quinta-feira, 25 de julho de 2019

POEMA: SOFRER POR ANTECIPAÇÃO - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

Poema: Sofrer por antecipação                  

      Elias José

Vestido azul longo e bonito, 
meias da cor da pele,
sapato de meio salto prateado,
 brincos, anéis e colares, 
cabelos exoticamente penteados, 
batom e esmaltes discretos, 
tudo como convém a uma garota, 
a uma linda garota pra ser exata.

 Minha mãe diz que estou 
 uma verdadeira princesa,
 uma nova Cinderela.

 Será que os garotos 
 também vão pensar assim ?
Se ninguém dançar comigo, 
depois de deixar meus jeans folgados,
pico este luxo todo 
e me jogo com ele no lixo. 

(Elias José. Cantigas de adolescer. São Paulo: Atual, 1992.p.8.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.127/128 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual.
Entendendo o poema

1)   O eu lírico do poema está prestes a viver uma situação especial.
a)   Qual é essa situação?
A de ir a uma festa ou a um baile.

b)   Que idade você imagina que essa garota tem?
Provavelmente é uma adolescente, com 14 anos ou um pouco mais.

c)   Como ela está se sentindo? Qual é sua principal preocupação?
Ela está se sentindo insegura e sua principal preocupação é com a possibilidade de não ser notada pelos garotos.

2)   Na descrição do eu lírico são utilizados vários substantivos, empregados no plural: meias, brincos, anéis, colares, esmaltes.
a)   Qual é o singular de cada uma dessas palavras?
meia, brinco, anel, colar, esmalte

b)   Quais delas têm o plural formado pelo acréscimo de –s?
meia, brinco, esmalte

c)   E pelo acréscimo de –es?
colares

d)   Que palavra tem o plural formado por um processo diferente? Qual é esse processo?
anel/ O plural se formou com a troca de/ por is.

3)   Observe  agora os adjetivos destacados nas expressões:
cabelos exoticamente penteados
jeans folgados

a)   Qual é o singular dos adjetivos em destaque?
penteado, folgado

b)   Conclua: De que modo é formado o plural desses adjetivos?
Pelo acréscimo de –s no final das palavras.



POESIA: SORVETES - GISELA TOMANIK BERLAND - COM QUESTÕES GABARITADAS


POESIA: SORVETES

                    Gisela Tomanik Berland
Foi Confúcio, na China,
Três mil anos atrás,
Quem relatou as maravilhas
Que o gelo do inverno faz!
No Oriente distante,
Alexandre, o Grande, encontrou
Guardada embaixo da neve
A delícia refrescante
Que no tempo viajou!

Em um dia de verão,
Nero mandou seus soldados
Buscar gelo nas montanhas...
Coube aos confeiteiros do imperador
A delicada função
De juntar ao gelo moído
Salada de frutas e mel...
Em busca de uma solução
Para afastar o calor.

Dos mandarins veio a receita
De gelo batido com leite.
Trazida por Marco Polo,
Em Veneza ela foi feita,
Por todo mundo aceita,
E, para nosso deleite,
Assim nascia o sorvete!

(Um tico-tico no fubá –sabores da nossa história. São Paulo: Nacional, 2005. p. 116).
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p. 121/122 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual
Entendendo a poesia

1)   A história do sorvete é bastante antiga. De acordo com o texto:
a)   Que povo começou a fazer as primeiras experiências que resultariam no sorvete?
Os chineses.

b)   Que elemento natural serviu de base para a invenção do sorvete?
O gelo.

c)   Que viajante europeu trouxe a receita de sorvete para o mundo ocidental?
Marco Polo.

d)   Em que cidade europeia o sorvete foi feito pela primeira vez?
Em Veneza.

2)   Observe na última estrofe as situações em que há o emprego dos artigos definidos a e o. Por que, nesses casos, a autora optou por empregar artigos definidos, em vez de artigos indefinidos?
Em “a receita”, porque se trata de algo especificado, ou seja, “a receita de gelo batido com leite”; em “Assim nascia o sorvete!”, porque também se trata de algo especificado, o sorvete que conhecemos hoje.

3)   No texto foram empregados dois artigos indefinidos.
a)   Identifique as situações em que isso ocorre.
“Em um dia de verão” e “Em busca de uma solução”.

b)   Explique por que, nesses casos, a autora optou por empregar artigos indefinidos, em vez de artigos definidos.
No 1º caso, porque se trata de um dia qualquer de verão, ou seja, um dia não especificado; no 2º caso, porque se trata de uma solução qualquer para afastar o calor, e não de uma solução específica.
  



POEMA SERTÃO - PATATIVA DO ASSARÉ - COM GABARITO

POEMA: SERTÃO
                  
        Patativa do Assaré

Sertão, arguém te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado
Mundo te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
[...]
Sertão, minha terra amada
De bom e sadio crima
Que me deu de mão bejada
Um mundo cheio de rima
O teu só é tão ardente
Que treme a vista da gente
Nas parede de reboco
Mas tem milagre e virtude
Que dá corage, saúde
E alegria aos teus caboco.
[...]
Desta gente eu vivo perto
Sou sertanejo da gema.
O sertão é o livro aberto
Onde lemos o poema
Da mais rica inspiração
Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim
Adoro as suas belezas
Que valem mais que as riquezas
Dos reinados de Aladim.
[...]
Porém, se ele é um portento
de riso, graça e primor
Tem também seu sofrimento
Sua mágoa e sua dor
Esta gleba hospitaleira
Onde a fada feiticeira
Depositou seu condão
É também um grande abismo
Do triste analfabetismo
Por falta de proteção.
[...]
No rompê de tua orora
meu sertão do Ciará,
quando escuto as voz sonora
do soboso sabiá
do canaro e do campina
sinto das graça divina
o seu imenso pudê
e com munta razão vejo
que a gente sê sertanejo
é um dos maió prazê.
[...]
Tu é belo e é importante
tudo teu é naturá
ingualmente o diamante
ante de arguém lapidá.


(Digo e não peço segredo. Organização de Tadeu Feitosa. São Paulo: Escrituras, 2002. p.21-5.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.52/53 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual
VOCABULÁRIO
condão – magia, poder.
gleba – porção de terra não urbanizada.
portento – maravilha, prodígio, milagre.
torrão – pedaço de terra, lugar de origem, pátria.

ESTUDO DO POEMA

“Eu lírico ou eu poético: a voz do poema”
       Nem sempre é o poeta quem fala no poema. Em muitos poemas, quem fala é uma personagem criada por ele. Um poeta do sexo masculino, por exemplo, pode escrever um poema dando voz a uma personagem feminina.
       Essa personagem inventada pelo poeta é chamada de eu lírico ou eu poético.

1)   No poema, o eu lírico expressa seus sentimentos em relação
Representa tudo: o lugar em que ele vive, a beleza natural e a inspiração para sua poesia.

2)   Explique a relação existente entre o eu lírico e o sertão a partir destes versos:
“Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim.”
Ele se sente inteiramente integrado ao sertão: é um homem do sertão e se confunde com ele.

3)   O eu lírico destaca os encantos e as belezas naturais de sua terra, mas também cita alguns problemas. Quais são eles?
São “analfabetismo” e “falta de proteção” (ou seja, abandono pelas autoridades).

4)   Na última estrofe, o eu lírico compara o sertão a um diamante bruto.
a)   Que semelhança há entre esses dois elementos?
Os dois elementos são brutos, mas de grande beleza, que precisa ser descoberta.

b)   Lapidador é o profissional que lapida o diamante, transformando a pedra bruta em joia, em arte. No caso do sertão, quem o transforma em arte?
O poeta.

5)   Para escrever o poema, Patativa do Assaré utilizou a variedade linguística falada pelos sertanejos cearenses. Releia o poema em voz alta, mas adaptando a linguagem para a variedade padrão.
a)   Qual das formas é mais expressiva?
Resposta pessoal.
Sugestão: As duas formas são válidas do ponto de vista poético; contudo, como forma de combater o preconceito linguístico, é importante perceber que também é possível fazer poesia em uma variedade não padrão.

b)   Considerando o perfil do eu lírico e sua relação com o sertão, qual das variedades é mais adequada nesse poema: a padrão ou uma não padrão? Por quê?
Como o eu lírico é um sertanejo que fala de sua terra e se sente integrado a ela, fica mais natural e autêntica como forma de expressão a variedade linguística usada pelos sertanejos da região.


terça-feira, 23 de julho de 2019

CONTO: LATRICÉRIO - STANISLAW PONTE PRETA - COM QUESTÕES GABARITADAS

CONTO: Latricério
                   (Stanislaw Ponte Preta)

Tinha um linguajar difícil, o Latricério. Já de nome era ruinzinho, que Latricério não é lá nomenclatura muito desejada. E era aí que começavam os seus erros.
Foi porteiro lá do prédio durante muito tempo. Era prestativo e bom sujeito, mas sempre com o grave defeito de pensar que sabia e entendia de tudo. Aliás, acabou despedido por isso mesmo. Um dia enguiçou a descarga do vaso sanitário de um apartamento e ele achou que sabia endireitar. O síndico do prédio já ia chamar um bombeiro, quando Latricério apareceu dizendo que deixassem por sua conta.
Dizem que o dono do banheiro protestou, na lembrança talvez de outros malfadados consertos feitos pelo serviçal porteiro. Mas o síndico acalmou-o com esta desculpa excelente:
— Deixe ele consertar, afinal são quase xarás e lá se entendem.
Dono da permissão, o nosso amigo — até hoje ninguém sabe explicar por quê — fez um rápido exame no aparelho em pane e desceu aos fundos do edifício, avisando antes que o defeito era “nos cano de orige”.
Lá embaixo, começou a mexer na caixa do gás e, às tantas, quase provoca uma tremenda explosão. Passado o susto e a certeza de mais esse desserviço, a paciência do síndico atingiu o seu limite máximo e o porteiro foi despedido.
Latricério arrumou sua trouxa e partiu para nunca mais, deixando tristezas para duas pessoas: para a empregada do 801, que era sua namorada, e para mim, que via nele uma grande personagem.
Lembro-me que, mesmo tendo sido, por diversas vezes, vítima de suas habilidades, lamentei o ocorrido, dando todo o meu apoio ao Latricério e afirmando-lhe que fora precipitação do síndico. Na hora da despedida, passei-lhe às mãos uma estampa do American Bank Note no valor de quinhentos cruzeiros, oferecendo ainda, como prêmio de consolação, uma horrenda gravata, cheia de coqueiros dourados, virgem de uso, pois nela não tocara desde o meu aniversário, dia em que o Bill — o americano do 602 — a trouxera como lembrança da data.
Mas, como ficou dito acima, Latricério tinha um linguajar difícil, e é preciso explicar por quê. Falava tudo errado, misturando palavras, trocando-lhes o sentido e empregando os mais estranhos termos para definir as coisas mais elementares. Afora as expressões atribuídas a todos os “malfalantes”, como “compromisso de cafiaspirina”, “vento encarnado”, “libras estrelinhas”, etc., tinha erros só seus.
No dia em que estiveram lá no prédio, por exemplo, uns avaliadores da firma a quem o proprietário ia hipotecar o imóvel, o porteiro, depois de acompanhá-los na vistoria, veio contar a novidade:
— Magine, doutor! Eles viero avalsá as impoteca!
É claro que, no princípio, não foi fácil compreender as coisas que ele dizia mas com o tempo, acabei me acostumando. Por isso não estranhei quando os ladrões entraram no apartamento de Dona Vera, então sob sua guarda, e ele veio me dizer, intrigado:
— Não compreendo como eles entraro. Pois as portas tava tudo “aritmeticamente” fechadas.
Tentar emendar-lhe os erros era em pura perda. O melhor era deixar como estava. Com sua maneira de falar, afinal, conseguira tornar-se uma das figuras mais populares do quarteirão e eu, longe de corrigir-lhe as besteiras, às vezes falava como ele até, para melhor me fazer entender.
Foi assim no dia em que, com a devida licença do proprietário, mandei derrubar uma parede e inaugurei uma nova janela, com jardineira por fora, onde pretendia plantar uns gerânios. Estava eu a admirar a obra, quando surgiu o Latricério para louvá-la.
— Ainda não está completa — disse eu — falta colocar umas persianas pelo lado de fora.
Ele deu logo o seu palpite:
— Não adianta, doutor. Aí bate muito sol e vai morrê tudo.
Percebi que jamais soubera o que vinha a ser persiana e tratei de explicar à sua moda:
— Não diga tolice, persiana é um negócio parecido com venezuela.
— Ah, bem, venezuela — repetiu.
E acrescentou:
— Pensei que fosse “arguma pranta”.

PRETA, Stanislaw Ponte. Dois amigos e um chato. São Paulo: Moderna, 1986. p. 44-6. (Veredas).
Fonte: Livro – Linguagens em Sintonia – Língua Portuguesa – Ed. Scipione- 6º ano do Ensino Fundamental.

ESTUDO DO CONTO

1)   Que tipo de narrador há nesse texto?
Narrador-personagem.

2)   De acordo com o início do texto, por onde começavam os erros do porteiro?
Pelo nome que tinha: Latricério.

3)   Apesar de bonzinho e prestativo, qual era o grande defeito de Latricério?
O de pensar que entendia de tudo.

4)   Por que razão foi despedido? O que fez que acabou fazendo o síndico perder a paciência e despedi-lo?
Justamente por achar que entendia de tudo. Ao tentar consertar um problema hidráulico de um dos apartamentos, foi mexer no gás e quase explodiu o prédio.

5)   Segundo o texto, Latricério, ao partir, deixou saudade para duas pessoas. Quem eram elas?
Uma pessoa era a namorada dele e a outra era o personagem-narrador.

6)   Em dado momento, o personagem-narrador volta a afirmar que o Latricério tinha um linguajar difícil. Por quê?
Porque ele falava tudo errado, misturava as palavras, trocava os sentidos e empregava termos incomuns para falar sobre coisas simples.

7)   Qual era a atitude do personagem-narrador em relação aos erros de linguagem de Latricério?
Não acreditava que Latricério pudesse expressar-se de outra forma. Acostumou-se ao seu jeito de falar e, às vezes, até falava de modo parecido para poder se comunicar melhor com o porteiro.

8)   O que fez o personagem-narrador para tentar explicar a Latricério o que era uma persiana?
Ao tentar explicar, comentou que persiana era algo semelhante com uma venezuela, (fazendo brincadeira com veneziana) para expressar-se de maneira parecida com a do porteiro, que declarou achar que o termo se referia a uma planta.

9)   Ao longo do texto, quais os níveis de linguagem utilizados pelo porteiro e pelo narrador-personagem?
O porteiro usava uma linguagem coloquial, ou informal, e o narrador, uma linguagem formal.



CARTUM: LINGUAGEM VERBAL - COM QUESTÕES GABARITADAS


Leia este cartum, de Quino:


1)   O cartum é composto de oito cenas ou situações. Observe as três primeiras cenas.
a)   Na 3ª cena, os dois homens de terno preto se comunicam. Que tipo de linguagem eles empregam para se comunicar: linguagem verbal ou não verbal?
Linguagem verbal, embora não se pode saber o que as personagens disseram. Contudo, a presença de balões de fala indica a ocorrência de comunicação oral e, portanto, de uso da linguagem verbal.

b)   Em vez de palavras, os balões de fala apresentam linhas diferentes: um tem linhas verticais, e o outro, linhas horizontais. O que essa diferença representa quanto às ideias dos interlocutores?
A diferença nas linhas dá a entender que os interlocutores pensam de modo diferente, que as ideias deles não combinam.

c)   O homem de óculos é acompanhado de um grupo de outros homens. Levante hipóteses: Que relação existe entre esse grupo e o homem de óculos?
O grupo concorda com as ideias do homem de óculos; esses homens são seus seguidores.

2)   Observe as cenas 4,5,6 e 7.
a)   O que está acontecendo com o balão de fala do homem de óculos?
Ele está sendo engolido pelo balão de fala do outro homem.

b)   O que isso significa quanto às ideias que os dois homens estão discutindo? Marque a melhor resposta.
·        As ideias do homem de óculos são mais convincentes que as do outro.
·        As ideias do homem sem óculos são mais convincentes que as do outro.

c)   Por que os homens do grupo que acompanhava o homem de óculos passaram para o outro lado?
Porque foram convencidos pelas ideias do homem sem óculos.

3)   Na 2ª cena, o homem de óculos aponta o dedo em riste. Na 3ª cena, o homem sem óculos faz um gesto com o braço direito. Na 7ª cena, é o homem sem óculos que aponta o dedo em riste. O que significam esses gestos, normalmente?
De alguém que fala ameaçando o outro.

4)   Observe a expressão facial dos dois homens de terno preto na última cena.
a)   Como se sente o homem de óculos?
Arrasado, destruído, desanimado.

b)   E o homem sem óculos?
Sente-se vitorioso, orgulhoso, feliz.

5)   Como você aprendeu, a linguagem é um processo comunicativo que permite a interação entre os interlocutores, podendo, muitas vezes, levar à alteração de comportamento dos participantes. Na sua opinião, o cartum é um exemplo disso? Por quê?
Resposta pessoal.
Sugestão: Sim, pois o homem de óculos, antes tão seguro, perdeu a confiança diante da fala do outro. Além disso, os outros homens também passaram a pensar de modo diferente por causa dos argumentos e das ideias que ouviram.

CARTUM - LINGUAGEM VERBAL - COM GABARITO


Leia o cartum a seguir, de Santiago, e responda às questões 1 e 2.


(Tinta fresca. Porto Alegre: L&PM, 2004. p.16)

1)   O balão de fala do cartum pressupõe uma interação pela linguagem. Responda:
a)   Que tipo de linguagem foi utilizado nessa interação?
Linguagem verbal.

b)   Quem é o locutor nessa interação? E o locutário?
Locutor:comissário(a) de bordo; locutário: passageiros da classe super-hipereconômica.

c)   Em que posição da aeronave fica a “classe super-hipereconômica”?
Fora do avião.

d)   Explique: Quais são os “motivos óbvios” pelos quais o lanche não será servido?
O lanche voaria.

2)   Considere agora o cartum como um todo. Ele é um texto que também permite a interação pela linguagem. Responda:
a)   Quem são os interlocutores (locutor e locutário) nessa interação?
O locutor é o cartunista, Santiago, o locutário são os leitores.

b)   Que tipo de linguagem foi utilizado nessa interação?
Linguagem mista.