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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

POEMA: PERDI MALETA CHEIA DE NUVENS - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

Poema: Perdi maleta cheia de nuvens
              Roseana Murray             


Perdi maleta cheia de nuvens
e de flores,
maleta onde eu carregava
todos os meus amores embrulhados
em neblina.

Perdi essa maleta em alguma esquina
de algum sonho
e desde então eu ando tristonho
sem saber onde pôr as mãos.

Se andando pelas ruas
você encontrar a tal maleta,
por favor, me avise em pensamento
que eu largo tudo e vou correndo...

Roseana Murray. Classificados Poéticos. Belo Horizonte, Minguilim, 1988. 
Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p. 94.

Entendendo o poema:

01 – Esses versos foram tirados de um livro chamado Classificados poéticos. É nos jornais que costuma haver uma seção de anúncios classificados. Na sua opinião, um jornal publicaria um anúncio como esse? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – As palavras que foram destacadas são pronomes. Copie-os no caderno e classifique-os em pessoais (reto, oblíquos, de tratamento), possessivos, indefinidos, demonstrativos.
      Eu: pessoal reto; Meus: possessivo; Essa: demonstrativo; Alguma, algum, todos, tudo: indefinidos; Você: pessoal de tratamento; Me: pessoal oblíquo.

03 – Lendo os versos, temos a impressão de que a poeta se dirige a alguém. Quais pronomes permitem ao leitor essa impressão?
      Eu (a pessoa que fala); você (a pessoa com quem se fala).

04 – Quais pronomes reforçam a ideia de incerteza quanto ao lugar onde a maleta foi perdida?
      Alguma, algum.

05 – Por que foi usado o pronome essa no sexto verso?
      Porque a poeta se refere a uma maleta já mencionada anteriormente.

06 – Que expressão a poeta usou mais adiante para não repetir o pronome demonstrativo essa?
      A tal.

07 – Releia estes versos: "Perdi maleta cheia de nuvens / e de flores".
a)   Quantos verbos há nesses versos? Quais são?
Possui um verbo, “Perder”.

b)   Esses versos são formados por um período simples ou composto?
Período simples.

c)   Classifique o verbo PERDER quanto à transitividade.
O verbo é transitivo direto.

d)   Qual é o complemento desse verbo? Como se chama esse tipo de complemento?
O complemento verbal, também chamado de objeto direto, é: cheia de nuvens e de flores.


quinta-feira, 31 de outubro de 2019

POEMA: AMOR OCULTO - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

POEMA: AMOR OCULTO
                   
            Roseana Murray

Na multidão busco meu amor
ainda anônimo
seu rosto que não conheço
entre tantos rostos
a voz que acenderá estrelas
e que ainda é uma voz qualquer
busco meu amor oculto
como em segredo entre as folhagens
e meu coração dispara

a cada indício do seu rastro
busco meu amor como a chave
de um castelo
esquecida há milênios
em algum lugar obscuro
do mundo
busco meu amor desconhecido
como quem busca algodão
num campo imenso
para se forrar por dentro.

                Fruta no ponto, Roseana Murray
Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série - Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.198/199.

Para ler, pensar e opinar

1)   Alguém está buscando o amor. Todos buscam o amor. Esse amor já é conhecido? Justifique sua resposta.
Não. Ele está anônimo ainda.

2)   O amor é capaz de acender estrelas? Por quê?
É uma forma de poesia pura dizer isso?
Sim. Ver estrelas, quando se ama, é dizer da beleza do sentimento em linguagem poética.

 3)”...busco meu amor como a chave
     de um castelo
     esquecida há milênios...”
     A comparação é poética? Por quê?
     Sim. Buscar uma chave esquecida há tanto tempo é algo forte, como o amor da personagem.

4)”...busco meu amor desconhecido
   como quem busca algodão
   num campo imenso
   para se forrar por dentro.”
- O algodão lembra lã, calor, aconchego gostoso? E o amor?
  O mesmo.

- O algodão para forrar-se (esquentar a alma). O amor também dá calor humano à alma? Por quê?
Sim. Porque dá sentido à vida.



terça-feira, 29 de outubro de 2019

POEMA: FRUTA NO PONTO - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

Poema: FRUTA NO PONTO
       
      Roseana Murray

Às vezes dá vontade
de agarrar a vida
com uma duas
dez mãos
e levar à boca
e trincar nos dentes
como uma fruta
no ponto.
                                        Fruta no ponto. Roseana Murray.
Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série - Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.9-10.
Entendendo o poema:

01 – O que é uma fruta no ponto?
      Uma fruta madura, pronta para se comida.

02 – O que significa trincar uma “fruta nos dentes”?
      Mordê-la, mastiga-la.

03 – Agora, leia novamente o texto. Observe a pontuação. Quantos sinais de pontuação foram usados?
      Um: o ponto final.

04 – Que efeito a pontuação causa na leitura? Quantas pausas provoca?
      Provoca uma única pausa. A pontuação faz com que a leitura seja feita em um só folego.

05 – A autora do poema compara a vida a quê?
      A uma fruta no ponto.

06 – O que seria feito com a fruta?
      Ela seria agarrada, trincada nos dentes.

07 – E como seria possível transferir essa ideia para a vida?
      Resposta pessoal do aluno. Espera-se que o aluno perceba a relação entre agarrar a vida e trincar a fruta nos dentes.

08 – A comparação entre a fruta e viver é construída em parte por meio da pontuação. A ilustração reforça o efeito produzido pela pontuação. Por quê?
      Resposta pessoal do aluno. Espera-se que o aluno perceba que a pontuação e a ilustração reforçam também a ideia de viver comprazer.


terça-feira, 30 de julho de 2019

POEMA: O TREM - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

Poema: O Trem
            Roseana Murray

Vai que vai, vai que vem
faz o balanço do trem.
A menina, com o nariz
achatado na vidraça,
enlaça a paisagem
com o seu olhar encantado.
                                           
Vem também, vem também
faz o balanço do trem.
Na bolsa a menina leva
pérolas coloridas,

girassóis e margaridas,
anõezinhos de voz fina e afinadas flautas mágicas.
                                                             
Você vem, você vem
faz o balanço do trem.
É que a bolsa é cheia de sonhos,
alegres e tristonhos,
e ninguém sabe para onde leva
a menina balançando
no coração do trem.
                                                             
Vai que vai, vem que vem,
vem também, vem também
você vem, você vem
-Faz o balanço do trem.

(MURRAY, Roseana. Fardo de carinho, Belo Horizonte: Lê, 1987.
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.238 e 239.

EXPLORAÇÃO DO POEMA

1)   Sua hipótese sobre o assunto do poema se confirmou? De que trata o poema?
O poema fala de uma menina que viaja em um trem e, durante o trajeto, não se cansa de olhar a paisagem pela janela.

2)   O poema é composto de versos e estrofe?
a)   Quantos versos há na primeira estrofe?
Seis.

b)   Que informação nos trazem os versos da primeira estrofe?
A informação de que o poema vai falar de uma menina e de sua viagem de trem.

3)   Como a menina olha a paisagem? Encontre um trecho do poema que confirme sua resposta.
Encantada, maravilhada com o que vê. “A menina [...]/ enlaça a paisagem/com seu olhar encantado”.

4)   Qual a estrofe que traz a informação sobre os itens que a menina leva na bolsa?
A segunda estrofe: “[...] pérolas coloridas/ girassóis e margaridas, / anões de voz fina/ e afinadas flautas mágicas.”

5)   Identifique e copie os versos que explicam que há uma justificativa para a menina carregar na bolsa esses itens.
É que a bolsa é cheia de sonhos, /alegres e tristonhos.”

6)   Releia estes versos da primeira estrofe do poema.
“A menina, com o nariz
achatado na vidraça
enlaça a paisagem
com seu olhar encantado.”

Esse trecho nos permite dizer que a menina era:
a)   ansiosa.
b)   curiosa.
c)   distraída.
d)   satisfeita.

7)   Na segunda estrofe fala de sonhos. O que seriam sonhos alegres e sonhos tristonhos?
Sonhos alegres são os que nos dão felicidade, em que coisas boas acontecem; sonhos tristonhos são aqueles que nos deixam abatidos, pois neles acontece o que não desejamos.

8)   Releia :”e ninguém sabe para onde/leva a menina”. Quem leva a menina?
Os sonhos.

9)   Por que o eu poético descreve assim o conteúdo da bolsa?
Para descrever algo difícil de ser captado: no caso, como se sentia a menina com o coração cheio de sonhos.

10)              Trem tem coração? Como você interpreta o verso que diz que a menina seguia balançando no coração do trem?
Resposta pessoal.
Sugestão: A menina sentia o coração batendo na cadência do movimento do trem.







quarta-feira, 5 de junho de 2019

POEMA: CALDEIRÃO DA BRUXA - ROSEANA MURRAY - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: Caldeirão da Bruxa
         
  Roseana Murray

Rasputin, atchim, ai de mim.
Resmunga a bruxa, enquanto
Mexe e remexe o seu imenso caldeirão.

Asas de morcego, rabo de lagartixa,
Cocô de baleia, unha de sereia,
A bruxa mexe remexe
O seu panelão.

Meleca de sapo, bico de pinto,
Pena de pavão, goiaba bichada,
Mexe e remexe com pau de sebo
O seu sopão.

Nabo estragado, casa de besouro,
Pó de ferro, pó de ouro,
Ai de mim, atchim, rasputin.

             Murray, Roseana; Murray, André. Poemas e comidinhas. São Paulo: Paulus, 2008.

Entendendo o poema:
01 – O caldeirão é:
(   ) Da fada.
(   ) Da vovó.
(X) Da Bruxa.

02 – Encontre no poema palavras com:
·        01 sílaba: Pó, aí, mim, pau.
·        02 sílabas: Bruxa, mexe, sopão, nabo, ferro.
·        03 sílabas: Rasputín, remexe, besouro, meleca.
·        04 sílabas: lagartixa.

03 – Escreva o número de sílabas das palavras em destaque:
·        Resmunga a Bruxa.
Possui 2 sílabas.

·        Mexe e remexe o seu imenso caldeirão.
Possui 3 sílabas.

04 – De acordo com o poema, quem diz “Rasputin, atchim, ai de mim”?
      É a bruxa.

05 – O que a bruxa está preparando no seu caldeirão?
      Está preparando um sopão.

06 – Qual dos ingredientes que a bruxa utilizou que você achou mais esquisito?
      Resposta pessoal do aluno.

quinta-feira, 28 de março de 2019

POEMA: ESPELHO - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

Poema: ESPELHO
          Roseana Murray


Espelho, espelho meu:
diga a verdade,
quem sou eu?
Se às vezes me estilhaço,
se às vezes viro mil,
se quero mudar o mundo,
se quero mudar o rosto,
se tenho sempre na boca
um gosto de água e de céu,
se às vezes sou tão só
quando me viro do avesso,
se às vezes anoiteço
em plena luz do sol
ou então amanheço
com vontade de voar,
espelho, espelho meu:
diga a verdade,
quem sou eu?

MURRAY, Roseana. Recados do
Corpo e da Alma, São Paulo: FTD,

Entendendo o poema:
01 – Você percebeu que o primeiro verso do poema dialoga com outro texto? Qual?
      Sim. Conto Branca de Neve.

02 – O poema começa com uma dúvida, expressa em uma pergunta. Que palavra é utilizada repetidamente e ajuda a reforçar essa dúvida do eu lírico?
      Quem sou eu?

03 – Indique um trecho do poema em que se perceba o uso figurado da linguagem:
      “Se às vezes me estilhaço,
      Se às vezes viro mil.” 
    
04 – A HIPÉRBOLE é a figura de linguagem que consiste no exagero de uma expressão, para causar um efeito expressivo. Indique uma hipérbole no texto:
      “Quando me viro no avesso.”

05 – Indique, no texto, o uso de ideias opostas. O que esse uso reforça?
      “Se às vezes anoiteço
      Em plena luz do sol.”     

06 – Qual o tema do texto?
      O tema é tentar descobrir quem é o eu lírico.


domingo, 10 de março de 2019

POEMA: CAVERNA - ROSEANA MURRAY - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: CAVERNA
                      Roseana Murray


Houve um dia,
no começo do mundo,
em que o homem
ainda não sabia
construir sua casa.

Então disputava
a caverna com os bichos
e era aí a sua morada.


Deixou para nós
seus sinais,
desenhos desse mundo
muito antigo.

Animais, caçadas, danças,
misteriosos rituais.

Que sinais
deixaremos nós
para o homem do futuro.
Roseana Murray. Casas. Belo Horizonte: Formato, 1994.
Entendendo o poema:

01 – Qual é o título do texto?
      O título é Caverna.

02 – Quantas estrofes tem o poema?
     Possui 05 estrofes.

03 – Quem é o autor do texto?
      É Roseana Murray. 

04 – Por que os homens deixavam desenhos nas cavernas?
      Ele deixava relatos do mundo antigo: animais, caçadas, danças, misteriosos rituais, etc....

05 – Onde os homens moravam nesta época?
      Eles moravam em cavernas.

06 – Encontre no texto um adjetivo:
      Antigo e misteriosos.

07 – Escreva a profissão, com substantivos derivados, relacionadas as palavras abaixo:
a) Dente: Dentista.
b) Sapato: Sapateiro.
c) Vaca: Vaqueiro.
d) Peixe: Peixeiro.
e) Pizza: Pizzaiolo.
f) Relógio: Relojoeiro.
g) Ave: Avicultor.

08 – Escreva os substantivos primitivos relativos as palavras abaixo:
a) Doceria: Doce.
b) Laranjada: Laranja.
c) Bananeira: Banana.
d) Alfaiataria: Alfaiate.
e) Livreiro: Livro.
f) Papelaria: Papel.

09 – Agora é sua vez, responda a pergunta feita no texto. “Que sinais deixaremos nós para o homem do futuro?”
      Resposta pessoal do aluno.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

POEMA: BEIJA-FLOR - ROSEANA MURRAY - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: Beija-flor 
             
      Roseana Murray

Beija-flor pequenininho
que beija a flor com carinho,
me dá um pouco de amor,
que hoje estou tão sozinho...

Beija-flor pequenininho,
é certo que não sou flor,
mas eu quero um beijinho,
que hoje estou tão sozinho...


01 – No poema, há um eu lírico que fala na 1° pessoa.
     a) A quem esse eu lírico se dirige?
      Se dirige ao beija-flor.

     b) Que sentimento ele demonstra ter no apelo que faz?
      Ele demonstra um sentimento de solidão em seu apelo.

02 – O tipo de verso empregado no poema é a redondilha maior, ou seja, o verso de sete sílabas. Esse tipo de verso é o mais popular e está presente nas cantigas de roda e na literatura de cordel. Deduza: Que efeito o uso desse tipo de verso produz no poema?
      Este tipo de verso é utilizado para dar um efeito de rima, um efeito de como se ele estivesse recitando esse poema no momento em que estamos lendo, para dar uma enfatização no poema.

03 – Completar as frases:
     a) O nome do poema é Beija-flor.
     b) A autora da poesia chama-se Roseana Murray.
     c) O beija-flor é um pequenininho.
     d) O beija-flor beija a flor com carinho.

04 – Marcar a resposta certa.
a)   O beija-flor é:
    (  ) grandinho .
    (X) pequenininho.
    (  ) magrinho.

b)   O texto lido é:
    (  ) uma notícia.
    (  ) um convite.
    (X) um poema.

c)   O poema foi escrita por:
    (  ) Tatiana Belinky.
    (  ) Roseana Monteiro.
    (X) Roseana Murray.

05 – Para pensar e responder.
a)   Como está se sentindo a pessoa que está pedindo um pouco de amor e um beijinho ao beija-flor?
Está se sentindo sozinha.

b)   Que nome você daria ao beija-flor?
Resposta pessoal do aluno.

06 – Completar as palavras, são do texto.
CARINHO.
BEI JIN HO.
FLOR.
SOZINHO.
BEIJA -FLOR.

07 – Copiar do poema as palavras que rimam.
      Pequenininho / carinho / sozinho / beijinho.
      Amor / flor.

08 – As frases abaixo estão fora de ordem, enumerá-las observando a sequência correta das frases do poema “BEIJA-FLOR”.
(3) Me dá um pouco de amor.
(4) Que hoje estou tão sozinho.
(7) Mas eu quero um beijinho.
(1) Beija-flor pequenininho.
(6) É certo que não sou flor.
(2) Que beija a flor com carinho.
(5) Beija-flor pequenininho.
(8) Que hoje estou tão sozinho...