sábado, 12 de março de 2022

FOTOGRAFIA: CASA DA ÁRVORE - NATIONAL GEOGRAPHIC - COM GABARITO

 Fotografia: Casa da árvore

 Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiCaSn2YeyagGozWtnlhPCOEu2KRct_NIMO5TSzwgF7NIy3tz4vTNzr06_2wzSGo4QCaOmRBBMoUkj2ahOGmjwfmfKrYAPACR9wtiv3CanLUfnT_zWS26n0XlbbJu6gj5zpUDkvXUoh1MIdB0grJzk6KKVAlDDiwOL6fYDxq7FxsvRPSKUrZ9HS0MhB=s287

National Geographic, fev. 1996.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 198-9.

Entendendo a fotografia:

01 – A fotografia capta uma paisagem que, no mundo moderno, com o desenvolvimento da urbanização e o crescimento das populações, tem se tornado cada vez mais rara.

a)   Que paisagem é essa?

Parte de uma floresta.

b)   Descreva essa paisagem.

É uma massa verde, formada por muitas árvores, altas e finas, com pouca luminosidade.

02 – Observe a presença da luz nessa foto. Dividindo a foto ao meio, no sentido da altura:

a)   Qual é a parte mais clara: a superior ou a inferior?

A superior.

b)   Sobre que ponto estão batendo alguns raios de sol?

No topo das árvores em que foi construída a cabana.

c)   Como deve ser a claridade próxima ao solo?

Deve ser quase inexistente, pois os raios de sol não conseguem penetrar com facilidade por entre as folhas das árvores.

03 – Observe uma dessas árvores isoladamente.

a)   Como ela é quanto à sua altura e à espessura do tronco?

É bastante alta e fina.

b)   Levando em conta que uma árvore, para se desenvolver, necessita de luz e dos sais minerais existentes no solo, indique uma das razões de essas árvores terem essa aparência.

A busca de luz é uma das razões pelas quais elas são tão altas.

04 – O mais surpreendente nessa foto é a cabana, construída no topo de árvores.

a)   Quais foram as árvores escolhidas pelo construtor?

As mais altas.

b)   Que relação há entre essas árvores e o sol?

Por serem as mais altas, recebem com mais facilidade a luz solar.

05 – Considerando suas respostas anteriores, levante hipóteses: Na sua opinião, com que finalidade essa cabana foi construída?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Provavelmente o construtor tinha o desejo de enxergar a floresta por sobre as árvores, alargar seus horizontes e fugir da escuridão.

06 – Repare na cabana e nos materiais com que ela foi construída.

a)   Você diria que seu construtor pertence a uma comunidade primitiva ou moderna? Justifique sua resposta.

Primitiva, porque não se veem roldanas, correntes, tábuas, máquinas, etc. A cabana foi construída com galhos de árvores, sapé e cipó.

b)   Você acha mais provável que essa cabana seja fruto de trabalho individual ou de trabalho coletivo? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Trabalho coletivo, dadas as dificuldades de transporte dos materiais.

07 – Essa foto é um exemplo de como o ser humano não mede esforços para realizar seus sonhos.

a)   O sonho de construir uma cabana no topo das árvores mais altas de uma floresta é comparável ao sonho humano de conquistar o espaço e viajar no tempo? Justifique sua resposta.

Sim, no fundo, é o mesmo desejo de superar os limites do mundo conhecido.

b)   As árvores buscam a luz do sol, sem a qual não sobrevivem. O homem, igualmente, sai do solo escuro da floresta e vai buscar, no topo das árvores, a luz e os sonhos. Você acha que o homem, se não sonhar e não criar projetos para realizar esses sonhos, morre também?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, sem sonho a vida não tem sentido.

c)   Imagine os esforços que foram exigidos para levar até o topo da árvore o material necessário à construção da cabana. Você acha que valeu a pena? Você faria o mesmo?

Resposta pessoal do aluno.

d)   Agora “viaje”. Suponha que você tenha ajudado a construir essa cabana e tenha dormido nela pela primeira vez. Pela manhã, com os primeiros raios de sol batendo em seu rosto, você acorda. Então, levanta e vê... Vê o que? Imagine e conte para os colegas da classe.

Resposta pessoal do aluno.

 

 

ANÚNCIO: DA CIDADE MARAVILHOSA - PREPOSIÇÃO - COM GABARITO

 Anúncio: Da Cidade Maravilhosa

Fonte de imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEis-xaX08tjUCcMMKFazNugFyKJx3Xtj-Q_ZehLgjOa_eIiGJf_fLkFl3WM_R3MHZhLplUobIKEpsU6PPp_ZR-D2WIlZ6Z9MreRqRiAMzbLVWdUCS7mCG37VTv3rMCk4Bxe7LgvPI0b8_ydW8SmsiB8Gz0PzouF0-OfhJVIk1txaDXdIoXG0pVYjqJa=s263

        De qualquer lugar do Brasil para qualquer do mundo, conte com a pontualidade, segurança e rapidez dos serviços internacionais dos correios. São três opções de entrega para você mandar suas cartas, documentos e encomendas para mais de 200 países:

·        Expressa: para quem quer o menor prazo.

·        Prioritária: para quem quer rapidez, sem esquecer o preço.

·        Econômica: para quem busca o menor preço.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 196.

Entendendo o anúncio:

01 – Observe o enunciado da parte superior do anúncio:

a)   A que lugar se refere a expressão “Da Cidade Maravilhosa”?

Refere-se a cidade do Rio de Janeiro, que é conhecida como Cidade Maravilhosa.

b)   A preposição de dessa expressão indica, nesse contexto, finalidade, posse, origem, destino ou tipo?

Indica origem.

02 – Compare o enunciado com a imagem do anúncio:

a)   Pela imagem, é possível identificar que lugar é esse?

É uma das pirâmides do Egito.

b)   A preposição para do enunciado indica, nesse contexto, finalidade, posse, origem, destino ou tipo?

Indica destino.

c)   Existe alguma relação entre a imagem e a expressão “maravilha do mundo”?

Sim, as pirâmides eram consideradas uma das sete maravilhas do mundo antigo.

03 – O emprego do pronome outra sugere que, anteriormente, já foi citada uma das maravilhas do mundo.

a)   O termo citado anteriormente refere-se a uma das sete maravilhas do mundo antigo?

Não.

b)   Que palavras do anúncio permitem esse jogo de palavras?

As palavras Maravilhosa e maravilha.

04 – No enunciado da parte de baixo do anúncio, em letras menores, lê-se: “São três opções de entrega para você mandar suas cartas, documentos e encomendas para mais de 200 países”.

a)   Indique a predicação do verbo mandar no contexto. Se ele tiver objetos, indique-os e classifique-os.

Transitivo direto e indireto; OD: suas cartas, documentos e encomendas; OI: para mais de 200 países.

b)   Suponha que você queira substituir os substantivos cartas, documentos e encomendas por um único pronome pessoal oblíquo. Que pronome você empregaria?

O pronome os: ... para você manda-los...

RELATO: OS LIVROS E SUAS VOZES -CECÍLIA MEIRELES/ A LÍNGUA ABSOLVIDA - ELIAS CANETTI - COM GABARITO

 Relato: OS LIVROS E SUAS VOZES

            Cecília Meireles 

Texto I

        Se há uma pessoa que possa, a qualquer momento, arrancar da sua infância uma recordação maravilhosa, essa pessoa sou eu. [...]

        Tudo quanto, naquele tempo, vi, ouvi, toquei, senti, perdura em mim com uma intensidade poética inextinguível. Não saberia dizer quais foram as minhas impressões maiores. Seria a que recebi dos adultos tão variados em suas ocupações e em seus aspectos? Das outras crianças? Dos objetos? Do ambiente? Da natureza? [...]

        Recordo céus estrelados, chuva nas flores, frutas maduras, casas fechadas, estátuas, negros, aleijados, bichos, suínos, realejos, cores de tapete, bacia de anil, nervuras de tábuas, vidros de remédio, o limo dos tanques, a noite em cima das árvores, o mundo visto através de um prisma de lustre, o encontro com o eco, essa música matinal dos sabiás, lagartixas pelos muros, enterros, borboletas, o carnaval, retratos de álbum, o uivo dos cães, o cheiro do doce de goiaba, todos os tipos populares, a pajem que me contava com a maior convicção histórias do Saci e da Mula-sem-cabeça (que ela conhecia pessoalmente); minha avó que me cantava rimances e me ensinava parlendas... [...]

        Mais tarde [...] os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano. Foi ainda nessa área que apareceram um dia os meus próprios livros, que não são mais do que o desenrolar natural de uma vida encantada com todas as coisas [...]

        Sempre gostei muito de livros e, além dos livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição monumental, muito ilustrada, que fora de meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca; e acho que esse era o seu principal encanto para mim. Descobri o Dicionário, uma das invenções mais simples e mais formidáveis e também achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões.

        [...] Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo. 

Cecília Meireles. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1997. p.58-61.

 Texto II – A língua absolvida

                Elias Canetti

        Alguns meses depois de meu ingresso na escola, aconteceu algo solene e excitante que determinou toda a minha vida futura. Meu pai me trouxe um livro. Levou-me para um quarto dos fundos, onde as crianças costumavam dormir, e o explicou para mim. Tratava-se de “The Arabian Nights”, “As Mil e Uma Noites”, numa edição para crianças. Na capa havia uma ilustração colorida, creio que de Aladim com a lâmpada maravilhosa. Falou-me, de forma animadora e séria, de como era lindo ler. Leu-me uma das histórias: tão bela como esta seriam também as outras do livro. Agora eu deveria tentar lê-las, e à noite eu lhe contaria o que havia lido. Quando eu acabasse de ler este livro, ele me traria outro. Não precisou dizê-lo duas vezes, e, embora na escola começasse a aprender a ler, logo me atirei sobre o maravilhoso livro, e todas as noites tinha algo para contar. Ele cumpriu sua promessa, sempre havia um novo livro e não tive que interromper minha leitura um dia sequer.

        Era uma série para crianças e todos os livros tinham o mesmo formato; se diferenciavam pela ilustração colorida na capa. As letras tinham o mesmo tamanho em todos os volumes e era como se continuasse a ler sempre o mesmo livro. Como série, nunca houve outra igual. Lembro-me de todos os títulos. Depois da Mil e uma noites vieram os Contos Grimm, Robinson Crusoé, As viagens de Gulliver, Contos de Shakespeare, Dom Quixote, Dante, Guilherme Tell.

Elias Canetti. A língua absolvida. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 50.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 181-4.

Entendendo os relatos:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Inextinguível: que não se extingue, não se apaga.

·        Limo: lodo.

·        Pajem: babá, criada, acompanhante.

·        Prisma: cristal que decompõe a luz.

·        Rimance: o mesmo que romance, poética popular.

02 – Os dois textos são exemplos de relato, um gênero textual em que os autores narram experiências pessoais vividas no passado.

a)   Em que pessoa são narrados os textos: em 1ª ou em 3ª pessoa? Comprove sua resposta com alguns exemplos.

Em 1ª pessoa, conforme mostram as formas verbais vi, ouvi, toquei e os pronomes mim, me, etc.

b)   Dos três itens que seguem, qual é o que melhor traduz o assunto desses relatos?

·        Recordações da infância.

·        O poder transformador dos livros.

·        A descoberta dos livros e da leitura na infância.

c)   Que palavras dos textos comprovam que os relatos são fruto da memória e não da imaginação?

Recordação, recordo (texto I); lembro-me (texto II).

03 – A autora do texto I, n 3° parágrafo, cita várias recordações de sua infância: algumas são de coisas concretas, outras de coisas abstratas.

a)   Cite três dessas coisas concretas.

Céus, chuva, frutas, casas, etc.

b)   Quais são as recordações de coisas abstratas?

São as histórias, as parlendas e os romances que ouvia da pajem e da avó.

04 – Os adultos desempenharam um importante papel na vida dos dois escritores quando crianças.

a)   Quem são os adultos citados no texto I?

A pajem e a avó.

b)   E no texto II?

O pai.

c)   O que os adultos fizeram de importante para essas crianças?

Iniciaram essas crianças no mundo da leitura e da literatura.

d)   Por que essa iniciativa foi importante para a escolha profissional que essas crianças iriam fazer mais tarde?

Porque mais tarde se tornaram escritores.

05 – Releia estes fragmentos dos textos:

        “[...] estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição monumental, muito ilustrada [...]”.

        “As Mil e Uma Noites”, numa edição para crianças. Na capa havia uma ilustração colorida”.

        O que os livros oferecidos às crianças tinham em comum, o que as atraía neles?

      O fato de serem bem-ilustrados; por isso, atraíam também como objetos.

06 – Os dois textos tratam de viagens, embora não de forma explícita.

a)   Que tipo de viagem os autores, quando crianças, faziam pelos livros?

Eles faziam uma viagem pela fantasia e pela imaginação, estimulados pelos livros.

b)   Que tipo de viagem os autores fazem agora, já adultos?

Agora viajam pela memória, recordando a infância e a iniciação à leitura.

 

 

HISTÓRIA: A PRIMEIRA ALUNISSAGEM - RICHARD PLAT - COM GABARITO

 História: A primeira alunissagem

        “VÃO COM CALMA, GAROTOS!”, disse Michael Collins a seus amigos. Soltando um jorro de chamas, o motor do Eagle entrou em funcionamento para iniciar a descida. Dentro do módulo lunar Neil Armstrong examinou os instrumentos, e seu companheiro, Buzz Aldrin, cotejou os dados dos dois computadores de bordo. Nunca tinham viajado no Eagle, mas haviam ensaiado os procedimentos centenas de vezes num simulador. Agora as crateras abaixo do módulo eram reais.

        Buzz começou a ler em voz alta os números que apareciam nos monitores. Quando se encontravam a 1800 metros da superfície lunar, Neil o interrompeu: “Sinal de alerta!”, exclamou, apontando para uma luz amarela.

        Imediatamente os dois astronautas consultaram o monitor digital. Constataram um “erro 1202”, que não sabiam identificar, pois não ocorrera durante o treinamento. Dispunham de apenas alguns segundos para decidir se iam voltar atrás ou continuar com a alunissagem. Na Columbia, Michael Collins consultou a lista de itens. O que vinha a ser o erro 1202? Antes que pudesse encontrar o código, ele ouviu uma voz da missão de controle dizendo calmamente:

        “Tudo bem, vamos verificar esse sinal de alerta”.

        A luz amarela indicava que o computador de bordo estava tentando se atualizar. Mas o Eagle podia prosseguir com a descida: não havia perigo.

        Mais confiante, Neil Armstrong passou dos controles automáticos para os manuais. Nos estágios finais da alunissagem conduziria pessoalmente a pequena espaçonave em forma de besouro. Buzz verificou a altitude: “Cento e vinte metros… noventa… sessenta…”.

        Ele não tirava os olhos do monitor que informava sua velocidade, e lia esses números também. O trem de pouso do Eagle podia absorver pequenos choques, mas os astronautas teriam problemas sérios se tocassem muito rapidamente a superfície lunar.

        Neil segurava firme as alavancas que controlavam a velocidade e a posição do módulo. E olhava fixo pela portinhola. Agora tinha uma boa visão do solo e constatou que haviam passado da planície escolhida para a alunissagem e estavam sobre uma cratera rodeada de pedras. Descer numa superfície tão irregular arruinaria o trem de pouso. Neil manejou o acelerador cautelosamente, procurando a melhor posição. De repente a missão de controle alertou: “Trinta segundos”.

        Os astronautas tinham combustível suficiente para apenas meio minuto de voo. Neil se manteve em silêncio, enquanto Buzz continuava resmungando os números:

        “Doze metros… levantando poeira… nove metros…”.

        As nuvens de poeira lunar provocadas pela descarga do foguete dificultavam a avaliação da velocidade com que estavam descendo. De repente o Eagle ganhou impulso, ultrapassou um amontoado de pedras e parou.

        “Sinal de contato!”, Neil anunciou, empolgado, quando o trem de pouso tocou a superfície da Lua.

        “Motor desligado”, disse ele. “O Eagle alunissou!”

        Neil e Buzz desceram do módulo e caminharam pelo local conhecido como Mar da Tranquilidade. Eram os primeiros homens a pisar na Lua. Duas horas e meia depois, o Eagle acoplou-se novamente com a Columbia, e os três astronautas retornaram à Terra sem o menor transtorno.

        Antecedentes

        Em 16 de julho de 1969 o foguete Saturno 5 pôs na órbita da Terra a nave Apollo 11, com três homens a bordo: Armstrong, Aldrin e Collins. A Apollo 11 compreendia um módulo de serviço, contendo os motores de propulsão; um módulo de comando, a nave Columbia, onde os astronautas viajaram; e um módulo lunar, o Eagle, usado na alunissagem. Ao entrar na órbita lunar, três dias e 390 mil quilômetros depois, Armstrong e Aldrin atravessaram o corredor que ligava a Columbia ao Eagle e se prepararam para pousar.

        Os astronautas

        Os norte-americanos Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, nascidos em 1930, haviam pilotado aviões de combate e tinham experiência de voo espacial quando a NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço) lhe confiou a missão Apollo 11. Collins ficaria na Columbia, na órbita da lua, e os outros desceriam na superfície lunar. O Eagle pousou num lugar chamado Mar de Tranquilidade, que, apesar do nome, é uma planície seca. "Este é um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”, disse Armstrong, ao pisar na Lua.

        O Saturno 5

        O enorme foguete que deixou a plataforma de lançamento do cabo Canaveral, na Flórida, em 16 de julho de 1969, levando a nave Apollo 11 para a órbita da Terra, pesava 2,8 toneladas e tinha 110,6 metros de altura (o equivalente a um edifício de 44 andares).

PLAT, Richard. Grandes aventuras – 30 histórias reais de coragem e ousadia. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001. p. 92-3.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 158-161.

Entendendo a história:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Acoplar-se: unir-se, juntar-se.

·        Cotejar: comparar.

·        Simulador: instrumento para treinos que tenta reproduzir uma situação real.

02 – “A primeira alunissagem” contém um texto central e textos laterais, intitulados “Antecedentes”, “Os astronautas” e “O Saturno 5”.

a)   Sobre o que informa cada um desses textos laterais?

“Antecedentes” explica quais eram as naves (módulos) utilizadas na missão; “Os astronautas” apresenta uma rápida biografia dos astronautas e diz qual o papel de cada um; e “O Saturno 5” explica como foi que a nave Apollo 11 chegou à órbita da Terra.

b)   Conclua: Qual é o papel dos textos laterais?

O papel deles é complementar as informações existentes no texto central.

03 – Observe, no final do texto, o nome do livro do qual ele foi extraído.

a)   Essa história é verdadeira ou ficcional?

É verdadeira.

b)   Por que você acha que o narrador inicia o texto mostrando exatamente o momento em que os astronautas se preparam para descer ao solo lunar?

Porque é o momento mais esperado, mais emocionante.

04 – O texto faz referência a várias naves utilizadas durante a operação. O foguete Saturno 5, por exemplo, cumpriu o papel de levar a nave Apollo 11 até a órbita da Terra.

a)   O que era a Apollo 11 e quais eram suas partes?

Era a nave em sua totalidade. Era formada de três partes: um módulo de serviço, a nave Columbia e o módulo lunar Eagle.

b)   Quando chegaram à Lua, Michael Collins ficou na Columbia, e Armstrong e Aldrin no Eagle. Qual era a função de cada um dos astronautas?

Collins dava apoio técnico na nave principal; Armstrong e Aldrin deviam descer no solo usando o Eagle.

05 – Durante a descida do Eagle, acendeu-se uma luz amarela, dando sinal de alerta. Felizmente, não havia nenhum problema. A luz indicava apenas que o computador estava se atualizando. Se esse fato não teve grande importância na viagem, por que o narrador o incluiu no texto?

      Com a inclusão desse fato, o narrador tenta transmitir ao leitor um pouco da tensão vivida pelos astronautas.

06 – Releia este trecho:

        “[...] O trem de pouso do Eagle podia absorver pequenos choques, mas os astronautas teriam problemas sérios se tocassem muito rapidamente a superfície lunar.” Que espécie de problema poderiam ser esses “problemas sérios” mencionados no texto?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Entre outras possibilidades, poderia ocorrer avariação da nave, o que impediria a volta, e os astronautas poderiam se machucar.

07 – Para poder acontecer uma viagem no espaço, gastam-se anos em estudos, planejamentos e treinamentos. No entanto, sempre existe uma margem de risco no momento de sua realização, pois podem ocorrer situações inesperadas.

a)   Que surpresa os astronautas tiveram em relação ao local de pouso?

Quando notaram, já tinham passado do local escolhido para o pouso.

b)   Que riscos eles correram, considerando-se os fatores solo, velocidade e combustível?

Para evitar pousar em local cheio de pedras, teriam que voar mais, porém não havia combustível suficiente. Assim, correram o risco de sofrer um acidente por causa das pedras ou cair por falta de combustível.

08 – A área em que devia acontecer o pouso chama-se Mar da Tranquilidade.

a)   O local é compatível com o nome que ele tem? Justifique sua resposta.

Não, pois se trata de uma planície seca e cheia de pedras.

b)   Por esse dado, pode-se dizer que o ser humano é sonhador? Por quê?

Sim. Porque a Lua, olhada a distância, sempre foi vista de modo romântico e considerada bonita; a realidade, contudo, é diferente.

09 – Armstrong, ao pisar na Lua, disse “Este é um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.” Explique o sentido dessa frase na situação em que foi pronunciada.

      O pequeno passo que Armstrong deu ao caminhar no solo lunar tinha um significado especial: representava a realização de um antigo sonho humano, a conquista de outros astros.

10 – A coragem e ousadia desses três astronautas são incomuns.

a)   Você teria tido coragem de fazer o que eles fizeram?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Você os considera heróis? Por quê?

Resposta pessoal do aluno.

11 – Antes da façanha dos três astronautas norte-americanos, o astronauta russo Iúri Gagárin já tinha ido ao espaço, em 1961. Considerando o primeiro astronauta do mundo, ele é o autor da famosa frase: “A Terra é azul”. Seu voo representou um desafio para o governo dos Estados Unidos, que, temendo o domínio russo do espaço sideral, garantiu que os norte-americanos chegariam à Lua antes de 1970.

a)   Além do desejo de desbravar o desconhecido, que outro tipo de interesse há por trás das viagens espaciais?

O interesse político.

b)   Converse com seu professor de História ou de Geografia e procure saber se durante o período das navegações, no século XVI, também havia esse interesse. Explique.

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, Portugal e Espanha, principalmente, disputavam o domínio dos mares e, consequentemente, o aumento de poder, com domínio político e econômico das colônias conquistadas.

ANÚNCIO: A GENTE NÃO FAZ PERGUNTAS - PAPARAZZI - COM GABARITO

 Anúncio: A gente não faz perguntas


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Não importa a qualidade do fotógrafo. Nós garantimos a nossa. Paparazzi, jun./jul. 1995.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 179.

Entendendo o anúncio:

01 – Observe os sinais de pontuação do texto principal do anúncio.

a)   Quantas frases existem nele?

Duas.

b)   Uma parte de uma das frases foi suprimida. Qual é essa parte?

A gente faz.

c)   Logo, quantas orações há nesse texto?

Duas; na segunda o verbo está subentendido.

02 – Observe os verbos empregados no texto principal.

a)   Qual é a predicação desses verbos?

Fazer é transitivo direto nas duas situações.

b)   Quais são os complementos desses verbos?

Perguntas, na 1ª oração; a melhor revelação, na 2ª oração.

03 – Observe a foto do anúncio. Que relação há entre a foto e a frase “A gente não faz perguntas”?

      A frase dá a entender que há algo errado com a foto enviada para revelação; de fato, é estranho alguém andar de barco dentro de uma piscina.

04 – Na parte de baixo do anúncio, em letras menores, se lê: “Não importa a qualidade do fotógrafo. Nós garantimos a nossa”.

a)   Indique a predicação do verbo importar (importa).

Verbo intransitivo.

b)   Indique a função de qualidade.

Núcleo do sujeito a qualidade do fotógrafo.

c)   Que termo foi suprimido na segunda oração? Que função sintática tem tal termo nessa oração?

Qualidade; núcleo do objeto direto.

ANÚNCIO: CÂNCER DE VAIDADE - HOSPITAL DO CANCÊR - FOLHA DE S.PAULO - COM GABARITO

 Anúncio: Câncer de vaidade


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        Não existe nada melhor que aproveitar o sol. Afinal, ele também é vital para sua saúde. Agora, tomar sol, só com protetor solar, até às 10hs e depois das 16hs. Essa é a melhor maneira de prevenir e combater o câncer de pele. Mesmo assim, a cada ano aumentam as vítimas do câncer de vaidade, câncer de desinformação, câncer de negligência. Procure um médico e faça os exames preventivos. Quanto antes você tomar essa atitude, melhor.

Hospital do câncer. Folha de S. Paulo, 29/12/2000.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 156.

Entendendo o anúncio:

01 – No anúncio, vemos em destaque a expressão “câncer de vaidade”.

a)   Qual é o valor semântico da preposição de nessa expressão?

A preposição indica a espécie de câncer.

b)   Se vaidade não é um tipo de doença, então o que o anunciante quer dizer com essa expressão?

Ele quer dizer que as pessoas, por serem vaidosas, expõem-se ao sol sem tomar alguns cuidados necessários e, por isso, contraem câncer de pele.

c)   Compare essa expressão com a imagem e responda: Qual é a finalidade desse anúncio?

É alertar as pessoas sobre o risco de tomar sol sem cuidados.

d)   Considerando essa finalidade e também o fato de que o anúncio foi publicado num jornal de grande circulação, a expressão “câncer de vaidade” contribui para que o anúncio atinja seu objetivo? Por quê?

Sim, pois ele provoca um estranhamento ou surpresa e, por isso, leva as pessoas a se interessarem pelo anúncio.

02 – No texto do anúncio, lemos:

        “Afinal, ele [o sol] também é vital para sua saúde. Agora, tomar sol, só com protetor solar, até às 10hs e depois das 16hs.” Qual é, no contexto, o valor semântico das preposições destacadas nesse trecho?

   Para: finalidade, direção; Com: associação ou companhia; Até: limite temporal.

03 – O anunciante faz um jogo de palavras, criando, além das expressões “câncer de pele” e “câncer de vaidade”, as expressões “câncer de desinformação” e “câncer de negligência”. Qual é o sentido dessas duas últimas expressões no contexto?

      Ele dá a entender que, além de ser contraído em consequência de vaidade, o câncer de pele também se contrai em razão de desinformação ou negligência (desleixo, desatenção).



ANÚNCIO: VIVENDO DA TERRA E PARA A TERRA - VEJA - COM GABARITO

 Anúncio: Vivendo da terra e para a terra


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        Vivendo da terra e para a terra

        Nada é mais importante para a Syngenta do que tratar a terra. Tratar com carinho, tratar com reverência, tratar com produtos que não agridem sua natureza.

        É da terra que vivemos. É para a terra que trabalhamos. Sempre preocupados em alimentar o mundo de uma maneira melhor, em encontrar soluções abrangentes para o agricultor, em cuidar daquilo que é mais importante para nós.

        Porque quem é generoso conosco merece ser tratado com toda a generosidade.

www.syngenta.com.br. Veja, 21/3/2001.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 150.

Entendendo o anúncio:

01 – No enunciado principal do texto “Vivendo da terra e para a terra”, uma simples troca de palavras produz sentidos diferentes. Observe:

        Vivendo da terra                    Vivendo para a terra

        Associe as palavras da e para a estes sentidos:

          Tipo – finalidade – espécie – meio.

a)   Qual desses sentidos a palavra da expressão no enunciado?

O sentido de meio (a terra é o meio de vida).

b)   E qual desses sentidos a palavra para expressa no enunciado?

O sentido de finalidade.

02 – Associe a imagem e as cores do anúncio ao texto verbal.

a)   Qual é a relação existente entre eles?

O broto nascendo e a cor verde sugerem uma agricultura saudável, cheia de vida.

b)   Considerando-se que o anunciante comercializa produtos agrícolas, o anúncio é coerente com sua finalidade principal? Por quê?

Sim, pois o anunciante dá a entender que seus produtos melhoram a terra e, consequentemente, melhoram a produção agrícola.