terça-feira, 29 de maio de 2018

FÁBULA: UMA ABELHA PREGUIÇOSA - CAMILA PEREIRA DE FARIAS - COM GABARITO

Texto: Uma abelha preguiçosa
         Camila P. de Farias

  Na colmeia, a especialidade é o mel de lavanda, mas Ágata acha um pouco tedioso sempre sugar o pólen das lavandas! Além disso, provoca congestionamento nos campos. Isso não é vida!
        Ágata se afasta da equipe, pois viu rosas. Nas grandes pétalas, ela pode descansa. Depois do repouso, leva seu saque à colmeia e pede a Suzete que o ponha num alvéolo à parte.
        Suzete fica curiosa com o resultado. Quando o alvéolo do mel de rosa se enche, Suzete dá um jeito de levá-lo a rainha.
        --- Ah! Oh! – diz a rainha deliciada. – Quem criou esse mel digno da minha geleia real?
        --- Fomos nós, majestade! – dizem com firmeza Suzete e Ágata.
   --- Quero que sejam nomeadas saqueadoras reais! – diz a rainha, condecorando as colegas, que ficam muito contentes.
        Ágata agora tem muito trabalho! Talvez um pouco demais...

                                                  Escrito por Camila Pereira de Farias.
Entendendo o texto:

01 – Qual é o título do texto?
      Uma abelha preguiçosa.

02 – Qual é a especialidade na colmeia?
      O mel de lavanda.

03 – O que Ágata acha disso?
      Ela acha tedioso.

04 – Por que Ágata se afasta da equipe?
      Porque ela viu rosas.

05 – O que a rainha acha quando Suzete leva o mel?
      A rainha acha o mel ótimo, fica deliciada.

06 – Como a rainha nomeia Suzete e Ágata?
      São nomeadas como saqueadoras reais.

07 – Para que a rainha vai utilizar o mel feito por Suzete e Ágata?
      Para sua geleia real.

CONTO: A BONECA ZAROLHA - MARIA HILDA DE JESUS ALÃO - COM GABARITO

Conto: A BONECA ZAROLHA

    Era uma vez, numa loja de brinquedos, uma boneca que nasceu zarolha. Ficava exposta na mais alta prateleira, nenhuma menina a queria. Vivia triste. Via as outras bonecas serem escolhidas e levadas para casa em lindos pacotes enfeitados.
        Um dia, uma boneca de cabelos louros disse:
        – Sabe por que ninguém quer você? Por causa dos seus olhos. Eles são feios demais. Veja os meus – disse a convencida – são azuis, perfeitos, lindos de morrer. Logo serei levada por uma menina.
        A pobre zarolhinha chorou. Queria tanto ser escolhida, levada por alguém para fazer a felicidade de uma menina. Mas não saía da prateleira.
      Um dia, já estava perto do Natal, o dono da loja resolveu colocar a boneca zarolha na vitrine repleta de outras bonecas. A loja encheu-se de crianças. Todos os brinquedos foram vendidos. Das bonecas sobraram duas: a pobrezinha da zarolha e a convencida de olhos azuis.
       O dono da loja pensou:
        – A outra tem chance de ser vendida, mas a zarolha não tem jeito, vou jogá-la no lixo. Ninguém quer esta boneca.
        Enquanto pensava no destino que daria à boneca, reparou num homem que parara diante da vitrine empurrando uma cadeira de rodas onde estava sentada uma menina. Ela apontava para a vitrine. O homem entrou empurrando a cadeira e pediu:
        – Posso ver aquela boneca que está na vitrine?
        – Pois não, senhor. Qual das duas?
        – A que está à esquerda.
        Admirou-se, porém não disse nada. Abriu a vitrine e entregou a zarolha nas mãos do homem que a passou para a menina. Com os olhos brilhando de emoção a criança disse:
        – Papai, ela é tão linda! Olha os cabelinhos dela… os bracinhos roliços… as mãozinhas… Veja os pés… são tão mimosos! O vestido é uma beleza! A carinha é rosada, perfeita. Compra ela pra mim, papai? Compra?
        E o homem comprou, pagou e saiu empurrando a cadeira com a criança levando um belo pacote no colo e, dentro dele, feliz estava a boneca zarolha.
        Moral: Os olhos da alma são capazes de ver a beleza que os olhos da cara não veem.
                                                                 Maria Hilda de Jesus Alão.

Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      O título do texto é “A boneca zarolha”.

02 – Quem é o autor?
      A autora é Maria Hilda de Jesus Alão.

03 – Quantos parágrafos há no texto?
      O texto tem 15 parágrafos.

04 – Onde se passa esta história?
      Esta história se passa em uma loja de brinquedos.

05 – Quais são os personagens da história?
      Os personagens da história são a boneca zarolha, a boneca loira, o dono da loja, a menina da cadeira de rodas e o pai dela.

06 – O que você acha da atitude da boneca loira em relação a bonequinha zarolha?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Por que a bonequinha zarolha vivia triste?
      Ela vivia triste pois ela queria ser escolhida e levada por alguma criança, mas, nunca era escolhida.

08 – No fim o que aconteceu com as duas bonecas?
      No fim a boneca zarolha foi vendida e a loira ficou na vitrine.

09 – O que a menina achou da boneca zarolha?
      Ela achou a boneca linda, gostou dos cabelos, dos bracinhos roliços, das mãozinhas, dos pezinhos, do vestido e da carinha rosada.



HINO NACIONAL BRASILEIRO - JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


 Hino Nacional Brasileiro


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!

II

Deitado eternamente em berço esplêndido  
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores.
“Nossos bosques têm mais vida”
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”

Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado

Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
Fonte: Portal do Governo Brasileiro
Compositor: Poema: Joaquim Osório Duque Estrada 
Música: Francisco Manoel da Silva
 Entendendo o poema:
01 – O que o Hino Nacional representa para o nosso país?
     O Hino Nacional Brasileiro é um símbolo brasileiro que representa a pátria e seu povo e a valorização do nosso país.
02 – Quando o Hino foi composto?
      O Hino surgiu em 1831 com o nome de Hino 7 de abril em razão da abdicação de D. Pedro I, depois ele passou a se chamar Marcha Triunfal enfim Hino Nacional.
03 – O Hino Nacional apresenta muitas palavras de difícil entendimento, por isso procure no dicionário o significado das palavras a seguir.
Plácidas: calmas, tranquilas.
Ipiranga: Rio onde D. Pedro I proclamou a independência do Brasil.
Brado: grito, clamor.
Retumbante: que ressoa, ecoante.
Fúlgido: brilhantes.
Penhor: garantia.
Idolatrada: adorada, venerada, amada.
Vívido: brilhante, luminoso.
Formoso: belo, gracioso.
Límpido: transparente.
Cruzeiro: constelação (estrelas) do cruzeiro do sul.
Resplandece: brilha.
Impávido: destemido, corajoso.
Colosso: gigante.
Espelha: reflete.
Gentil: generoso.
Fulguras: cintilas, realças, brilhas.
Florão: enfeite em forma de flor.
Garrida: alegre, vistosa.
Lábaro: céu / bandeira.
Ostentas: mostras com orgulho.
Flâmula: bandeira.
Clava: arma.

04 – Cite algumas qualidades do Brasil apresentadas no Hino?
     Céu: formoso, risonho e límpido. Margens plácidas(tranquilas), lindos campos, etc.
05 – Porque o rio Ipiranga foi citado no Hino Nacional? Faça uma pesquisa.
      Porque foi nas margens desse rio que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil.     
06 – Analise o verso a seguir: “Iluminado ao sol do novo mundo!” Porque o autor usou a expressão “Novo Mundo” na letra do Hino? Explique.
      Porque após a independência o Brasil libertou-se de Portugal. Novo Mundo é uma referência a América.
07 – O verso: “E o sol da liberdade, em raios fúlgidos” expressa a ideia de que o país foi liberto. Porém como essa liberdade foi conquistada? Explique com elementos extraídos do texto.
      Essa liberdade foi conquistada com muita luta como podemos observar nos versos:” “Conseguimos conquistar com braço forte/ Em teu seio, ó liberdade Desafia o nosso peito a própria morte!”
08 – “Verás que um filho teu não foge à luta / Nem teme, quem te adora, a própria morte” Nesses versos do Hino há uma referência que o brasileiro dá a vida por seu país. Na sua opinião essa é uma afirmação verdadeira ou falsa? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.
09 – Analise os versos a seguir: “Se o penhor dessa igualdade / conseguimos conquistar com braço forte” neles há uma afirmação que os brasileiros conseguiram fazer do Brasil um país livre e independente. Você acha que o Brasil é independente? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.
10 – Você concorda que o Brasil é uma pátria amada por todos? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.
11 – Você ama seu país? O que seu país tem de melhor? Assim como no Hino cite algumas qualidades do Brasil e dos brasileiros, na sua opinião.
      Resposta pessoal do aluno.





segunda-feira, 28 de maio de 2018

FILME(ATIVIDADES): CARAMURU - A INVENÇÃO DO BRASIL - GUEL ARRAES - COM GABARITO


Filme(ATIVIDADES): CARAMURU - A INVENÇÃO DO BRASIL
Data de lançamento: 9 de novembro de 2001 (1h 28min)
Direção: Guel Arraes
Gênero: Comédia
Nacionalidade: Brasil

SINOPSE E DETALHES
        Em 1º de janeiro de 1500 um novo mundo é descoberto pelos europeus, graças aos grandes avanços técnicos na arte náutica e na elaboração de mapas. É neste contexto que vive em Portugal o jovem Diogo (Selton Mello), pintor que é contratado para ilustrar um mapa e, enganado pela sedutora Isabelle (Débora Bloch), acaba sendo punido com a deportação na caravela comandada por Vasco de Athayde (Luís Mello). A caravela acaba naufragando, mas ele, por milagre, consegue chegar ao litoral brasileiro. Lá conhece a bela índia Paraguaçu (Camila Pitanga) com quem logo inicia um romance temperado posteriormente pela inclusão de outra índia: Moema (Deborah Secco), irmã de Paraguaçu.

Entendendo o filme:
01 – Sobre o filme, responda:
a)   Em que século se passa a história?
Século XVI, o século em que o mercantilismo ganhava força e Portugal acaba dominando o Brasil.

b)   Em quais países se passa a história?
Em três países: Portugal, Brasil e França.

c)   Quem são os personagens principais?
Dentre muitos, podemos citar como principais Diogo Alvares e Paraguaçu.

d)   Quem são os vilões da história?
Isabelle e Vasco de Atayde.

e)   Que mapa é citado no filme?
O mapa das expedições as índias que levaria Pedro Alvares Cabral.

02 – Marque F ou V nas afirmações abaixo sobre o filme:
(V) O filme mostra dois lados diferentes. Em um, está um jovem rapaz pintor, Diogo Álvares (que logo mais tarde se tornaria Caramuru) que se mete em uma bagunça devido a mapas da expedição de Pedro Alvares Cabral, e seu castigo foi ser deportado pela caravela dirigida pelo Vasco de Athayde (interpretado por Pedro Paulo Rangel) que naufraga. Em outro lado, está uma bela e jovem índia, Paraguaçu, que teria nascido na ilha de Itaparica – em frente a cidade de Salvador (que na época, iria se tornar a primeira capital do Brasil) – “Itaparica” seria o nome do chefe da tribo dos Tupinambás, pai de Paraguaçu.
(V) Com o naufrágio, Diogo sobrevive e chega as terras brasileiras, conhecendo então a jovem Paraguaçu, e com certos motivos, fazendo os índios Tupinambás acreditarem que ele era Caramuru (esse nome faz referência ao fato de Diogo ter sido encontrado pelos índios Tupinambás em meio às pedras da praia e às algas, como se fosse uma lamprea). Então o choque cultural aparece devido o momento em que Moema (irmã de Paraguaçu) tenta agarrar Diogo (cultura dos índios), e quando Paraguaçu não entende o motivo de vestir-se tanto ao invés de simplesmente andar nua (cultura de Portugal).
(F) O filme – com gênero de “drama” – é exagerado ao mostrar a chegada dos ingleses as terras brasileiras. A parte de exploração no filme foi bastante “satirizado”, pela forma como o Vasco de Athayde falava com o chefe dos Tupinambás, que fez o navegador acreditar na existência do El Dorado (lenda).

03 – Faça a relação dos personagens do filme com as suas características.
1 – Diogo Álvares / Caramuru (Selton Mello).
2 – Paraguaçu (Camila Pitanga).
3 – Moema (Débora Secco).
4 – Cacique Itaparica (Tonico Pereira).
5 – Vasco de Athayde (Luís Mello).
6 – Isabelle (Débora Bloch).
7 – Heitor (Diogo Villela).
8 – Dom Jayme (Pedro Paulo Rangel).

(8) Cartógrafo do rei, prefere não se comprometer, mas acaba se envolvendo na disputa que provocará o degredo de Diogo Álvares.
(5) Navegador de origem nobre, morre de inveja da concorrência. É o vilão da história que pune Diogo Álvares com o degredo que se transforma na descoberta da felicidade no novo mundo.
(3) Irmãzinha mais nova de Paraguaçu, se encanta com o cunhado e é correspondida, fortalecendo ainda mais a harmonia familiar. Pena que não sabia nadar.
(4) O chefe dos Tupinambás, pai de Paraguaçu e Moema, pode ser visto como um antecessor de Macunaíma: preguiçoso, malandro, divertido.
(1) Artista português ingênuo, tem mania de melhorar a realidade nas telas. É envolvido em roubo de mapas, punido com o degredo e chega ao Brasil. Se encanta com Paraguaçu e sua irmã Moema. Na dúvida, ficou com as duas. Deu um tiro por acaso e entrou para a história.
(6) Cortesã francesa, adora roupas, luxo e intrigas palacianas. Acha-se espertíssima e nem lhe passa pela cabeça cheia de adornos que um dia perderá o jogo para uma índia que substitui o verniz europeu por uma esperteza natural cheia de graça.
(7) Degregado de carteirinha, sabe tudo sobre a sobrevivência em maus em busca de novas terras. Representa o mochileiro de outros tempos.
(2) Dengosa, sensual, livre de preconceitos. Vive como a natureza manda, e só tropeça na vida quando vai a Portugal e tenta subir uma escada.

04 – Escreva uma cena do filme que mostra o estranhamento de Paraguaçu com a cultura europeia. Escreva a que mais você achou engraçado.
      Sugestão de resposta: A questão pode ser retratada em várias cenas, desde as subidas e descidas da escada, o colar feito de chaves até mesmo a mordida em Isabelle.

05 – De que forma o filme estabelece relação com a formação brasileira?
      O filme mostra uma visão da história das navegações, relata como se deu a formação do Brasil de uma forma cômica, porém por trás da história principal encontram-se sub textos que nos permite perceber aspectos que realmente existiram na formação de nosso país.

06 – É CORRETO afirmar que no filme Caramuru aparece abordagem de temática como:
a)   A cultura da antropofagia e a da poligamia entre os primeiros habitantes do litoral brasileiro, dentre eles, a tribo dos índios Caetés.
b)   A cultura da antropofagia e a da poligamia entre os primeiros habitantes do litoral brasileiro, dentre eles, a tribo dos índios Xocós.
c)   A cultura da antropofagia e a da poligamia entre os primeiros habitantes do litoral brasileiro, dentre eles, a tribo dos índios Tabajaras.
d)   A cultura da antropofagia e a da poligamia entre os primeiros habitantes do litoral brasileiro, dentre eles, a tribo dos índios Tamoios.
e)   A cultura da antropofagia e a da poligamia entre os primeiros habitantes do litoral brasileiro, dentre eles, a tribo dos índios Tupinambás.




MÚSICA(ATIVIDADES): NÃO VOU ME ADAPTAR - TITÃS - COM GABARITO

Música(Atividades): Não Vou Me Adaptar

                                               Titãs
Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia

Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?

Eu não vou me adaptar
Me adaptar
Me adaptar, não vou
Me adaptar
Me adaptar
Me adaptar

Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara não é minha
Mas é que quando eu me toquei, achei tão estranho
A minha barba estava desse tamanho

Será que eu falei o que ninguém dizia?
Será que eu escutei o que ninguém ouvia?

Eu não vou me adaptar
Me adaptar
Me adaptar, não vou
Me adaptar
Me adaptar
Me adaptar

Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia

Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?

Eu não vou me adaptar
Me adaptar
Me adaptar, não vou
Me adaptar
Me adaptar.
                                                 Compositor: Arnaldo Antunes.
Entendendo a canção:
01 – Qual é o assunto principal discutido pelo autor do texto?
      As dificuldades de adaptar-se quando o eu poético retorna ao seu país.

02 – O que provoca esta grande preocupação?
      Tudo, absolutamente tudo parece exatamente igual. O eu poético tem a sensação que viveu num mundo paralelo, enquanto o mundo que ele deixou parou. Como num vídeo game, pausou quando ele saiu, e foi pressionado o play quando ele voltou.

03 – No verso: “Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia”. O que o eu poético quis dizer?
      Quis dizer que não são as roupas que mudaram e sim ele que evoluiu, cresceu, por isso não serve mais.

04 – No refrão, o eu poético insiste em dizer que não vai mais adaptar. Por que isto acontece com os filhos quando retornam de um outro país para a casa dos pais?
      A casa dos pais ainda é o lugar mais acolhedor do mundo, mas é deles e não do eu poético. Ele nos diz que quando a gente cria asas, é muito difícil voltar para a gaiola.

05 – Que dificuldade ele sente ao voltar para o Brasil?
      É tentar se encaixar numa vida, num padrão, numa rotina que claramente já não serve mais.

06 – A literatura se preocupa em tematizar os problemas existenciais dos seres humanos.
Comente sobre isto a partir da leitura desta canção.
      Embora não haja estatísticas oficiais, a “Síndrome do retorno” com os sintomas como alienação, tédio e isolamento, afetam migrantes na volta à terra natal pode levar à sensação de perda de identidade e a depressão.


CONTO: O CACHORRO E A PULGA - LILIANA &MICHELE IACOCCA - COM GABARITO

Conto: O CACHORRO E A PULGA     
                  
                                       Liliana & Michele Iacocca


        Era uma noite de lua cheia, e o cachorro decidiu fazer um passeio pela cidade.
        Na cidade tinha festa.
        Tinha roda-gigante, montanha-russa, carrosséis, barracas de pipoca, de doces, de bebidas, muita música e um grande baile.
        “Quero ficar bonito!”, pensou o cachorro e começou a se aprontar para sair.
         Balançou o rabo, para o pelo ficar fofinho, levantou as orelhas, para parecer mais vistoso, e encolheu a barriga, para ficar elegante.
         Uma pulga, que estava ali perto, sem fazer nada, viu o cachorro se aprontando e logo adivinhou que ele ia para uma festa.
         “Oba! Arranjei um programa,” pensou a pulga e imediatamente pulou em cima do cachorro.
         Quando o cachorro percebeu, ficou furioso.
         -- Sai de mim! – ele gritou. – Aonde você pensa que vai?
         -- Eu também quero ir à festa. - falou a pulga. - Não custa nada você me levar.
         -- Já imaginou eu chegar pulguento a uma festa? - disse o cachorro. E começou a se sacudir, a se cutucar com a pata. Até mordiscou os pelos para se livrar da pulga.
         Mas a pulga, que não queria ficar sem programa de jeito nenhum, foi escapando, se escondendo, até que o cachorro cansou de procurar, também porque estava ficando tarde. E resolveu sair assim mesmo.

Trecho do livro O cachorro e a pulga.
Editora Ática, Coleção Labirinto. 
Entendendo o conto:

01 – Leia o texto atentamente e destaque as palavras desconhecida. Em seguida pesquise no dicionário os significados.
·        Pulguento: Cheio de pulgas.
·        Cutucar: Ferir de leve com instrumento cortante ou pontiagudo.
·        Mordiscou: Morder leve e repetidamente. Beliscar.

02 – Escreva no caderno.
a)   O título do texto.
O cachorro e a pulga.

b)   O nome dos autores.
Liliana & Michele Lacocca.

c)   O número de parágrafos.
Possui 12 parágrafos.

d)   O nome das personagens.
Cachorro e Pulga.

03 – Escreva as informações, marcando-as com os códigos das personagens: C cachorro      P   pulga
(C) Aprontou-se para ir à cidade.
(C) Encolheu a barriga para ficar elegante.
(P) Adivinhou que ele ia para uma festa.
(P) Não queria ficar sem programa de jeito nenhum.
(C) Até mordiscou os pelos.
(P) Foi escapando e se escondendo.

04 – Pinte em azul as falas do cachorro e em vermelho as falas da pulga.
      -- Sai de mim! – ele gritou. – Aonde você pensa que vai?
      -- Eu também quero ir à festa. - falou a pulga. - Não custa nada você me levar.
      -- Já imaginou eu chegar pulguento a uma festa?

05 – Para você o que cada personagem pensou? Escreva no caderno de acordo com o texto.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Escreva no caderno um final para a história: “O cachorro e a pulga.”
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Compare o final que você escreveu com o final dado pelas autoras. Como foi o passeio do cachorro à cidade? E a pulga?  Na sua opinião, que final da história está mais criativo, o seu ou o das autoras? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Quais as coisas e comidas que existia na festa?
·        Roda-gigante, montanha-russa, carrosséis.
·        Pipocas, doces, bebidas.
·        Baile com muita música.

09 – Quem disse a frase: “Quero ficar bonito!”?
      O cachorro.

10 – Quem disse a frase: “Oba! Arranjei um programa.”?
      A pulga.