quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE - MILTON NASCIMENTO - COM GABARITO

Música(Atividades): Bola de Meia, Bola de Gude

                                                 Milton Nascimento
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito

Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero

Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão.

Entendendo a canção:


01 - Qual é o gênero do texto?                                  
     a) Uma narração
          b) Um poema
          c) Um anúncio
          d) Uma propaganda

      02 – Quantas estrofes aparecem no texto? Quantos versos o texto possui ao todo?
      São seis estrofes. E vinte e nove versos.

 03 – Quais estrofes possuem mais versos? Quantos versos as compõem?
      A primeira, a segunda, a quarta, a quinta e a sexta estrofe. São cinco versos.

 04 – Qual estrofe possui menos versos? Quantos versos a compõe?
      A terceira. Possui quatro versos.

 05 – Releia a primeira estrofe. O que o autor quis dizer?
          a) Que as crianças gostam muito dele, por isso o ajudam.
           b) Que em sua casa tem uma criança que está sempre o ajudando.
           c) Que em seu coração mora uma criança que o ajuda nas dificuldades.

 06 – O que o autor quis dizer com os versos abaixo? Marque a alternativa correta.    
a)   Que há uma bruxa fazendo bruxarias para ele.
          b) Que nas dificuldades o menino que vive em seu coração o ajuda.
           c) Que há um menino morando com a bruxa.

  07 – Releia a terceira estrofe e responda: Quais as coisas que o compositor acha que sempre devem existir?
       Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor.

  08 – Releia a quarta estrofe. O que o autor não consegue aceitar?
      Qualquer sacanagem ser coisa normal.

  09 – Todas as frases a seguir correspondem a momentos em que, segundo o texto, o autor pode contar com o apoio do menino que existe dentro dele, EXCETO:
      a) Quando o adulto balança.
      b) Quando o adulto fica triste.
      c) Quando o adulto fraqueja.
      d) Quando o adulto joga bola de gude.
  
   10 – Parafraseando a letra da música Bola de meia, bola de gude, em que    Milton Nascimento nos recorda que há um menino / há um moleque / morando sempre [em nosso] coração / toda vez que o adulto balança / ele vem para [nos] dar a mão, é fundamental refletir sobre o respeito por este menino moleque e suas formas de produzir cultura, a entender como é, e como são vistas as crianças e suas produções artísticas.

Sobre o trabalho com Artes no contexto escolar, avalie as asserções abaixo:
     I – Uma estratégia de ensino da arte precisa provocar os alunos sem impor limites estéticos, sem limitar o uso de cores, formas, traçados ou qualquer padronização.
    II – Uma estratégia de ensino da arte deve partir do pressuposto de que há como educar sem considerar o aluno por inteiro, sua cultura, necessidades, experiências, gosto e desejos.
    III – Uma estratégia de ensino da arte deve contemplar meramente os mais renomados artistas, pois o contexto cultural da criança poder ser pouco interessante.
   IV – Uma estratégia de ensino da arte necessita propor atividades de memorização, coordenação motora e repetição para que os alunos avancem.

É correto apenas o que se afirma em:
a)   I e IV.
b)   III e IV.
c)   I, II e III.
d)   I e II.
e)   I, II, III e IV.

   11 – O “eu poético” é um adulto que diz ter uma criança habitando seu coração. Em que momento da vida do adulto a criança se faz presente?
      Toda vez que o adulto balança, ou seja, diante de problemas, desafios e da tristeza.

   12 – Que referências do texto dizem respeito ao mundo da criança?
      “Bruxa”, “Bola de meia e bola de gude.”

   13 – Releia estes versos: “Há um passado no meu presente / Um sol bem quente lá no meu quintal.”
a)   Como você explica a expressão destacada?
Que o menino que ele foi um dia, ainda está presente nele adulto.

b)   Com base nesse raciocínio, qual o significado do segundo verso da dessa questão?
   O sol quente simboliza o calor, o aconchego, a proteção e também a luz. A referência a esse ambiente remete a ideia de segurança e proteção.

  14 – O “eu poético” diz “Pois não posso, não devo, não quero / Viver como toda essa gente insiste em viver.”
a)   Quem é “essa gente” a quem ele se refere?
Ele diz que não vai deixar de ser alegre, deixar o menino que vive nele morrer.

b)   Ao dizer “não posso, não devo, não quero”, o “eu poético” assume uma atitude diante das coisas que lhe considera erradas. Como ele quer viver?
      Ele quer viver acreditando nas coisas bonitas como: amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor.

   15 – O que o menino representa para o adulto nessa canção?
      O menino representa nós mesmos na forma mais pura r livre de toda a bagagem negativa que nós adquirimos ao longo dessa vida de ilusões eu somos ensinados a viver.

  16 – Pode-se dizer que o menino também representa para o adulto um amigo, aquele em quem ela busca apoio em sua caminhada pela vida? Explique.
      Sim. Pois na canção percebe que quando o adulto passa por dificuldades chama o menino para ampará-lo, dando-lhe força e coragem.



MÚSICA(ATIVIDADES):BORBOLETAS - VICTOR E LÉO - COM GABARITO

Música(Atividades): Borboletas

                                       Victor e Léo
Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Sempre voltam
E o seu jardim sou eu.

Figuras de linguagem na música BORBOLETAS:

Assonância em: Percebo que o tempo já não passa.
                           Você diz que não tem graças.
                          Amar assim com borboletas de um jardim entre outros.

Comparação: Mas voou pro infinito parecido com borboletas de um jardim.

Metonímia: Morreu (acabou)
                   Dividido entre dois mundos (pessoas)
                   E o jardim sou eu (eu sou a pessoa certa).

Metáforas: “Borboletas sempre voltam...” significa que os amores sempre voltam...

Interpretação da canção:
1 – Analise o verso a seguir: “Percebo que o tempo já não passa”.
 O agente da ação verbal expressa pela palavra destacada é?
   a.(   )sujeito simples
   b.(   )oração sem sujeito
   c.(X) sujeito oculto
   d.(   ) sujeito indeterminado

2 – Na oração…” Você diz que não tem graça amar assim…” Quem é o sujeito? Como podemos classificá-lo?
   a.(X)sujeito simples
   b.(   )oração sem sujeito
   c.(   ) sujeito oculto
   d.(   ) sujeito indeterminado

3 – Releia esses versos: “Agora você volta / E balança o que eu sentia por outro alguém.”  
a)   Quem é o sujeito do verbo “volta”? Como podemos classificá-lo?
Sujeito Você. Podemos classifica-lo como sujeito simples.

4 – Leia os versos abaixo:
      “Dividido entre dois mundos/Sei que estou amando, mas ainda não sei quem…
Os verbos destacados são respectivamente:
   a.(   )sujeito simples, sujeito simples
   b.(   )oração sem sujeito, sujeito indeterminado
   c.(X) sujeito oculto, sujeito oculto
   d.(   ) sujeito indeterminado, sujeito composto

5 – ”… Você tenta provar que tudo em nós morreu…”
  Como podemos classificar o sujeito dessa oração? Identifique-o.
        Sujeito simples. Você.

6 – O que o autor quis dizer, com a frase: “Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito.”?
      Refere-se ao termino do amor.

7 – O que acontece com o eu poético, quando a amante volta?
      Ele fica dividido entre dois mundos, ou seja, dividido entre o amor antigo e o novo.

8 – Na frase: “Borboletas sempre voltam / E o seu jardim sou eu!” Qual é a mensagem transmitida?
      Que o eu poético e a pessoa certa, e a amada vai sempre volta pra ele.

9 – Quantas estrofes possui a música? E quantos versos?
      Possui 08 estrofes, e 36 versos.

10 – Qual o título da Música? E quem é o compositor?
      Borboletas, composta por Victor e Leo.



CRÔNICA: BILHETE AO FUTURO - AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA - COM GABARITO

Bilhete ao futuro

                                                     Affonso Romano de Sant’Anna

  Bela ideia essa de Cristóvam Buarque, ex-reitor da Universidade de Brasília e ex-ministro da Educação, de pedir às pessoas do nosso país que escrevessem um “bilhete ao futuro”. O projeto teve a intenção de recolher, no final dos anos 80, no século passado, uma série de mensagens que seriam abertas em 2089, nas quais os brasileiros expressariam suas esperanças e perplexidades diante do tumultuado presente do fabuloso futuro.
        Oportuníssima e fecunda ideia. Ela nos colocou de frente ao século XXI, nos incitou a liquidar de vez o século XX e a sair da hipocondria político-social. Pensar o futuro sempre será um exercício de vida. O que projetar para amanhã? (…)

Interpretação do texto:

1) Os dois parágrafos acima fazem parte do texto cujo autor é Affonso Sant’Anna. Esse tipo de produção textual é chamado de crônica, porque:
a)   defende um tema.
b)   tenta ludibriar o leitor.
c)   faz o registro do dia-a-dia.
d)   conta uma história antiga.
e)   exalta as belezas do país amado. 

2) O acontecimento que originou esse texto está relacionado:
a)   à promoção do reitor da Universidade de Brasília.
b)   à realização do reitor como mestre da Universidade de Brasília.
c)   ao pedido feito pelo reitor da Universidade às pessoas de Brasília.
d)   à liquidação dos problemas do século XX.
e) ao pedido feito pelo ex-reitor da Universidade de Brasília aos brasileiros. 

3) Segundo o cronista, o bilhete ao futuro:
a)   incitaria as pessoas a “sair da hipocondria político-social”.
b)   incitaria as pessoas à revolta social e política no presente e no futuro.
c)   incitaria as pessoas a liquidarem de vez com as ideias do século XX e do século XXI.
d)   incitaria as pessoas a escreverem mensagens de desilusão.
e)   incitaria as pessoas a se comunicarem por bilhetes, algo incomum nos dias atuais. 

4) Segundo o cronista:
a) futuro jamais deverá ser pensado pelos hipocondríacos político-sociais.
b) o amanhã é algo imprevisível; sempre haverá momentos tumultuados.
c) o estímulo à fuga da hipocondria político-social seria a oportunidade que a redação do bilhete oferece.
d) o povo não queria se comprometer com as políticas sociais da década.
e) a população tinha muita dificuldade para redigir o bilhete do futuro. 

5) A frase que exprime a conclusão do cronista sobre o significado de escrever um bilhete ao futuro é:
a) “O futuro e o presente só interessam ao passado.”
b) “O passado é importante e, no futuro, seja o que Deus quiser.”
c) “O presente é hoje e não é necessário preocupação com o futuro.”
d) “Pensar o futuro é um exercício de vida.”
e) “O futuro, a gente deixa para pensar amanhã.” 

6) As mensagens que as pessoas enviariam ao futuro são representadas, no texto, pelas palavras:
a) belezas e possibilidades
b) esperanças e perplexidades
c) angústias e esperanças
d) realizações e lembranças
e) frustrações e melancolias 

7) O tratamento adequado para se referir ao reitor de uma Universidade é:
a) Ilustríssimo Senhor
b) Vossa Magnificência
c) Excelentíssimo Senhor
d) Vossa Senhoria
e) Vossa Excelência 

8) As duas vírgulas que aparecem na primeira frase foram empregadas para expressar uma:
a) explicação
b) contrariedade
c) adversidade
d) enumeração
e) oposição 

9) Um ser humano que sofra de hipocondria, segundo o texto, e considerando o sentido conotativo, é assim conhecido por:
a) apresentar obesidade descontrolada
b) possuir seríssimos problemas de saúde
c) ser extremamente romântico
d) isolar-se socialmente
e) ser dependente de medicamentos 

10) O pronome ela, destacado no texto, relaciona-se à palavra:
a) mensagem
b) hipocondria
c) esperança
d) intenção
e) ideia




CONTO: O VELHO E O SÍTIO - CHICO BUARQUE - COM GABARITO

CONTO: O velho e o sítio
                  Chico Buarque

   Encontrar aberta a cancela do sítio me perturba… Penso nos portões dos condomínios, e por um instante aquela cancela escancarada é mais impenetrável. Sinto que, ao cruzar a cancela, não estarei entrando em algum lugar, mas saindo de todos os outros. Dali avisto todo o vale e seus limites, mas ainda assim é como se o vale cercasse o mundo e eu agora entrasse num lado de fora. Após a besta hesitação, percebo que é esse mesmo o meu desejo. Piso o chão do sítio e caio fora. Piso o chão do sítio, e para me garantir decido fechar a cancela atrás de mim. Só que ela está agarrada ao chão, incrustada e integrada ao barro seco. Quando deixei o sítio pela última vez, há cinco anos, devo ter largado a cancela aberta e nunca mais ninguém a veio fechar.

(…) o velho sentado no tamborete faz um grande esforço para erguer a cabeça, e é o tempo que necessitava para reconhecer nosso antigo caseiro. Deixou crescer os cabelos que, à parte as raízes brancas, parecem ter mergulhado num balde de asfalto. A pele do seu rosto resultou mais pálida e murcha do que já era, e ele me fita com um ar interrogativo que não consigo interpretar; talvez se pergunte quem sou eu. Penso em lhe dar um tapa nas costas e dizer “há quantos anos, meu tio”, mas a intimidade soaria falsa. Meu pai entraria soltando uma gargalhada na cara do velho, passaria a mão naquele cabelo gorduroso, talvez chutasse o tamborete e dissesse “levanta daí, sacana!”. Meu pai tinha talento para gritar com os empregados; xingava, botava na rua, chamava de volta, despedia de novo, e no seu enterro estavam todos lá. Eu, se disser “há quantos anos, meu tio”, pode ser que o ofenda, porque é outro idioma. Sem aviso, o velho dá um pulo de sapo e vai para o centro da cozinha, apontando para mim. Usa o calção amarrado com barbante abaixo da cintura, e suas pernas cinzentas ainda são musculosas, as canelas finas; é como se ele fosse de uma raça mista, que não envelhecesse por igual. Aproxima-se com molejo de jogador, mas com o tórax cavado e os braços caídos, papeira, a boca de lábios grossos aberta com três dentes, os olhos azuis já encharcados. E abraça-me, beija-me, recua um passo, fica me olhando como um cego olha, não nos olhos, mas em torno do meu rosto, como que procurando minha aura. “Deus lhe abençoe, Deus lhe abençoe”, diz. Depois pergunta “que é de Osbênio? Que é de Clair?” e entendo que ele esperava outra pessoa, algum parente, quem sabe.
Um cacho de bananas verdes no chão da cozinha lembra-me que passei o dia a chá e bolacha. Na geladeira, que é um móvel atarracado de abrir por cima, encontro um jarro d’água, uma panela com arroz e uma tigela de goiaba em calda. Instalo-me com a tigela à mesa, onde antigamente os empregados comiam. O velho adivinha que pretendo passar uns tempos no sítio, e emociona-se novamente. Cai sentado na cadeira ao lado, e seus olhos voltam a se encharcar, desta vez com lágrimas azedas. Conta o velho que a mulher morreu há dois anos, que ele mesmo está muito doente, que os filhos sumiram no mundo. Tapa uma narina para assuar a outra, e conta que com ele só restaram as crianças. Que os outros, os de fora, foram chegando e dominando tudo, o celeiro, a casa de caseiro, a casa dos hóspedes, e contrataram gente estranha, e derrubaram a estrebaria e comeram os cavalos. E que os outros, os de fora, só estão esperando ele morrer para tomar posse da casa, por isso que ele dorme ali na despensa, e os netos espalhados na sala e pelos quartos. Conta que os patrões nunca aparecem, mas, quando aparecerem, vão ter um bom dum aborrecimento.

(BUARQUE, Chico. Estorvo. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p 24-27)

1. Qual das alternativas abaixo apresenta um objeto não escrito no texto?
a) tigela         b) geladeira        c) panela           d) mesa    
e) fogão

2. Assinala a alternativa correta, que corresponde ao primeiro parágrafo do texto:
a) A cancela que se encontra aberta, está agarrada no chão, incrustada e integrada ao barro seco…
b) A cancela do sítio perturba o narrador, porque ela representa o limite entre o que está dentro e o que está fora do mundo.
c) A cancela escancarada ficou assim por menos de cinco anos.
d) Cancela e portões de condomínio são similares, isto é, custam a fechar.
e) A cancela aberta é impenetrável, conforme desejo expresso do narrador.

3. Assinala a alternativa correta, que corresponde à descrição física do velho:
a) Seus cabelos têm cor igual à cor dos olhos.
b) Suas pernas, que já foram musculosas, agora são finas.
c) O seu tórax é cavado, tem papeira, e a sua boca de lábios grossos permitem ver três dentes.
d) Usa barbante para amarrar seus cabelos brancos.
e) A pele de seu rosto é morena, e os braços estão caídos.

4. Com relação ao vocabulário empregado no texto, assinala a alternativa correta:
a) A palavra incrustada significa fragmentada.
b) O adjetivo atarracado equivale a encurvado.
c) O emprego da palavra velho tem sentido conotativo, figurado.
d) A expressão “pulo de sapo” equivale à expressão “pulo de gato”.
e) Na frase: “…por isso ele dorme ali na despensa“, o termo destacado significa dependência da casa onde se guardam mantimentos.

5. Com relação ao último parágrafo, assinala a alternativa que demonstra a apreensão do antigo caseiro com o futuro do sítio:
a) “Na geladeira, que é um móvel atarracado de abrir por cima, encontro um jarro d’água, uma panela com arroz e uma tigela de goiaba em calda.”
b) “O velho adivinha que pretendo passar uns tempos no sítio…”
c) “Cai sentado na cadeira ao lado, e seus olhos voltam a se encharcar, desta vez com lágrimas azedas.”
d) “…e conta que com ele só restaram as crianças.”
e) “Conta que os patrões nunca aparecem, mas, quando aparecerem, vão ter um bom dum aborrecimento.”


TEXTO: WHAT? - COM GABARITO

What?

 Quando ouvi falar do projeto do deputado Carrion de restringir o uso de palavras estrangeiras no Rio Grande do Sul, até achei bacana, embora inócuo. Sempre achei um saco aquelas pessoas que, na tentativa furada de conseguir algum tipo de distinção, dizem que precisam de um feedback no lugar de um retorno, ou que querem printar alguma coisa ao invés de imprimir. Para alguns parece que empregar o vocabulário do inglês, por exemplo, dá àqueles que o usam a mesma sofisticação de alguém que mora em Nova Iorque tem (ou não). Daí eu vi que o deputado queria que trocassem mouse por rato e já deixei de simpatizar com a ideia. Aliás, a forma como algumas pessoas se expressam mostram muito uma certa “carência” que sentem. O caso clássico disso é o ambiente de trabalho. Quanto maior o uso de termos técnicos desnecessários, maior é a necessidade de pedir um esclarecimento. Para se sentirem úteis, importantes, alguns começam a falar em código para que possam traduzir para os leigos o seu conhecimento.

1.   O texto se classifica em:
a) Narrativo
b) Descritivo
c) Lírico
d) Argumentativo
e) Informativo

2.   O fato que motivou o autor a escrever o texto foi:
a) O projeto do deputado Carrion, que visava restringir o uso de palavras estrangeiras no Rio Grande do Sul.
b) Uma viagem a Nova Iorque.
c) A forma como algumas pessoas se expressam.
d) O uso de termos técnicos desnecessários usados por algumas pessoas em seu ambiente de trabalho.
e) A Reforma Ortográfica.

3.   Assinale a opção correta sobre o posicionamento do autor:
a) É totalmente a favor da ideia do deputado.
b) Sempre foi contra a ideia do deputado.
c) Inicialmente, era a contra, mas ao conhecer mais sobre o plano do deputado, passou a ser a favor.
d) Deixou de simpatizar com a ideia, porque o projeto previa trocar estrangeirismos muito comuns, que já faziam parte da língua portuguesa.
e) Passou a simpatizar com o projeto, porque seriam proibidos quaisquer estrangeirismos, já que nosso idioma oficial é a Língua Portuguesa.

4.   O autor revela sua opinião sobre quem usa expressões técnicas e de origem estrangeira em demasia. Sobre isso, assinale a alternativa incorreta:
a) Algumas pessoas se valem de termos em inglês e de termos técnicos de forma exagerada, principalmente no ambiente corporativo, para chamar a atenção e se sentirem superiores.
b) Quanto maior o uso de termos técnicos desnecessários, maior é a necessidade de pedir um esclarecimento.
c) A forma como algumas pessoas se expressam mostram muito uma certa carência.
d) Para se sentirem úteis, importantes, alguns começam a falar em código para que possam traduzir para os leigos o seu conhecimento.
e) As pessoas que empregam excessivamente palavras estrangeiras no ambiente de trabalho estão apenas praticando outros idiomas, sobretudo o inglês.


5.   A respeito do título do texto, marque a afirmação errada:
a) É um termo em inglês, que traduzido significa: “O quê?”.
b) Foi usado como interrogação.
c) Demonstra as dúvidas do leitor em relação às palavras estranhas que aparecem no texto.
d) Demonstra o questionamento do autor em relação a um projeto que considera bacana, mas inócuo.
e) Oferece uma pista ao leitor, pois assim ele pode deduzir que o texto falará sobre estrangeirismos.

6.   A única palavra que não é acentuada pelo mesmo motivo de carência é:
a) topázio
b) água
c) troféu
d) paciência
e) inteligência.

7.   Assinale o item em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de: código, já e inócuo.
a) óculos, guaraná, Cláudio
b) lâmina, Cuiabá, aquário
c) biólogo, está, necessária
d) comprássemos, chá, língua
e) impaciência, sofá, dúvida.

8.   Marca o item em que necessariamente o vocábulo deve receber acento gráfico:
a) da
b) uteis
c) alias
d) ate
e) dai.

9.   Pela Reforma Ortográfica, a palavra ideia, empregada no texto, não possui mais acento por ser uma paroxítona com ditongo aberto. A que outra palavra se aplica essa regra?
a) doi
b) ceu
c) assembleia
d) herói
e) girassóis

10. Assinala a alternativa incorreta:
a) Algumas letras estrangeiras que aparecem no texto não pertencem ao alfabeto português.
b) Caso agregássemos o prefixo ante à palavra projeto, o vocábulo seria escrito sem hífen.
c) até, inglês e invés são acentuadas pela mesma regra.
d) “alguém que mora em Nova Iorque tem…” Nesse trecho, o sujeito está no singular e, por isso, a forma verbal tem não recebe acento.
e) clássico recebe acento por se tratar de uma proparoxítona.




terça-feira, 5 de dezembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): AMADO - VANESSA DA MATA - COM GABARITO

Música(Atividades): Amado

                               Vanessa da Mata

Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós, gastando o mar
Pôr-do-sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para lhe esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir
Não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você.

Entendendo a canção:

01 – Na canção, as frases: “Como pode ser gostar de alguém / E esse tal alguém não ser seu.”, por que isso aconteceu?
      Porque esse alguém é casado, por isso não podem estar juntos.

02 – Pela estrutura, linguagem e temática desta canção, podemos classifica-la como formal ou informal?
      Informal.

03 – A música apresenta um eu lírico (uma voz interior) que expressa suas emoções. Como podemos descrever a personalidade dessa pessoa?
      Ela vive um “drama” porque ela é contra viver a divisão no relacionamento e se recusa a perder o parceiro, está com a autoestima baixa, carente e sem forças para dar um basta neste relacionamento.

04 – Qual o objetivo do eu lírico ao escrever essa canção?
      Contar a história de uma amor proibido que deseja esquecer, mas quando pede a Deus só de pedir lembra.

05 – Você concorda com a postura do eu lírico? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Nos versos: “Peço tanto a Deus / Para lhe esquecer / Mas só de pedir me lembro.”, que figura de linguagem encontramos?
      Antítese.

07 – O que a autora quis nos dizer nos versos: “Minha linda flor / Meu jasmim será.”?
      Minha linda flor, meu jasmim será, os melhores beijos serão seus (sonha com os beijos que jamais deu em mais ninguém e que guarda para essa pessoa especial).