quinta-feira, 23 de novembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES):ABSURDO - VANESSA DA MATA - COM GABARITO

Música(Atividades): Absurdo

                                                           Vanessa da Mata
Havia tanto pra lhe contar
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo

Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está

Tapetes fartos de folhas e flores
O chão do mundo se varre aqui
Essa ideia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz

Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto
Nunca pensei que chegasse aqui

Auto destrutivos,
Falsas vítimas nocivas?

Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados


Havia tanto pra respirar
Era tão fino
Naqueles rios a gente banhava

Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão

Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro

Cores, tantas cores
Tais belezas
Foram-se
Versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi

Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar.

Interpretação da canção:

01 – Os fatos apresentado na canção podem ocorrer na nossa realidade atual? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Enumere os fatos narrados.
·        Mudança da natureza, na sua forma, o estado e o lugar;
·        Tapetes fartos de folhas e flores no chão;
·        Imagem infértil do desenho;
·        Desiquilíbrio que alimenta as pragas, alterando grão, alterando pão;
·        Sujamos rios, dependemos das águas.

03 – Por que desmatam tudo e depois reclamam do tempo?
      Porque com o desmatamento e agravado os processos erosivos, pois as árvores servem de anteparo para as gotas das chuvas, que escorrem pelos seu troncos, infiltrando-se no subsolo, ajudando a diminuir o escoamento artificial, evitando assim o impacto direto da chuva com o solo, evitando a desagregação.

04 – Qual o tempo verbal predominante na letra da música?
      Pretérito imperfeito – expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas não foi completamente terminado.

05 – Leia a letra da música e marque a alternativa CORRETA.
a)   A música exalta o progresso que foi possibilitado pela exploração dos recursos naturais, fato que trouxe inúmeros benefícios aos seres humanos.
b)   Há alguns anos, havia inúmeras belezas naturais no Brasil, hoje, entretanto, todas foram destruídas em virtude da ação do homem.
c)   Na letra da canção, encontram-se indícios de que o impacto da ação humana sobre a natureza provoca efeitos negativos que atingem o próprio ser humano.
d)   Apesar de lamentar o atual da natureza, a letra da música é finalizada com a exposição de expectativa de que a situação tende a melhor nos próximos anos.
e)   A busca pelo progresso das sociedades modernas justifica os impactos ambientais, por isso, a música aponta que o homem é o ser mais indicado para administrar os recursos naturais.

06 – Comente o tema tratado na composição musical.
      O tema é o descaso humano para com a natureza, e em nome do progresso passou a explorar o valor da vida.

07 – O eu lírico apresenta a natureza em dois momentos: o antes e o depois. Comprove esses momentos com palavras ou versos pertencentes à letra da canção.
      “Naqueles rios a gente banhava”.
      “Sujamos rios...”

08 – Comente os versos: “Desequilíbrio que alimenta as pragas / Alterado o grão, alterado o pão.”
      Com a transformação do meio ambiente são inevitáveis os usos de agrotóxicos para melhor controle da praga e para que haja aumento da produção as sementes tem alteração no DNA de sua composição, principalmente os grãos.

09 – Na música, o eu lírico afirma que a “mãe” sofre com a ingratidão do ser humano. De que “mãe” ele está se referindo?
      Refere-se a mãe natureza.

10 – Tomando por base o verso “Essa ideia do natural ser sujo”, produza um poema, atentando para o tema: “O lixo no ambiente escolar.”

Resposta pessoal do aluno.

TEXTO: BRINQUEDOS DAS CRIANÇAS CARAJÁS - PARA ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

Brinquedos das crianças Carajás



        As índias Carajás, que vivem na Ilha do Bananal, entre os Estados de Tocantins e Mato Grosso, cultivam uma antiga tradição: fazem e ensinam suas filhas a moldar pequenas bonecas de barro. Chamadas Licocós, essas bonecas são modeladas com braços grossos e decoradas com a mesma pintura corporal dos Carajás. Elas trazem dois círculos tatuados no rosto, logo abaixo dos olhos, que são uma marca característica dos Carajás.
        Atualmente, essas bonecas são vendidas como artesanato aos turistas que visitam a ilha, e passaram a ser modeladas praticando diferentes atividades do cotidiano do povo Carajás: pescando, dançando e plantando mandioca. Os Carajás também fazem objetos de madeira, como canoas, chocalhos e arco e flechas, que são brinquedos somente para os meninos. [...] 
        [...] Entre os Carajás, os brinquedos dos meninos são feitos pelos irmãos mais velhos ou pelos pais. [...] 

"A arte indígena". Revista Recreio. São Paulo. Abril. Ano 1. n. 14. 15 jun. 2000. Suplemento Para Saber Mais: Artes. p. 20.


1. O texto comenta sobre qual povo indígena? 
      O texto comenta sobre os Carajás.

2. Que assunto o texto comenta sobre esse povo? 
      O assunto principal tratado no texto é a tradição cultivada pelas índias Carajás, de ensinar suas filhas a modelar bonecas chamas Licocós.     

3. O que você acha do fato de as índias ensinarem suas filhas a fazerem as bonecas? 
      Resposta pessoal do aluno.
4. Como são as bonecas Licocós? 
      As bonecas tem braços grossos e são decoradas com a mesma pintura corporal dos Carajás: dois círculos tatuados no rosto, logo abaixo dos olhos.
5. Os Carajás também fazem brinquedos para os meninos? Se sim, informe quais. 
      Sim. Os brinquedos dos meninos Carajás são objetos feitos de madeira, como canoas, chocalhos e arco e flechas.

6. O texto diz que as bonecas Licocós são modeladas praticando diferentes atividades do cotidiano do povo Carajás. Por que você acha que eles fazem isso?
      Resposta pessoal do aluno. 

7. Por que você acha que as bonecas Licocós são vendidas como artesanato? 
     Resposta Pessoal do aluno: Sugestão: porque são bonitas e representam bem a cultura de um determinado povo indígena, o que atrai as pessoas de outras culturas. 




POEMA: ANTES DE DORMIR - PARA SÉRIES INICIAIS - COM GABARITO


POEMA: Antes de dormir


Antes de dormir, A criança pede para ouvir uma história
E se coloca deitada na cama (Os olhos são fonte de imaginação!).
Então, com voz doce de contador,
O pai faz um estilo de mistério, 
Abandonando o cansaço do trabalho,
E começa seu conto:
Era uma vez uma menina
Que adorava cores
E as levava consigo por todo o dia
Fosse inverno ou verão
Tivesse sol ou chuva
Que se enchia a casa de beleza
E mesmo quando ia dormir Podia-se vê-las no rosto angelical
Que dormia...Zzzz...!
“Boa noite, filhinha!”

SOUSA,TeresaCristina Cerqueira de Sousa. 
   

Entendendo o poema:

01 – Qual o título do poema?
      “Antes de dormir.”

02 – O que a criança pede para ouvir antes de dormir?
      Uma história.

03 – Quem conta história para a menina?
      Seu pai.

04 – Ao criar o verso “Zzzz...!”, a autora fez uso de: 
A) concisão.
B) uma técnica regional.
C) uma expressão coloquial.
D) onomatopeia.

05 – A Autora explica dentro dos parênteses “(Os olhos são fonte de imaginação!)”. Tal verso, no contexto, permite concluir que:
A) A criança estava com sono.
B) A menina é sempre sonhadora.
C) Quem lê para a menina é o pai.
D) A leitura faz a criança entrar em contato com um mundo imaginário.

06 – Quais as duas estações do ano que aparece no poema?
      Inverno e verão.

07 – Que significa ter um rosto angelical?
      Rosto de anjo.

08 – Qual o nome da autora?
      Teresa Cristina Cerqueira de Souza.

09 – Ao final do poema, conclui-se que:
A) A menina gostava do pai.
B) A história era boa.
C) A casa da menina era bela.
D) A menina dormiu. 


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

CRÔNICA: COM AS MÃOS NAS PANELAS - TERESA CRISTINA C. DE SOUSA - COM GABARITO

CRÔNICA: COM AS MÃOS NAS PANELAS



 Quando minha avó Inês colocava os pratos às mesas no salão do Hotel Bambu, no século passado, os hóspedes eram de uma alegria sem medidas.

 O almoço era marcado por um apetitoso feijão caseiro seguido de galinha caipira, que ninguém resistia a tamanhas iguarias.
      Ora, dizia quem provava que também havia arroz, macaxeira frita e ainda uma carne de porco assada na panela – um dos meus pratos preferidos – e um doce de goiaba para sobremesa.
         Defendiam-se os mais gordos que era difícil fazer uma dieta com Dona Inês com as mãos nas panelas e, comumente, argumentavam que era somente naquele dia, em que estavam hospedados ali, que cometiam o pecado da gula.
         Com forte tendência a ser conhecida por seus doces e bolos, esta senhora logo após os cinquenta anos, que para os filhos ainda era a mais jovem das mães, começou a ensinar a uma neta o ofício de doceira. E ela mesma explicava às filhas que, para agradar ao marido, deveriam saber “conquistá-lo também pelo estômago”.
         Entre as meninas de sua adolescência, pois casou aos quatorze anos como era comum na época, as brincadeiras de casinha eram recheadas de piqueniques sem restrição a iguarias caseiras como doce de batata-doce, doce de abóbora e doce de mamão.
        Na intimidade da cozinha da mãe, também se arriscou desde cedo a ajudar a fazer os cozidos de carne de gado e dava atenção especial ao prato preferido do pai que era “Maria-Isabel”.
        Não se sabe quem em Piracuruca começou a fazer doces de casca de laranja ou doces de caju com castanha assada. O certo é que passou a ser questão de honra receber bem uma visita e servi-la com esses quitutes enquanto os homens colocavam as conversas de política em dia. E fica registrado que por muito tempo, essa herança das cozinhas permanecerá como forma de ser do povo piracuruquense. Sendo, pois, ela quem dirá que nosso paladar conhece a fundo nossa gente e se deixa dizer de nosso passado e cultura.

                             SOUSA, Teresa Cristina Cerqueira de Sousa.
               
1.No texto, a informação principal é que:
A) Dona Inês ficou conhecida por ser hoteleira.
B) Dona Inês, mesmo cozinhando, basicamente, feijão e arroz, é história em Piracuruca.
C) na cultura da cozinha de Piracuruca, há comidas, como as de Dona Inês.
D) na vida cotidiana de Piracuruca há a história de Dona Inês.

2.A passagem que gera uma característica de primeira pessoa é:
A) “Quando minha avó Inês colocava os pratos...”.
B) “... os hóspedes eram de uma alegria sem medidas.”.
C) “... esta senhora logo após os cinquenta anos...”.
D) “Entre as meninas de sua adolescência...”.

3.O que sugere o uso das aspas em:
“Conquistá-lo também pelo estômago”
A) Indica que a frase terminou.
B) Sugere o emprego de palavras com sentido denotativo.
C) Realça uma expressão em sentido figurado.
D) Realça um termo de um documento.


TEXTO: ORAÇÃO DE DOMINGO -PARA ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

ORAÇÃO DE DOMINGO

Oração de Domingo Senhor,
Posto que hoje é domingo
Nesta terra que
Tu criaste
E assim cantam os sabiás,


Rogo a Ti o meu pedido,
Que neste momento, 
Acho-me a olhar o céu aberto, 
Assim de frente para dia de maio,
E tenho que bem dizer do sabor 
De contar da mesa farta
De água, arroz, feijão e um pouco de carne,
De modo que em todas as casas
Reúnam-se as famílias
Fazendo uma saudável refeição.
Das horas de trabalho
Que se seguirão durante a semana,
Não direi que não terei
Coragem e saúde,
Porque o Senhor 
Sempre tem esse cuidado.
E, portanto, meu Deus,
Sei que hei de estar contigo. 
Amém!
                                Teresa Cristina Sousa
                                 
1.O que levou o eu lírico a não pedir pela semana que se inicia foi:
     A)  a própria fé.
   B) a coragem e saúde que já tem.
   C) a mesa farta de domingo.
   D) o respeito a Deus.

2.No texto, considera-se que a oração é:
    A)  de quem pede perdão.
   B)  de uma pessoa que precisa ser lavado dos pecados.
  C)  para quem ainda não crê nas promessas de Deus.
  D) para glorificar a Deus.

3.Aexpressão: “o céu aberto”, no texto, tem o sentido de:

A)     Pedir por chuva.
     B) Esclarecer que o dia vai bem.
   C) Mostrar a natureza.
   D) Enfatizar o canto dos sabiás.

4.No texto, analisando-se as funções da linguagem, temos a predominância da função: 
A )  referencial.
B)fática.
C)emotiva.
D) metalinguística.




POEMA: MOTIVO - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

POEMA: MOTIVO
                  CECÍLIA MEIRELES


Neste poema, o eu lírico trata do significado do fazer poético. 

Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.


Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
Ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

MEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra poética.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1991. p. 228.

1.Segundo o eu lírico, o que define um poeta?
      Poeta é alguém que não é “alegre nem triste”, que canta “porque o instante existe” e cuja vida “está completa”.

Como pode ser entendida a palavra instante no poema? Ela está relacionada apenas a tempo?
      “Instante”, no poema, não está relacionado apenas a tempo, mas a circunstâncias especiais que o poeta muitas vezes é capaz de captar e que registra em seus poemas.

2. Nos versos a seguir, porque é uma conjunção explicativa. De que maneira ela retoma o sentido do título do poema?
“Eu canto porque o instante existe 
E a minha vida está completa.” 
      A conjunção explica qual é o motivo de o eu lírico cantar: as experiências singulares vividas a cada instante.

O uso dessa conjunção gera duas possibilidades de leitura do segundo verso. Quais são elas?
      O verso pode ser interpretado como uma segunda explicação para o canto: “Eu canto porque minha vida está completa”. Também pode ser lido como a consequência de o “instante” existir: a vida do eu lírico fica completa (porque o instante existe, minha vida está completa).

3.Explique a relação de causa e consequência estabelecida entre as informações apresentadas nos dois primeiros versos da segunda estrofe.
      Como é irmão das coisas fugidias, o eu lírico não sente gozo nem tormento, ou seja, como aceita o fato de tudo ser efêmero, o começar e o terminar das coisas não o abalam.

De que maneira a palavra fugidias, associada à existência do “instante”, define o que é “ser poeta” para o eu lírico?
      Os dois termos revelam que o peta é aquele que canta o momento presente, vivido em sua plenitude. Por isso, ele se define como irmão do que é efêmero.                 

4. Qual o tempo e qual o modo em que estão todos os verbos do poema com exceção de “estarei”?
      Todos os verbos estão no presente do indicativo (canto, existe, sou, sinto, atravesso, etc.).

Como o uso desse tempo verbal se relaciona ao tema do poema?
      O uso do presente enfatiza a ideia do “instante” que determina o canto do presente, do instante. Por meio dos verbos, o eu lírico evidencia sua relação com o momento, que motiva o seu canto.

5. Na terceira estrofe, o eu lírico apresenta várias antíteses. Quais são elas e o que simbolizam no poema?
      Desmorono / edifico; permaneço / me desfaço; se fico / passo. Podemos dizer que as antíteses representam as dúvidas ou as incertezas do eu lírico, ou ainda o que ele não consegue ou não quer definir sobre se mesmo.

Elas encaminham a conclusão do poema: a única certeza que o eu lírico tem sobre si mesmo. Qual é ela?
      A certeza de seu canto e de que “a canção é tudo”. O eu lírico também sabe que um dia estará mudo. Podemos dizer que ele se define a partir de seu fazer poético: sugere que a única coisa que importa na sua existência é a criação poética.


SONETO DESBUNDADO - PARA ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

Soneto  Desbundado 


A poesia pode ser quadrada 
Enquadrada para sê-la 
Camisa de força rimada 
Fazer ouvir estrelas. 

Nada impede também a poesia 
De não falar coisa com coisa 
Igual jacaré escrevendo na lousa 
Em vez de preta, da cor do dia. 


Por que não a poesia, menina 
Cantando detalhes simples 
Um beijo, pulo na piscina? 

Tímida, pirada, sortida 
Negócio de poesia é este: riip 
Rasgar o coração da vida. 


 ENTENDENDO O SONETO

1. O tema do soneto é:

a) a poesia e sua liberdade de formas e motivos. 
b) as regras para criar uma poesia. 
c) a complexidade de assuntos de que a poesia deve tratar. 
d) o leitor, ou seja, a menina com quem o eu lírico fala. 

2. Há uma afirmação inadequada em: 

a) No título do poema, o adjetivo cria uma contradição, porque o soneto tem, em geral, uma forma fixa, regrada. 
b) O verso "igual jacaré escrevendo na lousa" expressa a ideia de que a poesia pode inverter a ordem das coisas. 
c) A expressão "riip" imita o som de rasgar. 
d) O último verso — "rasgar o coração da vida" — sugere que a poesia deve tratar somente de questões sérias, sem alegria. 




POEMA: A ESPERA - PARA ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO


A Espera
          Dorcila Garcia

Quando chega o domingo,
pulo cedinho da cama,
Tomo mingau com banana,
nem quero ficar dormindo.

Fico olhando na janela,
esperando a minha vó, 

Sei que sou seu xodó.
Dou aquele abraço nela! 
Vamos juntas à igreja.
Lá ficamos de mãos dadas.
Penso na torta de cereja,
que vovó deixou lá em casa. 
Quando chegamos famintas,
quero comer toda a torta,
mamãe diz: "te comporta!"
Ai! Meus ouvidos tilintam.

Mas logo, toda faceira,
corro a brincar lá fora.
Nem vejo passar a hora.
Tantas são as brincadeiras! 
O domingo passa depressa,
quase num piscar de olhos.
Vovó vai embora, eu choro,
mas já espero outra festa! 
                                                            
Interpretação do Poema 
1) A menina do poema fica a espera de quem? 
• a vó 
• a mãe 
• a tia 

2) Qual é o título deste poema? 
• esperando na janela 
• a espera 
• esperando a vovó 

3) Como é o nome da autora? 
• Dorcila Alves 
• Dorcila Amaral 
• Dorcila Garcia  

4) Quantas estrofes têm no poema A espera? 
• seis 
• três 
• oito 

5) Quantos versos têm em cada estrofe? 

• cinco 
• quatro 
• três