown /
Marisa Monte / Pedro Baby.
Entendendo a canção:
01 – Na música acima predomina a descrição ou a narração? Justifique sua resposta:
      Predomina a descrição, pois relata as características e detalhes do vilarejo.

 02 – Assinale a alternativa que apresenta corretamente o valor semântico, entre parênteses, expresso pela preposição em destaque: 
(A) "Pra acalmar o coração / Lá o mundo tem razão" (posse)
(B) "Portas e janelas ficam sempre abertas / Pra sorte entrar" (finalidade)
(C) "Por cima das casas, cal / Frutas em qualquer quintal" (tempo)
(D) "Terra de heróis, lares de mãe" (oposição)
(E) "Em todas as mesas, pão" (causa)

03 – Associe a música acima ao estilo literário denominado Arcadismo, explicando: 
      No Arcadismo estava sempre em busca pelos valores da Natureza, fazia muitas referências a terra e ao mundo natural, assim como a canção.

04 – Retire do texto a rima que você achou mais interessante, explicando o porquê:
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão:
      “Em todas as mesas, pão
       Flores enfeitando
       Os caminhos, os vestidos, os destinos
       E essa canção.”
      Nestes versos fala da importância do “pão” em todas as mesas, ou seja, as famílias unidas.

05 – Transcreva do texto um verso que mais mexeu com você, justificando sua resposta:
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Que mensagem a música lhe transmitiu? Comente:
      Sugestão: “Na varanda, quem descansa / Vê o horizonte deitar no chão.”
      Lindos versos, pois descreve uma vida no campo, provavelmente o poeta está numa rede e vê o horizonte deitar no chão; lembra minha infância na chácara.

07 – No verso: “Peitos fartos, filhos fortes”, há que figura de linguagem?
      Aliteração – repetição de sons consonantais.

08 – Onde localiza a Palestina e Shangri-lá?
      Palestina: se localiza no Oriente Médio.
      Shangri-lá: país imaginário, na região do Tibete, sede de panoramas maravilhosos.

09 – Em tempos de crise, idealizam-se “tempos passados”, considerados melhores, o que se pode verificar, por exemplo, nos versos da música “Vilarejo”. Dentre outras, são condições usufruídas pelos habitantes do Vilarejo e que correspondem às aspirações de muitas pessoas das metrópoles atuais:
I – A sensibilidade diante de tudo o que é belo.
II – A ausência de hábitos e necessidades que causem estresse.
III – O cuidado com a natureza e a regularidade das estações do ano.
IV – A solidariedade entre os povos e a inclusão social dos diferentes.
        São válidas as condições contidas em:
a)   I e II, apenas.
b)   II e III, apenas.
c)   III e IV, apenas.
d)   I, II e III, apenas.
e)   I, II, III e IV.

10 – Na canção podemos afirmar que o trecho apresentado é, predominantemente:
a)   Descritivo, pois defende uma tese baseada em argumentos expostos pelos moradores do Vilarejo.
b)   Descritivo, pois narra fatos históricos ocorridos em uma pequena cidade do interior.
c)   Descritivo, pois representa, por meio de palavras, as características de ambientes e seres.
d)   Narrativo, pois relata um fato fictício, por meio de verbos no pretérito perfeito do indicativo.
e)   Narrativo, pois relata um fato verídico, por meio de verbos no presente do indicativo.




POEMA: MEU DESTINO - CORA CORALINA - COM GABARITO

Poema: Meu destino
          Cora Coralina


Nas palmas de tuas mãos
Leio as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas,
Interferindo no teu destino.

Não te procurei, não me procurastes --
Íamos sozinhos por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos.

Passavas com o fardo da vida...
Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado
com a pedra branca
da cabeça de um peixe.

E, desde então, caminhamos
juntos pela vida...

                                                            Cora Coralina.
Entendendo o poema:
01 – O eu lírico refere-se a um encontro que mudou a sua vida. Que versos, na primeira estrofe, revelam que ele já esperava por esse encontro?
      “Leio as linhas da minha vida.
       Linhas cruzadas, sinuosas,
       Interferindo no teu destino.”

02 – Que verso, na segunda estrofe, mostra como se sentem o eu lírico e o ser amado no momento do encontro?
      “Indiferentes, cruzamos.”

03 – Na terceira estrofe, o eu lírico toma a iniciativa da aproximação. Como reage o ser amado? Que verso confirma esse fato?
      O ser amado sorri, como diz o verso: “Sorri. Falamos.”

04 – Qual a possível relação entre o tema do poema e a forma como as estrofes foram distribuídas?
      As estrofes foram destruídas como o destino do eu lírico, estava determinado nas palmas das mãos que no final caminhariam juntos pela vida...

05 – Que figura de linguagem encontramos no verso: “Leio as linhas da minha vida.”
      Metáfora.

06 – Que sentido tem no poema a expressão: “fardo da vida”?
      Tem o sentido de consequência das escolhas que fazemos, ou seja, o “fardo”.
      “Viver não é fardo / Viver é preencher o campo afetivo de luz e paz.” Roberto Shinyashiki.

07 – No verso: “Linhas cruzadas, sinuosas”, encontramos a repetição de fonemas (as) no final das palavras. Que figura fonética é esta?
      Aliteração.

08 – Que mensagem o poema lhe transmitiu? Comente: 
      Resposta pessoal do aluno.