segunda-feira, 12 de agosto de 2024

POEMA: VEM - MARINA RUIVO - COM GABARITO

 Poema: Vem

             Marina Ruivo

Do mar, a lua se ergue cheia e convida,

Suave convite ao doce que vem e vai.

Mas o mar, menino, é só para te deitares,

Em preclaro cuidado, longe do abismo.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaSr8khbBuxhF-4l8GCSVI9PpZEMSxNlY5ai72y4mbevhZiRVk93n6Q-IoEjVrLsirzodz4C7JgfWNWK3xoINlHUDKL5fV1BGxdJ3sxs2ZrEiAVJroQif51EkHWJI5ltF0QT1F_K5tOhmbHgMc_RoKJh4rcXAA1Ej5BkTYr2blvIamSzmmvv6bcpdZVtI/s320/MAR.jpg


 

As placas vermelhas desenham o perigo,

Tu não podes morrer, não até voltar o sol,

Não até me tirar deste medo-menina

Cuja cura deposito nas conchas,

As que recolheste da areia.

 

Eu já vi um afogado, menino.

A onda subia corpulenta, sugando,

O homem era só um pontinho no mar.

[...]

Não vás, menino, volta para a areia,

O mar está escuro, não te vejo direito.

Vem, morrer afogado é muito triste.

 

A lua está linda, não vês?

Quer abraçar teu cansaço,

Salvar tua vida,

 

Curar-te.

Me ouves, menino?

Estou com frio, não posso avançar,

O mar avermelha-se de espuma.

 

Vem, minhas pernas se molharam,

Estou gelada, volta,

O Cruzeiro do Sul nos alumia,

Vem, vem...

RUIVO, Marina. Nossa barca. São Paulo: Editora Patuá, 2019, p. 28.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o tema principal do poema "Vem"?

      O tema principal do poema "Vem" é a tentativa de dissuadir alguém de entrar no mar perigoso, onde a morte por afogamento é uma ameaça real. O poema traz à tona sentimentos de cuidado, medo e proteção.

02 – Como a lua é representada no poema?

      A lua é representada como uma figura protetora e tranquilizadora, que convida suavemente o menino a descansar e a se afastar do perigo, simbolizando um refúgio seguro longe do mar ameaçador.

03 – O que simbolizam as "placas vermelhas" no poema?

      As "placas vermelhas" simbolizam o perigo iminente. Elas são um aviso claro de que o mar é perigoso e que o menino não deve se aproximar, sugerindo que ele deve preservar sua vida.

04 – Qual é a importância das conchas mencionadas no poema?

      As conchas simbolizam a esperança e a cura. A figura que fala no poema deposita sua fé e esperança na segurança das conchas recolhidas da areia, vendo nelas um símbolo de proteção contra o medo e o perigo do mar.

05 – Como o poema retrata a relação entre o mar e o menino?

      O poema retrata o mar como uma força perigosa e atraente, ao mesmo tempo que o menino é visto como vulnerável. A relação é marcada pelo cuidado e pela proteção, com o apelo constante para que o menino não se entregue ao mar, que é escuro e ameaçador.

 

TEXTO: O DETALHE SEMPRE ESQUECIDO - BILHETE - COM GABARITO

 Texto: O detalhe sempre esquecido

        A velha tese de que todo criminoso, por mais esperto, sempre deixa uma pista, mesmo nos crimes meticulosamente planejados, está perfeitamente ilustrada neste caso, observou o professor Streva a um grupo de alunos. "Eu me encontrava em Colshire, um agradável vilarejo inglês, quando a polícia local pediu minha colaboração num caso de difícil solução. Um homem fora brutalmente assassinado. As suspeitas recaíram num sujeito de baixo nível social e cultural, semianalfabeto, acusado de ter enviado o seguinte bilhete encontrado na mesa do morto:

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK5-jSm7EUu_Y7bxQct_ZxqiG3SF0jdfn81fJqrN_2trm5T_qhGalctDVuJEep37cGN9bXHiZGsvdb_9x9iNxy22m8cRHm7kLyfLHXctgK7enu5ovAkAgc8TB_f7SMw_OFTE52qOJHH-rcDfB8WNA_kMch68jM3d6Rc82FMTxPZnYEL5B_P_q4phQvc2s/s1600/BILHETE.jpg


Bilhete:

        Dotôr Jones, Cuando lhe vi o senhor da ultimaveis, eu
disse que era pra valher eu ia matar o senhor si a grana
não estivesse aquí sigundaféra, cen fartar nen um tustas
Um abrasso.

        Quando Simpson, o chefe de polícia, pediu minha opinião, fiz-lhe ver que o autor do bilhete – e, portanto, o provável autor do crime – não poderia ser um homem de baixo nível cultural e, muito menos, semianalfabeto. Depois de ouvir minhas conclusões, ele concordou comigo. As investigações tomaram outro rumo, o assassino foi capturado e, conforme eu suspeitara, tinha bons conhecimentos gerais, inclusive linguísticos.

        "Tudo bem, professor", interveio um dos alunos, "mas não é isso que dá a entender a carta que foi escrita." O que levou o professor à conclusão de que o autor da carta não era inculto?

        O bilhete, cheio de erros de grafia e redigido com péssima letra, era correto em todos os detalhes de pontuação, como o uso de ponto, dois-pontos e ponto e vírgula. Uma pessoa iletrada não teria condição de atender com acerto a esses detalhes de ordem gramatical. A força do hábito de se expressar com correção fez o criminoso esquecer o detalhe que o traiu.

QUEM É O CULPADO? 95 casos policiais: descubra você mesmo. Rio de Janeiro: Ediouro, 1985.

Entendendo o texto:

01 – Qual foi o principal detalhe que levou o professor Streva a concluir que o autor do bilhete não era semianalfabeto?

      O professor Streva notou que, apesar dos erros de grafia e da péssima letra, o bilhete estava correto em todos os detalhes de pontuação, como o uso de ponto, dois-pontos e ponto e vírgula, algo que uma pessoa iletrada não conseguiria fazer corretamente.

02 – Onde estava o professor Streva quando foi chamado para ajudar no caso?

      O professor Streva estava em Colshire, um agradável vilarejo inglês, quando a polícia local pediu sua colaboração.

03 – Por que o bilhete foi inicialmente considerado como prova de que o autor era uma pessoa de baixo nível social e cultural?

      O bilhete foi inicialmente considerado como prova disso devido aos inúmeros erros de grafia e à péssima letra, o que sugeria que o autor não tinha boa formação educacional.

04 – Qual era a mensagem principal contida no bilhete encontrado na mesa do morto?

      A mensagem principal do bilhete era uma ameaça de morte caso a vítima não entregasse o dinheiro na segunda-feira, conforme prometido.

05 – Como o chefe de polícia, Simpson, reagiu à análise do professor Streva?

      Após ouvir as conclusões do professor Streva, Simpson concordou com ele, e as investigações tomaram outro rumo, o que levou à captura do verdadeiro assassino.

06 – Qual era a formação educacional do verdadeiro assassino?

      O verdadeiro assassino tinha bons conhecimentos gerais, incluindo conhecimentos linguísticos, o que contrastava com a impressão inicial de que ele seria semianalfabeto.

07 – O que o professor Streva queria demonstrar ao contar essa história para os alunos?

      O professor Streva queria demonstrar que, por mais esperto que seja um criminoso, ele sempre acaba deixando uma pista. No caso contado, o detalhe esquecido pelo criminoso foi o uso correto da pontuação, o que traiu sua verdadeira formação educacional.

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

NOTÍCIA: COMO PRATICA EMPATIA DURANTE A PANDEMIA? FRAGMENTO - DIÁRIO DO NORDESTE - COM GABARITO

 Notícia: Como praticar empatia durante a pandemia? – Fragmento

        Segundo pesquisas, um indivíduo que pratica empatia, mesmo em tempos de pandemia, pode ter uma mente mais saudável e viver melhor.

        Isolamento social, distanciamento entre as pessoas, a falta do abraço afetuoso dos familiares e amigos, ou mesmo a dor de perder alguém querido. O cenário que a pandemia do novo coronavírus trouxe tem gerado grande impacto na saúde mental de todos. Em meio ao momento mais difícil dos últimos 100 anos para se viver em sociedade, surge a pergunta: é possível praticar empatia durante a pandemia? 

  Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBaLyvSozTb2jFOYoq1qzTCOGv9cYNtFsb70_sGkNJwMN4Wi06ev8plUNXpfnIuza_oiz_QpQEI1GzJqBYwyP56nbMmuUzm-1oHGwrDeVxYP1GEtt_9VPsgFuKhO3SEsyjy9aWqm7gMgr7a3nCavmDkBrp2XhTL8dMJfyUKfpBXrT1_QmDv-VCmCNh6U/s320/empatia.jpg

        O termo “empatia” tem o seu significado, de acordo com o dicionário, como a capacidade de se identificar com outra pessoa, de se colocar no lugar do outro e poder sentir o que ele sente. 

        [...]

        Foi durante o surto de Covid-19 que o administrador Cícero Jorge Pereira intensificou suas ações de voluntariado indo às ruas de Fortaleza, e até mesmo no interior do estado, para entregar cestas básicas e doar alimento aos moradores de rua. Ele conta que, antes do novo coronavírus, já praticava a empatia com algumas ações, mas foi a partir do isolamento social que viu a grande oportunidade de aumentar o seu relacionamento com o outro.

        “Lembro que o lockdown do ano passado iniciou no dia 19 de março e exatamente no dia seguinte passamos a cuidar mais das pessoas. Eu achava que esse era o melhor momento para viver a nossa missão de cuidar das pessoas. E não somente com cestas básicas, ou alimentos para os pobres, mas o simples fato de fazer uma ligação a alguém que estivesse precisando ouvir algo bom. As pessoas, muitas vezes, precisam somente ser ouvidas”, relembra Cícero. 

        [...].

COMO praticar a empatia durante a pandemia? Diário do Nordeste, Ceará, 19 mar. 2021. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares,com.br/metro/como-praticar-empatia-durante-a-pandemia-1.3062251. Acesso em: 26 mar. 2021.

Entendendo a notícia:

01 – Por que a prática da empatia é importante durante a pandemia?

      Segundo pesquisas, um indivíduo que pratica empatia pode ter uma mente mais saudável e viver melhor. A pandemia trouxe isolamento social, distanciamento entre as pessoas e a dor de perder entes queridos, gerando grande impacto na saúde mental. A empatia ajuda a mitigar esses efeitos negativos, promovendo um senso de conexão e suporte emocional.

02 – O que significa o termo "empatia" de acordo com o dicionário?

      O termo "empatia" significa a capacidade de se identificar com outra pessoa, de se colocar no lugar do outro e poder sentir o que ele sente.

03 – Quem é Cícero Jorge Pereira e como ele praticou a empatia durante a pandemia?

      Cícero Jorge Pereira é um administrador que intensificou suas ações de voluntariado durante o surto de Covid-19, indo às ruas de Fortaleza e ao interior do estado para entregar cestas básicas e doar alimentos aos moradores de rua. Ele viu no isolamento social uma oportunidade de aumentar seu relacionamento com o outro e ajudar mais pessoas.

04 – Quais ações específicas Cícero realizou para praticar empatia durante o lockdown?

      Cícero começou a cuidar mais das pessoas logo após o início do lockdown, entregando cestas básicas e alimentos para os pobres. Além disso, ele fez ligações para pessoas que precisavam ouvir algo bom, reconhecendo que muitas vezes as pessoas só precisam ser ouvidas.

05 – Como a prática da empatia pode ajudar as pessoas durante a pandemia?

      A prática da empatia pode ajudar as pessoas durante a pandemia ao criar um senso de comunidade e apoio emocional. Ao se colocar no lugar dos outros e oferecer ajuda, seja através de doações, apoio emocional ou simples conversas, indivíduos podem aliviar o estresse e a solidão causados pelo isolamento social e outras dificuldades trazidas pela pandemia.

 

 

ENIGMA: O CASO DA ZELADORA - (FRAGMENTO) - AGATHA CHRISTIE - COM GABARITO

 Enigma: O caso da zeladora – Fragmento

               Agatha Christie

        -- E aí – perguntou o dr. Haydock para sua paciente –, como estão as coisas?

        Recostada no travesseiro, Miss Marple mostrou a ele um sorrido lívido.

        -- Creio, de fato, que estou melhor – reconheceu –, mas sinto um desânimo tão grande. Não consigo parar de pensar o quanto teria sido melhor se tivesse morrido. Afinal, sou uma velha. Ninguém me quer, ninguém se preocupa comigo.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqoufUrUQLVpzH5aq420JHR-_rlgOIuJVC3wFZzchEtga1a2dCyix1rgPbwxY15YpKlv0QT5YoFfBcu9LArPwIqa7kpBZqFOSRlnm3v06AQyQeUyO9_A71CO6qkwmDhjG_Mjt3vR44jHaHb4Ug-Cnrvu_8a9926ymMSJqBVGvO_R1jkD4a7v4p5NFUcA/s320/ZELADORA.jpg


        O dr. Haydock parou com o jeito brusco que lhe era peculiar.

        -- Sim, eu sei, uma típica reação desse tipo de gripe. O que a senhora precisa é de algo que preencha sua mente. Um tónico cerebral.

        Miss Marple suspirou e balançou a cabeça.

        -- E adivinhe só – continuou o dr. Haydock –, trouxe o medicamento comigo.

        Ele jogou um envelope grande na cama.

        -- Feito sob medida para a senhora. O tipo de enigma que combina com o seu estilo.

        -- Um enigma? – Miss Marphe mostrou-se interessada.

        -- Uma proeza literária de minha parte – disse o médico, enrubescendo um pouco. – Tentei fazer uma história comum com isso. “Ele disse”, “ela falou”, “a garota pensou”, etc. Os fatos da história são verdadeiros.

        -- Mas por que é um enigma? – quis saber Miss Marple.

        O dr. Haydock deu um sorriso largo.

        -- Porque a interpretação depende da senhora. Quero ver se a senhora é tão esperta quanto sempre pareceu.

        Depois dessa alfinetada, ele foi embora.

        Miss Marple apanhou o manuscrito e começou a ler [...].

        Quando o dr. Haydock chegou no dia seguinte, ficou contente ao observar as bochechas coradas de Miss Marple e, sem dúvida, mais animação em sua conduta.

        -- Bem – ele perguntou –, qual é o veredicto?

        -- Qual é a questão, dr. Haydock? –, rebateu Miss Marple.

        -- Ah, minha querida senhora, terei de lhe contar isso?

        -- Suponho – disse Miss Marple – que é o comportamento curioso da zeladora. Por que ela se comportou daquele jeito tão estranho? [...] A propósito, o que aconteceu com ela?

        -- Fugiu para Liverpool.

        -- Tudo muito conveniente para certa pessoa – afirmou Miss Marple. – Sim, acho que a “questão da conduta da zeladora” pode ser solucionada de modo fácil. Suborno, não foi?

        -- É essa a sua resolução?

        -- Bem, se não era natural para ela comportar-se daquele jeito, deve ter sido “colocada em ação”, como as pessoas dizem, e isso significa que alguém pagou para ela fazer o que fez.

        [...]

        -- Pontuação máxima para a senhora, Miss Marple... e pontuação máxima para mim também pela minha prescrição. A senhora está parecendo quase a mesma de novo.

CHRISTIE, Agatha. O caso da zeladora. In: Os últimos casos de Miss Marple. Trad. Márcia Knop e Pedro Gonzaga. Porto Alegre: L&PM, 2013. p. 69-85.

Entendendo o enigma:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Lívido: muito pálido.

·        Enrubescendo: do verbo “enrubescer”; corar, tornar-se vermelho.

·        Manuscrito: texto escrito à mão.

·        Proeza: algo que ultrapassa os limites do habitual.

·        Tônico: medicamento que traz vitalidade ao organismo.

02 – O que motivou a conversa inicial entre o dr. Haydock e Miss Marple?

      A conversa foi motivada pelo estado de saúde de Miss Marple, que estava se recuperando de uma gripe e sentia-se desanimada, desejando até ter morrido.

03 – Como Miss Marple descreveu seu estado de espírito ao dr. Haydock?

      Miss Marple disse que, apesar de estar melhorando fisicamente, sentia um grande desânimo e achava que ninguém se importava com ela.

04 – O que o dr. Haydock sugeriu como tratamento para o desânimo de Miss Marple?

      O dr. Haydock sugeriu que Miss Marple precisava de algo para preencher sua mente, algo como um "tónico cerebral", e trouxe um enigma para ela resolver.

05 – Como o dr. Haydock apresentou o enigma a Miss Marple?

      O dr. Haydock jogou um envelope grande na cama de Miss Marple, dizendo que era um enigma feito sob medida para ela e que era uma história com fatos verdadeiros que precisava ser interpretada.

06 – Qual foi a reação inicial de Miss Marple ao ouvir sobre o enigma?

      Miss Marple mostrou-se interessada quando ouviu que se tratava de um enigma.

07 – Como Miss Marple parecia no dia seguinte, após ler o manuscrito?

      No dia seguinte, Miss Marple parecia mais animada, com as bochechas coradas, o que agradou o dr. Haydock.

08 – Qual foi a primeira pergunta que Miss Marple fez ao dr. Haydock sobre o enigma?

      Miss Marple perguntou qual era a questão central do enigma.

09 – Qual foi a dedução inicial de Miss Marple sobre o comportamento da zeladora?

      Miss Marple deduziu que o comportamento estranho da zeladora devia-se a um suborno, alguém pagou para ela agir daquela maneira.

10 – Qual foi a reação do dr. Haydock à resolução de Miss Marple sobre o enigma?

      O dr. Haydock concordou com a resolução de Miss Marple, elogiando-a e dizendo que ambos mereciam pontuação máxima, ele pela prescrição e ela pela resolução.

11 – Qual foi a conclusão final sobre o estado de Miss Marple após resolver o enigma?

      A conclusão foi que Miss Marple estava parecendo quase a mesma de antes, indicando que resolver o enigma teve um efeito positivo em sua recuperação.

 

 

NOTÍCIA: RELATÓRIO MUNDIAL DA FELICIDADE : PANDEMIA AFETA BRASILEIROS E BRASIL DESCE NO RANKING GLOBAL - (FRAGMENTO) - JORNAL DO BRASIL - COM GABARITO

 Notícia: Relatório Mundial da Felicidade: pandemia afeta brasileiros e Brasil desce no ranking global – Fragmento

        Brasil ocupa agora o 41º lugar, 9 posições abaixo do ranking de 2020

Por Jornal do Brasil – Publicado em 20/03/2021 às 13:21

        Durante a pandemia do coronavírus, a infelicidade no Brasil aumentou, fazendo o país cair nove posições no ranking global da felicidade. De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela empresa de pesquisas Gallup, Banco Mundial e Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), a pátria amada ocupa agora a 41ª posição entre 149 nações.

        [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlFeIMvvMtNgT667OrwQczGsLVmmlw2S6I56nFB0584M-lef14nMI8q9rrVjUBt4Y5eHH06Elg-x9Nh97BuYPxB6uAIpZVIP-x49gmwuSpwfTj8wiG55K2rwTwJCxwCAb-MIsyeTdJdlsNprP-bIMN_Se3M5O8wcpcruOcSdMKZaQTv67nKqtEAh8k88w/s320/Mapa-felicidade-e1649096094787.jpg


        De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, a Finlândia lidera o ranking pelo 4º ano consecutivo. O relatório leva em conta diversos aspectos, como a relação PIB/per capita, a expectativa de vida no nascimento, a existência de uma rede social de apoio diante de adversidades, a confiança no governo e nas organizações, a liberdade para fazer escolhas, a generosidade e, obviamente, a avaliação subjetiva da própria felicidade.

        Dia Internacional da Felicidade

        O relatório, divulgado em 19 de março, vem para lembrar o Dia Internacional da Felicidade. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012, a data, comemorada em 20 de março, tem mundo, evitando os conflitos e guerras sociais ou qualquer outro tipo de comportamento que ponha em risco a paz e o bem-estar das sociedades.

        [...].

RELATÓRIO Mundial da Felicidade: pandemia afeta brasileiros e Brasil desce no ranking global. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 mar. 2021. Disponível em: https://www.jb.com.br/bem-viver/2021/03/1029073-relatorio-mundial-da-felicidade-pandemia-afeta-brasileiros-e-brasil-desce-no-ranking-global.html. Acesso em: 26 mar. 2021.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi a posição do Brasil no ranking global da felicidade em 2021?

      O Brasil ocupou a 41ª posição no ranking global da felicidade em 2021.

02 – Quantas posições o Brasil caiu em comparação com o ranking de 2020?

      O Brasil caiu nove posições em comparação com o ranking de 2020.

03 – Quais são as organizações envolvidas na elaboração do Relatório Mundial da Felicidade?

      O relatório é elaborado pela empresa de pesquisas Gallup, Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU).

04 – Quais aspectos são considerados no Relatório Mundial da Felicidade?

      O relatório considera a relação PIB/per capita, a expectativa de vida no nascimento, a existência de uma rede social de apoio diante de adversidades, a confiança no governo e nas organizações, a liberdade para fazer escolhas, a generosidade e a avaliação subjetiva da própria felicidade.

05 – Qual país liderou o ranking global da felicidade pelo quarto ano consecutivo?

      A Finlândia liderou o ranking global da felicidade pelo quarto ano consecutivo.

06 – Qual é a data comemorada como o Dia Internacional da Felicidade?

      O Dia Internacional da Felicidade é comemorado em 20 de março.

07 – Qual é o objetivo da criação do Dia Internacional da Felicidade pela ONU?

      O objetivo é promover a paz, o bem-estar e a felicidade em todo o mundo, evitando conflitos, guerras sociais e comportamentos que ponham em risco a paz e o bem-estar das sociedades.

 

 

CONTO: O CARBÚNCULO AZUL (FRAGMENTO) - ARTHUR CONAN DOYLE - COM GABARITO

 Conto: O carbúnculo azul – Fragmento

           Arthur Conan Doyle

        Fui visitar meu amigo Sherlock Holmes na segunda manhã após o Natal, com a intenção de felicita-lo pela data festiva. Encontrei-o recostado na poltrona, o cachimbo do lado direito e, ao alcance da mão, uma pilha de jornais amarrotados, evidentemente recém-consultados.

        [...]

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSOZskhThkuOMTSAFNmDwhU9QVlAxjrnSmdnqCRX1E4RKB9bRVTTMPRQRi29sa_rNWCnerHKn_bk6kSaoH3Gpz_c0At4-5H2qMsBlH26aRKxZ-JTTMHnstw0PMnH65bDbjCSX4nxhihTOKCDjZlSKQRy4JGNLoAbKdsEQK5m1L9ypBW6hiMX2Z8jFLmG8/s320/CACHIMBO.jpg

        Estávamos conversando quando a porta abriu-se violentamente, e o comissário Peterson entrou correndo, as faces coradas e o rosto demonstrando que se achava atordoado com alguma surpresa.

        -- O ganso, Sr. Holmes, o ganso... – exclamou ofegante. – O ganso, senhor!

        -- O que foi feito dele? Ressuscitou e voou pela janela da cozinha? – E Holmes virou-se no sofá para ver melhor o rosto do homem assustado.

        -- Veja, senhor! Veja o que a minha mulher achou no papo dele! – Estendeu a mão, mostrando na palma uma bela pedra azul cintilante, mais ou menos do tamanho de um grão de feijão, mas com um brilho que cintilava como uma ponta elétrica na penumbra de sua mão meio fechada.

        Sherlock Holmes sentou-se, dando um assobio.

        -- Ora, Peterson! Mas isso é um tesouro muito valioso. Suponho que você sabe o que tem aí!

        -- Um diamante, Sr. Holmes! Uma pedra preciosa. Ela corta o vidro como se fosse massa.

        -- É mais que uma pedra preciosa, é a pedra preciosa.

        -- Não é o carbúnculo azul da condessa de Morcar? – perguntei.

        -- Sim, Watson, precisamente. Devo conhecer o tamanho e a forma, visto que li as chamadas no The Times todos esses últimos dias. É absolutamente única, e seu valor pode ser apenas conjeturado. A recompensa oferecida, de mil libras, não é sequer a vigésima parte do valor da pedra.

        -- Mil libras! Minha nossa! – O comissário caiu na cadeira e olhou-nos estupefato.

        [...]

        -- Foi perdida, se não me engano, no Hotel Cosmopolitan – observei.

        -- Justamente. Em 22 de dezembro; portanto, há cinco dias. John Horner, um encanador, foi acusado de ter tirado uma pedra do porta-joias da condessa de Morcar, e a evidência foi tão forte que o caso será levado ao Tribunal. Acho que guardei alguma coisa aqui – procurou entre seus jornais, olhando as datas; até que enfim tirou um deles, alisou-o, dobrou-o um pouco e encontrou a tal notícia.

DOYLE, Arthur Conan. O carbúnculo azul. In: As aventuras de Sherlock Holmes. São Paulo: Martin Claret, 2005. p. 149-154.

Entendendo o conto:

01 – Por que o comissário Peterson estava atordoado e correu até Sherlock Holmes?

      Peterson estava atordoado porque sua mulher encontrou uma pedra azul cintilante no papo de um ganso, o que era um acontecimento inesperado e surpreendente.

02 – O que Holmes estava fazendo quando Watson o visitou?

      Holmes estava recostado na poltrona, com um cachimbo do lado direito e uma pilha de jornais amarrotados ao seu alcance.

03 – Qual foi a reação de Holmes ao ver a pedra azul que Peterson trouxe?

      Holmes ficou surpreso e assobiou ao ver a pedra, reconhecendo-a imediatamente como sendo um tesouro muito valioso.

04 – Como Peterson descreveu a pedra azul que encontrou?

      Peterson descreveu a pedra azul como uma pedra preciosa que corta o vidro como se fosse massa.

05 – Qual era o valor estimado da pedra azul segundo Sherlock Holmes?

      Holmes explicou que o valor da pedra era incalculável, sendo muito mais valiosa que a recompensa de mil libras oferecida por ela, que não era sequer a vigésima parte do seu valor.

06 – Quem foi acusado de roubar a pedra preciosa, e onde ocorreu o roubo?

      John Horner, um encanador, foi acusado de roubar a pedra preciosa do porta-joias da condessa de Morcar, e o roubo ocorreu no Hotel Cosmopolitan em 22 de dezembro.

07 – Qual era a natureza da pedra azul e por que ela era tão especial?

      A pedra azul era o carbúnculo azul da condessa de Morcar, uma joia absolutamente única cujo valor era imenso, tornando-a extremamente especial e desejada.

 

ENIGMA: O INCRÍVEL CASO DO VIDEOGAME - JACOB DOS SANTOS BIZIAK - COM GABARITO

 Enigma: O incrível caso do videogame

              Jacob dos Santos Biziak

        Depois de tanto trabalho e tanto ter suas histórias divulgadas pelo mundo, em diversas línguas, Sherlock Homes se aposentou. Inúmeros mistérios foram resolvidos com sua ajuda. No entanto, o maior mistério de sua vida continua em aberto: Seria possível ter sossego um dia? Pensando nisso, resolveu viajar para longe de Londres. O destino escolhido foi o Brasil. A ideia não era conhecer somente um lugar do país, mas vários. Decidiu, então, que poderia ser interessante começar de baixo para cima, do mais frio ao mais quente. Resolveu, também, que iria sozinho, sem seu fiel companheiro Watson. Afinal, acreditava que, assim, seria mais difícil ser reconhecido. A viagem, enfim, começou e seguiu uma ordem: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo... eis que, de repente, o descanso acabou.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQkCmOmKqpy21kV2QJooghbrwEINXqQUCoOKMv9scxa_JM_XRdKM56Xgna5zsFm3IxdGWYNJknMLxyUVCmi1THExHBovwfv2zWoLovww-PD7fwIDoBpI9sxMWbQXf-8rvsgj_4PdtI9vmYY-K_m7Hq12nFBofbQCdZ0-XGWWOAO_mg0jugIEhiJwNk2MU/s320/Sherlock_Holmes_Portrait_Paget.jpg


        Batendo pernas pelo parque Ibirapuera em São Paulo, observando árvores e pássaros, ouviu algo que se parecia com “senhor Holmes”. Como não tinha certeza sobre ter, de fato, ouvido seu nome, resolveu ignorar. Não era possível que alguém ali o reconhecesse. Passados alguns segundos, novamente escutou:

        -- Senhor Holmes, muito prazer, detetive Silveira.

        Sherlock olhou para os céus, apertou bem os olhos e não conseguiu acreditar. Voltou-se para o homem que lhe estendia a mão e disse:

        -- Como é possível o senhor ter me reconhecido?! Estou de férias, algo que nunca fiz na vida. Como me descobriu e justamente aqui?!

        -- Ora, senhor Holmes, eu também sou um bom detetive. Não é porque não consigo encontrar um ladrão de videogame que não conseguiria rastrear o senhor! Na verdade, mesmo em um caso como esse, eu não o chamaria diretamente de Londres para cá. Mas nossas câmeras no aeroporto registraram sua entrada no país. Os policiais ficaram tão curioso com a suposta coincidência do nome até descobrirem que o Holmes que estava chegando ao Brasil era exatamente o mesmo famosíssimo da Inglaterra. Isso tem sido comentado na polícia brasileira há dias. Estamos acompanhando e protegendo o senhor desde sua chegada. Afinal, não queremos que nada de ruim lhe aconteça. Quando eu soube que o senhor estaria em São Paulo, tratei de rastreá-lo. E, agora, cá estamos. Preciso muito de um palpite do senhor sobre um caso. Não quero que se desligue totalmente de suas férias, mas que me dê, ao menos, uma dica. Seria possível?

        -- O que se passa? É urgente?

        -- Não, não é urgente, mas é intrigante. Poderia me acompanhar? Assim lhe ponho a par da ocorrência.

        No caminho, Silveira resumiu o que vinha acontecendo. De fato, o caso não era urgente. Ainda assim, durava meses. A polícia estava sendo fortemente cobrada por uma solução, já que envolvia um poderoso empresário, viúvo, que viajava sempre a trabalho por diversos países.

        O filho desse viúvo, toda semana, sem falta, tem um videogame roubado. Sem deixar vestígios, um aparelho sempre some no espaço de sete dias. Assim, que desaparece, o pai trata – mesmo distante - de repor com um novo eletrônico ainda melhor que o anterior. Assim, aparelhos de todos os lugares do mundo começaram a chegar.

        Nunca foram encontradas marcas de arrombamentos, invasões, sujeiras, pedaços de qualquer coisa quebrada. Todos os funcionários da casa são antigos, antes de o menino nascer. Foram interrogados e descartados como suspeitos, por enquanto, em função de seu ótimo histórico de convivência com a família.

        Nas últimas vezes, até fios de cabelos diferentes que frequentam a casa foram procurados: mais uma vez, sem sucesso. A cada sumiço de videogame, o menino ligava para o pai, chorando, dizendo o quanto se sentia inseguro e uma queixa era feita à polícia. Parecia que os aparelhos simplesmente evaporavam. Em um dia, quando o fim de mais um ciclo de semana se aproximava, a casa foi inteiramente cercada por policiais escondidos, esperando a hora de o ladrão sair com o aparelho. As câmeras, os detetives, nada e nem ninguém capazes de ver qualquer movimentação estranha. Logo pela manhã, os gritos: o novo aparelho tinha sumido também.

        -- Me levem à cena, à casa do empresário. Não vamos perder mais tempo. Se há algo a ser descoberto, é lá. – pediu Sherlock.

        -- Mesmo a casa já tendo sido revirada? – perguntou Silveira.

        -- Talvez exista algo menos óbvio que ainda não tenha sido buscado. Os mistérios, quase sempre, dependem de acreditarmos em determinadas soluções. Por isso, preciso saber se todos estão prontos para o que pode ser descoberto.

        -- Do jeito como o senhor fala, chego a sentir um pequeno medo.

        -- Vamos logo à casa. Em minha cabeça, pelo que você conta, só há uma possibilidade.

        Chegando à mansão, em uma região distante do centro de São Paulo, Sherlock foi logo apresentado ao pai – que, por coincidência, também estava no Brasil naqueles dias – e ao menino. O famoso detetive inglês perguntou ao empresário:

        -- Lamento pela pergunta, mas há quanto tempo a mãe do garoto faleceu?

        -- Há cerca de seis meses – ele respondeu.

        Com isso, Sherlock pediu para ver o quarto do menino. Sem entenderem muita coisa, o detetive Silveira, o pai e o filho levaram Holmes até o local. Lá, Sherlock começou a bater nas superfícies de madeira que formavam os móveis, mesmo nos locais mais escondidos. Fez isso por diversos minutos. Ninguém entendia nada.

        Após cerca de quase uma hora, o detetive inglês abriu o armário de roupas. Algo lhe chamou aa atenção. Conforme batia nas paredes da parte de trás do armário, uma delas parecia oca. Bateu novamente três vezes. Após isso, apertou a parede e percebeu que ela estava bamba. Sem muito esforço, ela caiu, e um vão atrás dela foi revelado. Iluminado com a luz advinha da câmera do celular, o segredo se fez luz! Todos os videogames roubados estavam lá, uns sobre os outros. Sherlock olhou para o pai, que estava incrédulo. Depois, olhou para o menino, de cujos olhos desciam lágrimas.

        -- Como o senhor chegou com tanta facilidade a isso? – perguntou o detetive Silveira.

        -- Elementar, meu caro Silveira. A casa nunca foi arrombada, e ninguém nunca foi visto saindo com algum aparelho: só podia ser alguém de dentro da mansão, logo. Todos os funcionários são antigos e, de início, não teriam motivos para isso, a não ser que alguém tivesse sofrido alguma mudança recente em sua vida, a ponto de precisar roubar. Para minha surpresa, o único que teve a vida drasticamente mudada foi o próprio garoto, dono dos eletrônicos. Sempre que algum some, ele liga para o pai, clamando por sua segurança. Logo, não foi difícil pensar: o próprio menino desaparece com os aparelhos. Com isso, ele não busca ainda mais segurança contratada para a casa, mas, sim, a única que lhe pode salvar neste momento: a do próprio pai. Incapaz de dizer isso, o roubo de cada videogame, ao longo do tempo, poderia chamar a atenção de seu pai e trazê-lo de volta, permanentemente, à casa...

Biziak, Jacob dos Santos.

Entendendo o enigma:

01 – Por que Sherlock Holmes decidiu viajar para o Brasil?

      Para tentar ter um tempo de sossego e paz longe de Londres, viajando por vários lugares do país, começando de baixo para cima, do mais frio ao mais quente.

02 – Quem foi a primeira pessoa a reconhecer Holmes no Brasil e onde isso aconteceu?

      O detetive Silveira, no parque Ibirapuera em São Paulo.

03 – Qual era o caso que o detetive Silveira queria que Holmes ajudasse a resolver?

      O roubo semanal de videogames da casa de um poderoso empresário viúvo.

04 – Como Holmes foi identificado ao entrar no Brasil?

      Pelas câmeras no aeroporto, que registraram sua entrada no país e despertaram a curiosidade dos policiais brasileiros.

05 – Qual era a reação de Holmes ao ser reconhecido e abordado por Silveira?

      Ele ficou surpreso e incrédulo por ter sido reconhecido, especialmente enquanto estava de férias.

06 – O que fez Holmes aceitar acompanhar Silveira e se envolver no caso?

      Embora estivesse de férias, ele se interessou pelo caráter intrigante do caso e decidiu ajudar.

07 – Como o pai do menino reagia a cada vez que um videogame era roubado?

      Mesmo estando distante, ele rapidamente substituía o aparelho roubado por um novo, ainda melhor que o anterior.

08 – O que Holmes fez ao chegar à mansão do empresário?

      Ele examinou o quarto do menino, batendo nas superfícies de madeira e investigando cuidadosamente.

09 – Como Holmes descobriu o esconderijo dos videogames?

      Ele percebeu que uma parede do armário de roupas parecia oca e bamba. Após apertar e derrubá-la, encontrou um vão escondido onde estavam todos os videogames roubados.

10 – Qual foi a dedução de Holmes sobre o motivo do menino roubar os videogames?

      O menino estava buscando atenção e segurança do pai. Os roubos constantes eram uma maneira de chamar a atenção do pai e tentar trazê-lo de volta para casa permanentemente.