sexta-feira, 25 de junho de 2021

EDITORIAL: FELIZES PARA SEMPRE? QUEM DERA... GLÁUCIA LEAL - COM GABARITO

 EDITORIAL: Felizes para sempre? Quem dera...

Gláucia Leal

Em tempos de tão pouca tolerância consigo mesmo e com os outros, manter relacionamentos amorosos duradouros e felizes parece um dos objetivos mais almejados entre pessoas de variadas classes sociais e faixas etárias. Fazer boas escolhas, entretanto, não é tarefa fácil - haja vista o grande número de relações que termina, não raro, de maneira dolorosa - pelo menos para um dos envolvidos. Para nossos avós o casamento e sua  manutenção, quaisquer que fossem as penas e os sacrifícios atrelados a eles, era um destino quase certo e com pouca possibilidade de manobra. Hoje, entretanto, convivemos com a dádiva (que por vezes se torna um ônus) de escolher se queremos ou não estar com alguém.

Um dos pesos que nos impõe a vida líquida (repleta de relações igualmente líquidas, efêmeras), como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman, é a possibilidade de tomarmos decisões (e arcar com elas). Filhos ou dependência econômica já não prendem homens e mulheres uns aos outros, e cada vez mais nos resta descobrir onde moram, de fato, nossos desejos. E não falo aqui do desejo sexual, embora seja um aspecto a ser considerado, mas do que realmente ansiamos, aspiramos para nossa vida. Mas para isso é preciso, primeiro, localizar quais são nossas faltas. E nos relacionamentos a dois elas parecem ecoar por todos os cantos.

Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso, o próprio tempo, acorda nos seres humanos sentimentos complexos e contraditórios. Passados os primeiros 18 ou 24 meses da paixão intensa (um período de maciças projeções), nos quais a criatura amada parece funcionar como bálsamo às nossas dores mais inusitadas, passamos a ver o parceiro como ele realmente é: um outro. E essa alteridade às vezes agride, como se ele (ou ela) fosse diferente de nós apenas para nos irritar. Surge então a dúvida, nem sempre formulada: continuar ou desistir?

Nesta edição, especialistas recorrem a inúmeros estudos sobre relacionamento afetivo para confirmar algo que, intuitivamente, a maioria de nós já sabe: 1. nada melhor que dividir alegrias com quem amamos (afinal, de que adianta estar junto se não é para ser bom?); 2. educação e aquelas palavrinhas mágicas (obrigado, por favor, desculpe) fazem bem em qualquer circunstância, principalmente se acompanhadas da verdadeira gratidão pelos pequenos gestos da pessoa com quem convivemos; 3. intimidade não vem pronta, é conquistada a cada dia, quando partilhamos nossos medos, segredos e dúvidas; 4. é possível aprender a agir de forma mais generosa consigo mesmo e com nosso companheiro, e essa postura ajuda a preservar o carinho, a admiração e o amor. Óbvio? Nem tanto... Se fosse, não haveria tanta gente em busca da felicidade conjugal...

Boa leitura.

Gláucia Leal, editora (60)

glaucialeal@duettoeditorial.com.br

Mente e Cérebro. São Paulo: Duetto Editorial, fev. 2010. p. 3.

FONTE: Reprodução/Ed. Duetto.

Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fbr.pinterest.com%2Flaurindamporto%2Fcasais%2F&psig=AOvVaw1tj_IGk9NixkkE--jzJLJ3&ust=1624752231949000&source=images&cd=vfe&ved=0CAoQjRxqFwoTCNjU9fH_s_ECFQAAAAAdAAAAABAD

Fonte: Livro: Língua Portuguesa: linguagem e interação/ Faraco, Moura, Maruxo Jr. – 3.ed. São Paulo: Ática, 2016. p.288-90. 


Para entender o texto

1.A tese defendida no texto é que a manutenção dos relacionamentos amorosos não é fácil, embora seja algo intensamente desejado pelas pessoas. Segundo a autora do texto, o que comprovaria essa ideia?

O término doloroso dos relacionamentos, a indisposição das pessoas em fazer concessões ao outro e a dificuldade de reconhecer as próprias falhas são algumas ideias que a autora levanta para a dificuldade na manutenção dos relacionamentos.

2. Para Gláucia Leal, escolher se queremos ou não estar com alguém pode ser uma dádiva (um presente, uma coisa benéfica) ou um ônus (uma dificuldade, uma coisa negativa). Por quê?

Segundo a autora, a tomada dessa decisão não é fácil, e obriga as pessoas a se confrontarem consigo mesmas, com seus desejos e com a própria personalidade.

3. Segundo o texto, que fator(es) pode(m) levar as pessoas a decidirem se querem manter ou romper um relacionamento amoroso?

A descoberta, passado o período de intensa paixão, de que o outro é diferente de nós, e a necessidade de reconhecer e aceitar essa diferença.

4. No parágrafo final do texto, em dois enunciados seguidos empregam-se as reticências.

a) Localize esses enunciados e copie-os.

São os enunciados finais do texto: "Nem tanto... Se fosse, não haveria tanta gente em busca da felicidade conjugal...".

b) Explique os possíveis sentidos das reticências nesse trecho.

O sentido das reticências nesse caso é irônico, pois elas convidam o leitor a aceitar um ponto de vista que contradiz o caráter "óbvio" dos temas que serão discutidos nos artigos da revista.

5. Você concorda com os argumentos da autora segundo os quais o que sustenta a felicidade conjugal não é algo tão óbvio? Justifique sua resposta.

Resposta pessoal.

As palavras no contexto

1. No início do primeiro parágrafo do texto são empregados consigo, pronome oblíquo reflexivo, e outros, pronome indefinido.

a) Explique que oposição essa escolha de pronomes ajuda a expressar no texto?

O texto opõe "um" ao "outro" e que a dinâmica dos relacionamentos é explicada como oposição entre os desejos de dois sujeitos diferentes.

b) Essa oposição é importante em outras partes do texto? Por quê?

No final do terceiro parágrafo essa oposição se explicita na dúvida que a autora formula: "continuar ou desistir?". As formas linguísticas destacadas (consigo e outros) estabelecem, desde o início da argumentação, essa oposição que o enunciador estende para todo o texto.

2. No terceiro parágrafo, a palavra funcionar é empregada metaforicamente em uma ocorrência. Releia o trecho e observe o sentido do destaque.

[...] Passados os primeiros 18 ou 24 meses da paixão intensa (um período de maciças projeções), nos quais a criatura amada parece funcionar como bálsamo às nossas dores mais inusitadas, passamos a ver o parceiro como ele realmente é: um outro. (linhas 33-38)

Como você explicaria, com suas palavras, o sentido metafórico da palavra funcionar no trecho "a criatura amada parece funcionar como bálsamo"?

Funcionar, nesse caso, significa "agir como", "ter o efeito de".

EDITORIAL - ADOLESCÊNCIA & SAÚDE - MARCELO GERALDI - COM GABARITO

 Editorial- ADOLESCÊNCIA & SAÚDE

Marcelo Geraldi

Crescer, desenvolver-se. Esse é o significado da palavra adolescência em sua origem, do latim adolescere. Porém, deixar o mundo infantil e entrar na adolescência implica uma série de transformações internas e externas que, para muitos, torna-se confusa e sofrida.

O nível de exigência e os padrões ditatoriais aos quais estamos submetidos hoje em dia, especialmente no campo estético e na busca incessante pelo sucesso, acabam por criar no adolescente uma grande ansiedade quanto ao futuro.

Temos a falsa impressão de que ser adolescente no mundo atual é mais fácil do que era antigamente, pois os pais são mais tolerantes, compreensivos e, portanto, os adolescentes gozam de maior liberdade de expressão, sexo, escolha profissional etc. Porém, se no passado sentia-se falta dessa liberdade, hoje em dia sofre-se com outra falta, que acaba provocando um excesso extremamente prejudicial: a falta de limites. Soma-se a isso a dificuldade, muitas vezes enfrentada pelos pais, de assumir o verdadeiro papel de educadores e orientadores, e não apenas o de amigos desses jovens.

Nesse contexto, além dos problemas comuns da adolescência relacionados com o crescimento e o desenvolvimento, surgem como questões de alta relevância as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e a gravidez não planejada, assim como determinados distúrbios psiquiátricos e alimentares, como crise de pânico, depressão, violência, drogadições e anorexia. Muitos desses transtornos constituem graves problemas de saúde pública, despertando políticas sociais específicas voltadas para essa faixa etária.

Atualmente transita no Congresso Nacional um projeto de lei que objetiva reduzir a maioridade penal  para 16 anos. Medidas como essa, apesar de apresentarem simplicidade em análise menos criteriosa, escondem no seu cerne situações complexas de nossa sociedade, em que a degradação dos valores morais, a alteração dos núcleos familiares e a "falência da autoridade" nas mais variadas esferas podem ser apontadas como causas relevantes a serem discutidas.

A necessidade de estudar, observar, compreender e discutir as transformações da adolescência, levando-se em conta o contexto atual, é que engrandece iniciativas como esta publicação, que veicula informações com conteúdos altamente relevantes. A revista Adolescência & Saúde oportuniza debates e estudos de relevância capital, que antes não encontravam fórum em um periódico especializado. Temas como violência contra adolescentes, gravidez não planejada e tantos outros agora possuem sua revista científica específica, capitaneada por especialistas que têm dedicado sua carreira profissional ao estudo dessa fase determinante da vida do indivíduo.

Todo esforço e investimento empreendidos até aqui e a partir desta edição justificam-se pelo nobre objetivo de elevar o nível do debate e do conhecimento sobre o adolescente e suas saúdes física e mental. Se lograrmos com isso, de alguma forma, ajudar os indivíduos nessa transição para que iniciem a fase adulta saudáveis e emocionalmente equilibrados, então tudo terá valido a pena.

Aproveito para agradecer à Dra. Kátia Nogueira, que há seis anos nos presenteou com a oportunidade de fazer parte desta história de sucesso, e  parabenizar enfaticamente a Dra. Isabel Bouzas e seus colaboradores pelas valiosas conquistas, que vão desde a adoção desta linha temática até a recente qualificação, reflexo da excelência alcançada pela Adolescência & Saúde.

GERALDI, Marcelo. Adolescência & Saúde. Rio de Janeiro: Uerj, 2009. n. 3, v. 6, julho-setembro, 2009. p. 5. Disponível em: www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=11. Acesso em: jul. 2015.

Fonte da imagem -https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fbr.freepik.com%2Fvetores-gratis%2Fdesenhos-animados-meninos-e-meninas-de-adolescente_5038388.htm&psig=AOvVaw2QXKL8IS15MTfCjEgs8abR&ust=1624750351365000&source=images&cd=vfe&ved=0CAoQjRxqFwoTCICrgPT4s_ECFQAAAAAdAAAAABAD

Fonte: Livro: Língua Portuguesa: linguagem e interação/ Faraco, Moura, Maruxo Jr. – 3.ed. São Paulo: Ática, 2016. p.285-288. 

Para entender o texto

1. A revista Adolescência & Saúde é um periódico científico. Responda.

a) Você sabe o que é um periódico científico? Imagina qual seja a finalidade dele? Conhece outras publicações semelhantes a essa?

Resposta pessoal.

Sugestão: São publicações lançadas com frequência definida, que publicam os artigos científicos e outros gêneros por meio dos quais os cientistas e pesquisadores divulgam os resultados dos seus estudos para a comunidade acadêmica.

b) Esse tipo de publicação não é, normalmente, divulgado em bancas de jornais ou livrarias. Então, se você quisesse ter acesso a um periódico científico, como acha que deveria proceder?

Resposta pessoal.

Sugestão: Publicações científicas costumam ter circulação restrita, em geral entre grupos de assinantes, que costumam ser outros cientistas ou pesquisadores. Hoje, muitas publicações científicas são disponibilizadas em sites e mecanismos de busca especializados, a partir dos quais podem ser acessadas.

c) Os autores que escrevem num periódico científico são, em geral, cientistas que pretendem divulgar suas pesquisas. Em sua opinião, quem seriam os supostos leitores da revista? Justifique sua resposta.

Resposta pessoal.

d) Nas revistas mais comuns são publicados, em geral, notícias, reportagens, fotorreportagens, textos de propaganda e publicidade, artigos de opinião, entre outros gêneros de texto coerentes ao formato do periódico. Que gêneros de texto você imagina encontrar em uma revista como Adolescência & Saúde?

Resposta pessoal.

Sugestão: Nos periódicos científicos, os gêneros mais comuns são o artigo científico, o resumo, a resenha.

2. É bem provável que você, que responde às questões desta seção, seja um adolescente. Você concorda com a definição de adolescência apresentada no primeiro parágrafo do texto, ou discorda dela? Explique por quê.

Resposta pessoal.

3. Ao longo do editorial, o autor explica os objetivos da revista, indicando suas principais finalidades.

a) Resuma, em uma ou duas sentenças, as finalidades da revista explicadas pelo autor, Marcelo Geraldi.

Resposta pessoal.

Sugestão: A principal finalidade da revista é tornar-se um espaço para divulgação de pesquisas relacionadas à adolescência, com ênfase em questões de saúde desse público.

b) Além das questões de saúde, o autor aponta outros aspectos da vida dos adolescentes tematizados nos textos publicados: violência contra adolescentes, gravidez na adolescência, entre outros. Tente explicar que relação pode haver entre esses temas e as questões de saúde e que importância haveria em se abordar esses temas numa revista como essa.

Esses temas englobariam questões que, em princípio, poderiam interferir na saúde dos adolescentes, o que justifica também estarem nesse periódico.

4. O autor do texto afirma que as transformações da adolescência podem fazer esse período da vida tornar-se confuso e sofrido. Para você, quais poderiam ser as razões que desencadeiam esses sentimentos?

Resposta pessoal.

5. No terceiro parágrafo do texto, são apontadas algumas contradições em ser adolescente hoje. Você percebe essas contradições em seu dia a dia? Como você lida com elas?

Resposta pessoal.

6. A "falta de limites" é, segundo Marcelo Geraldi, uma das causas dos problemas enfrentados pelos adolescentes contemporâneos.

 Você concorda com essa ideia? Explique seu ponto de vista.

 Resposta pessoal.

TEXTO: MARCELO MAGNO E A LUTA CONTRA COVID-19: "SOMOS MAIS FORTES QUE ESSE VÍRUS" - COM GABARITO

 Texto: Marcelo Magno e a luta contra Covid-19: “Somos mais fortes que esse vírus”

Apresentador recebeu alta após passar oito dias intubado na UTI e afirma estar curado do coronavírus Marcelo Magno, apresentador da TV Clube, afiliada da Rede Globo no Piauí, diagnosticado com coronavírus, recebeu alta do hospital e já está em casa. O jornalista passou doze dias internado – sendo oito deles na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) intubado. “Somos mais fortes que esse vírus. Juntos vamos vencer”, disse ele em um vídeo publicado em suas redes sociais, na tarde desta sexta-feira, 27.

De máscara e emocionado, Magno mostrou o resultado do exame para a Covid-19 e revelou que está curado. O apresentador afirma que está com dificuldade de falar e agradeceu por todas as mensagens de apoio que recebeu: “Fiquei surpreso. Ainda não consegui ler tudo, mas queria agradecer por todas as pessoas que oraram, que mandaram mensagens e vibraram positivamente pela minha recuperação”.

Ele segue em tratamento, mas com a certeza de que não tem mais o vírus. O jornalista aproveitou para elogiar os profissionais da saúde e reforçar seu apoio às políticas de quarentena. “Precisamos obedecer às recomendações médicas e ficar em casa. Os governantes precisam pensar em maneiras de ajudar a população. Enquanto isso não acontece, vamos todos ficar em casa, com muita fé em Deus, lavando as mãos, muita higiene e evitando aglomerações”.

O apresentador foi internado na quarta-feira, 18. Ele foi intubado com o intuito de se recuperar mais rapidamente. Segundo comunicado feito por William Bonner, no Jornal Nacional, Magno pode ter contraído o vírus no aeroporto, depois de ter assumido a bancada do JN no Rio de Janeiro, no dia 7 de março.

 Fonte da imagem- https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.pfizer.com.br%2Fsua-saude%2Fcovid-19-coronavirus&psig=AOvVaw16lg2eAa_ev8SuQKY6pJdZ&ust=1624745152511000&source=images&cd=vfe&ved=0CAoQjRxqFwoTCLj628Pls_ECFQAAAAAdAAAAABAD

Entendendo o texto

 01) Os gêneros textuais são textos que exercem uma função social específica, ou seja, ocorrem em situações cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida. O texto acima pode ser enquadrado em que gênero?

(A) Reportagem.

(B) Notícia.

(C) Crônica.

(D) Entrevista.

 

Antes de responder à pergunta (02), vamos conversar sobre FATO e OPINIÃO?

 Segundo o dicionário Michaelis:

Fato sm (lat factu) 1 Coisa ou ação feita. 2 Acontecimento, sucesso. 3 Aquilo de que se trata. 4 O que é real. De fato: com efeito. Estar ao fato: estar ciente, ser sabedor.

Opinião sf (lat opinione) 1 Maneira de opinar; modo de ver pessoal; parecer, voto emitido ou manifestado sobre certo assunto.

Com base nessas definições, vê-se que fato é algo que aconteceu, uma informação a ser transmitida; e opinião é o que alguém pensa sobre um fato. Por exemplo, “UM ACIDENTE OCORREU NA MANHÃ DE ONTEM” é um fato, mas se um jornalista diz: “O TRÁGICO ACIDENTE OCORRIDO NA MANHÃ DE ONTEM PODERIA TER SIDO EVITADO”, ele estará dando sua opinião sobre o fato.

O uso do adjetivo “trágico” e da frase “poderia ter sido evitado” são marcas que revelam a opinião do autor, ou melhor, sua visão sobre os fatos.

(https://canal.cecierj.edu.br/012016/b98373cf72c08053ff6c31a7b6f5acdc.pdf)

 

03) Qual é o fato divulgado pelo texto?

       Respostas pessoais.

 04) Que outro título você daria para esse texto?

      Respostas pessoais.

 05) No trecho “Ele foi intubado com o intuito de se recuperar mais rapidamente”, a parte destacada indica

(A) proporção.

(B) finalidade.

(C) comparação.

(D) consequência.

 06) Observe o trecho que foi escrito na voz passiva do verbo: “O apresentador foi internado na quarta-feira, 18.” A forma ativa dessa frase é:

(A) O apresentador fora internado na quarta-feira, 18.

(B) O apresentador tinha sido internado na quarta-feira, 18.

(C) Eles internaram o apresentador na quarta-feira, 18.

(D) O apresentador precisou ser internado na quarta-feira, 18.

 

A diferença entre a voz ativa e a voz passiva é que na voz ativa o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo e na voz passiva o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo.

 (https://www.conjugacao.com.br/voz-ativa/#:~:text=A%20diferen%C3%A7a%20entre%20a%20voz,a%20a%C3%A7%C3%A3o%20expressa%20pelo%20verbo.)

 07) O trecho desse texto que apresenta uma opinião é:

(A) “O jornalista passou doze dias internado.”

(B) “Somos mais fortes que esse vírus. Juntos vamos vencer".

(C) “Ele segue em tratamento, mas com a certeza de que não tem mais o vírus."

(D) “Ele foi intubado com o intuito de se recuperar mais rapidamente."

 Para saber mais sobre FATO e OPINIÃO, que tal assistir ao vídeo http://www.multirio.rj.gov.br/assista/index.php/video/1943-fato-ou-opini%C3%A3o

 

CRÔNICA: O MENINO E O ARCO-ÍRIS - GULLAR FERREIRA - COM GABARITO

 CRÔNICA: O menino e o arco-íris

                  Gullar Ferreira


Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro.

Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra.

Conheceu o peru, a galinha-d´Angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.

Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade.

Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.

O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!

Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio.

E daí?

(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p. 5)

Fonte: http://textoemmovimento.blogspot.com.br/2013/03/texto-o-menino-e-o-arco-iris.html

 Fonte: Trilhando novos caminhos – Língua Portuguesa, 8º ano,2021.

Fonte da imagem -https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fi.pinimg.com%2Foriginals%2F07%2F58%2F81%2F075881c6cb3bcc40e607221dad1b3b16.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fbr.pinterest.com%2Fpin%2F741123682412829531%2F&tbnid=BwFr0mioUr1XxM&vet=12ahUKEwju38XT5LPxAhXln5UCHXVJBV8QMygAegUIARDmAQ..i&docid=RUxzZ5rFabTEWM&w=750&h=277&q=ARCO%20IRIS&ved=2ahUKEwju38XT5LPxAhXln5UCHXVJBV8QMygAegUIARDmAQ

Entendendo o texto

1) (SARESP/2010) Na expressão ―Mas logo se acostumou a todos eles - , o termo destacado refere-se a

(A) animais no quintal.

(B) cadeiras e mesas.

(C) sapatos e copos.

(D) jogos de azar.

 

2) (SARESP/2010) O tema do texto é

(A) a natureza.

(B) a tolerância.

(C) a curiosidade.

(D) a saudade.

 

3) (SARESP/2010) De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por

(A) banhos de mar.

(B) galinhas e plantas interessantes.

(C) um arco-íris.

(D) alguma coisa surpreendente.

 

4) (SARESP/2010) “E daí?” A frase final do texto demonstra que a opinião do narrador sobre o destino do menino é de

(A) pena e desespero.

(B) simpatia e aprovação.

(C) indiferença e esperança.

(D) esperança e simpatia.

 

5) (SARESP/2010) No trecho “Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!”, o ponto de exclamação indica

(A) o tédio do menino.

(B) a surpresa do menino.

(C) a dúvida do narrador.

(D) o comentário do narrador.

 

6) (SARESP/2010) O texto acima é

(A) uma crônica.

(B) uma notícia.

(C) um informativo.

(D) uma fábula.

 

CRÔNICA - HISTÓRIAS - FÁBIO PORCHAT - COM GABARITO

 CRÔNICA: Histórias

                   Fábio Porchat

Eu adoro histórias. Adoro contá-las e ouvi-las. Mas aquelas histórias que aconteceram com alguém que viu uma pessoa dizer que já leu em algum lugar que é verdade mesmo. Tenho algumas preferidas e queria contá-las para vocês. Dom, vocação, talento, criatividade e trabalho. Sempre me perguntei se já nascemos com algum dom ou se isso vai se criando ao longo da vida. Ou os dois? E de que adianta talento se você não desenvolvê-lo? Todos nós somos criativos em algum grau. Uma mente criativa pode mudar o mundo, uma mente bitolada é a que tenta deixar o mundo exatamente do jeito que ele está!

Uma menina de 12 anos começou a ir muito mal na escola. A direção chamou mãe para uma conversa e disse para ela procurar a ajuda de um psicólogo. A mãe, assustada, a levou no dia seguinte. No consultório, a mãe falava preocupadíssima sobre a filha, quando o psicólogo notou que a menina estava com o olhar meio perdido e balançando a perna no ritmo da música ambiente. Ele pediu para falar em particular com a mãe e os dois saíram da sala. Antes de sair ele aumentou o volume do som. Passados cinco minutos do lado de fora, ele sugeriu que voltassem. Quando entraram, deram de cara com a menina dançando tranquilamente no meio da sala. O psicólogo na hora diz: “minha querida, sua filha não é má aluna, ela é bailarina. Inscreva-a imediatamente num curso de dança”. Um mês depois, a menina voltava a tirar dez em matemática.

Tem alguma história assim? Me conta que eu quero ouvir!

 Fábio Porchat .www.fabuiporchat.com.br

Fonte: Trilhando novos caminhos – Língua Portuguesa, 8º ano,2021.

 Glossário

Bitolado: que tem ideias, opiniões ou conhecimentos rígidos, limitados.

Entendendo o texto 

         1)   Releia o título da crônica. Que informações ele antecipa ao leitor?

    Que o autor vai contar histórias de outras pessoas.


2)   No ato de contar histórias, quais temas mais interessam ao autor?

           Aquelas histórias que aconteceram com alguém que viu uma pessoa dizer que já leu em algum lugar que é verdade mesmo.

        3)   Por que a palavra bitolado se opõe à palavra criativa?

           A palavra bitolado refere-se aos que não aceitam mudanças e a palavra criativa refere-se aos que se abrem a novas experiências e ideias.

    4) Como o psicólogo percebeu que o problema da menina era ser bailarina?

       Ele deixou a menina sozinha com o som alto.

   5)   Segundo o autor, de que maneira a criatividade pode ajudar a melhorar o mundo?

Quando se tem uma mente criativa pode ser a evolução das atitudes e ideias.

  6)   A crônica do Porchat apresenta fatos cotidianos. Qual das afirmações abaixo confirma a ideia inicial (foco narrativo) do autor?

        (A) “Eu adoro histórias”.

        (B) “Todos nós somos criativos em algum grau”.

       (C) “E de que adianta talento se você não desenvolvê-lo?”.

       (D) “Tenho algumas preferidas e queria contá-las para vocês”.

  7)   Em alguns momentos do texto, o autor parece falar diretamente com o leitor.

a)   Copie um trecho em que isso ocorre.

“Tem alguma história assim? Me conta que eu quero ouvir!”.

b)   Que efeito esse recurso provoca no leitor?

               O leitor passa a se identificar mais com o texto.

 

 

 

 

 

TEXTO: O FEITIÇO DO SAPO - EVA FURNARI - COM GABARITO

 Texto:

 


Fonte: Trilhando novos caminhos – Língua Portuguesa, 7º ano,2021. 
Entendendo o texto

1)   “Todo o lugar tem sempre um doido”. A quem esta afirmação se refere?

      A Zoio.

 2)   Quais são as características de Zoio?    

     Cheio de ideias e faz boas ações.       

3) “O povo da cidade conta mil casos de Zoio”. A palavra destacada representa

           (A) um exagero.

           (B) quantidade.

           (C) ideias.

           (D) bondade.

 

4)   O que Zoio fez para ajudar a Carmela?

              Pegou um sapo verde (que seria um príncipe encantado) e colocou-o numa caixa, bem na porta de Carmela.

 5) O que representava o sapo nas histórias dos Contos de Fada?

     O príncipe encantado.

 6) Qual ação transformava o sapo em príncipe? ________o sapo. O verbo que completa o espaço é

(A) observar.

(B) beijar.

(C) entristecer.

(D) esperar.

 7) No trecho: “Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso”. O pronome ELE está substituindo

(A) o príncipe.

(B) o sonho.

(C) Zoio.

(D) o narrador.

 8) “[...]finalmente teve uma grande ideia de jerico[...], a expressão destacada é uma fala da linguagem informal, que significa

(A) maravilhosa.

(B) bondosa.

(C) genial.

(D) tola.

 9) Existe narrador-personagem e narrador-observador. Identifique o narrador desse texto.

Narrador-observador.

 10) Identifique os trechos abaixo como linguagem formal ou linguagem informal:

a) “Piririca da Serra tem o Zoio”. (linguagem informal )

b) “... bicicleta pra lá de doida”. (linguagem informal)

c) “Ele é um sujeito cheio de ideias”. (linguagem formal )

d) “... e colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela”. ( linguagem formal)