quinta-feira, 20 de junho de 2024

TEXTO: DEFININDO AS ESTRATÉGIAS E AS FUNÇÕES DE UMA ORGANIZAÇÃO DE GENTE QUE FAZ - COM GABARITO

 DEFININDO AS ESTRATÉGIAS E AS FUNÇÕES DE UMA ORGANIZAÇÃO DE GENTE QUE FAZ

 

Para que uma ONG alcance os seus resultados e tenha sucesso é fundamental um detalhamento de ações que devem acontecer em curto, médio e longo prazos, implementadas por meio de estratégias que são gerenciadas para que os objetivos sejam alcançados. As estratégias, portanto, são mobilizadoras de esforços e, por isso, quando bem elaboradas conseguem reunir ações precisas para obter o melhor retorno possível.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuJcOGABBSD304fwfELgehtDzZO4YiuWydXH_FeMx7bh0cvI8oq_2zP1Bxl4EE4Hkxh-vYteNLUz_QR8ZKc7S2dgDkevRVZeBaj5LX3E3xyi8dXxB_VGmW1py9hofza9Qy6sqlc00ZvRnyTIGTOUa_FIOtVbgDVWl-K_9HWgorLfJfAUxl01yE7r68msA/s1600/GESTAO.png


O que é gestão estratégica de pessoas?

A gestão estratégica de pessoas significa viabilizar e alinhar os interesses dos colaboradores com os da organização.

Isso quer dizer que o conceito de gestão estratégica de pessoas é definido por desenvolver e reter talentos, entender as necessidades profissionais e a administração da organização, adotando novas medidas para que todas as metas sejam cumpridas.

O ambiente corporativo sofre constantemente alterações na gestão de pessoas por consequência das mudanças no estilo de vida da sociedade.

Foi pensando nisso que o setor de recursos humanos desenvolveu a Gestão Estratégica de Pessoas, que incorpora essa transformação do mercado de trabalho em um pensamento sistêmico, do qual cada colaborador tem importância na estratégia para um crescimento em conjunto com a empresa.

Grande parte do modelo atual de trabalho é estabelecido pela identificação dos colaboradores com a empresa, onde os profissionais veem a oportunidade de desenvolver suas habilidades dentro de um ambiente organizacional que possui valores parecidos com os seus ideais.

Com a gestão estratégica de pessoas, esse modelo de trabalho é colocado prática, justamente por ter o objetivo de buscar profissionais com características similares a da empresa, estabelecendo maior conexão com a equipe, a satisfação no trabalho e consequentemente elevando o crescimento da empresa.

01. Por que é fundamental um detalhamento de ações para o sucesso de uma ONG?

O sucesso de uma ONG depende de um planejamento cuidadoso e detalhado de ações que devem ocorrer em diferentes prazos: curto, médio e longo. Esse detalhamento permite que as estratégias sejam claras e gerenciáveis, possibilitando a mobilização eficaz de esforços. Através de ações bem delineadas, a ONG consegue direcionar seus recursos e esforços de maneira eficiente para alcançar seus objetivos e gerar impacto positivo, garantindo um retorno que justifique suas atividades e missão.

02. Como as estratégias bem elaboradas contribuem para o sucesso de uma ONG?

Estratégias bem elaboradas são fundamentais para mobilizar esforços e reunir ações precisas, maximizando o retorno das atividades da ONG. Elas proporcionam um plano claro que orienta as ações diárias, garantindo que todos os envolvidos saibam o que precisa ser feito e como. Isso resulta em uma execução mais eficaz dos projetos e iniciativas, permitindo que a ONG atinja seus objetivos de forma mais eficiente e efetiva.

03. O que significa gestão estratégica de pessoas e como ela se alinha aos objetivos organizacionais?

          A gestão estratégica de pessoas envolve alinhar os interesses dos colaboradores com os da organização, desenvolvendo e retendo talentos, compreendendo suas necessidades profissionais e implementando medidas para cumprir metas organizacionais. Este alinhamento é crucial para garantir que todos na organização trabalhem em harmonia em direção a objetivos comuns, promovendo um ambiente de trabalho positivo e produtivo que impulsiona o crescimento da empresa.

04. Por que o ambiente corporativo precisa se adaptar constantemente na gestão de pessoas?

O ambiente corporativo está em constante mudança devido às transformações no estilo de vida da sociedade. Essas mudanças afetam as expectativas e necessidades dos colaboradores, exigindo que a gestão de pessoas se adapte para manter-se relevante e eficaz. Adaptar-se a essas mudanças é crucial para atrair e reter talentos, manter a motivação e satisfação dos colaboradores, e garantir que a organização possa continuar crescendo e inovando.

05. Como a Gestão Estratégica de Pessoas incorpora a transformação do mercado de trabalho?

A Gestão Estratégica de Pessoas incorpora a transformação do mercado de trabalho ao adotar um pensamento sistêmico, onde cada colaborador é visto como parte essencial da estratégia de crescimento da empresa. Esta abordagem reconhece as mudanças no mercado e ajusta suas práticas de gestão para refletir essas novas realidades, garantindo que os colaboradores se sintam valorizados e engajados, e que a organização esteja preparada para enfrentar os desafios do futuro.

06. Qual é a importância da identificação dos colaboradores com os valores da empresa?

A identificação dos colaboradores com os valores da empresa é crucial para criar um ambiente de trabalho harmonioso e motivador. Quando os colaboradores compartilham valores semelhantes aos da organização, eles estão mais propensos a se sentir conectados e comprometidos com seus objetivos. Isso resulta em maior satisfação no trabalho, melhor desempenho, e menor rotatividade, contribuindo para a estabilidade e crescimento sustentável da empresa.

07. De que maneira a gestão estratégica de pessoas pode aumentar a satisfação no trabalho e o crescimento da empresa?

          A gestão estratégica de pessoas aumenta a satisfação no trabalho ao buscar profissionais cujas características e valores sejam compatíveis com os da empresa. Esta compatibilidade promove uma maior conexão entre a equipe e a organização, resultando em um ambiente de trabalho positivo onde os colaboradores se sentem valorizados e motivados. Consequentemente, a empresa se beneficia de maior produtividade, inovação e crescimento, à medida que os colaboradores dão o melhor de si.

08. Como a gestão estratégica de pessoas viabiliza o desenvolvimento de habilidades dos colaboradores?

         A gestão estratégica de pessoas foca no desenvolvimento e retenção de talentos, criando oportunidades para que os colaboradores desenvolvam suas habilidades dentro da organização. Isso é feito através de programas de treinamento, desenvolvimento profissional, e práticas que incentivam o aprendizado contínuo. Ao investir no crescimento de seus colaboradores, a empresa não apenas melhora suas capacidades internas, mas também aumenta a lealdade e satisfação dos funcionários, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento mútuo.

 

HQ - TEXTO-DISCURSIVO - "SACOU?!" - COM GABARITO

 

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - TEXTO-DISCURSIVO - "SACOU"


Entendendo o texto

01. Marque (V) para os efeitos de sentidos pertinentes ao texto-discurso e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes:

a. (V) Percebe-se o discurso patronal que exige que o trabalhador produza sempre mais e mais rápido;

b. (F) Percebe-se o discurso de elogio aos patrões que cobram muito de seus funcionários;

c. (V) Percebe-se o discurso de que o salário do trabalhador não é pago pelo patrão, mas sim pelo trabalho do próprio trabalhador;

d. (V) Percebe-se o discurso de que o trabalhador é explorado, pois este gera uma riqueza de 240 reais por dia para empresa, mas seu salário é só de 20 reais por dia;

e. (F) Percebe-se o discurso de que o patrão paga bem o trabalhador;

f. (V) Percebe-se o discurso de que a mercadoria vendida pelo patrão na realidade foi toda produzida pelo trabalho do trabalhador;

g. (V) Percebe-se o discurso de que as máquinas adquiridas pelo patrão também foram conquistadas vendendo-se as mercadorias produzidas pelo trabalhador;

h. (F) Percebe-se o discurso de que os patrões sempre falam a verdade para seus funcionários;

i. (V) Percebe-se o discurso de que os patrões mentem e enganam seus funcionários, pois evitam contar que os exploram;

j. (F) Percebe-se o discurso de que patrões e trabalhadores possuem os mesmos ganhos;

k. (V) Percebe-se o discurso de que os patrões ganham dinheiro não pagando todo o trabalho realizado pelo trabalhador (Ex: trabalhador produz 240 reais de mercadoria e recebe só 20 reais em troca);

l. (F) Percebe-se o discurso de valorização da exploração feita pelo patrão;

m. (V) Percebe-se o discurso de crítica à exploração feita pelo patrão;

02. No enunciado “Cuidado! Eles podem ouvir”, nota-se:

a. (V) o receio do patrão de que os trabalhadores fiquem sabendo que são explorados/enganados;

b. (F) a preocupação do patrão em não perturbar o trabalho de seus funcionários;

c. (F) a preocupação do patrão com a manutenção de um ambiente de silêncio na fábrica;

d. (V) leitor da charge;

03. O verbo “SACOU?” é um questionamento dirigido ao:

a- autor da charge;

b- personagem patrão;

c- personagem trabalhador;

d- leitor da charge.

 

04. No diálogo “- Aonde vai buscar o dinheiro para lhe pagar? – Vendo a mercadoria! –E quem faz a mercadoria? – ELE!”, percebe-se:

           a- que o patrão se esforça muito para pagar o salário do trabalhador;

           b- que o patrão sacrifica-se vendendo suas mercadorias para pagar o salário do trabalhador;

           c. que na verdade é o esforço do trabalhador que gera as mercadorias que pagam o seu próprio salário.

05. No diálogo “-Quanto lhe paga? – 20 reais por dia... (...) - E quanta mercadoria faz ele por dia? – Num total de 240 reais”, revela-se:

          a- que o trabalhador gera muito pouca riqueza para a empresa;

          b- que o trabalhador recebe um salário bastante justo (20 reais por dia) diante da pequena quantidade de mercadoria que produz (240 reais por dia);

          c. que o trabalhador gera muito mais riqueza para empresa (240 reais por dia) do que o salário que recebe em troca (20 reais por dia).

06. No enunciado “Então não é você que lhe paga, mas é ele que lhe paga 220 reais por dia para que lhe diga que trabalhe mais depressa”, percebe-se:

a. um elogio à esperteza do patrão em relação à sua brilhante capacidade de gerenciar o trabalho do trabalhador;

b. uma crítica ao poder de mando dos patrões, desmascarando a mentira contada por eles, quando os mesmos dizem que pagam o salário do trabalhador, sendo que, na verdade, é o trabalhador que produz dinheiro para enriquecer os patrões;

c. uma valorização do bom comportamento do trabalhador, que aceita receber ordens injustas dos patrões sem reclamar.

07. No diálogo “- Mas sou eu o proprietário das máquinas! – E como conseguiu essas máquinas? – Vendi a mercadoria e comprei as máquinas! – E quem fez as mercadorias? – Cuidado eles podem ouvir!”, o personagem patrão revela que:

a- as máquinas foram adquiridas com dinheiro próprio;

b- as máquinas são frutos do esforço do trabalho do patrão;

c.  as máquinas foram adquiridas através da apropriação do fruto do trabalho dos trabalhadores.

08. De acordo com a matemática apontada na charge, quanto seria, em dinheiro, a parcela de trabalho que o patrão não pagou ao trabalhador?

a. equivalente a 20 reais;

b. equivalente a 220 reais;

c.  equivalente a 240 reais;

d.  o patrão pagou todo o trabalho realizado pelo trabalhador;

09. O fato de o personagem patrão estar vestido de preto e ser a maior figura da charge, em relação aos demais personagens, revela:

a. que é o que tem menos poder na empresa;

b. que é o mais elegante na empresa;

c. que é o que tem mais poder na empresa;

d. que é o que mais trabalha na empresa.

 

10. Produza um texto-discurso, explicando o que você SACOU a partir da leitura dessa charge que discute a problemática da exploração de Mais-Valia nas empresas!  

            A charge analisada expõe de forma crítica a exploração do trabalhador no sistema capitalista, destacando o conceito de mais-valia. A mais-valia é a diferença entre o valor produzido pelo trabalhador e o salário que ele recebe. Na charge, fica claro que o trabalhador gera 240 reais de valor por dia, mas recebe apenas 20 reais, enquanto o patrão se apropria do restante, 220 reais. Essa diferença não é paga ao trabalhador e constitui a base do lucro do patrão.

           Além disso, a charge evidencia que o patrão mente ao afirmar que é ele quem paga o salário, quando na verdade é o trabalho do trabalhador que gera o valor necessário para seu próprio pagamento e para o lucro do patrão. As máquinas e demais bens adquiridos pelo patrão são frutos do trabalho não remunerado dos trabalhadores.

           Portanto, a mensagem central da charge é uma crítica à exploração do trabalhador, destacando a injustiça e a desigualdade inerentes ao sistema capitalista, onde o trabalhador, apesar de ser o produtor da riqueza, recebe apenas uma fração mínima do valor que gera.

 

quarta-feira, 19 de junho de 2024

HISTÓRIA: A AVENTURA DE ROBINSON CRUSOÉ - LUIZ FELIPE PAGNOSSIM - COM GABARITO

 História: A aventura de Robinson Crusoé

              Luiz Felipe Pagnossim

        Não sei se já contei, mas meu gosto pela leitura de narrativas de aventuras foi incentivado pela professora Helena. Além das aulas de redação, ela costumava contar para a turma histórias incríveis, de forma tão real que parecia que podíamos ouvir o bater das ondas, o barulho do vento, o tinir das espadas. Aquilo sim era uma aventura e tanto! Bem, depois, era correr para ver quem pegava primeiro na biblioteca os livros mais disputados como: As viagens de Gulliver, Moby Dick, A volta ao mundo em 80 dias, Viagem ao centro da Terra, A ilha do tesouro e, claro, Robinson Crusoé, o meu preferido.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6JE8uIiFMI62xqK21BXSVVjHuybk_qbzFf5IHfoj2WAMYFkZAPpdXru7FpMF7lq9BgdCxOfvr4QEcWqeedcChg7SV_X6DK5RFZRCSrw5SjNM2AHAlFNUKJdkS2rVwMES98KvzrJH5hneGb-620N3cJ7N7sRzhjWsuqD7XzvKmkHLGItRf0MSTba7zO9Q/s320/robinson-crusoe-65.jpg

        Parece que consigo ouvir, ainda hoje, dona Helena narrando a trajetória do navegante Robinson Crusoé e seu naufrágio. Algo mais ou menos assim:

        Ele, que tinha uma vida tranquila na companhia dos pais, na cidade inglesa de Iorque, resolve, num ímpeto, deixar tudo para trás e partir, tornando-se um mercador e marinheiro. Isso em 1650 ou mil seiscentos e alguma coisa. Bem, a verdade é que, depois de uma série de acontecimentos, dignos de um bom filme de ação, ele chaga ao Brasil e se torna fazendeiro.

        Mas o gosto pela vida no mar leva o personagem a tomar a decisão de se lançar em uma nova aventura. Dessa vez rumo à Guiné, na África, para o comércio de escravos. De volta ao mar...

        O navio era de bom tamanho, tinha seis canhões e levava um total de 17 homens entre tripulantes e acompanhantes. E assim ele partiu, certo de que poderia encontrar perigos no caminho, pois além dos riscos do mar, havia ainda os ataques constantes de piratas naquela rota.

        Os primeiros dias de viagem transcorreram calmamente dentro do previsto. Durante dez dias, nada parecia perturbar o percurso da embarcação. Tudo estava tranquilo. No décimo primeiro dia, porém, de repente, o céu escureceu e os ventos fortes faziam balançar o navio. O medo tomou conta da tripulação.

        Os marujos eram jogados para todos os lados. Alguns se agarravam ao que podiam. Parecia impossível conter a situação, em meio à tempestade. Quando o mau tempo dava trégua, o capitão buscava alguma orientação de rota. Impossível, pois estavam perdidos, buscando alguma ilha onde pudessem desembarcar.

        Os dias se passaram e a tormenta voltou. O desespero já tomava conta de todos, pois os homens não tinham quase mais forças. Mas, em meio a toda tempestade, ouviu-se uma voz: “Terra!” Nem mesmo o uivar do vento e o ranger das velas desorientadas pela tempestade impediram que ouvissem aquela palavra de salvação. Pouco mais que dez homens, lançaram-se ao mar em um barco salva-vidas contra a fúria das ondas, movidos pela esperança de salvarem-se.

        Eles remavam desesperadamente, quando, de repente, um vagalhão atingiu o barco que acabou virando. Alguns marujos se seguraram na pequena embarcação, outros foram engolidos pelas águas, até que uma nova onda levou o que restara dos homens agarrados ao salva-vidas.

        Robinson, atordoado, lutava para permanecer vivo, buscando manter-se à tona, submergindo e voltando à superfície, rodopiando e sendo jogado pelas ondas. Havia engolido muita água e já não tinha quase força para resistir. Fechou os olhos e entregou seu corpo sobre o mar, olhando para o céu, com os braços estendidos, deixando-se ser levado pelas águas.

        De repente, abaixou o braço e sua mão tocou algo firme. Então, reuniu toda força que pode e deu alguns passos em direção à praia. Fraco e cansado, desmaiou. Quando acordou, lembrou-se do que havia acontecido. Não havia nenhum companheiro salvo daquela embarcação. Ele estava só.

        Nesse momento, vinha o melhor, pois a professora Helena colocava as mãos no peito, fechava os olhos e dizia: “Ufa! Ele conseguiu...” E a turma ria, emocionada pela história e pela interpretação de dona Helena. Que aventura!

PAGNOSSIM, Luiz Felipe.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 32-34.

Entendendo a história:

01 – No texto, o narrador cita livros de aventura que eram disputados pela turma. Quais são os títulos lembrados?

      Os títulos são: As viagens de Gulliver, Moby Dick, A volta ao mundo em 80 dias, Viagem ao centro da Terra, A ilha do tesouro e, claro, Robinson Crusoé.

02 – De forma imprecisa, o narrador busca lembrar-se de quando começaram as aventuras de Robinson Crusoé. Qual é o ano aproximado apontado?

      O ano aproximado apontado pelo narrador é o 1650.

03 – Qual era o destino da embarcação que partira do Brasil?

      O destino era Guiné, na África.

04 – O que o capitão pode perceber quanto à rota do navio em meio à tempestade?

      O capitão pode perceber que estavam perdidos.

05 – Ao conseguir escapar do navio, o narrador não estava sozinho. Escreva o trecho que comprova esta afirmativa.

      “Pouco mais que dez homens, lançaram-se ao mar em um barco salva-vidas contra a fúria das ondas, movidos pela esperança de salvarem-se.”

06 – Em meio a toda dificuldade enfrentada no navio, uma voz anunciava que estavam próximo ao continente, o que poderia ter sido a salvação de toda tripulação. Escreva o trecho que representa esse momento da narrativa.

      “Mas, em meio a toda aquela tempestade, ouviu-se uma voz “Terra!”.

07 – A descrição dos fatos no trecho em que o personagem procura se salvar no mar é repleta de verbos de ação: lutar, submergir, rodopiar, engolir, jogar voltar, resistir. De que modo essas palavras contribuem para a construção do cenário de aventura do texto?

      Os verbos que descrevem a cena de ação e que reforçam a luta do personagem para se manter vivo e a força das águas no mar, de modo que essa sequência de fatos no texto traz um cenário de aventura, reforçado pela escolha das palavras que o descreve.

08 – O texto lido fez com que você se lembrasse de algum filme, desenho, história em quadrinhos ou outro livro de aventura? Se sim, qual?

      Resposta pessoal do aluno.

09 – Quais impressões ou sensações a leitura lhe trouxe? Explique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

ROMANCE: EXTRAORDINÁRIO - FRAGMENTO - R.J. PALACIO - COM GABARITO

 Romance: Extraordinário – Fragmento

                 R. J. Palacio

        Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete. Ando de bicicleta. Jogo bola. Tenho um Xbox. Essas coisas me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgszp6qDncIQGjA5gK_H5nP9xCLlQODc53UutniNTTZ1nmZBnnjYuiobCVljiPoEENixkYq2ou_ovLt7NFYZ5JU_lfL3XhhVeVOnU5HlO3Mzl5PJ2P0KpdaswQxXZTx5gRkEQpVHcR1fKNNq4qsdsLcacaFn9hZ4i3X0W3LNcXMvYRoCHUcGHvIKCeOKmU/s320/EXTRAORDIN%C3%81RIO.jpg

        Se eu encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer um desejo, pediria para ter um rosto comum, em que ninguém nunca prestasse atenção. Pediria para poder andar na rua sem que as pessoas me vissem e depois fingissem olhar para o outro lado. Sabe o que eu acho? A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.

        Mas agora meio que já me acostumei com minha aparência. Sei fingir que não vejo as caretas que as pessoas fazem.

        [...]

        Mamãe e papai também não me acham comum. Eles me acham extraordinário. Talvez a única pessoa no mundo que percebe o quanto sou comum seja eu.

        Aliás, meu nome é August. Não vou descrever minha aparência. Não importa o que você esteja pensando, porque provavelmente é pior.

        [...]

        As pessoas acham que não fui à escola por causa da minha aparência, mas não é isso. É por causa de todas as vezes em que fui operado. Vinte e sete desde que nasci. [..]. Foi por isso que meus pais decidiram que seria melhor eu não ir para a escola. Mas estou bem mais forte agora. [...].

        — Você não acha que está pronto para ir à escola, Auggie? — perguntou a mamãe.

        — Não — respondi.

        — Eu também não — concordou papai.

        — Então é isso. Assunto encerrado — concluí, dando de ombros, e sentei no colo dela, como se fosse um bebê.

        — Só acho que você precisa aprender mais do que eu posso ensinar — justificou-se a mamãe. — Quer dizer... Ah, Auggie, você sabe como sou péssima com frações!

        [...]

        — Não quero ir — falei. Admito: eu fiz uma voz igual a de um bebezinho.

        — Você não tem que fazer nada que não queira — disse o papai, chegando perto e me tirando da mamãe. Ele sentou no outro lado do sofá, comigo no colo. — Não vamos obrigá-lo a fazer nada que não queira.

        — Mas seria bom para ele, Nate — insistiu a mamãe.

        — Não se ele não quiser ir — rebateu o papai, olhando para mim. — Não se ele não estiver preparado.

        [...]

        Dava para ver que ela e o papai iam brigar por causa daquilo. Eu queria que ele ganhasse a briga, mas parte de mim sabia que a mamãe estava certa. E a verdade é que ela era mesmo péssima em frações.

PALACIO, R. J. Extraordinário. Trad. Raquel Agavino. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 99.

Entendendo o romance:

01 – Quem é o personagem principal do fragmento e qual é a sua idade?

      O personagem principal é August, e ele tem dez anos.

02 – Por que August acha que não é um garoto comum?

      August acredita que não é um garoto comum porque outras crianças reagem de maneira diferente ao vê-lo, geralmente saindo correndo e gritando ou encarando-o devido à sua aparência.

03 – Qual seria o desejo de August se ele encontrasse uma lâmpada mágica?

      O desejo de August seria ter um rosto comum, de modo que ninguém prestasse atenção nele e ele pudesse andar na rua sem ser notado.

04 – Quantas cirurgias August fez desde que nasceu?

      August fez vinte e sete cirurgias desde que nasceu.

05 – Por que os pais de August decidiram que ele não iria à escola inicialmente?

      Os pais de August decidiram que ele não iria à escola inicialmente por causa das inúmeras cirurgias que ele teve que fazer e porque ele ficava doente com frequência.

06 – Como August reage à ideia de ir para a escola?

      August reage de forma negativa à ideia de ir para a escola, dizendo que não quer ir e fazendo uma voz de bebezinho.

07 – O que os pais de August discutem sobre ele ir para a escola?

      Os pais de August discutem sobre a importância de ele ir para a escola. A mãe acha que seria bom para ele aprender coisas que ela não pode ensinar, enquanto o pai acredita que ele não deve ser forçado a ir se não quiser.

08 – Como August se sente em relação à discussão dos pais sobre sua ida para a escola?

      August sente que o pai deveria ganhar a discussão, mas parte dele sabe que a mãe está certa.

09 – Qual é a habilidade específica que a mãe de August admite não ter?

      A mãe de August admite que é péssima com frações.

 

CONTO: A BOLSA AMARELA - FRAGMENTO - LYGIA BOJUNGA NUNES - COM GABARITO

 Conto: A bolsa amarela – Fragmento

           Lygia Bojunga Nunes

        Meu irmão chegou em casa com um embrulhão. Gritou da porta:

        – Pacote da tia Brunilda!

        Todo mundo correu, minha irmã falou:

        – Olha como vem coisa.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg22KdOJaPsJMRgCspbMDu0Cj1nxtDlyDona2BIbyzQYmg1uAG3izv6Bq_B_hgt24Dzu8Zuap8tRXnjIcGRhyphenhyphenso43B8CxNwQ1egVjFZlQeWAFpFbV6i1XuRvI4vg0xbBzt6XEm2VBPCm4_k40M_c8_kdYabBIWmZ00z2eZfeezRZSB1f6ckllkA9-hKAnc/s320/BOLSA%20AMARELA.jpg


        Rebentaram o barbante, rasgaram o papel, tudo se espalhou na mesa. Aí foi aquela confusão:

        – O vestido vermelho é meu.

        – Ih, que colar bacana! Vai combinar com o meu suéter.

        – Vê se veio alguma camisa do tio Júlio pra mim.

        – Que sapato alinhado, tá com jeito de ser meu número.

        Eu fico boba de ver como a tia Brunilda compra roupa. Compra e enjoa. Enjoa de tudo: vestido, bolsa, sapato, blusa. Usa três, quatro vezes e pronto: enjoa. Outro dia eu perguntei:

        – Se ela enjoa tão depressa, pra que ela compra tanto? É pra poder enjoar mais?

        Ninguém me deu bola. Fiquei pensando no tio Júlio. Meu pai diz que ele dá um duro danado pra ganhar o dinheiro que ele ganha. Se eu fosse ele, eu ficava pra morrer de ver a tia Brunilda gastar o dinheiro numas coisas que ela enjoa logo. Mas ele não fica. Eu acho isso tão esquisito!

        [...]

        Não parava de sair coisa do pacote. Minha mãe falou:

        -- Toma, Raquel, fica pra você.

        Era a bolsa.

        A bolsa por fora:

        Era amarela. Achei isso genial: pra mim amarelo é a cor mais bonita que existe. Mas não era um amarelo sempre igual: às vezes era forte, mas depois ficava fraco; não sei se porque ele já tinha desbotado um pouco, ou porque já nasceu assim mesmo, resolvendo que ser sempre igual é muito chato.

        Ela era grande; tinha até mais tamanho de sacola do que de bolsa. Mas vai ver ela era que nem eu: achava que ser pequena não dá pé.

        [...]

        Comecei a pensar em tudo que eu ia esconder na bolsa amarela.

        Puxa vida, tava até parecendo o quintal da minha casa, com tanto esconderijo bom, que fecha, que estica, que é pequeno, que é grande. E tinha uma vantagem: a bolsa eu podia levar sempre a tiracolo, o quintal não.

BOJUNGA, L. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: AGIR,1993, p. 25-28.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 103-104.

Entendendo o conto:

01 – Quem havia enviado o pacote para a família de Raquel?

      O pacote foi enviado por sua tia Brunilda.

02 – O que geralmente vinha nesse tipo de pacote?

      No pacote vinham roupas, sapatos e acessórios que foram comprados por tia Brunilda, mas que ela ou o tio Júlio já não usavam mais.

03 – Releia o seguinte trecho e responda a seguir.

        Eu fico boba de ver como a tia Brunilda compra roupa. Compra e enjoa. Enjoa de tudo: vestido, bolsa, sapato, blusa. Usa três, quatro vezes e pronto: enjoa.”

a)   O que essa ação de tia Brunilda revela sobre a sua pessoa? Assinale a resposta correta.

(  ) Ela é uma pessoa precavida.

(  ) Ela é uma pessoa solidária.

(X) Ela é uma pessoa consumista.

     b) No trecho lido, o que significa a expressão “ficar boba”? Justifique sua resposta.

      No contexto do trecho lido, a expressão “ficar boba” significa ficar impressionada ou chocada.

04 – Qual objeto do pacote foi dado à Raquel?

      Uma bolsa.

05 – Como era esse objeto? Descreva-o.

      A bolsa era amarela, grande e cheia de bolsos e compartimentos internos.

06 – Releia o seguinte trecho e observe as palavras destacadas:

        A bolsa por fora:

        Era amarela. Achei isso genial: pra mim amarelo é a cor mais bonita que existe. [...]”

a)   A qual classe gramatical pertence a primeira palavra destacada?

“Amarela” é adjetivo.

b)   Por que a palavra “amarela” está flexionada no feminino e no singular?

Porque “amarela” concorda com “bolsa”, um substantivo feminino que nessa frase está flexionado no singular.

c)   A qual classe gramatical pertence a segunda palavra destacada?

“Amarelo” é substantivo.

d)   O adjetivo “bonita” se refere a qual substantivo?

Se refere ao substantivo cor.

07 – Observe a frase a seguir:

        O vestido vermelho é meu.”

a)   Identifique o núcleo da expressão em destaque e a sua classe gramatical.

Vestido é o núcleo da expressão e pertence à classe dos substantivos.

b)   Identifique as palavras secundárias da expressão em destaque e as suas classes gramaticais.

“O” é artigo; “vermelho” é adjetivo.

c)   Como se denominam essas palavras secundárias?

Determinantes do substantivo.

 

LENDA: O UAPÉ - LENDA INDÍGENA DO UAPÉ - COM GABARITO

 Lenda: O Uapé – Lenda indígena do Uapé.

        Pita e Moroti amavam-se muito; e, se ele era o mais esforçado dos guerreiros da tribo, ela era a mais gentil e formosa das donzelas. Porém, Nhandé Iara não queria que eles fossem felizes. Por isso, encheu a cabeça da jovem de maus pensamentos e instigou a sua vaidade.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJXYPBUdIQhg60MzMKtLCpaqjaFvafCSRkY2XZjRV0UVXHKF0xOv_cUL2NmLccssC5evLHYZzddymjoa1MnX7JwHLZQGXopZbM_SNBwdz0Z5g9djb9ltMH20DgHwcAAVeb_VeGAaI6lp9bBnsrc55t_qUKqcZXHoel8Latb31LQ5sIxz2HQOj5uLITJg/s320/UAP%C3%89.jpg


        Uma tarde, na hora do pôr do sol, quando vários guerreiros e donzelas passeavam pelas margens do rio Paraná, Moroti disse:

        — Querem ver o que este guerreiro é capaz de fazer por mim? Olhem só!

        E, dizendo isso, tirou um de seus braceletes e atirou-o na água. Depois, voltando-se para Pita, que como bom guerreiro guarani era um excelente nadador, pediu-lhe que mergulhasse para buscar o bracelete. E assim foi.

        Em vão esperaram que Pita retornasse à superfície. Moroti e seus acompanhantes, alarmados, puseram-se a gritar. Mas era inútil, o guerreiro não aparecia.

        A desolação logo tomou conta de toda a tribo. As mulheres choravam e se lamentavam, enquanto os anciãos faziam preces para que o guerreiro voltasse. Só Moroti, muda de dor e de arrependimento — como que alheia a tudo —, não chorava.

        O pajé da tribo, Pegcoé, explicou o que ocorria. Disse ele, com a certeza de quem já tivesse visto tudo:

        — Agora Pita é prisioneiro de I Cunhã Pajé. No fundo das águas, Pita foi preso pela própria feiticeira e conduzido ao seu palácio. Lá, Pita esqueceu-se de toda a sua vida anterior, esqueceu-se de Moroti e aceitou o amor da feiticeira; por isso não volta. É preciso ir buscá-lo. Encontra-se agora no mais rico dos quartos do palácio de I Cunhã Pajé. E se o palácio é todo de ouro, o quarto onde Pita se encontra agora, nos braços da feiticeira, é todo feito de diamantes. E dos lábios da formosa I Cunhã Pajé, que tantos belos guerreiros nos tem roubado, ele sorve esquecimento. É por isso que Pita não volta. É preciso ir buscá-lo.

        — Eu vou! — exclamou Moroti — Eu vou buscar Pita!

        — Você deve ir, sim — disse Pegcoé. — Só você pode resgatá-lo do amor da feiticeira. Você é a única! Se de fato o ama, é capaz de vencer, com esse amor humano, o amor maléfico da feiticeira. Vá, Moroti, e traga Pita de volta!

        Moroti amarrou uma pedra aos seus pés e atirou-se ao rio.

        Durante toda a noite a tribo esperou que os jovens aparecessem; as mulheres chorando, os guerreiros cantando e os anciãos esconjurando o mal.

        Com os primeiros raios da aurora, viram flutuar sobre as águas as folhas de uma planta desconhecida: era o uapé (vitória-régia). E viram aparecer uma flor muito linda e diferente, tão grande, bela e perfumada como jamais se vira outra na região.

        As pétalas do meio eram brancas e as de fora, vermelhas. Brancas como o nome da donzela desaparecida: Moroti. Vermelhas como o nome do guerreiro: Pita. A bela flor exalou um suspiro e submergiu nas águas.

        Então, Pegcoé explicou aos seus desolados companheiros o que ocorria:

        — Alegria, meu povo! Pita foi resgatado por Moroti! Eles se amam de verdade! A malévola feiticeira, que tantos homens já roubou de nós para satisfazer o seu amor, foi vencida pelo amor humano de Moroti. Nessa flor que acaba de aparecer sobre as águas, eu vi Moroti nas pétalas brancas, que eram abraçadas e beijadas, como num rapto de amor, pelas pétalas vermelhas. Estas representam Pita.

        E são descendentes de Pita e Moroti estes belos uapés que enfeitam as águas dos grandes rios. No instante do amor, as belas flores brancas e vermelhas do uapé aparecem sobre as águas, beijam-se e voltam a submergir.

        Elas surgem para lembrar aos homens que, se para satisfazer um capricho da mulher amada um homem se sacrificou, essa mulher soube recuperá-lo, sacrificando-se também por seu amor. E, se a flor do uapé é tão bela e perfumada, isso se deve ao fato de ter nascido do amor e do arrependimento.

BRASIL. Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos. Brasília: MEC, 2000, p. 123-125. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 18 fev. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 76-78.

Entendendo a lenda:

01 – Qual era a relação de Pita e Moroti?

      Pita e Moroti eram um casal que se amava muito.

02 – O que Nhandé Iara fez para que Pita e Moroti não fossem felizes?

      Nhandé Iara encheu a cabeça de Moroti de maus pensamentos e instigou a sua vaidade.

03 – Em sua opinião, qual seria o provável motivo para Nhandé Iara não querer que o casal fosse feliz?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Provavelmente, ela tinha inveja da felicidade do casal e, por isso, não queria mais que fossem felizes.

04 – Por que Moroti atirou seu bracelete na água?

      Moroti, movida por sua vaidade, queria provar que Pita faria tudo por ela. assim, jogou o bracelete na água para que ele mergulhasse e resgatasse o objeto de sua amada.

05 – O que aconteceu com Pita quando mergulhou no rio?

      Ele foi feito prisioneiro por I Cunhã Pajé, uma feiticeira malévola.

06 – Por que Moroti era a única que poderia salvar Pita?

      Porque ela o amava e, segundo a lenda, somente o amor humano seria capaz de vencer o amor maléfico da feiticeira.

07 – De acordo com a lenda, por que as pétalas do uapé são brancas e vermelhas?

      As pétalas brancas fazem referência ao nome de Moroti e as vermelhas fazem referência ao nome de Pita.

08 – Quais palavras foram usadas na lenda para caracterizar Pita?

      Esforçado, bom, excelente nadador.

09 – Quais palavras foram usadas na lenda para caracterizar Moroti?

      Gentil, formosa.